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Notas de Aula SM1 : Modelos de Propagação – Turma 2013.1 Referencia livro : J.D. Parsons, “The Mobile Radio Propagation Channel” 1. Modelo de Okumura: Este modelo foi desenvolvido com base em um grande número de medidas realizadas na região de Tóquio, em frequências na faixa de UHF e na faixa de SHF até 1920 MHz. O método de cálculo baseia-se na introdução de correções, obtidas graficamente, sobre o valor de atenuação de espaço livre. A expressão básica do método é: L (dB) = Lbf + A(f,d) – GAREA (f,morf) – GT (hTe,d) – GR (hR,d) Para 1 d 100 Km 100 < f < 3000 MHz. O termo A(f,d) corresponde a uma atenuação adicional média para áreas urbanas, com alturas efetiva da antena transmissora de 200 m e a altura da antena receptora de 3m, função da frequencia (limitada entre 100 e 3.000 MHz) e do comprimento do enlace (limitado entre 1 e 100 Km). O ganho GAREA(f,morf) é uma correção também função da freqüência para áreas de morfologia suburbana, quase aberta (rural). Os fatores GT (hTe,d) e GR (hR,d) são fatores de correção para antenas com alturas diferentes das de referência, funções também da distância e obtidos que mostra também como determinar a altura efetiva da antena de transmissão. 2. Modelo de Hata (Okumura – Hata): O modelo de Hata é uma formulação empírica do modelo gráfico de Okumura. A atenuação em áreas urbanas pode ser calculada por: onde: L é a atenuação em dB f frequencia em MHz – 150 f 1500 MHz d distância em km – 1 km d 20 km ht altura do transmissor em metros – 30m ht 200m a( hr ) fator de correção em dB hr altura do receptor em metros – 1m hr 10m Fator de correção para cidades pequenas e médias: a( hr ) = (1,1 log f – 0,7) hr – (1,56 log f – 0,8) fator de correção para cidades grandes: a( hr ) = 8,29(log 1,54 hr ) 2 – 1,1 para f 300 MHz a( hr ) = 3,2( log 11,75 hr ) – 4,97 para f 300 MHz A perda na propagação é: L(okumura-Hata) = L(okumura) + fator de correção L = 69,55 + 26,16 log f – 13,82 log ht – a( hr ) a taxa de variação da perda com a distância é: 10 = 44,9 – 6,55 log ht Para obter a perda de propagação em áreas suburbanas e rurais modifica-se a equação para área urbana das seguintes formas: Lsuburbana = Lurbana – 2[log ( f/28 )] 2 – 5,4 Lrural = Lurbana – 4,78 ( log f ) 2 + 18,33 log f – 40,94 3. Modelo estendido de Hata PCS (COST-231): Este modelo é a extensão do modelo de Hata para a faixa de PCS, desenvolvido pelo programa COST, de colaboração da comunid ade européia nas áreas de ciência e tecnologia. já que este modelo foi desenvolvido para frequências abaixo de 2 GHz. Estudos foram feitos para a sua aplicação em sistemas 4G e, segundo Plitsis (PLITSIS, 2003), é possível estender o seu uso para aplicações até 6 GHz. Desta forma, consegue- se empregar o modelo Cost-231 Hata em sistemas que implantam a tecnologia WiMAX. Onde: L0 é a atenuação em dB f frequencia em MHz – 1500 f 2000 MHz d distância em km – 1 km d 20 km ht altura do transmissor em metros – 30m ht 200m a( hr ) fator de correção em dB CM fator de correção : vale 0 dB para cidades de tamanho médio e áreas suburbanas, vale 3 dB para centros metropolitanos. hr altura do receptor em metros – 1m hr 10m fator de correção para cidades pequenas e médias: a( hr ) = (1,1 log f – 0,7) hr – (1,56 log f – 0,8) para f 300 MHz verificar fator de correção para cidades grandes: a( hr ) = 8,29 (log 1,54 hr ) 2 – 4,97 par f 300 MHz a perda na propagação é: L = 46,3 + 33,9 log f – 13,82 log ht - a( hr ) + CM a taxa de variação da perda com a distância é: 10 = 44,9 – 6,55 log ht Deve-se observar que, no caso dos modelos mais utilizados para o cálculo de cobertura – Okumura-Hata, Cost 231-Hata – o grau de urbanização não influencia diretamente o valor da constante de propagação. Nestes modelos, o valor de é a função da altura da antena transmissora (ambos os métodos de Hata) e da altura da antena transmissora e dos prédios próximos a ela. Estes fatores refletem apenas indiretamente o grau de urbanização (em regiões mais urbanizadas é, em geral, possível utilizar antenas mais elevadas reduzindo o valor de . Embora na prática, como já mencionado, o modelo de propagação utilizado para o projeto final seja em geral ajustado para a região ou regiões específicas em que será utilizado. A precisão do modelo de propagação utilizado no processo de planejamento celular é fundamental para a execução de um projeto eficiente, tanto do ponto de vista da qualidade do sistema como sob o aspecto de custos de implantação. Na prática é muito comum selecionar um modelo de cálculo para o ante - projeto mas, antes da execução do projeto definitivo, realizar medidas de campo em um grande número de pontos da região a ser coberta e ajustar os parâmetros(coeficientes) do método de cálculo de modo a minimizar o erro de previsão. Neste projeto de PCS na cidade de Brasília, adota-se o modelo estendido de Hata para PCS(COST-231), admitindo que se trata de uma área metropolitana logo o fator de correção CM é 3 dB, sendo a altura da antena transmissora da ERB ht = 30 m e a altura da antena do receptor da EM hr = 1,5 m , com uma frequencia de transmissão de 1800 MHz com uma margem de erro de 8 dB. Para mostrar os cálculos foi utilizado o programa de cálculos MATLAB Onde colocamos as equações do modelo adotado e os valores numéricos dos parâmetros citados acima:(onde foi definido G = ) >ht=30; » hr=1.5; » f=1800; » Cm=3; » M=8; » ahr=(8.29*((log10(1.54*hr))^2))-1.1 ahr = -0.0039 » L=46.3+(33.9*(log10(f)))-(13.82*(log10(ht)))-ahr+Cm L= 139.2439 » G=(44.9-(6.55*(log10(ht))))/10 G = 3.5225 » Lmax=153; » d=10^((Lmax-Lo-M)/(10*G)) d = 1.4568 Então temos células de 1,4568 Km de raio, e = 3,5225 com uma perda na propagação de L0 = 139,2439 dB e a perda máxima na propagação de Lmax=153 dB já calculado anteriormente no cálculo de enlace. Referencia livro : Ajay R. Mishra , “Fundamentals of Cellular Network Planning and Optimisation 2G/2.5G/3G... Evolution to 4G” OBS1: Cell and Network Coverage The cell and network coverage depend mainly on natural factors such as geographical aspect/propagation conditions, and on human factors such as the landscape (urban, suburban, rural), subscriber behaviour etc. The ultimate quality of the coverage in the mobile network is measured in terms of location probability. For that, the radio propagation conditions have to be predicted as accurately as possible for the region. There are two ways in which radio planners can use propagation models. They can either create their own propagation models for different areas in a cellular network, or they can use the existing standard models, which are generic in nature and are used for a whole area. The advantage of using their own model is that it will be more accurate, but it will also be immensely time-consuming to construct. Usage of the standard models is economical from the time and money perspective, but these models have limited accuracy. Of course, there is a middle way out: the use of multiple generic models for urban, suburban and rural environments in terms of macro-cell or micro-cell structure. 4. A Macro-cell Propagation Model The Okumara-Hata model is the most commonly used model for macro-cell coverageplanning. It is used for the frequency ranges 150-1000 MHz and 1500-2000 MHz. The range of calculation is from 1 to 20 km. The loss between the transmitting and receiving stations is given as: where/is the frequency (MHz), h is the BTS antenna height (m), a(h) is a function of the MS antenna height, d is the distance between the BS and MS (km), Lother is the attenuation due to land usage classes, and a(hm} is given by: For a small or medium-sized city: For a large city: The value of the constants A and B varies with frequencies as shown below: The attenuation will vary with the type of terrain. This may include losses in an urban environment where small cells are predominant. Then there are foliage losses when forests are present in the landscape. Similarly, the effects of other natural aspects such as water bodies, hills, mountains, glaciers, etc., and the change in behaviour in different seasons have to be taken into account. 5. A Micro-cell Propagation Model : Walfish-Ikegami The most commonly used micro-cellular propagation model is the Walfish-Ikegami model. This is basically used for micro-cells in urban environments. It can be used for the frequency range 800-2000 MHz, for heights up to 50 m (i.e. the height of building + height of the BTS antenna) for a distance of up to 5 km. O modelo de Walfish-Ikegami é recomendado pelo WiMAX Forum para a modelagem de micro-células, com raios menores que 1 km. Também é aplicável a pequenas e médias células, com raios de cobertura entre 0,02 e 5 km, utilizando antenas isotrópicas. Este modelo é aplicável em ambientes urbanos, sendo levada em consideração a altura das construções, a distância entre elas e a largura das ruas. Assume-se que a propagação do sinal é obtida através do fenômeno da difração, devido às características do ambiente. Tomam-se como parâmetros deste modelo de cobertura: frequência de operação de 800 a 2000 MHz; distância transmissor-receptor de 0,2 a 5 km; antenas de transmissão com alturas entre 4 e 50 m; antenas da estação móvel com alturas entre 1 e 3 m; This model talks about two conditions: line-of-sight (LOS caso de propagação com visada direta) and no-line-of-sight (NLOS o caso de propagação sem visada direta). The path loss formula for the LOS condition is: For the NLOS condition, the path loss is given as: The parameters in the equations above for the model can be understood from Figure 2.11. Figure 2.11 W-I model: d: distance in km f: frequency in MHz Lrds: roof top-street diffraction and scatter loss Lms: multi-screen diffraction loss w: road width b: distance between the centres of two buildings hbu: height of the building The values of the roof top-to-street diffraction loss are dependent upon the street orientation, street width and the frequency of operation. The multi-screen diffraction losses are dependent upon the distance and frequency. Note: Walfish-Ikegami model can be used also for macro-cells. However, some radio planning engineers do use other models - such as ray tracing - for the micro-cellular environment. Mesmo sendo originalmente desenvolvido para frequências até 2 GHz, este modelo de Walfish-Ikegami pode ser estendido para sistemas operando em frequências até 6 GHz (PLITSIS, 2003) com bons resultados, abrangendo assim a implantação da tecnologia WiMAX.
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