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EQUILÍBRIO QUÍMICO

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
Maiara Souza Faustino 
Yasmim Morgana Fernandes 
 
EQUILÍBRIO QUÍMICO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador-BA 
Abril de 2017 
 
 
 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
Maiara Souza Faustino 
Yasmim Morgana Fernandes 
 
EQUILÍBRIO QUÍMICO I 
 
Relatório técnico científico apresentado à 
Universidade Católica do Salvador (UCSal), do 
componente curricular Físico-química II, 
ministrado pelo Prof. Márcio Rodrigo Bomfim 
como parte dos requisitos para obtenção da nota 
prática. 
 
 
 
Salvador-BA 
Abril de 2017 
 
 
RESUMO 
Este trabalho relata os procedimentos realizados nos entre os meses de março e abril de 
2017, ambos, nas aulas práticas de laboratório de físico química II, cujo tema foi equilíbrio 
químico. 
Palavras-chave: Equilíbrio químico; Dicromato; Reação reversível; Deslocamento; Gases. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
05 
06 
 
07 
 
08 
 
08 
 
 
08 
10 
 
 
11 
 
11 
12 
 
 
12 
 
 
13 
 
 
14 
19 
 
20 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2. OBJETIVOS 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
4.1. Parte 1: reação reversível entre líquidos: equilíbrio dos íons cromato e dicromato 
• Fluxograma do procedimento 
4.2. Parte 02: reação reversível entre sólido e solução líquida 
A) Equilíbrio de cromato de bário sólido com uma solução saturada de seus íons 
• Fluxograma do procedimento 
B) Usando solução de sulfato de cobre II 
• Fluxograma do procedimento 
4.3. Parte 03 – reação reversível entre gases 
• Fluxograma do procedimento 
4.4. Pré-cálculo e informações necessárias 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
6. CONCLUSÃO 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Deslocamento de equilíbrio é toda e qualquer alteração da velocidade da reação direta ou 
inversa, ocasionando alterações, modificações nas concentrações das substâncias conduzindo a um 
sistema com um novo estado de equilíbrio. 
A variação das concentrações de um ou mais participantes do equilíbrio, a alteração da pressão 
total sobre o sistema e a modificação da temperatura do sistema, são fatores externos que podem 
deslocar um equilíbrio químico. 
No princípio de Le Chatelier diz-se que quando um elemento externo age sobre um sistema 
em equilíbrio, este se desloca, sempre no sentido de minimizar a ação do fator aplicado. 
Em um sistema em equilíbrio, a adição ou a retirada de um reagente ou produto irá 
modificar a concentração desse participante e, por conseguinte, desestabilizar o equilíbrio do 
sistema. 
Equilíbrios, desequilíbrios e reequilíbrios ocorrem geralmente em fenômenos biológicos, 
físicos e químicos. Um exemplo dessas variações de equilíbrio pode ser dado por um sistema de 
vasos comunicantes contendo água. Inicialmente, a água está em equilíbrio, quando adiciona-se 
uma nova quantidade de água, o equilíbrio inicial é perturbado, após esse desequilíbrio, a água se 
desloca e atinge um novo estado de equilíbrio. O mesmo acontece nas reações químicas. 
Atingido o equilíbrio, as velocidades das reações direta e inversa permanecem iguais, 
consequentemente, a reação química fica como se tivesse parado e as quantidades de reagentes e 
produtos não são mais alteradas (Feltre, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. Objetivos gerais: 
● Verificar a reversibilidade da conversão do íon cromato no íon dicromato; 
● Avaliar o comportamento dos íons cromato e dicromato em meio ácido e em meio básico; 
● Verificar a influência do meio (ácido ou básico) sobre o equilíbrio de solubilidade do 
cromato de bário; 
● Identificar algumas reações reversíveis fazendo uso do método calorimétrico; 
● Avaliar a influência da temperatura sob a formação de gases em equilíbrio químico; 
● Constatar a Lei de Le Chatelier. 
 
2.2. Objetivos específicos: 
● Compreender na prática os processos e as reações envolvidas no experimento; 
● Aplicar os assuntos aplicados em sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. MATERIAIS E REAGENTES: 
3.1. Materiais: 
• Béqueres de 100 mL (02); 
• Provetas de 5 mL ou 10 mL (03); 
• Termômetro; 
• Tubos de Ensaio (05); 
• Pedaços de madeira ou de cortiça; 
• Pipeta de 2 mL, 5 mL (05) 
 
• Estante para tubos de ensaio (01) 
• Conta-gotas (05) 
• Rolha para tubo de ensaio 
• Espátula / Pinça de madeira 
• Lamparina, bico de Bunsen 
• Tripé/ Tela de amianto 
• Gelo 
 
3.2. Reagentes 
• Hidróxido de sódio ou de potássio 
0,1 e 1 mol L-1 
• Dicromato de sódio ou de potássio 0,1 
e 1 mol L-1 
• Ácido clorídrico 0,1 e 1 mol L-1 
• Sulfato de cobre(II) 0,1 mol L-1 
• Ácido acético 0,1 mol L-1 
• Hidróxido de amônio 1 mol L-1 
• Hidróxido de cálcio 1 mol L-1 
• Nitrato de chumbo (II) P.A 
• Álcool etílico 
• Sal de cozinha (NaCI comercial) 
• Cromato de sódio ou de potássio 0,1 e 1 
mol L-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
4.1. PARTE 1: REAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE LÍQUIDOS: EQUILÍBRIO DOS 
ÍONS CROMATO E DICROMATO 
Objetivos específicos: Verificar a reversibilidade da conversão do íon cromato no íon dicromato; Avaliar 
o comportamento dos íons cromato e dicromato em meio ácido e em meio básico. 
 Para apenas uma equipe de todo o grupo (G) 
• Fluxograma do procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO 01 TUBO 02 
3 mL de Cromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
3 mL de Dicromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
Anotou-se e usou-se a cor dessas soluções como referência 
TUBO A TUBO B 
*3 mL de Cromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
*3 mL de cromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
20 a 30 gotas de NaOH 
0,1 mol L-1 
20 a 30 gotas de HCI 
0,1 mol L-1 
Observou-se e depois agitou-se 
HCI até alteração NaOH até alteração 
Observou-se e depois agitou-se 
Deixou-se os tubos na estante e anotou-se a cor de cada solução (referenciais de cor). 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Soluções serviu-se como fontes de íons cromato e dicromato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observou-se e depois agitou-se 
TUBO C TUBO D 
*3 mL de Dicromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
*3 mL de Dicromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
20 a 30 gotas de HCI 
0,1 mol L-1 
Observou-se e depois agitou-se 
HCI até alteração NaOH até alteração 
Observou-se e depois agitou-se 
Deixou-se os tubos na estante e anotou-se a cor de cada solução (referenciais de cor). 
20 a 30 gotas de NaOH 
0,1 mol L-1 
TUBO E TUBO F 
3 mL de Cromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
3 mL de cromato de 
potássio 0,1 mol L-1 
Observou-se e depois agitou-se 
20 a 30 gotas de solução 
de amônia 
20 a 30 gotas de solução 
de hidróxido de cálcio 
 
10 
 
4.2. PARTE 02: REAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE SÓLIDO E SOLUÇÃO LÍQUIDA 
A) EQUILÍBRIO DE CROMATO DE BÁRIO SÓLIDO COM UMA SOLUÇÃO 
SATURADA DE SEUS ÍONSObjetivos específicos: Verificar a influência do meio (ácido ou básico) sobre o equilíbrio de 
solubilidade do cromato de bário; Identificar uma reação reversível fazendo uso do método 
calorimétrico. 
• Fluxograma do procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 gotas de solução 
de nitrato de bário 1 
mol L-1 
Gota a gota, solução de 
nitrato de bário 1 mol 
L-1, até alteração. 
TUBO 1 TUBO 2 
10 gotas de solução de 
cromato de potássio 1 
mol L-1 
10 gotas de solução de 
dicromato de potássio 
1 mol L- 
02 gotas de solução 
de ácido clorídrico 1 
mol L-1 
Anotou-se o observado 
 
02 gotas de solução 
de NaOH 1 mol L-1 
HCI 1 mol L-1 até 
alteração. 
NaOH 1 mol L-1 até 
alteração 
 
Anotou-se o observado 
 
TUBO 3 TUBO 4 
10 gotas de solução 
de dicromato de 
potássio 1 mol L-1 
10 gotas de solução 
de cromato de 
potássio 1 mol L-1 
Gotas de Ba(NO3)2 1 
mol L-1 
 
Anotou-se o observado 
 Gotas de Ba(NO3)2 
1 mol L-1 
 
11 
 
B) USANDO SOLUÇÃO DE SULFATO DE COBRE II 
Objetivos específicos: Verificar a influência do meio ácido sobre o equilíbrio de solubilidade do 
hidróxido de cobre (II); Identificar uma reação reversível fazendo uso do método colorimétrico. 
• Fluxograma do procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO A TUBO B (Padrão) 
5 mL de solução de 
sulfato de cobre (II) 
0,1 mol L-1 
 
Deixaram-se os tubos na estante e anotou-se a cor da solução 
Agitou-se e observou-se 
Agitou-se e observou-
se 
Agitou-se e observou-se 
Agitou-se e observou-se 
 2-3 mL de solução de HCI 1 mol L-1 
2-3 mL de solução NaOH 0,1 mol L-1 
 2-3 mL de solução NaOH 0,1 mol L-1 
 2-3 mL de solução NaOH 0,1 mol L-1 
5 mL de solução de 
sulfato de cobre (II) 0,1 
mol L-1 
 
12 
 
4.3. PARTE 03 – REAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE GASES 
 Objetivos específicos: Avaliar a influência da temperatura sob a formação de gases em equilíbrio 
químico; Constatar a Lei de Le Chatelier. 
• Fluxograma do procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto a água do béquer 2 estava aquecendo, realizou-se o seguinte procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BÉQUER (500 mL) 01 BÉQUER (500 mL) 02 
H2O até 1/5 do volume 
Aqueceu até a ebulição. 
Sal (≈ 2 a 3 conchas 
da espátula) 
Pedras de gelo 
H2O até ¾ do volume 
Reservou-se 
TUBO 01 TUBO 02 
 
0,2 a 0,3 g de nitrato 
de chumbo (II) 
Aqueceu usando adequadamente a pinça de madeira em chama branda, (de uma 
lamparina) mantendo os tubos inclinados e em movimento. 
0,2 a 0,3 g de nitrato 
de chumbo (II) 
Retirou-se os tubos do aquecimento e imediatamente os tampou com rolha de 
borracha, assim que houve uma quantidade perceptível de gás. 
Colocou-se os tubos de ensaio preparados em cada béquer. Observou-se por dois 
minutos e anotou-se o observado. 
Trocou-se os tubos nos béqueres. Observou-se por dois minutos e anotou-se o 
observado. 
 
13 
 
Obs.: Em poucos instantes houve produção de um gás castanho-avermelhado dentro do tubo. 
Tomou-se todo cuidado para não aspirar o gás produzido. 
 
4.4. PRÉ-CÁLCULO E INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS 
• Dicromato de Potássio – K2Cr2O7 - Tóxico! Pode causar câncer por inalação, nocivo em 
contato com a pele e tóxico por ingestão e inalação. Requer instruções especiais antes do uso. 
• Cloreto de Amônia – NH4Cl - Por inalação causa irritação ao aparelho respiratório, quando 
ingerido é moderadamente tóxico devido à solubilidade. Grandes doses podem causar severos 
problemas, náusea e vômito. O contato prolongado ou repetido com a pele pode causar possível 
irritação. 
• Hidróxido de Sódio – NaOH - Corrosivo! Substância corrosiva. Provoca queimaduras. 
Cuidados: utilizar equipamento de proteção adequado, principalmente que proteja os olhos. 
• Hidróxido de Amônia – NH4OH - Corrosivo! Provoca queimaduras. Muito tóxico para os 
organismos aquáticos. Risco de projeção quando da abertura da tampa em temperatura ambiente. 
Evitar a liberação para o meio ambiente. 
• Ácido Clorídrico – HCl - Corrosivo! Corrosivo à pele e pode causar severas queimaduras 
se não for removido com lavagem, contato repetido pode levar ao desenvolvimento de dermatite. 
Causa irritação severa aos olhos e pálpebras e se não for removido rapidamente por meio de 
lavagem pode causar dano permanente ou perda total da visão. 
• Dicromatos – Cr2O7-2 - Cancerígeno! Explosivo! Causa irritação nos olhos, pele e vias 
respiratórias. Se ingerido causa hepatite. 
• Hidróxido de cálcio - Ca(OH)2 - Efeitos irritantes: Tosse, diarreia, vômitos, doenças 
cardiovasculares, fraqueza muscular, tremores, convulsões, pulso fraco, desmaios. A ingestão pode 
ser fatal, mesmo em pequenas quantidades. 
• Nitrato de chumbo (II) - Pb(NO3)2 - Ataca o sistema nervoso central, pode levar ao coma 
e, em maiores quantidades, à morte 
• Cromato de sódio - Na2CrO4 - TÓXICO – pode ser fatal se ingerido ou inalado. Contém 
cromo (VI), conhecido como carcinogênico humano. Facilmente absorvido pela pele. Irritante 
respiratório. As poeiras podem causar ulcerações às membranas mucosas. O contato com a pele ou 
olhos pode levar a severas irritações ou queimaduras. 
 
14 
 
• Cromato de potássio - K2CrO4 - Pode causar feridas por contato com a pele e por inalação 
do pó. Irritante para os olhos, vias respiratórias e pele. 
• Sulfato de cobre (II) - CuSO4 - Nocivo por ingestão. Irritante para os olhos e pele. Muito 
tóxico para os organismos aquáticos. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Inicialmente adicionou-se a tubos de ensaio distintos 3 mL de cromato de potássio (solução de 
coloração amarela) e 3 mL de dicromato de potássio (solução de coloração alaranjada), os tubos 
foram reservados e utilizados posteriormente como referência para as alterações ocorridas nas 
reações. 
 
PARTE I - REAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE LÍQUIDOS: EQUILÍBRIO DOS ÍONS 
CROMATO E DICROMATO 
 
Em dois tubos de ensaio (A e B) foram adicionados 3 mL de solução de cromato de potássio, e em 
outros dois tubos (C e D) 3 mL de solução de dicromato de potássio. 
Em solução aquosa o íon cromato (amarelo) (CrO4
2–) e o íon dicromato (laranja) (Cr2O7
2–) estão 
em equilíbrio químico e podem ser perturbados com a presença de reagentes básicos (NaOH) ou 
ácidos (HCl). A seguinte reação descreve o equilíbrio químico destas espécies no meio aquoso: 
Cr2O7
2- + H2O ↔ 2CrO42- + 2H+ 
 
Aos tubos A e C, adicionou-se a cada um deles cerca de 25 gotas de uma solução de hidróxido de 
sódio (NaOH) e posteriormente, 25 gotas de uma solução de ácido clorídrico (HCl). 
No tubo A, observou-se que ao adicionar o hidróxido de sódio (NaOH) (íons H+) não ocorreu 
nenhuma alteração na coloração, pois, ao adicionar a base, aumenta-se a concentração de íons OH-
, favorecendo a formação do íon CrO4
2-, responsável pela coloração amarela da solução. Nessa 
segunda etapa, quando adicionado o ácido clorídrico (HCl), notou-se que a coloração passou de 
amarela para alaranjada, isso ocorreu devido ao fato de que ao adicionar HCl na solução, aumenta 
 
15 
 
se a concentração de íons H+, ocasionando uma perturbação no equilíbrio, então para que essa 
solução entre em equilíbrio novamente, o sistema reage consumindo esses íons, deslocando-se para 
a esquerda, favorecendo assim a formação do íon Cr2O7
2-, o que deu a coloração alaranjadaa 
solução. 
O contrário foi observado no tubo C, quando o hidróxido de sódio (NaOH)(íons OH-) foi 
adicionado à solução de dicromato, que mudou de alaranjada para amarela, devido a presença dos 
íons OH-, que consomem o íons H+ da solução formando água, consequentemente a concentração 
dos íons H+ diminui, para que o sistema consiga reestabelecer a concentração desses íons, o mesmo 
desloca-se para a direita formando mais íons CrO4
2-. Na segunda etapa, ao adicionar o ácido 
clorídrico (HCl) notou-se que a solução voltou a sua coloração inicial, laranja, o que significa que 
houve uma reversão, pois o dicromato que estava amarelo devido a presença dos íons OH-, quando 
se adicionou ácido clorídrico (HCl) voltou a sua coloração original alaranjada. 
Nos tubos B e D, diferente dos tubos A e C, adicionou-se primeiro a solução de ácido clorídrico 
(HCl) e depois a solução de hidróxido de sódio (NaoH). 
No tubo B, após a adição do ácido clorídrico (HCl), notou-se que a ocorreu uma mudança na 
coloração, passando de amarela para alaranjada, essa alteração ocorreu devido ao aumento de íons 
H+ em solução, que favorece a formação do íon Cr2O7
2-, como explicado na segunda etapa do tubo 
A. Em seguida, quando se adicionou o hidróxido de sódio, ocorreu uma reversão da solução de 
cromato que estava laranja devido a presença de H+ e quando adicionado hidróxido de sódio 
(NaOH) com os íons do OH- , volta a sua coloração inicial, amarela, isso porque a reação do H+ 
com OH- (neutralização) diminui a concentração do participante H+. 
No tubo D, notou-se que ao adicionar o ácido clorídrico a solução continuou laranja, isso aconteceu 
por causa do aumento de íons H+, que favorece a formação de mais íons Cr2O7
2-,que é responsável 
pela coloração alaranjada da solução. Na segunda etapa, após adicionar o hidróxido de sódio 
(NaOH), notou-se alteração na coloração da solução, que passou de alaranjada para amarela devido 
ao aumento de íons OH- na solução, deslocando o equilíbrio para a direita formado mais íons CrO4
2-
. 
Em outros dois tubos (III e IV), adicionou-se 3 mL de cromato de potássio no tubo III e 3 mL de 
dicromato de potássio no tubo IV, logo após, em ambos os tubosse acrescentou 25 gotas de solução 
de hidróxido de cálcio (Ca (OH)2). 
 
16 
 
No tubo III, não houve nenhuma alteração na coloração, uma vez que o aumento da concentração 
de íons OH- na solução favorece a formação de CrO4
2-, porém, observou-se que houve a formação 
de um precipitado que se deu devido à baixa solubilidade do soluto. O hidróxido de cálcio (Ca 
(OH)2) em solução, formam íons, como representados na seguinte reação: 
Ca (OH)2 (aq) ↔ Ca2+ (aq) + 2OH- (aq) 
Como o soluto em questão possui uma baixa solubilidade, alguns desses íons tendem a se unir 
novamente, ocasionando a precipitação. 
No tubo IV, houve uma alteração na coloração, passando de laranja para amarela, por consequência 
do aumento de íons OH- na solução, como visto no tubo III, o aumento da concentração de íons de 
caráter básico favorece a formação de CrO4
2-, responsável pela coloração amarela da solução. 
Assim como no tubo III, também ocorreu a formação de um precipitado, devido baixa solubilidade 
do hidróxido de cálcio adicionado (Ca (OH)2). 
 
 
PARTE II- REAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE SÓLIDO E SOLUÇÃO LÍQUIDA. 
 
A – Equilíbrio de cromato de bário sólido com uma solução saturada de íons. 
Foram separados dois tubos de ensaio (I e II). No tubo I, adicionou-se 0,5 mL de cromato de 
potássio (solução de cor amarela) e adicionou-se 2 gotas de solução de hidróxido de sódio, esta não 
ocasionou nenhuma alteração na coloração da solução, devido a presença dos íons OH-, 
favorecendo a formação de CrO4
2-, como explicado anteriormente. Em seguida foram adicionadas 
algumas gotas de cloreto de bário (BaCl2), a princípio seria utilizado o nitrato de bário, mas este 
não estava disponível no laboratório. Ao adicionar o cloreto de bário (BaCl2), verificou-se a 
formação de um precipitado amarelo, o que deixou a solução com um aspecto opaco. Esse 
precipitado amarelo é o cromato de bário, obtido a partir da seguinte reação: 
K2CrO4 (aq) + BaCl2(aq) → BaCrO4(s) + 2KCl (aq) 
Em seguida, adicionou ácido clorídrico (HCl), que como visto anteriormente, favorece a formação 
de Cr2O7
2-, o que deu a solução uma coloração alaranja. Além da alteração da cor, notou-se que o 
 
17 
 
precipitado foi desaparecendo aos poucos. Isso aconteceu porque quando íons Ba2+ em solução 
aquosa entram em contato com íons CrO42-, ocorre a formação de um sólido insolúvel, o cromato 
de bário (BaCrO4), e quando favorecermos a formação do Cr2O7
2- ao adicionar o ácido clorídrico 
(HCl), estamos diminuindo a disponibilidade do CrO4
2- para formar o sólido, e por isso o 
precipitado vai desaparecendo. Mesmo assim, percebemos que nem todo sólido dissolve. Isso 
acontece porque, mesmo na solução com maior quantidade de Cr2O7
2-, ainda assim há a presença 
de CrO4
2-, devido ao equilíbrio químico estabelecido entre essas duas espécies. 
No tubo II, foi adicionado 0,5 mL de dicromato de potássio (solução de cor alaranjada) e em 
seguida duas gotas de ácido clorídrico (HCl), o que não alterou a coloração da solução devido ao 
aumento da concentração de íons H+ favorecer a formação de Cr2O7
2-, ao adicionar algumas gotas 
da solução de cloreto de bário, houve também a formação de precipitado, porém em menor 
quantidade, ao adicionar a solução de hidróxido de sódio (NaOH) favorecendo a formação de 
CrO4
2-, notou-se que mais precipitado BaCrO4 foi formado. 
 
B - Usando solução de sulfato de cobre. 
Em dois tubos de ensaio A e B, foram adicionados 5 mL de sulfato de cobre (II) (solução de cor 
azul). Em seguida, adicionou-se ao tubo A 3mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH), 
observou-se que a solução ficou com a aparência turva, com formação do precipitado, hidróxido 
de cobre II e um sal solúvel, sulfato de sódio. Representados na equação a seguir: 
CuSO4 (aq) + 2NaOH (aq) → Cu (OH)2 (s) + Na2SO4 (aq) 
Em seguida, adicionou-se a esse tubo 3 mL de ácido clorídrico (HCl), analisou-se que a solução 
voltou ao seu estado inicial, isso aconteceu, porque ao adicionar o ácido a essa solução, os íons H+ 
reagiram com os íons OH- neutralizando o meio. 
O tubo B foi usado apenas como referência para as alterações ocorridas no tubo A. 
 
 
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PARTE III – REAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE GASES 
 Em dois tubos de ensaio (A e B) colocou-se cerca de 0,25 g de nitrato de chumbo (Pb (NO3)2) em 
cada um deles e vedou-os. Levou-se os tubos com o auxílio de uma pinça de madeira para o 
aquecimento em uma chama de lamparina, durante o aquecimento, manteve-se o tubo inclinado e 
em constante movimento até que foi observado o aparecimento de um gás castanho avermelhado 
no interior do tubo formado por óxido de chumbo (II), dióxido de nitrogênio e oxigênio molecular. 
Representada na seguinte reação: 
Pb(NO3)2(s) → PbO(s) + 2 NO2(g) + 1/2 O2(g) 
Repetiu-se o procedimento com o tubo B até ficarem com quantidades de gás equivalentes no 
interior do tubo. Preparou-se em um béquer com água fria, onde foi adicionado água, gelo e uma 
pequena quantidade de sal e outro béquer aqueceu água até sua ebulição, e em cada um dos 
béqueres mergulhou um tubo contendo o gás de coloração castanho avermelhado. A equação a 
seguir representa um sistema em equilíbrio, e se fornecermos ou retirarmos calor, ocorrerá a 
perturbação do equilíbrio. 
2NO2 (g) N2O4 (g) + calor 
Após dois minutos, no tubo que foi mergulhado ao béquer contendo água quente observou-se houve 
um aumento na intensidade da coloração, passando de castanho para marrom avermelhado, 
indicando que o aumento da temperatura favoreceu a reação inversa,formando NO2. 
No tubo que foi mergulhado ao béquer contendo água fria, notou-se que que a coloração ficou 
menos intensa, indicando o favorecimento da reação direta, em que ocorre consumo de NO2. 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
Através dos experimentos realizados sobre equilíbrio químico e a análise de seus resultados 
concluímos que obtivemos êxito no cumprimento de todos os objetivos propostos, utilizando como 
base o princípio de Le Chatelier, que nos possibilitou prever os possíveis resultados de reações em 
equilíbrio. O princípio estabelece que: "Se for imposta uma alteração, de concentrações, de 
temperatura ou de pressão, a um sistema químico em equilíbrio, a composição do sistema deslocar-
se-á no sentido de contrariar a alteração a que foi sujeita." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• MAHAN, Bruce M. e MYERS, Rollie J. Química – Um Curso Universitário, 4º ed. São 
Paulo: Ed. Edgard Blucher ltda, 2002. 
• QUIRIOSPRODUTOSQUIMÍCOS. Disponível em: http://www.quirios.com.br/Produto/. 
Acesso em: 12 de abril de 2017. 
• PRINCÍPIO DE LE CHATELIER. Disponível em: 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/principio-le-chatelier.htm. Acesso em: 17 de abril 
de 2017. 
• WEB, Colégio. CARACTERÍSTICAS DO EQUILÍBRIO QUÍMICO. Disponível em: 
http://www.colegioweb.com.br/quimica/caracteristicas-do-equilibrio.html. Acesso: 28 de 
novembro de 2010. 
 
 
 
	5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	6. CONCLUSÃO
	7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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