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ROBOTICA

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Robôs podem matar um terço dos 
empregos 
Por Tiago Agostinho em 27 mar, 2017 
 
 
 
A 
 
 
 
 
A ROBÓTICA 
A robótica e a inteligência artificial podem 
eliminar uma boa parte dos empregos em 
um futuro próximo, de acordo com um 
novo estudo da consultoria PwC. 
O percentual de vagas vulneráveis até 
2030 vai de 21% no Japão a 30% no Reino 
Unido, 35% na Alemanha e 38% nos 
Estados Unidos. Não foi feita estimativa 
para o Brasil. 
Mas o efeito sobre o nível de emprego 
total é muito incerto, já que os robôs 
também farão com que novas vagas sejam 
criadas no setor de tecnologia. 
Além disso, os ganhos de produtividade 
obtidos com os robôs também vão gerar 
uma riqueza que será reinvestida de 
alguma forma na economia. 
Mas nesse processo, alguns vão sofrer 
mais do que outros – o que pode já estar 
aumentando a desigualdade. 
No caso do Reino Unido, a estimativa da 
PwC é que o risco de ser substituído por 
um robô vai de 12% para quem tem nível 
universitário a 46% para quem tem o 
ensino médio incompleto. 
Isso sugere que uma boa forma de 
suavizar esse processo é investindo 
pesadamente em educação e treinamento 
da força de trabalho. 
O percentual de vagas sob risco de 
automação varia entre áreas como 
educação (9%) e saúde (12%) até outras 
como manufatura (46%) e transporte 
(56%). 
Só porque um trabalhador pode ser 
substituído por um robô não significa, é 
claro, que ele será. A eficiência de fazer 
isso dependerá da evolução tanto dos 
salários humanos quanto dos custos da 
robótica. 
E há propostas na mesa para manipular 
esses incentivos. Bill Gates, fundador da 
Microsoft, defendeu recentemente a 
cobrança de impostos extras de quem 
automatizar serviços. 
No Vale do Silício, é popular a ideia de 
uma renda mínima universal que sustente 
os excluídos pela tecnologia e mantenha o 
consumo girando. 
Debate 
Parte dos economistas aponta que esse 
temor de que novas técnicas e tecnologias 
matem empregos é uma constante através 
dos séculos, mas que a história acabou 
provando que novas funções sempre 
acabam substituindo as eliminadas.Saiba 
mais: Bem-vindo à Era Cognitiva. Descubra 
como pessoas e empresas estão 
transformando os negócios Patrocinado 
Tyler Cowen, professor da George Mason 
University, escreveu em uma coluna 
recente na Bloomberg View que esse 
processo é muito duro e que a visão 
histórica não tem nada de reconfortante. 
A revolução industrial criou muita riqueza 
e transformou o mundo, mas demorou 
décadas para que seus benefícios 
chegassem aos trabalhadores britânicos. 
“A substituição dos empregos agrícolas, 
apesar de eventualmente ter sido uma 
dádiva para a humanidade, trouxe 
problemas significativos pelo caminho. 
Dessa vez provavelmente não será 
diferente, e é exatamente por causa disso 
que deveríamos nos preocupar”. 
Um estudo recente de Daniel Susskind, da 
Universidade de Oxford, questiona alguns 
pressupostos da literatura sobre o tema e 
também concluí que há mais perigo do que 
o previsto.

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