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Teorias em Orientação Vocacional:
 Leia Renata Angelini Giacaglia
Teorias Traço – Fator:
 Teoria baseada em traços de personalidade. A proposta de Frank Parsons de traçar o perfil psicológico de cada pessoa a fim de indicar a ela a profissão que mais lhe conviesse.
Psicodinâmicas:
2.1.PSICANALÍTICA: vêem na escolha profissional uma busca para a sublimação de impulsos.2.2.NECESSIDADES: (Need): aquelas que procuram explicações para as escolhas profissionais na satisfação de desejos e de necessidades psicológicas dos indivíduos.2.3.EU (SELF): a ocupação escolhida deve ser congruente com o auto-conceito do indivíduo.
Teorias Desenvolvimentais:
Convicção de que é possível desenvolver o comportamento vocacional e de que existe “maturidade vocacional” necessária à escolha e para o surgimento do interesse do indivíduo em relação ao assunto.
Teorias Decisionais:
Diante de alternativas e pressupondo liberdade para escolher, munido de conhecimento sobre si próprio e sobre o mundo dos cursos e das profissões, o orientando precisa tomar uma decisão.
Teorias Ideológicas:
Bohoslavsky: as pessoas escolhem carreiras como reparações. Entretanto, quando há várias reparações a serem feitas, as pessoas devem escolher várias carreiras o que, não sendo possível do ponto de vista prático, causa “lutos” pelas carreiras não escolhidas.
Teorias da Auto-Eficácia e da Aprendizagem Social:
O poder que atuações passadas tem de moldar as crenças do indivíduo sobre suas competências atuais para realizar uma tarefa, constitui uma descoberta importante.
Teorias Socioculturais e Econômicas:
 
A influência de fatores culturais e econômicas na escolha profissional.
Algumas Teorias da Psicologia Vocacional
Teoria do Traço e Fator
A escolha ocupacional implica a relação entre as características individuais e as 
exigências ocupacionais.
Teorias Psicodinâmicas:
Psicanálise e a satisfação de necessidades básicas.
Teoria Psicanalítica
Segundo Pimenta (1981) enquadram-se neste grupo as teorias para as quais o indivíduo se adapta às expectativas e costumes sociais, sublimando os desejos e impulsos que experimenta, como um resultado de sua natureza biológica.
Bordin, Nachmann e Segall (1963)
- Estes autores consideram que diferentes ocupações permitem a expressão e a gratificação de diferentes impulsos.
- Enfatizam a importância dos seis primeiros anos de vida na estruturação da personalidade e na criação de necessidades que se expressarão mais tarde na conduta vocacional.
Rivas (1981) e Bordin (1975).
1º O sentido de plenitude, a vivência de satisfação, é desejada por todas as pessoas, em todos os aspectos da vida, inclusive o trabalho, já que atualiza na mesma atividade a auto-expressão e a auto-realização.
2º O grau de fusão do trabalho e do jogo está em função do desenvolvimento da história pessoal, mediante a combinação eficaz da compulsão e esforço.
3º A vida de uma pessoa pode ser vista como um fio condutor das decisões vocacionais que refletem a busca individual, em prol de um ajuste ideal entre si mesmo e o trabalho.
4º A forma mais útil de descrever as profissões em relação aos motivos intrínsecos seria aquela que tome em conta os modos de vida ou estilos característicos do ambiente e seja receptiva às concepções evolutivas.
5º As raízes do desenvolvimento vocacional se encontram na vida do indivíduo desde a tenra infância.
6º Cada indivíduo trata de construir uma identidade pessoal que incorpore aspectos paternos e maternos, retendo aqueles que lhe são próprios.
7º Qualquer sucesso ou problema que ponha em grave dificuldade a realização da carreira vocacional afetará as atuações do self.
Meadow:
1º A pessoa independente tenderá a procurar um emprego no varejo ou em profissões nas quais possa exercer liderança e iniciativa.
2º O tipo reativo, como os compulsivos, procurará atuar em profissões que requeiram este traço.
3º Os agressivos podem escolher profissões competitivas.
4º Uma pessoa com superego severo pode se sentir insatisfeita nas suas ocupações.
5º O trabalhador passivo e submisso tem menos êxito no emprego que escolha do que o tipo mais agressivo.
Teoria da Satisfação das Necessidades (Needs):
2.2.1. Anne Roe (1956)
- a necessidade básica é a auto-realização.
- a criança desenvolveria certas formas de comportamento positivas ou negativas em relação às pessoas, atividades e objetos, dependendo da maneira como foi tratada anteriormente.
2.2.2. Hoppock
O indivíduo toma consciência de que uma profissão pode ajudá-lo a satisfazer as necessidades que o preocupam. A relação entre o que o indivíduo possui e o que almeja determina o grau de satisfação.
Teoria da Personalidade em Psicologia Vocacional:
Tipologia de Holland (1966)
A teoria prevê que a congruência entre personalidade e ambiente produz resultados desejáveis (satisfação e realização no trabalho), ao passo que a incongruência gera o oposto.
É a conciliação entre os interesses individuais e as possibilidades ambientais e profissionais que impulsionam a escolha profissional por parte da pessoa.
Os indivíduos procuram ambientes e profissões que lhes permitam exercer capacidades e habilidades, expressar suas atitudes e valores, aceitar papeis convenientes e evitar os desagradáveis.
TIPOLOGIA DE HOLLAND:
1º O tipo realista.
2º O tipo intelectual
3º O tipo social
4º O tipo convencional
5º O tipo empreendedor
6º O tipo artístico
Teorias Desenvolvimentais:
Eli Ginzberg (1951)
A escolha é definida como um processo de desenvolvimento que se inicia ao final da infância e termina no início da idade adulta.
Um processo marcado por períodos e estádios nos quais o indivíduo deve fazer compromissos entre seus desejos e suas possibilidades.
A criança faz escolhas fantasiosas que não levam em conta suas potencialidades e as contingências de tempo.
Na adolescência, passa a considerar a futura escolha profissional a partir de seus interesses e também de suas capacidades.
Começa a exploração das possibilidades ocupacionais e a cristalizar (organizar) suas preferências, circunscrevendo melhor o setor de atividade no qual pode se realizar.
Passa por um período de especificação, caracterizado pelo desejo de especializar-se e pela determinação de engajar-se seriamente neste setor de especialização.
Conceitua a eleição vocacional em termos de uma tarefa que se deve cumprir, de funções do ego que entram em jogo na realização dessas tarefas, em termos da rede de pressões e de apoios no seio da qual está mergulhado o adolescente que escolhe.
Super (1953)
Procura dar uma resposta à evolução da conduta e da decisão vocacional como uma via de entender a atualização do self por meio do mundo do trabalho.
Fala da maturidade vocacional.
Descreve as fases de desenvolvimento 
1ª fase de crescimento infância: fantasia e imaginação.
2ª fase de exploração (adolescência): predomínio da auto-análise.
3ª fase de estabelecimento ou afirmação (idade adulta) busca de estabilização no mundo do trabalho.
4ª fase de permanência ou manutenção (maturidade). Concentra-se no conhecido. Evita-se o novo.
5ª fase de declínio (velhice): aposentadoria.
Tiedman e O’Hara (1963)
Propõem conceitos que visam a estabelecer um nexo entre a personalidade de um indivíduo e sua carreira.
Trabalha os conceitos:
- Diferenciação: no sentido de discriminar os estímulos externos que se chocam com o eu.
- Integração: no sentido de extrapolar o todo, começando pelas partes, é de certa forma a reorganização dos elementos que foram diferenciados.
Segundo Rivas (1988).
1ª Etapa: Exploração: o sujeito considera um elevado número de possíveis alternativas vocacionais, analisa suas finalidades e as possibilidades de alcança-las ordenando-as.
2ª Etapa: Cristalização: segue a ordenação das finalidades desejadas, definindo valores com maior precisão.
3ª Etapa: Eleição: procede uma cristalização estável e sua estabilidade depende da forçacom que resolveu os problemas da ordenação, para chegar assim a uma escolha.
4ª Etapa: Especificação: afeta a imagem de si mesmo e cria potencialidades para a realização vocacional entre circunstâncias que contrariam a auto-realização.
Tiedeman e O’Hara dividem o período de REALIZAÇÃO em três etapas:
1ª Indução: o sujeito está aprendendo a assumir compromissos à proporção que se vai identificando com o seu novo meio.
2ª Reforma: se mostra receptivo ao novo meio e ali se entrega, começa a se afirmar e procura influenciar esse meio.
Reformula posições à medida que as experiências vocacionais lhe vão confirmando seus desejos.
3ª Integração: o sujeito deve encontrar um equilíbrio dinâmico de inter influência entre o indivíduo e o meio.
Teorias da Decisão (Abordagem Sociocognitiva)
A chave do processo está no autoconhecimento, na análise da situação problemática e na busca de informações pertinentes.
A eficácia do processo de tomada de decisão está em admitir aspectos de “ajuste” pessoal, valorização de opções vocacionais e alternativas de ações sob responsabilidade do próprio sujeito, dentro de um processo estruturado.
Gellat (1962)
Considera que em qualquer tomada de decisão sempre há um indivíduo que deve escolher entre duas ou mais opções, baseando-se nas informações que possui.
Propõe que o indivíduo adote um sistema racional pra poder decidir.
Avalia as possibilidades, as conseqüências de tomar determinadas decisões e a probabilidade de que essas conseqüências possam vir a acontecer.
Um momento de avaliação no qual pesa o desejo dessas conseqüências, avaliando preferências entre distintos resultados.
Thomas Hilton (1962)
Tentativa de redução do nível de dissonância cognitiva.
Preocupa-se em observar de que forma estímulos ambientais podem interferir, alterando e distorcendo as premissas e planos do sujeito.
Hershenson e Roth (1966)
As escolhas ocupacionais são presididas por duas tendências que restringem gradativamente a gama de opções, aumentando a certeza da decisão.
O processo é diferencial e privativo de cada sujeito e tem a ver com a base experiencial e sua história pessoal.
Psicologia Vocacional:
Idéias: teorias psicodinâmicas
Teóricos: Shertzer e Stone (1972)
 Castanõ (1983)
1º Conceito de determinação psíquica do comportamento (cada fato está determinado pelos que o antecedem).
2º Teoria estrutural da psique (id, ego e superego) e relações funcionais entre elas.
3º Ambivalência das emoções humanas.
4º O conceito de sublimação permite a gratificação de um impulso determinado ao utilizar uma atividade substitutiva que se adapta às prescrições sociais e personalidade do que é aceito.
5º A ansiedade surge de situações traumáticas e de perigo para o indivíduo.
6º A existência de mecanismos de defesa que são aprendidos e atuam na conduta patológica e na normal, e que o sujeito utiliza para enfrentar-se com a frustração e a ansiedade concomitante.
Mecanismos de Defesa: Repressão
 Formação Reativa
 Racionalização
 Projeção
 Introjeção
 Regressão
 Negação
7º A dinâmica da personalidade está na contraposição entre o princípio do prazer e o princípio de realidade.
8º Atuação do ID sobre o EGO. A idéia de sentimentos de inferioridade que se vencem mediante ações compensatórias e/ou submissão ou negação (Adler).
9º O inconsciente coletivo que determina a existência de arquétipos, estereótipos emocionais. (Jung).
10º Necessidade de segurança: metas que abarcam a necessidade de afeto e aprovação, o poder.
A exploração de outros, a admiração pessoal, o êxito pessoal, a perfeição (Horney).
11º A meta da conduta humana é a dupla busca de satisfação (biológica) e a busca de segurança (cultural) (Sullivan).
12º A escola psicológica do GGO, com autores como: Heinz Hartmann
 Anna Freud
 David Rappaport
 Erick Erikson
Esforçam-se por analisar a conduta humana normal.
13º As necessidades estão hierarquizadas (do déficit ao desenvolvimento) e estão conectadas entre si dinamicamente (Maslow, Roe).
 
 
Psicodinâmica da Escolha Profissional:
Rosane Schotgues Levenfus
(1997)
- Tudo o que se trabalha durante a orientação vocacional tem por finalidade levar o orientando a por em prática seu protagonismo quanto a conhecer-se, conhecer a realidade e tomar decisões reflexivas e de maior autonomia, que levem em conta suas próprias determinações psíquicas, assim como as circunstâncias sociais.
Processo de Orientação:
1º Referencial psicanalítico, analisando as motivações inconscientes implicadas na escolha profissional, na forma já referida.
2º Observação das relações inconscientes presentes nas associações de idéias manifestadas pelo orientando seja na forma verbal, na forma de testes e em expressões não verbais.
3º Valorização da observação dos fenômenos transferenciais e contratransferenciais que emergem no vínculo orientador x orientando. Abordando-os quando necessário.
4º Consideração pela história do sujeito suas motivações conscientes e inconscientes, diagnosticando o nível de sua orientabilidade e aplicando as mais diversas técnicas, dependendo do contexto da orientação.
- Da psicanálise derivam, em especial, os conceitos de instâncias psíquicas: ego, id e superego e a idéia de um inconsciente atuante, dinâmico, que se expressam não só em sonhos, atos falhos, sintomas, mas também em todo um sistema de percepção do mundo e expressão pessoal, mediante a busca de objetivos que colocam em jogo motivações e desejos profundo muitas vezes conscientemente desconhecidos.
A Orientação Vocacional como Atendimento
Clínico Breve:
- Psicoterapia Breve Focal: modalidade psicoterápica em seu caráter não regressivo.
- É bem indicada para quadros agudos, particularmente situações de crise ou descompensações.
-O objetivo é um maior ajustamento nas relações com o meio (comunicação, trabalho), incremento da auto-estima, da sensação de bem estar pessoal, da autoconsciência, ampliação de perspectivas pessoais, esboço inicial de alguns tipos de “projeto” individual.
- A técnica envolve:
a) ATIVIDADE: o terapeuta estará optando por maior atividade e participação.
b) PLANEJAMENTO: a capacidade do terapeuta em sentir e compreender o problema do mesmo em termos dinâmicos, além de estabelecer um foco de trabalho e um planejamento terapêuticos.
c) FOCO: defina-se como foco o material consciente e inconsciente delimitando como área a ser trabalhada no processo terapêutico por meio de avaliação e planejamento prévios.
- A orientação vocacional permite o uso de técnicas amplamente informativas, atividade maior por parte do terapeuta, concentração da tarefa no foco da questão vocacional.
- Dificilmente a orientação será eficaz se for imposta, ou se for recebida passivamente.
Toda orientação pressupõe uma participação ativa do orientando.
- Estará em condições de tomar decisões vocacionais mais adequadas aquele adolescente que tiver um amplo conhecimento de si mesmo e do ambiente.
- Algumas vezes percebe-se a impossibilidade de se concluir o processo vocacional em virtude de questões emocionais. Nesses casos os jovens são encaminhados para a psicoterapia.
SUBJETIVIDADE E TRABALHO:
 Maria Chalfin Coutinho
- Escolha profissional é o momento em que o sujeito reflete e articula seu projeto, buscando assim determinar a trajetória de sua futura relação produtiva com o mundo.
- O mundo dasprofissões é regido por relações sociais, políticas, econômicas, enfim, relações de produção: mundo do trabalho, onde o sujeito viverá o seu projeto.
- O mundo subjetivo (do sujeito)
- O mundo objetivo (do trabalho)
- Questão: sucesso profissional depende de vocação (como algo pronto) ou de possibilidades concretas de desenvolvimento em uma profissão?
- Aquilo que o sujeito faz no mundo o identifica. Pelo fazer, que alguém se torna algo: ao trabalhador, torna-se trabalhador.
- O sujeito é o que faz, sendo determinado por aquilo que ele pode ser a partir de sua subjetividade construída nas suas relações objetivas com o mundo.
- Singularidades como unidades em contínua transformação e relação com o mundo.
- Qualquer dom ou vocação, ou seja, as potencialidades que alguém possa ter, se constroem a partir de relações sociais, concretas, relações essas regidas pelo mundo do trabalho.
- Trabalho como toda ação sobre a natureza com o objetivo de transformá-la de acordo com uma necessidade.
- O homem é capaz de planejar sua ação antes de executá-la.
- Toda a evolução humana, desde o caçador primitivo até o homem atual, capaz de criar modernas formas de produção automatizadas, se deve a esse processo contínuo de mútua determinação: homem e natureza.
- O processo de trabalho alienado, pelo qual o homem se desumaniza, deixando de ser um sujeito que se identifica pelo seu trabalho, e se torna um objeto (mercadoria) a serviço de outros, que se beneficiam (lucram) com o seu trabalho.
- Humanização é possível na medida em que aquele que escolhe buscar compreender sua inserção social e o importante papel que o mundo do trabalho desempenha na construção se sua subjetividade.
- O trabalho tem um papel mediador entre o mundo subjetivo e o mundo objetivo. Pelo trabalho o homem se apropria do mundo objetivo, transformando a si mesmo, ou seja, construindo-se ao mesmo tempo que transforma o real.
- Dejours (1988) considera que o trabalho pode gerar sofrimento psíquico e, dependendo da estrutura mental do trabalhador, poderia levar à doença mental. O trabalho não é a causa, mas pode ser um fator desencadeante de distúrbios mentais.
Pensar naquele que escolhe como um sujeito com sua singularidade produzida no mundo objetivo e com (im) possibilidades concretas.
 
Ambiente Familiar e Aprendizagem Escolar:
 Edna Maria Maturano
- O ensino deteriorado e condições sociais precárias são obstáculos ao esclarecimento das influências familiares sobre o processo de escolarização da criança.
- Sabe-se que a escola tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades metacognitivas.
- Crianças expostas a ambientes familiares com certas características vão desenvolver estratégias metacognitivas que favorecem o sucesso escolar.
Recursos do Ambiente Familiar Facilitadores do Desempenho Escolar:
1º Organização do ambiente físico e a disponibilidade de materiais educacionais.
2º O envolvimento dos pais no processo de desenvolvimento dos filhos.
3º Interação pais-filhos e uso da linguagem no lar.
4º Clima emocional positivo, práticas educativas e disciplina apropriada.
5º Crenças e expectativas dos pais.
- As inter-relações entre características da criança e do ambiente familiar na determinação do progresso escolar foram investigadas por Egeland, Kalkospe, Gottesman e Erickson.
- O impacto positivo do ambiente familiar sobre o desempenho escolar reque uma combinação de dois ingredientes:
a) experiências ativas de aprendizagem que promovem competência cognitiva.
b) um contexto social que promove auto- confiança e interesse ativo em aprender, independente da instrução formal.
- As crianças com produção de melhor qualidade tem mais que as outras, recursos como rotinas regulares e regras definidas. Elas compartilham atividades com os pais.
- O acúmulo de circunstâncias adversas crônicas e o somatório de eventos adversos agudos, presentes e passados, tem associação positiva com atraso.
- Além de medidas no sentido de identificar, ativar e potencializar recursos do ambiente familiar, que facilitem a aprendizagem escolar e o desenvolvimento global da criança, pode-se estimular a família a buscar os recursos presentes na comunidade, visando experiências favorecedoras do desenvolvimento e da socialização.
- As opiniões e atitudes em relação ao aprendizado escolar dos filhos podem ser modificadas ao longo do tempo, se os pais recebem evidência que motive tal mudança.

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