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1)
Veja abaixo um pequeno trecho sobre o "Mito do anel de Giges":
"Giges, encontra por acaso uma caverna onde jaz um cadáver que usava um anel. Quando Giges enfia o anel no próprio dedo, descobre que esse o torna invisível. Sem ninguém para monitorar seu comportamento, Giges passa a praticar más ações - seduz a rainha, mata o rei e assim por diante. Essa história levanta uma indagação moral: algum homem seria capaz de resistir à tentação do mal [...] se soubesse que seus atos não seriam testemunhados?". (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anel_de_Gyges. Acesso em 26/02/15).
Em qual das alternativas temos a uma correta interpretação do "Mito do anel de Giges"?
Alternativas:
a)
Este mito propõe uma reflexão sobre as verdadeiras razões que nos levam a determinados comportamentos (éticos ou antiéticos).
Alternativa assinalada
b)
O relato nos leva a refletir sobre a importância de uma "competitividade saudável" dos homens em sociedade. Mesmo em questões éticas somos competitivos.
c)
Esta narrativa fala sobre a importância da aprovação social. Mesmo na vida ética as aparências e a luta pela sobrevivência são fundamentais.
d)
Apenas simboliza a diferença entre ética e moral. Ético seria não usar o anel em seu próprio benefício, moral seria agir de acordo com o conveniente no momento.
e)
Na mitologia grega, Giges era conhecido como "O engenhoso", por isso este mito representa a busca humana pelo conhecimento.
2)
Numa obra intitulada A República, o filósofo Platão nos conta um mito segundo o qual pessoas vivem acorrentadas dentro de uma caverna desde crianças. Lá contemplavam apenas sombras do que existia efetivamente no mundo real (fora da caverna). Então o filósofo pergunta: o que acham que ocorreria a estes indivíduos se pudessem sair da caverna e ver o mundo real? Este mito nos faz refletir sobre a relação entre o real e o aparente também no mundo atual: que coisas são reais e que coisas são fictícias? A vida imita a arte ou a arte imita a vida? Existe vida após a morte? Devemos ser éticos visando uma recompensa em outro mundo ou por respeito às pessoas com quem convivemos?
Que alternativa traz uma correta interpretação do "Mito da Caverna"?
Alternativas:
a)
O mundo em que vivemos é real e verdadeiro, mas há um outro mundo, da fantasia, das ilusões, que serve de modelo para este mundo real.
b)
Este mito retrata a realidade política e social da época. Os prisioneiros seriam os escravos, que poderiam reivindicar uma posição social mais favorável.
c)
Sair da caverna pode representar um choque para os que lá habitam por muito tempo. Por isso devemos respeitar seus costumes e deixá-los em paz.
d)
Este mito retrata a diferença entre o mundo das aparências sensíveis (ilusões, erros, etc) e o mundo supra-sensível (da verdade, do Bem).
Alternativa assinalada
e)
Este mito caracteriza a tendência empirista de Platão frente às questões epistemológicas. A caverna representa o contato com o mundo sensível.
3)
No processo de educação moral saímos de um estado de heteronomia para um estado de autonomia. "Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta do outro como um "outro eu" é fundamental para superar o egocentrismo". (ARANHA, M. L. de A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4ª ed. Revisada. São Paulo:Moderna, 2009. p. 222).
Qual a diferença entre heteronomia e "autonomia"?
Alternativas:
a)
Heteronomia: quando o indivíduo depende da sociedade para agir, mas não tem clara consciência disso. É dependente e inconsciente.Autonomia: atitude do indivíduo que age apenas de acordo com suas próprias regras, uma vez que é livre.
b)
Heteronomia: atitude daquele que age de acordo com a moral de seu grupo social. Autonomia: atitude daquele que não precisa ter uma posição crítica diante das regras sociais e age de forma autônoma.
c)
Heteronomia: atitude da pessoa que age segundo influências externas, sem questionar as regras impostas. Autonomia: atitude do indivíduo que, pelo exercício racional e crítico, tornou-se realmente um sujeito moral autônomo.
Alternativa assinalada
d)
Heteronomia: atitude daquele que, embora não seja capaz de agir sem o auxílio dos outros, sempre age de forma ética. Autonomia: atitude daquele que, mesmo vivendo em sociedade é capaz de praticar seus atos sem o auxílio dos outros.
e)
Heteronomia: atitude do indivíduo que é livre para escolher suas ações, mas que é impedido pela constituição. Autonomia: característica daquele que atua de forma autônoma no mercado de trabalho (que não é funcionário de uma empresa).
4)
Sabemos que a moralidade cristã foi fortemente influenciada pela filosofia grega antiga de Sócrates e de Platão. Isso resultou numa concepção segundo a qual devemos cultivar os valores do espírito e, de certa forma, relegar a vida corporal a um segundo plano. Isso teve influência em todas as esferas da vida humana: estudo, lazer, trabalho, arte etc.
Segundo o dualismo material X espiritual proposto pela moral cristã é correto afirmar que:
Alternativas:
a)
É correto sempre confiar em nossos sentidos e em nossas emoções, que estão ligadas às partes superiores do homem. A razão pode nos levar a enganos.
b)
Somos verdadeiramente livres quando conseguirmos ver além daquilo que pode ser captado pelos sentidos, cultivando a vida espiritual.
Alternativa assinalada
c)
Somos verdadeiramente livres quando conseguirmos ver além daquilo que a razão indica, ou seja, somos livres quando agirmos de acordo com nossas paixões.
d)
As coisas materiais são desprezíveis e devem ser evitadas. Contudo uma vida baseada apenas no espiritual também não nos torna felizes.
e)
O bom uso das coisas materiais pode ser um meio para atingirmos o mundo espiritual. Na verdade, este é o único meio para alcançarmos o bem.
5)
Aristóteles, ao falar sobre o justo meio, afirma: "tais coisas [encontrar o justo meio] dependem de circunstâncias particulares, e quem decide é a percepção. Fica bem claro, pois, que em todas as coisas o meio-termo é digno de ser louvado". (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco.Livro I, cap. 7. 1098A 15. São Paulo. Abril Cultural, 1973. p. 256 – Coleção: Os Pensadores).
O que é virtude em Aristóteles?
Alternativas:
a)
É o meio-termo entre dois extremos (que são vícios). A vida virtuosa implica em uma constante e habitual recusa tanto o excesso quanto a falta (equilíbrio).
Alternativa assinalada
b)
Virtude consiste na vida racional (intelectual) por que todas as outras coisas são resultado dela (riqueza, saúde, fama, felicidade).
c)
É aquilo que nos torna felizes. Por isso, para alguns a virtude é a inteligência, para outros a fama, a honra ou a riqueza.
d)
Em Aristóteles, a virtude tem o mesmo sentido que na moralidade cristã, ou seja, é a atitude daquele que sempre age com boas intenções.
e)
A virtude é uma disposição de caráter para praticar atos de acordo com o que manda a tradição mítica da Grécia Antiga.

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