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CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR DE PORTUGUES 5 ANO 2 PROF

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Prévia do material em texto

116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Acolha as contribuições dos alunos 
e garanta que construam uma visão 
comum sobre a explicação científi -
ca para a chuva; se quiser, apoie-
-se nesta explicação: “A água dos 
lagos, rios e mares está no estado 
líquido, o Sol aquece a água, ela 
sobe para a atmosfera, transforma-
-se em gotas de água que se jun-
tam e formam as nuvens. Quando 
as nuvens fi cam muito pesadas, 
caem sobre a terra em forma de 
chuva, a água da chuva vai ser 
aquecida pelo Sol e assim o ciclo 
da água continua”. (Disponível 
em: http://www.tvcultura.com.
br/aloescola/infantis/chuachua-
gua/ciclo.htm.)
Ofereça um grau maior de difi cul-
dade e ajude os alunos a perceber 
como a lenda da origem da chuva 
expressa a visão de mundo de mui-
tos povos indígenas, especialmente 
dos que não receberam grande in-
fl uência do homem branco. Nela, é 
graças à bondade da natureza que 
o homem pode viver e a consciên-
cia disso é garantida pela história 
dos peixes que se compadeceram da 
fome humana e provocaram a chuva.
• P51 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores. 
• P54 Recuperar informações 
explícitas.
• P50 Relacionar a lenda/mito 
à situação comunicativa e 
ao suporte em que circula 
originalmente.
Às lágrimas dos peixes que foram viver no céu.
Surgiram com os peixes, que voltaram do céu com saudade dos 
rios. Os que caíram na água continuaram sendo peixes. Os que 
caíram fora da água se transformaram em animais e pássaros.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 117 
• P65 Ouvir com atenção 
lendas e mitos de diferentes 
origens lidos ou contados, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Esse texto permite ampliar o re-
pertório de lendas que os alunos 
conhecem e, dado o grande apelo 
ao medo presente na narrativa da 
história do monstro que protege 
a mata, explorar bem a fruição 
literária. Procure ler com bastan-
te expressividade, evidenciando 
a alternância de vozes (narrador, 
seringueiros, Mapinguari) e os sen-
timentos que elas sugerem (caute-
la, pavor, ironia), envolvendo os 
alunos nos efeitos de sentido que 
a narrativa oferece. Em seguida, 
promova uma conversa de livre 
apreciação, para que eles digam o 
que acharam da lenda e por quê. 
Se julgar pertinente, peça que 
refl itam sobre as relações entre 
o homem e a natureza implícitas 
nessa lenda e na anterior.
Port5ºAnoPROF.indd 117Port5ºAnoPROF.indd 117 9/16/10 12:04 PM9/16/10 12:04 PM
 118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P50 Relacionar a lenda/mito 
à situação comunicativa e 
ao suporte em que circula 
originalmente.
• P55 Reconhecer os temas 
subjacentes às lendas e mitos 
(o Universo, o mundo, a vida).
Oriente os alunos sobre alguns 
procedimentos de leitura: subli-
nhar partes importantes, tomar 
nota etc. Oriente o olhar deles, 
indicando que informações podem 
ser interessantes para sistemati-
zar: o que são lendas, como cir-
culam, do que costumam tratar. 
Sugerimos também que, depois 
da leitura silenciosa, você leia em 
voz alta, acompanhada por eles 
(oral ou silenciosamente) para 
corrigir possíveis equívocos da 
leitura inicial.
Port5ºAnoPROF.indd 118Port5ºAnoPROF.indd 118 9/16/10 12:04 PM9/16/10 12:04 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 119 
• P51 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
• P55 Reconhecer os temas 
subjacentes às lendas e mitos 
(o Universo, o mundo, a vida).
• P53 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou 
de enciclopédia.
O texto a ser lido não é a própria 
lenda. É uma história em que a 
mãe do menino índio vê a neces-
sidade de contar a lenda ao fi lho, 
como forma de lhe transmitir um 
ensinamento. Ao longo do texto 
está a lenda, narrada pela índia. 
Deixe essa distinção clara para 
os alunos, mostrando-lhes tanto 
a presença de um gênero dentro 
do outro quanto o contexto em 
que as lendas são transmitidas 
de geração a geração. A lenda da 
vitória-régia, propriamente dita, 
começa no 12o parágrafo, com 
“Um dia uma famosa índia...” e, 
termina no penúltimo parágrafo, 
com “deixe em paz a grande fl ora 
das águas”. Esse é um bom exemplo 
do papel das lendas indígenas. Há 
boxes em branco nas margens da 
página para que eles infi ram o sig-
nifi cado de algumas palavras com 
base em seu contexto e o registrem. 
Ajude-os a retomar o contexto em 
que as palavras aparecem para fazer 
essa inferência.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que é 
uma lenda que conta a história da planta, sua origem, ou uma 
história envolvendo a planta.
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 120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port5ºAnoPROF.indd 120Port5ºAnoPROF.indd 120 9/16/10 12:04 PM9/16/10 12:04 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 121 
Port5ºAnoPROF.indd 121Port5ºAnoPROF.indd 121 9/16/10 12:04 PM9/16/10 12:04 PM
 122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P51 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
• P54 Recuperar informações 
explícitas.
• P57 Articular os episódios 
em sequência temporal e 
caracterizar o espaço onde 
ocorrem os eventos narrados.
Ao ler ou retomar outras lendas, 
ajude o aluno a perceber que as 
lendas, em geral (e não só essa), 
são atemporais, por isso a pre-
sença de termos que não indicam 
exatamente a época de sua cria-
ção ou do fato que ela conta (por 
exemplo, “um dia”).
A mãe, o indiozinho e o cacique.
Port5ºAnoPROF.indd 122Port5ºAnoPROF.indd 122 9/16/10 12:04 PM9/16/10 12:04 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 123 
São índios e vivem na mata, perto de rios e plantas aquáticas.
X
As índias à beira do rio, a planta vitória-régia, o barco como 
meio de transporte etc.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que ela 
queria transmitir um ensinamento ao fi lho, mostrando-lhe o 
perigo de usar a vitória-régia como barco.
X
Port5ºAnoPROF.indd 123Port5ºAnoPROF.indd 123 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P55 Reconhecer os temas 
subjacentes às lendas e mitos 
(o Universo, o mundo, a vida).
A origem da planta.
Porque ela não parte de observação ou de experimentos, 
e sim do imaginário indígena.
Port5ºAnoPROF.indd 124Port5ºAnoPROF.indd 124 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 125 
mantendo as marcas da variedade 
dialetal gaúcha, que não inter-
ferem na compreensão da len-
da; ao contrário, ajudam o aluno 
a melhor perceber que pertence a 
determinado espaço geográfi co-
-cultural.
• P51 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
• P65 Ouvir com atenção 
lendas e mitos de diferentes 
origens lidos ou contados, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Antes da leitura, peça aos alunos 
que digam o que já sabem sobre 
a escravidão no Brasil: os negros 
eram trazidos da África, expos-
tos a trabalho escravo em troca 
de comida e lugar para dormir e, 
quando desobedeciam a seus do-
nos, eram submetidos a rigorosos 
castigos físicos. Naquela época, al-
guns povos se julgavam no direito 
de escravizar outros. 
Espera-se, também, que os alunos 
antecipemexpectativas quanto à 
leitura, considerando o assunto 
e o gênero em questão.
Leia de modo bem expressivo, 
Aborde o tema de modo 
interdisciplinar com o professor 
de História.
Port5ºAnoPROF.indd 125Port5ºAnoPROF.indd 125 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P54 Recuperar informações 
explícitas.
• P56 Descrever personagens e 
identifi car o ponto de vista do 
narrador, reconhecendo suas 
funções na narrativa.
• P50 Relacionar a lenda/mito 
à situação comunicativa e 
ao suporte em que circula 
originalmente. 
• P53 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou 
de enciclopédia.
• P58 Identifi car o confl ito 
gerador.
Depois da leitura e das respos-
tas às questões de compreensão 
do texto, garanta que entendam 
o texto no contexto de sua produ-
ção. Assim, destaque a denúncia 
que a lenda faz sobre a situação 
do escravo e o fato de esta não 
questionar a escravidão em si, mas 
reforçar um discurso recorrente 
no período colonial: a obediência 
do escravo seria recompensada 
pelos céus.
Na questão 3, há itens que visam 
a ajudar o aluno a inferir, com 
base em elementos presentes 
no texto, o uso de palavras ou 
expressões de sentido fi gurado. 
Ajude-o a compreender o contexto 
dessas expressões.
Resposta pessoal
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 127 
Duas.
1
2
2
21
X
1
A primeira vez porque perdeu um animal do rebanho do 
estancieiro, a segunda porque não encontrou o animal.
Porque viu o Negrinho vivo, acompanhado de Nossa 
Senhora e com seu animal de volta.
Port5ºAnoPROF.indd 127Port5ºAnoPROF.indd 127 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 128 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P55 Reconhecer os temas 
subjacentes às lendas e mitos
(o Universo, o mundo, a vida). 
• P54 Recuperar informações 
explícitas. 
• P53 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou 
de enciclopédia.
Socialize as respostas dos alunos 
com uma correção coletiva. Nas 
questões de resposta pessoal, mos-
tre diferentes opiniões sobre um 
mesmo fato.
X
X
O fato de o menino morrer e 
reaparecer vivo. A aparição 
da Virgem Nossa Senhora.
A crença em Negrinho do 
Pastoreio como um achador 
de coisas.
O trabalho, as tarefas.
X
X
X
X
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 129 
• P55 Reconhecer os temas 
subjacentes às lendas e mitos
(o Universo, o mundo, a vida). 
• P54 Recuperar informações 
explícitas. 
• P61 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna da lenda 
e do mito: situação inicial, 
desenvolvimento da ação, 
situação fi nal. 
• P63 Examinar o uso dos verbos 
do dizer para introduzir a fala 
das personagens.
Aproveite para explorar com os 
alunos outras formas de dizer re-
lativas a variedades regionais, de 
época etc.
Atividade 4: Se necessário, faça 
a primeira análise coletivamente.
X
Não. As palavras são típicas da região Sul.
Porque a lenda tem origem no Rio Grande do Sul.
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 130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Observe que, em geral, as lendas 
são iniciadas por expressões que 
marcam a ausência de tempo e 
de autoria (um dia...), uma vez 
que são atemporais e de domínio 
público. O primeiro parágrafo cos-
tuma apresentar o contexto do fato 
narrado e uma personagem. Nem 
sempre transmitem ensinamentos. 
A indicação das falas das perso-
nagens varia de lenda para lenda.
Começa apresentando Naia, a protagonista da lenda.
O primeiro parágrafo conta a paixão de Naia 
pela Lua e suas tentativas frustradas de alcançá-la.
A expressão inicial é “Um dia...”.
Sim, sobre a origem da vitória-régia.
Travessões.
Não há falas de personagens no texto.
Descreve como eram as coisas naquele tempo.
No primeiro parágrafo, apresenta as características 
do estancieiro.
A expressão inicial é “Naquele tempo...”.
Sim, sobre como o Negrinho do Pastoreio reviveu e 
se tornou um ente mágico.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 131 
Faça uma leitura compartilhada. 
O boxe ao lado do texto contex-
tualiza-o pela apresentação do 
autor e da obra de onde o texto 
foi extraído. Pergunte se os alunos 
conhecem Monteiro Lobato e o que 
sabem de sua obra literária. O co-
nhecimento sobre o autor do texto 
é fundamental para que eles co-
mecem a levantar hipóteses sobre 
o que encontrarão neste. Explore 
também as variedades linguísticas 
de época ou regionais que apa-
recem no texto. Ajude-os a fazer 
inferências sobre os termos que 
refl etem essas variedades.
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 132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 133 
• P54 Recuperar informações 
explícitas.
Espera-se que os alunos compre-
endam que o Saci vive no campo 
e que o narrador não conseguiu 
pegá-lo porque o rosário não havia 
sido benzido pelo padre.
Resposta pessoal
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 134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P56 Descrever personagens e 
identifi car o ponto de vista do 
narrador, reconhecendo suas 
funções na narrativa.
O fi lme mostra que há vários Sacis, 
de diferentes tipos físicos, que dão 
nó na crina de cavalos, colocam 
sal no café das pessoas e estragam 
milho e feijão.
Atividade 6: Favoreça o levanta-
mento de respostas, coletivamente, 
para ampliar o repertório, auxilian-
do os alunos na produção textual.
Este é um processo que envolve 
diferentes etapas: planejamento 
do texto, elaboração e revisão, e 
cada uma atende a um propósito 
específi co. Ressalte seus objetivos 
e passos e dedique o tempo neces-
sário para fazer todas. A produção 
textual não precisa se esgotar em 
uma única aula. A revisão é uma 
etapa que pode ser feita um ou 
dois dias após a elaboração do 
texto. O distanciamento entre 
autor e texto favorece a leitura 
crítica da própria produção e a 
identifi cação das necessidades de 
reformulação.
Port5ºAnoPROF.indd 134Port5ºAnoPROF.indd 134 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 135 
Port5ºAnoPROF.indd 135Port5ºAnoPROF.indd 135 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port5ºAnoPROF.indd 136Port5ºAnoPROF.indd 136 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 137 
• P60 Revisar e editar o texto, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
• P65 Ouvir com atenção 
lendas e mitos de diferentes 
origens lidos ou contados, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Proponha, como atividade com-
plementar, a descrição de outras 
personagens lendárias. O destino 
dessas produções textuais pode ser 
uma enciclopédia de personagens 
folclóricas brasileiras para divulgar 
na escola.
Atividade 7: Dirija a atenção dos 
alunos para os recursos expressivos 
usados pela contadora, o ritmo 
dado à contação etc., pois issoserá importante para uma ativi-
dade futura.
Agende com o professor orientador 
da sala de leitura de sua escola 
uma visita monitorada. Aproveite 
a oportunidade para ensinar pro-
cedimentos de pesquisa de títu-
los. Oriente o ouvinte da leitura, 
destacando aspectos a ser obser-
vados nas lendas, como origem, 
onde se passa o fato contado e 
a linguagem usada nessa região. 
Essas informações serão usadas 
em uma atividade futura.
Port5ºAnoPROF.indd 137Port5ºAnoPROF.indd 137 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Uma variação desta atividade pode 
ser uma roda de reconto oral das 
lendas pesquisadas. Para isso, é 
importante fazer as adaptações 
no planejamento da leitura para 
reconto.
Port5ºAnoPROF.indd 138Port5ºAnoPROF.indd 138 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 139 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Port5ºAnoPROF.indd 139Port5ºAnoPROF.indd 139 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P57 Articular os episódios 
em sequência temporal e 
caracterizar o espaço onde 
ocorrem os eventos narrados. 
• P59 Reescrever lendas e mitos 
conhecidos, levando em conta 
o gênero e o seu contexto de 
produção.
• P60 Revisar e editar o texto, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
• P61 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna da lenda 
e do mito: situação inicial, 
desenvolvimento da ação, 
situação fi nal.
• P62 Distinguir fala de 
personagem do enunciado do 
narrador para compreender 
alguns de seus usos.
A reescrita é uma forma de pro-
dução textual em que o aluno não 
despende toda a sua energia na 
elaboração do enredo do texto, 
uma vez que ele já está pronto. 
Assim, a orientação e o roteiro de 
revisão devem ser pautados por 
aspectos como os sugeridos na 
atividade. Leia toda a proposta 
de atividade, antes de iniciar a 
primeira etapa, para que o aluno 
já comece sua produção ciente de 
quem será o destinatário do texto 
e o que será avaliado na produção. 
Se os textos dos alunos apresen-
tarem problemas ortográfi cos e 
de textualidade, desenvolva um 
trabalho consoante os aspectos 
mais recorrentes da turma.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 141 
Port5ºAnoPROF.indd 141Port5ºAnoPROF.indd 141 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P51 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores. 
• P52 Estabelecer a relação 
entre o título e o corpo do texto 
ou entre as imagens (fotos, 
ilustrações) e o corpo do texto.
• P50 Relacionar a lenda/mito 
à situação comunicativa e 
ao suporte em que circula 
originalmente.
Durante a troca de ideias, se um 
aluno der uma resposta equivoca-
da, faça-lhe perguntas para tentar 
compreender o que quis dizer ou 
ajudá-lo a identifi car pistas para 
reformular algo que não tenha 
compreendido. (Referencial de ex-
pectativas para o desenvolvimento 
da competência leitora e escritora 
no Ciclo II do Ensino Fundamental. 
São Paulo: SME/DOT, 2006.)
A passagem da leitura em voz alta 
para a leitura silenciosa costuma 
apresentar dificuldades a leito-
res iniciantes. No entanto, a HQ, 
por combinar linguagem verbal e 
não verbal e por apresentar textos 
curtos, pode ser uma boa oportu-
nidade de leitura silenciosa para 
alunos que ainda não dominam 
plenamente a leitura autônoma. 
Incentive a leitura silenciosa des-
ses alunos e, em seguida, converse 
sobre a compreensão do texto.
Port5ºAnoPROF.indd 142Port5ºAnoPROF.indd 142 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 143 
Port5ºAnoPROF.indd 143Port5ºAnoPROF.indd 143 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P55 Reconhecer os temas 
subjacentes às lendas e mitos 
(o Universo, o mundo, a vida). 
• P54 Recuperar informações 
explícitas.
Espera-se que o aluno perceba 
que as lendas são transmitidas 
oralmente e, por isso, sofrem al-
terações à medida que vão sendo 
divulgadas.
Histórias que passam de boca em boca. Não está em livro 
nenhum, mas todo mundo conhece.
Surgiu há muitos anos. A expressão é “Muitos anos atrás”.
Port5ºAnoPROF.indd 144Port5ºAnoPROF.indd 144 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 145 
• P57 Articular os episódios 
em sequência temporal e 
caracterizar o espaço onde 
ocorrem os eventos narrados. 
• P65 Ouvir com atenção 
lendas e mitos de diferentes 
origens lidos ou contados, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores. 
• P66 Recontar lendas e 
mitos, apropriando-se das 
características do texto-fonte.
Atividade 10: Oriente os alunos 
sobre as especifi cidades da lenda 
escolhida e a forma de contá-la. Se 
há suspense na lenda, conte-a de 
forma a despertá-lo nos ouvintes: 
pausas e expressões faciais ade-
quadas são bons recursos para isso.
Retome as orientações sobre o 
modo de contar histórias diversas 
e os recursos expressivos usados 
pelos contadores.
X
X
Port5ºAnoPROF.indd 145Port5ºAnoPROF.indd 145 9/16/10 12:05 PM9/16/10 12:05 PM
 146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Se necessário, retome as caracte-
rísticas dos textos estudadas na 
Unidade.
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2o semestre
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 149 
Inicie a Unidade com uma conversa 
com os alunos para identifi car seus 
conhecimentos, crenças e valores 
sobre os gêneros de divulgação 
científica. Explore as imagens 
de capa de revista, infográfi co, 
folheto, cartaz, jornal, página 
e site. Pergunte se já viram es-
ses textos, o que cada um deles 
contém, que tipo de informação 
é possível encontrar, para que 
servem. Comente a presença da 
linguagem não verbal nos textos 
reproduzidos, que nos ajudam a 
identifi car os gêneros, os suportes 
e suas funções sociais. Destaque 
que, em todos eles, de diferentes 
maneiras, é possível divulgar pes-
quisas científi cas para o público 
em geral. 
Se achar interessante, discuta 
também a imagem do cientista 
que aparece na mídia televisiva. 
Algumas animações, como O la-
boratório de Dexter, As meninas 
superpoderosas e As aventuras 
de Jimmy Neutron, entre outras, 
podem provocar refl exões sobre 
o assunto. 
• P16 Relacionar o artigo de 
divulgação científi ca à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P17 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P30 Examinar o uso de 
elementos paratextuais: boxe, 
gráfi cos, tabelas, infográfi cos.
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 150 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Antes da leitura do título e do 
subtítulo, discuta oralmente o 
fenômeno do crescimento com 
os alunos, observando o que já
sabem sobre isso, quais são suas 
hipóteses e crenças sobre o cres-
cimento. Se possível, solicite que 
tragam para a sala de aula fotos
em diferentes idades para que 
possam comparar as transforma-
ções biológicas que ocorreram ao
lon go de sua vida. Explore as 
respos tas dos alunos ao itemd, 
“O que nos faz crescer?”, comparan-
do-as e fazendo outras perguntas, 
como: “Se é uma substância que 
nos faz crescer, ela é produzida 
dentro do corpo ou nós ingerimos 
hormônios?”.
• P17 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P18 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do
texto ou entre as imagens (fotos, 
ilustrações) e o corpo do texto.
• P19 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou de 
enciclopédia.
• P20 Recuperar informações 
explícitas.
Jornais, revistas, sites.
O texto possivelmente tratará do desenvolvimento
do corpo, de seu crescimento.
Port5ºAnoPartePROF.indd 150Port5ºAnoPartePROF.indd 150 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 151 
Sobre crescimento do corpo, como ele se transforma, 
o que faz com que cresçamos ou paremos de crescer. 
O que nos faz crescer é um hormônio.
Resposta pessoal 
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 152 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 153 
Após a leitura da reportagem, re-
tome as hipóteses dos alunos nas 
respostas às questões anteriores. 
Certamente, eles podem solicitar 
ajuda para compreender alguns 
termos técnicos que aparecem 
no texto, como hipófi se, fígado, 
hormônios, glândula. Nesse caso, 
trabalhe com a turma um possí-
vel signifi cado das palavras pelo 
contexto. “O nosso grau de fami-
liaridade com uma palavra depen-
derá da frequência e intimidade de 
nossa convivência com ela. Para 
um médico, por exemplo, o sig-
nifi cado da palavra anatomia será 
muito diferente do signifi cado que 
a palavra tem para um contador, 
devido às associações diferenciadas 
que cada um formou em relação à 
palavra na sua experiência” (Klei-
man, 1996, p. 71). Assim, em sua 
mediação sobre o texto, peça aos 
alunos que relatem suas experiên-
cias sobre o assunto, fazendo com 
que adivinhem ou infi ram as pala-
vras desconhecidas, que serão re-
tomadas em atividades posteriores.
A alusão ao casal Jack e Rose, do 
fi lme Titanic, pode não fazer parte 
• P16 Relacionar o artigo de 
divulgação científi ca à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P17 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P20 Recuperar informações 
explícitas.
• P22 Explicitar a ideia principal 
(O que o texto fala do
assunto tratado?).
O tema principal da reportagem é como ocorre 
o crescimento do corpo humano.
Foi publicada na revista Superinteressante. A resposta à segunda e à 
terceira perguntas é pessoal. Pelo nome da revista e pela reportagem 
lida, ela trata de curiosidades e divulga para leigos pesquisas e 
descobertas científi cas.
Grande diversidade de assuntos, como comportamento, 
saúde, tecnologia, futuro, história, aventura, ciência. 
Resposta possível: Destina-se a 
pessoas que têm interesse em 
novidades e curiosidades diversas 
ou que precisam pesquisar algum 
assunto. As informações são 
tratadas desse modo porque a 
revista não é voltada para um 
público especializado de uma 
área, e sim para leitores leigos e 
curiosos sobre uma diversidade 
de assuntos.Sim. Na conclusão da reportagem, afi rma-se que a altura 
média dos brasileiros tem aumentado por causa da 
melhoria da alimentação.
Port5ºAnoPartePROF.indd 153Port5ºAnoPartePROF.indd 153 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
do conhecimento enciclopédico de 
alguns alunos. Portanto, converse 
com a classe sobre o fi lme, esclare-
cendo que Jack morre no naufrágio 
do Titanic e Rose sobrevive e, por 
isso, eles não tiveram fi lhos. É 
interessante também localizar o 
Paquistão em um mapa para que 
eles possam compreender o texto 
com mais propriedade.
Se possível, traga para a sala de 
aula revistas com reportagens e 
artigos de divulgação científi ca para 
que os alunos manuseiem o suporte 
em que tais textos circulam e conhe-
çam suas características e modos de 
ler – por exemplo, algumas revis tas 
exigem a leitura em página dupla 
(na vertical ou na horizontal) –, 
fazendo com que o leitor tenha 
contato com diferentes formatos.
Na criança, em fase de crescimento, o hormônio faz os ossos 
crescerem, multiplicando suas células. No adulto, o hormônio atua 
na manutenção dos órgãos, controlando a reposição de células.
Não. Os hormônios sexuais são os responsáveis por essas 
mudanças na puberdade.
A redução na produção provoca nanismo; 
o aumento, gigantismo.
Respostas pessoais
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 155 
Os exercícios se concentram na 
análise dos usos linguísticos em 
textos de divulgação científi ca. 
Retome algumas de suas carac-
terísticas: divulgação de estudos 
científi cos em linguagem mais 
acessível aos leigos; resumo, em 
linguagem clara, de descobertas 
científi cas (como a fórmula para 
calcular a altura aproximada do 
fi lho com base na estatura dos 
pais); “traduções” de termos téc-
nicos e científi cos para a lingua-
gem cotidiana por meio de metá-
foras e comparações. Você pode 
perguntar aos alunos quais os 
objetivos desse tipo de informa-
ção e dos usos dessa linguagem, 
assim como abordar os efeitos 
de sentido da linguagem mais 
informal, como a captação do lei-
tor. Mostre-lhes que a estratégia 
de citar nomes de laboratórios, 
universidades e autoridades em 
• P19 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
• P20 Recuperar informações 
explícitas. 
• P29 Explorar o emprego de 
vocabulário técnico de acordo 
com o assunto tratado.
Respostas pessoais
Os hormônios são mensageiros químicos 
produzidos pelas glândulas endócrinas, ou 
seja, aquelas que liberam suas secreções 
diretamente na corrente sanguínea. 
É a principal glândula endócrina de nosso 
organismo, localizada dentro do cérebro. Além 
de produzir os próprios hormônios, regula as 
outras glândulas do organismo.
Doença causada pelo pouco desenvolvimento 
corporal, atribuível a causas diversas 
(endócrina, circulatória).
Doença causada pelo excesso de hormônio do 
crescimento.
Port5ºAnoPartePROF.indd 155Port5ºAnoPartePROF.indd 155 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
determinado assunto é um modo 
de o autor de textos de divulga-
ção científi ca legitimar as infor-
mações que passa, uma forma 
de dizer: “Não sou eu quem diz, 
mas esse especialista na área”. 
Isso dá credibilidade e autoridade
às informações.
• P28 Examinar o uso dos tempos 
verbais no eixo do presente.
O verbo esticar, que pode signifi car alongar, alisar ou 
distender, foi usado no texto como sinônimo de crescer e 
explica os momentos de maior crescimento do corpo humano: 
na fase de bebê e na puberdade.
A maioria dos verbos está no presente do indicativo.
O presente do indicativo traz, para o texto, um sentido 
de certeza e verdade.
Port5ºAnoPartePROF.indd 156Port5ºAnoPartePROF.indd 156 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 157 
A estratégia do autor é citar o casal Jack e Rose, do fi lme Titanic. 
Se Jack não tivesse morrido no naufrágio, ele e Rose se casariam e 
teriam fi lhos. O exemplo introduz a fórmula científi ca elaborada pelo 
Laboratório de Crescimentodo Hospital das Clínicas de São Paulo 
para estimar a altura dos fi lhos com base na altura dos pais, levando 
o leitor a pensar: “Se Jack e Rose tivessem tido fi lhos, que altura 
estes teriam?”. O exemplo também serve para captação do leitor.
O nome do laboratório, especializado em crescimento, 
dá credibilidade à fórmula, pois foi desenvolvida por 
estudiosos da área. Se tivesse sido inventada pelo 
autor do texto, teria menos credibilidade, porque ele 
não é especialista em crescimento.
Port5ºAnoPartePROF.indd 157Port5ºAnoPartePROF.indd 157 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
A atividade de sistematizar infor-
mações introduz a produção de 
resumos. Trata-se de uma primeira 
tentativa de sumarização. Discuta 
com os alunos que informações 
são essenciais e quais podem ser 
dispensadas quando resumimos 
um texto. Explique que resumo 
é um texto sobre outro texto, do 
qual o produtor seleciona as infor-
mações centrais e as articula de 
maneira lógica e concisa em outro 
texto. De acordo com Machado, 
Lousada e Abreu-Tardelli, “um 
resumo é um texto sobre outro 
texto, de outro autor, e isso deve 
fi car sempre claro, mencionando-
-se frequentemente o seu autor, 
para evitar que o leitor tome como 
sendo nossas as ideias que, de 
fato, são do autor do texto re-
sumido” (2004, p. 47).
A exibição do video deve favorecer 
uma discussão oral sobre assuntos 
relacionados ao corpo humano em 
transformação.
• P25 Resumir artigo de 
divulgação científi ca.
O crescimento do corpo é regulado pelo hormônio 
de crescimento, substância produzida pela glândula 
hipófi se. Quando a hipófi se falha, pode gerar nanismo 
ou gigantismo. A estatura de um adulto depende da 
altura de seus pais e da qualidade de sua alimentação. 
Resposta pessoal
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 159 
Peça aos alunos que pensem em 
que textos e em que suportes as 
imagens poderiam aparecer, e tam-
bém se lembrem de textos que já 
leram e que tinham imagens seme-
lhantes. Destaque que a primeira é 
uma fotografi a, enquanto as outras 
duas são ilustrações produzidas com 
fi nalidades específi cas. Na leitura 
dos artigos de divulgação científi ca, 
os infográfi cos (como na imagem 3) 
têm função essencial, pois explicam 
informações de maneira mais clara 
para os leitores.
• P16 Relacionar o artigo de 
divulgação científi ca à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P17 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Infográfi co
Trata-se de um quadro 
informativo que mistura texto 
e ilustração para transmitir 
uma informação visualmente. 
Em geral, tem título curto, 
acompanhado ou não de 
subtítulo, posicionado no topo, 
com a função de informar o 
tema ao leitor. É composto 
por imagens, pequenos textos 
e legendas e sempre traz a 
indicação de fonte e autores. Em 
jornais e revistas, funciona como 
grande atrativo para a leitura das 
matérias, pois torna a explicação 
mais dinâmica e clara. Costuma 
ser usado para descrever como 
ocorreu determinado fato,
quais suas consequências, 
além de explicar, por meio de 
ilustrações, diagramas
e textos, acontecimentos
que o texto principal ou a foto 
não conseguem detalhar com a 
mesma efi ciência. Também é útil 
para cientistas como ferramenta 
de comunicação visual, com 
aplicação em todos os aspectos 
da visualização científi ca.
Fontes: <http://www.graffo.inf.br/
infografi co>;
<http://pt.wikipedia.org/wiki/
Infografi a>.
Port5ºAnoPartePROF.indd 159Port5ºAnoPartePROF.indd 159 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Em uma notícia ou reportagem de jornal ou 
revista (impressos ou digitais).
Em contos, fábulas e poemas infantis. Os alunos podem 
indicar também desenhos animados ou fi lmes. 
Em reportagens de jornais ou revistas ou em textos 
didáticos de ciências, atlas do corpo humano, 
enciclopédias impressas ou digitais. 
X
X
X
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 161 
As imagens não comunicam as mesmas informações. As duas 
primeiras não são bem compreendidas sem o texto em que se 
encontram; elas ilustram situações que não é possível recuperar. 
A terceira imagem colabora para explicar quais são os elementos 
envolvidos na articulação das palavras, na fala. 
Port5ºAnoPartePROF.indd 161Port5ºAnoPartePROF.indd 161 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 163 
Port5ºAnoPartePROF.indd 163Port5ºAnoPartePROF.indd 163 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Trabalhe a relação das imagens 
com a parte verbal dos três textos. 
Mostre aos alunos que duas delas 
ilustram a parte verbal. Já a ter-
ceira é informativa: passamos a 
conhecer os elementos envolvidos 
na articulação das palavras apenas
com sua leitura. Discuta com 
eles a presença dos infográfi cos 
também nos noticiários da TV e 
quadros televisivos, que os utili-
zam como apoio explicativo. Se 
possível, compare outros textos: as 
imagens em livros de literatura in-
fantil, por exemplo, são diferentes
daquelas que aparecem nos ma-
nuais de instrução, mapas etc. 
Retome a função das imagens em 
mapas, roteiros e notícias, pois são 
gêneros que os alunos estudaram 
anteriormente. O manuseio de re-
vistas de divulgação científi ca para 
crianças pode ser importante para 
que percebam as diversas formas 
em que as imagens aparecem nos 
artigos: ilustrações, fotografi as etc. 
Retome a defi nição de infográfi co.
• P18 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do
texto ou entre as imagens (fotos, 
ilustrações) e o corpo do texto.
• P21 Localizar informações em 
gráfi cos, tabelas, mapas etc.
que acompanham o texto.
• P30 Examinar o uso de 
elementos paratextuais: boxe, 
gráfi cos, tabelas, infográfi cos.
Sim
Ilustrar a notícia.
Port5ºAnoPartePROF.indd 164Port5ºAnoPartePROF.indd 164 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 165 
Nessas revistas, como Ciência Hoje 
das Crianças, é comum o infográfi co 
auxiliar os leitores a compreender 
informações. Por isso, é importante 
levar os alunos a perceber que o 
infográfi co complementa e amplia 
as informações do artigo.
Sim
Não. Algumas informações sobre como 
a voz é produzida e onde se dão as 
transformações em nosso corpo fi cariam 
menos claras.
Ilustrar as cenas e ações na narrativa.
Explicar.
Não. A primeira imagem, com a palavra voz em vermelho,
é apenas ilustrativa, chama a atenção para o tema do texto. 
A segunda imagem traz informações adicionais sobre a voz 
e o corpo humanos.
O infográfi co não explica nenhuma parte específi ca do 
texto. Ele traz uma informação extra: quais elementos de 
nosso corpo estão envolvidos quando usamos nossa voz, 
quando articulamos a fala.
Port5ºAnoPartePROF.indd 165Port5ºAnoPartePROF.indd 165 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 166 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
No exercício 7, mostre aos alu-
nos que um resumo exige que 
seu produtor interprete o texto 
que será resumido. Sistematize
o que é resumo, sua função e ne-
cessidade. Explique que, antes de 
elaborá-lo, é preciso identifi car
o tema, as informações centrais,
o autor, o título do texto resumi-
do e onde este foi publicado. De-
pois de preenchido o quadro, peça
para cadagrupo as respostas. Ao 
fi nal, discuta que o conjunto de 
respostas deve compor o resumo 
do artigo de divulgação científi ca. 
Solicite, então, que os grupos 
façam o resumo, tomando como 
exemplo o esquema apresenta-
do. Depois, compare os resumos 
pro duzidos para discutir as infor-
mações que devem permanecer e 
aquelas que são dispensáveis. 
Após a discussão, proponha que 
os próprios alunos avaliem seus 
• P20 Recuperar informações 
explícitas.
• P22 Explicitar a ideia
principal (O que o texto fala
do assunto tratado?).
• P25 Resumir artigo de 
divulgação científi ca.
• P26 Revisar e editar o texto, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
As mudanças da voz humana 
Título: “Que voz grossa você tem!”
Subtítulo: “Saiba o que determina o timbre da voz”
O texto foi produzido para crianças.
Foi publicado na revista Ciência 
Hoje das Crianças, em 15 de 
abril de 2001. As autoras são 
Carla Queiroz e Fernanda Carla 
Borges Homem, da Escola de 
Reabilitação da Universidade 
Católica de Petrópolis.
O tamanho da laringe determina 
o timbre: laringes pequenas 
produzem vozes agudas 
(mais fi nas) e laringes grandes 
produzem vozes graves (mais 
grossas). Na adolescência, 
a voz do menino vai fi cando 
mais grave; a da menina, 
menos aguda, por causa dos 
hormônios responsáveis por 
transformar crianças em homens 
ou mulheres. Na velhice, as 
pregas vocais fi cam mais 
espessas (grossas), o movimento 
das articulações diminui e 
há alterações hormonais, 
engrossando a voz.
Além da idade e do sexo, a personalidade 
e o estado emocional.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 167 
resumos. Por fi m, organize uma 
produção coletiva de resumo: você 
é o escriba e os alunos ajudam.
Destaque também que, quando 
resumimos, organizamos as in-
formações de maneira lógica, 
explicitando relações de causa e 
consequência que muitas vezes
não aparecem de modo explícito no
texto-base. “No resumo, o autor 
do texto original aparece como se 
estivesse realizando vários tipos 
de atos, que, frequentemente, 
não estão explicitados no texto 
original. Você é que tem de inter-
pretar esses atos usando o verbo 
adequado” (Machado, Lousada e 
Abreu-Tardelli, 2004, p. 49).
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 168 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Explore ao máximo a leitura do 
infográfi co pelos alunos. Chame a 
atenção deles para o que o info-
gráfi co representa, que partes do 
olho estão nomeadas e destacadas. 
Se possível, traga revistas de di-
vulgação científi ca, atlas do corpo 
humano, enciclopédias para a sala 
de aula ou faça uma visita à sala de 
leitura para que os alunos tenham 
contato com uma diversidade de 
infográfi cos que explicam as glân-
dulas lacrimais, o olho, o canal do 
canto interno do olho etc. 
• P18 Estabelecer a relação 
entre o título e o corpo do
texto ou entre as imagens (fotos, 
ilustrações) e o corpo do texto.
• P20 Recuperar informações 
explícitas. 
• P22 Explicitar a ideia principal 
(O que o texto fala do
assunto tratado?).
Port5ºAnoPartePROF.indd 168Port5ºAnoPartePROF.indd 168 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 169 
• P30 Examinar o uso de 
elementos paratextuais: boxe, 
gráfi cos, tabelas, infográfi cos.
O infográfi co representa um processo que 
acontece no olho humano.
Como são produzidas as lágrimas ou a remela,
ou como funciona a lubrifi cação do olho humano.
A primeira seta parte de duas glândulas, a lacrimal 
e a de Meibomius, em uma junção de água e muco 
com sebo. A segunda está no espaço entre as 
pálpebras, terminando na remela. 
Percebemos que água, muco e sebo estão presentes 
em nossos olhos e se juntam formando a remela. 
Também observamos a formação do olho humano, 
suas partes, sua anatomia.
A remela se forma da junção, no espaço entre as 
pálpebras, da água e do muco vindos da glândula lacrimal 
com o sebo proveniente da glândula de Meibomius. 
Port5ºAnoPartePROF.indd 169Port5ºAnoPartePROF.indd 169 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 170 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na leitura, mostre como há expli-
cação em linguagem informal no 
início do texto, uma estratégia para 
aproximar o leitor leigo do assunto 
tratado. Posteriormente, o autor dá 
uma explicação mais técnica, em 
linguagem mais próxima do dis-
curso científi co, com termos não 
defi nidos, como “córnea”.
Questão 2.e:
Provavelmente os alunos 
sublinharão os termos: 
proteínas, córnea, glândulas 
de Meibomius.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 171 
• P18 Estabelecer a relação 
entre o título e o corpo do
texto ou entre as imagens (fotos, 
ilustrações) e o corpo do texto.
• P20 Recuperar informações 
explícitas.
• P21 Localizar informações em 
gráfi cos, tabelas, mapas etc.
que acompanham o texto.
• P22 Explicitar a ideia principal 
(O que o texto fala do
assunto tratado?).
• P27 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
artigo de divulgação científi ca: 
esquematização inicial, 
expansão, conclusão.
• P29 Explorar o emprego de 
vocabulário técnico de acordo 
com o assunto tratado.
• P30 Examinar o uso de 
elementos paratextuais: boxe, 
gráfi cos, tabelas, infográfi cos.
O assunto é a produção de remela. A hipótese dos alunos 
pode ou não ter sido confi rmada.
Conseguimos saber como a remela é formada, em que região 
cada substância envolvida em sua produção é produzida e 
por que ela se acumula à noite no canto dos olhos.
O infográfi co explica, principalmente, o terceiro e o quarto 
parágrafos: depois da produção das lágrimas, elas se 
espalham e o excesso vai para o canto do olho; à noite, 
com menos água na composição, forma-se a remela.
Pelota amarela ou branca Lubrifi cação dos olhos
Sobra das lágrimas Excesso do fl uido lacrimal
Ressecamento dessa meleca Muco e gordura
Port5ºAnoPartePROF.indd 171Port5ºAnoPartePROF.indd 171 9/16/10 12:20 PM9/16/10 12:20 PM
 172 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Sim, é possível compreender o trecho. A leitura do 
infográfi co e os termos mais familiares usados nos outros 
parágrafos são suportes para sua compreensão.
A função do infográfi co em textos de divulgação científi ca 
é elucidar explicações, fenômenos e fatos por meio de 
esquemas compostos por linguagem verbal e não verbal, 
dando uma ideia mais concreta e dinâmica para o leitor.
X
X
X
X
X
X
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 173 
Planeje essa atividade previamen-
te com o professor orientador de 
informática educativa.
Os infográfi cos digitais exploram 
as possibilidades oferecidas pela 
internet, como a interatividade, 
o movimento, as ligações (links) 
com outras páginas etc. Se pos-
sível, assista com a turma a tre-
chos do fi lme Osmose Jones (EUA, 
2001). Nele, o organismo humano 
é transformado em uma cidade e 
há metáforas semelhantes à do 
infográfi co digital. Você pode tam-
bém propor a comparação do fi l-
me com o infográfi co, pois ambos 
abordam aspectos semelhantes do
corpo humano. Produza quadros 
ou tabelas com os alunos para que 
possam organizar as informações 
e divulgar oralmente os resulta-
dos com auxílio de ilustrações ou 
pequenos esquemas.
No trabalho com o infográfi co, faça 
a leitura da página inicial e explore 
o jogo de linguagem do título em 
relação à palavrainquilino. Os alu-
nos podem trabalhar em pequenos 
grupos e “viajar” pelo infográfi co 
procurando informações específi cas: 
• P31 Expor o assunto do artigo, 
apoiando-se em ilustração ou 
pequeno esquema.
O infográfi co digital também explica, por meio de 
linguagem verbal e não verbal, fenômenos, fatos
e principalmente processos.
As vantagens são o movimento das imagens e a interatividade. 
O usuário escolhe os caminhos a percorrer no infográfi co; os 
links para diferentes informações em um mesmo infográfi co.
O infográfi co digital também pode apresentar som.
X
A metáfora utilizada no título retoma a ideia de 
“indivíduo residente em casa que tomou de aluguel”. 
No caso do infográfi co, a casa é o corpo humano e 
os inquilinos são os microrganismos.
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 174 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
”Quem são os ‘inquilinos’?”, “Como 
se chamam?”, “Onde residem?”, “O 
que fazem?”. Organize com eles uma 
forma de registro no caderno para 
que retomem a discussão na sala 
de aula. Converse sobre os termos 
técnicos que aparecem, além das 
metáforas de profi ssões específi cas: 
“Por que as bactérias na pele são 
chamadas de ‘seguranças’?”, “Por 
que o H. pylori, no estômago, é o 
‘perfurador’?”. Chame a atenção para 
as imagens do infográfi co digital, 
comparando-as com outras imagens 
que retratam o corpo humano. 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 175 
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 176 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O exercício 1 é um modo de ajudar 
os alunos a selecionar a ideia cen-
tral de cada parágrafo. Inicialmen-
te, talvez tenham difi culdade de 
identifi car a ideia central e perce-
ber o que pode ser excluído. Expli-
que que exemplos, explicações mais 
detalhadas e sinônimos podem ser 
eliminados na hora de resumir.
• P24 Relacionar pronomes
ou expressões usadas
como sinônimos a seus 
referentes para estabelecer
a coesão textual.
• P25 Resumir artigo de 
divulgação científi ca.
Causa do cê-cê, ou cheiro desagradável 
no suor.
Em certo momento, quando suamos, 
passamos a perceber um odor 
desagradável nos sovacos.
Há dois tipos de glândulas sudoríparas, 
que produzem suor: as écrinas e as 
apócrinas. Estas são responsáveis pelo 
odor desagradável no suor. 
Glândulas sudoríparas écrinas 
funcionam desde o nascimento, e o 
suor por elas produzido é composto 
principalmente de água.
As glândulas sudoríparas apócrinas, 
responsáveis pelo mau cheiro, 
começam a funcionar quando estamos 
para entrar na adolescência, fase de 
grandes transformações no corpo.
O mau cheiro é causado quando 
bactérias que estão em nosso corpo 
entram em contato com o suor 
apócrino.
Para evitá-lo, devemos lavar os sovacos 
com água e sabão na hora do banho e 
usar desodorantes ou antitranspirantes.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 177 
O exercício 2 deve ser corrigido 
coletivamente. Compare as in-
formações selecionadas em cada 
resumo e discuta por que algumas 
são dispensáveis em um resumo 
de texto de divulgação científi ca, 
como exemplos e trechos narrativos 
(como o do primeiro parágrafo).
Destaque as informações que foram 
selecionadas pela maioria. Retome 
as características dos resumos para 
os grupos avaliarem e revisarem 
suas produções.
• P26 Revisar e editar o texto, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
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 178 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Organize uma roda de conversa
sobre o vídeo para discutir a fun-
ção das exposições orais, assim 
como a importância do planeja-
mento, dos cartazes, ilustrações, 
esquemas, maquetes e outros re-
cursos para visualização das in-
formações. Chame a atenção dos 
alunos para que façam um roteiro 
de apresentação, defi nindo bem as 
funções de cada integrante. 
Ajude os grupos na seleção dos 
temas relacionados ao corpo hu-
mano que possam ser de interesse 
de outras turmas. Retome os tex-
tos lidos durante a Unidade para 
que as ideias de temas surjam.
Oriente-os nas pesquisas e na pro-
dução de resumos. Na realização 
das pesquisas, estabeleça uma 
parceria com o POIE, de modo a 
orientar os grupos na busca de 
informações na internet. Ressalte a 
importância do roteiro para a fala
e o ensaio. A autoavaliação do 
grupo antes do dia da apresentação 
serve para repensar e refl etir sobre 
• P31 Expor o assunto do artigo, 
apoiando-se em ilustração ou 
pequeno esquema.
• P32 Participar de situações 
de intercâmbio oral, 
formulando perguntas ou 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 179 
as características de uma exposição 
oral, sobre o uso da linguagem 
nesse tipo de situação e sobre o 
planejamento da fala. Destaque aos 
alunos que a fala não planejada 
ocorre em conversas informais do 
dia a dia. Em seminários e pales-
tras, a fala é planejada, segue um 
roteiro previamente elaborado.
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 180 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 181 
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Na abertura da Unidade, recomen-
da-se que o texto seja lido por 
você para que os alunos conheçam 
os objetivos centrais: compreen-
são, apreciação e declamação de 
poemas. Em anos anteriores, eles 
tiveram contato com o gênero, e 
esse é o momento de recuperar 
seus conhecimentos sobre o tema. 
Faça perguntas como: “O que vo-
cês sabem sobre poesia?”, “Vocês 
já ouviram ou leram poemas?”, 
“Quem se lembra de algum poe-
ma?”, “Do que os poemas podem 
tratar?”, “Quais são algumas de 
suas características?”. Registre 
as respostas em papel pardo: 
poema tem rima, estrofe, verso, 
está relacionado com música, 
pode ser cantado etc. Depois, 
essas anotações serão retoma-
das com a leitura de poemas que 
não apresentam necessariamente
essas características.
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 182 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P68 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P78 Apreciar poemas lidos
ou recitados.
O objetivo da atividade 1 é levar 
os alunos a perceber características 
da linguagem poética em compa-
ração com um texto não poético 
e retomar conceitos de verso e 
estrofe. Para isso, eles vão rela-
cionar o título ao texto poético 
e fazer uma inferência com base 
no que sabem sobre o gênero re-
ceita e sobre poesia: o eu lírico 
dá uma receita, uma fórmula para 
espantar a tristeza, para ser feliz. 
Retome os conhecimentos prévios 
dos alunos sobre receita e peça que 
comparem com o tipo de receita 
(poética) presente no poema. Se 
possível, traga livros de poemas 
e de receitas para a sala de aula
para que possam perceber se me-
lhan ças e diferenças nos su portes 
e formas de organizaras informa-
ções, as imagens etc.
Resposta pessoal. Caso se atenham à ideia de receita, a 
receita de alguma comida ou bebida poderosa, ou ainda 
dicas para melhorar o humor. Podem ainda achar que o 
texto aborda sentimentos positivos, como alegria, paz etc. 
Resposta pessoal, dependendo da resposta anterior.
O texto não é a receita de um prato, e sim um poema 
que traz maneiras de deixar a tristeza.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 183 
• P68 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema: observar segmentação 
do poema em versos e estrofes.
Na questão 5, explore a aproxima-
ção que o poema faz com o gênero 
receita, suas semelhanças no que 
se refere ao modo de fazer algo 
ou para chegar a um resultado. No 
quadro, destaque as diferenças en-
tre os textos. Apesar de intitulado 
como receita, o texto de Roseana 
Murray é um poema, escrito em 
versos, que são organizados em 
estrofes. Ressalte também as ima-
gens poéticas presentes, como em 
“apanhe a primeira estrela”.
O texto não é do gênero receita, mas um poema. Esse título 
foi dado ao poema porque as ações sugeridas ao leitor seriam 
maneiras de espantar a tristeza. Essas ações estão expressas 
por verbos no imperativo, dando instruções ao leitor. 
Três
A primeira estrofe tem quatro versos; 
a segunda, três; e a terceira, quatro.
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 184 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P68 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema: observar segmentação 
do poema em versos e estrofes.
Nos dois textos, todos os verbos estão no modo 
imperativo; são usados para dar ordem, para aconselhar 
como fazer, o que aproxima o poema do gênero receita.
Elas podem simbolizar as etapas do modo de preparo. 
Como na receita de chantili e em qualquer outra, o modo 
de espantar a tristeza é apresentado passo a passo.
Para apreciarmos o
poema, nos divertirmos
ou admirarmos o uso
das palavras, como
fruição estética.
Em um livro de poesia.
O poema costuma ser 
dividido em estrofes, que 
são formadas por versos.
Para prepararmos um doce, 
o chantili.
Em um livro de receitas.
Em duas partes principais: 
“Ingredientes” e
“Modo de preparo”.
O modo de preparo.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 185 
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema: observar segmentação 
do poema em versos e estrofes. 
• P74 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns de 
seus usos.
Seria interessante retomar, neste 
momento, a primeira conversa so-
bre os poemas e suas característi-
cas. Com a leitura e comparação 
de diferentes poemas, pretende-se 
levar os alunos a perceber que 
um poema não precisa, neces-
sariamente, apresentar rimas ou 
ter várias estrofes. Apesar de aqui 
não serem abordadas de maneira 
sistemática, você pode introduzir 
as noções de ritmo e de métrica.
“A leitura do poema – mesmo 
quando feita em silêncio – é sem-
pre ‘ouvida’. Esse tipo de compo-
sição, tradicionalmente, é escrito 
para ser lido em voz alta, valori-
zando a musicalidade e marcando 
o ritmo. Desta forma, ressaltam os 
recursos rítmicos e sonoros – que, 
no poema, consistem em recursos 
de coesão: rimas: sons semelhan tes 
no fi nal das palavras; aliterações: 
retomada de consoantes; assonân-
cias: repetição de vogais; refrão: 
grupo de versos retomado duas 
ou mais vezes, ao longo do texto; 
repetição de palavras ou expres-
sões” (Goldstein, 2006, p. 189).
Percebe-se que há muitos versos sem rima e as rimas que 
acontecem não seguem um padrão regular. A primeira estrofe 
não tem nenhuma rima, mas seu último verso rima com o 
primeiro da terceira. Na segunda estrofe, rimam o segundo e o 
terceiro versos; na terceira, o primeiro e o último.
É um poema porque tem rimas, a disposição do 
texto na página, o ritmo ou a organização em 
estrofes e versos.
Não. Alguns poemas apresentam “versos brancos” 
ou “versos soltos”; são aqueles que não têm rimas 
em nenhuma posição dos versos. 
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 186 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Explore as rimas e o ritmo na lei-
tura dos poemas. Mostre que mes-
mo os poemas com versos brancos 
apresentam ritmo por causa da 
combinação das sílabas tônicas 
e átonas. Chame a atenção para o
fato de que a organização em es-
trofes e a presença de rimas ao 
fi nal de cada verso não são carac-
terísticas obrigatórias dos poemas.
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P70 Inferir, a partir de elementos 
presentes no próprio texto, o uso 
de palavras ou expressões de 
sentido fi gurado.
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema: observar segmentação 
do poema em versos e estrofes.
• P74 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns
de seus usos.
• P77 Recitar ou ler poemas.
• P78 Apreciar poemas lidos
ou recitados.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 187 
Port5ºAnoPartePROF.indd 187Port5ºAnoPartePROF.indd 187 9/16/10 12:21 PM9/16/10 12:21 PM
 188 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Sites com haicais:
http://fi eiradehaicais.
blogspot.com
http://seabra.com/haikai
http://varejosortido.blogspot.
com/2007/11/olga-savary.
html
www.alfredorossetti.com/
frameset_alfredo.htm
www2.uol.com.br/millor/
haikai/index.htm
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 189 
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema: observar segmentação 
do poema em versos e estrofes.
• P74 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns
de seus usos.
Antes de realizar a visita à sala de 
leitura (questão 5), é interessante 
conhecer seu acervo e organizar os 
livros que contêm haicais para que 
os alunos possam ler e analisar. 
Caso não haja livros com haicais 
na escola, faça uma parceria com
o professor orientador de infor-
mática educativa e selecione na 
internet alguns poemas para que 
os alunos percebam suas caracte-
rísticas e respondam à questão 6, 
na próxima página.
“A namorada”, “Vênus” e “Lagoa”.
“Mapa”, “Quem tem o quê”, “Hai-kai de outono” 
e “Autopsicografi a”.
Os haicais nem sempre têm rima, em 
geral, são formados por uma estrofe 
de três versos, com dezessete sílabas 
poéticas: cinco no primeiro verso, sete 
no segundo e cinco no terceiro. Os 
poemas costumam traduzir emoções, 
desejos, sonhos e referências à natureza.
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 190 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos da 
organização interna do poema:observar segmentação do poema 
em versos e estrofes.
• P74 Observar o funcionamento do 
ritmo e da rima nos poemas para 
compreender alguns
de seus usos. O poeta seguiu o formato breve dos haicais e o tema da natureza, apesar de brincar com o próprio gênero 
ao usar a interjeição ai rimando com o verbo cai. O 
poema diferencia-se do que se espera de um haicai 
por apresentar humor.
Ai e cai.
A brincadeira sonora está nas palavras “ai” e “cai”, dando sentido ao 
poema e retomando o som que caracteriza esse tipo de poema. Assim, 
“ai” traduz o lamento pela folha caída, o que é reforçado pelo segundo 
verso, melancolicamente, e pela palavra “cai”, que explicita o motivo 
do lamento. Lidas em conjunto nos versos, temos o som “haicai”.
“Vênus” e “Mapa”.
No poema “Vênus”, não há rimas; portanto, tem versos 
brancos. “Mapa” apresenta rimas alternadas no 
segundo e quarto versos.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 191 
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
A atividade 3 introduz o tema 
“Lua”, que permanecerá até o fi -
nal da Unidade. O objetivo inicial 
é perceber como as informações 
técnicas, astronômicas e até cren-
dices sobre a Lua são trabalhadas 
nos poemas de maneira bastante 
particular. Combine com os alunos 
a melhor forma de fazer o diário 
da Lua. É possível, por exemplo, 
realizar uma produção coletiva, 
analisando todo dia as observações 
trazidas por eles. 
Discuta atentamente as crendi-
ces sobre a Lua, alertando-os de 
que não são fatos cientifi camente 
comprovados, por isso são chama-
dos de “crendices populares” ou 
“superstições”. Em seguida, ajude-
-os a conhecer um pouco sobre as 
fases da Lua pelo conhecimento 
científi co. Oriente-os para realizar 
uma pesquisa sobre o assunto em 
casa ou na sala de leitura da es-
cola. Se possível, leve-os para a 
sala de informática para acessar 
alguns sites sobre as fases da Lua:
• http://calendario.incubadora.
fapesp.br/portal/textos/profes-
sor/ptexto05
Crescente, cheia, minguante e nova.
Resposta pessoal
Port5ºAnoPartePROF.indd 191Port5ºAnoPartePROF.indd 191 9/16/10 12:21 PM9/16/10 12:21 PM
 192 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• www.cdcc.usp.br/cda/ensino-
fundamental-astronomia/par-
te3a.html 
• www.colegioweb.com.br/geo-
grafi a/fases-da-lua
• www.coolkids.guarda.pt/con-
tent/as-fases-da-lua
Peça que construam, em grupos, 
cartazes sobre a pesquisa, siste-
matizando as informações e as 
observações levantadas ao longo 
do mês. 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 193 
As letras de canção têm forma 
composicional (estrofes, versos) 
e estilo que se aproximam dos poe-
mas. No entanto, deve-se destacar 
que a canção é um gênero híbrido, 
uma vez que a letra (linguagem 
verbal) está em harmonia com a 
música (linguagem sonora). Nesse 
caso, é importante que os alunos 
percebam a musicalidade não só 
por meio da letra, mas também 
do ritmo e da melodia. Promova 
a audição da canção ou a exibição 
de um vídeo (http://letras.terra.
com.br/mpb4/47527) para que 
apreciem determinados aspectos 
do texto. 
Se achar pertinente, leia trechos 
do livro Viagem ao redor da Lua, de 
Júlio Verne, e realize uma discus-
são sobre as viagens do homem à 
Lua. Sugestão de sites que podem 
ser explorados:
• www.asterportal.org/artigos/
lua_fi nal.php 
• www.canalkids.com.br/tecnolo-
gia/transporte/viagem.htm 
• www.youtube.com/watch?v=RMI
NSD7MmT4&NR=1&feature=fvwp
Apresentam o ciclo completo da Lua.
As duas estrofes iguais têm o objetivo de mostrar o ritmo 
e o movimento circular característicos do ciclo da Lua.
Port5ºAnoPartePROF.indd 193Port5ºAnoPartePROF.indd 193 9/16/10 12:21 PM9/16/10 12:21 PM
 194 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Ela também mantém a repetição circular.
Ao ler os dois versos, a palavra mente, que inicia 
a terceira estrofe, soa como terminação (sufi xo) da 
palavra nova – novamente.
Reforçam a circularidade, tanto na junção dos elementos de 
cada verso, que nos remete às fases da Lua, em que vemos 
só uma parte do todo, como na temporalidade do advérbio 
que se cria – novamente/de novo.
Mais uma vez a repetição nos remete à circularidade 
das mudanças da Lua.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 195 
• P73 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema: observar segmentação 
do poema em versos e estrofes.
• P74 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns de 
seus usos.
É importante que os alunos per-
cebam que a singularidade é algo 
essencial no poema, pois o poe-
ta observa algo do cotidiano com 
olhar poético. Apreciar esse olhar 
poético é uma questão essencial 
no trabalho com o gênero, exi-
gindo a percepção dos temas e 
da forma como são apresentados 
pelos poetas. Nesse caso, discuta 
com eles que quem fala no poema 
(eu lírico) não é necessariamente 
o autor. Se possível, recorra ao 
conhecimento que possuem de 
“narrador” e “autor”. O trabalho 
com a linguagem deve ser cen-
tral, por isso leve-os a discutir o 
porquê das escolhas das palavras 
e expressões pelo poeta. 
As únicas palavras que rimam estão todas nos cinco primeiros versos. 
Algumas rimas não se encontram no fi nal do verso, mas no início.
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 196 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O eu lírico conta, resumidamente, todo o processo 
de conquista da Lua.
Que a chegada do homem à Lua não mudou a forma e o valor 
que ela tem para as pessoas. A Lua continua sendo uma imagem 
da noite, tornando-a mais bela, mais misteriosa e mais lunática. 
Desse modo, reforça-se a imagem poética da Lua.
A expressão “foi tudo em vão”.
Inútil, desnecessário.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 197 
• P70 Inferir, a partir de elementos 
presentes no próprio texto, o uso 
de palavras ou expressões de 
sentido fi gurado.
Está relacionada às mudanças de fase da Lua.
O sentido no poema está mais relacionado com a segunda 
e a terceira defi nições do dicionário, seu sentido fi gurado. 
Além de infl uenciar as noites e as pessoas, a Lua torna as 
noites diferentes, excêntricas e até malucas, inconstantes. 
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 198 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Essa atividade dá início ao tra-
balho com fi guras de linguagem 
e comparações. Auxilie os alunos 
a identifi car as imagens e a per-
ceber de que os nomes derivam.
É importante discutir outros exem-
plos, como “pé de mesa”, “costas 
da cadeira”, “olho da notícia” etc. 
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P76 Analisar o efeito de sentido 
de comparações e metáforas. 
Cabelo de milho Boca do túnel
Dente de alho Asa da xícara Pé da página
Os elementos indicados são nomeados com base em 
uma semelhança estabelecida com outros objetos ou 
elementos, por comparação.
Em geral, usamos essa expressão quando estamos contando algo 
difícil de os outros acreditarem. Provavelmente, o poema tratará 
de fenômenos quase impossíveis, em que é difícil acreditar.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 199 
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 200 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 4, converse com os 
alunos sobre as situações do coti-
diano em que usamos a expressão 
“Pura verdade”, que dá nome ao 
poema. Esclareça que nessas si-
tuações queremos reforçar que o 
que contamos é verdade, apesar 
de ser difícil de acreditar.
Discuta com os alunos as palavras 
e expressões do poema que pos-
sivelmente tenham difi culdade de 
entender, procurando auxiliá-los 
na construção dos sentidos. 
“andorinha arrumando a mala” – 
É importante que eles saibam que 
as andorinhas, como muitas outras 
aves de países frios, durante o inver-
no, vão para lugares onde é verão.
“cavalo-motor” – Verifi que se já 
ouviram essa expressão e em que 
situação (se ouviram, deve ter sido 
em relação a carros). Conte que ela 
é usada para explicar a “força” de 
uma máquina para se movimentar. 
Por exemplo: dizemos que um carro 
comum tem a força de, aproxima-
damente, 70 cavalos, ou seja, é 
como se 70 cavalos estivessem 
movimentando o carro.
• P70 Inferir, a partir de elementos 
presentes no próprio texto, o uso 
de palavras ou expressões de 
sentido fi gurado.
• P76 Analisar o efeito de sentido 
de comparações e metáforas.
• P77 Recitar ou ler poemas.
• P78 Apreciar poemas lidos
ou recitados.
Ao ler o título, pode-se ter a impressão de que os 
acontecimentos que serão apresentados são verdadeiros, 
mas, depois da leitura do poema, percebe-se que o título 
indica o contrário do que se quer dar a entender.
Ele está brincando com a palavra obtuso, que tanto pode 
ser ângulo maior que 90 graus e menor que 180 graus 
como pouco inteligente. 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 201 
“uma mosca entrando em boca 
fechada” – Lembre aos alunos o 
ditado “Em boca fechada não entra 
mosca”. Em qual situação ele se 
aplica? Quando é melhor não dizer 
nada que dizer alguma bobagem e 
ter de arcar com consequências de-
sagradáveis e “engolir uma mosca”.
Torna-se também essencial rela-
cionar o título “Pura verdade” com 
o fi nal do último verso “primeiro 
de abril”, considerado o “dia da 
mentira”. 
Após essa análise, peça que alguns 
alunos leiam em voz alta e discu-
tam o ritmo que cada um utilizou 
para expressar a musicalidade do 
poema. 
É importante garantir a compreensão 
do que é eu lírico pelos alunos. Você 
pode trazer outros exemplos para 
diferenciar o poeta do eu lírico e 
também músicas em que um compo-
sitor do sexo masculino escreve com 
um eu lírico “criança” ou “animal”. 
A percepção das vozes sociais que 
compõem o poema é essencial para 
maior compreensão do texto. 
Ao discutir as metáforas, amplie 
com outros poemas para que os 
• P70 Inferir, a partir de elementos 
presentes no próprio texto, o uso 
de palavras ou expressões de 
sentido fi gurado.
• P76 Analisar o efeito de sentido 
de comparações e metáforas.
Todos os acontecimentos do poema podem ser selecionados. O 
importante é que os alunos expliquem as relações inusitadas criadas 
pelo poeta. Por exemplo, em “E a boca da noite / Palitar os dentes”, 
personifi ca-se a noite, que passa a ter boca e a palitar os dentes.
A voz que nos conta o que viu deve ser de alguém que gosta 
de inventar histórias, imaginar fatos impossíveis, brincar com 
as expressões da língua e pregar peças.
Primeiro de abril é o dia da mentira, o dia de pregar peças nos outros.
Que inventou tudo o que disse ter visto; que mentiu.
A ironia está no título e em sua relação com a conclusão do poema, 
pois imagina-se que o que vai ser dito é realmente verdade, mas, à 
medida que se lê o poema, descobre-se que a expressão é irônica. O 
desfecho, citando o dia primeiro de abril, confi rma a ironia do título.
Um passarinho me contou.
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 202 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
alunos percebam a relação entre 
o sentido próprio e o sentido fi gu-
rado. A percepção das metáforas 
não é algo fácil para os leitores, 
por isso é necessário possibilitar 
discussões orais e (re)construções 
de sentido que sejam coerentes 
com os poemas lidos. Fale de 
outras situações em que usamos 
ironia, com interações orais. Por 
exemplo, quando provamos algu-
ma comida estranha, com sabor 
exótico, podemos dizer “Humm, 
que delícia!” com uma expressão 
facial de desgosto, demonstrando 
a ironia. Peça que os alunos deem 
outros exemplos de uso de ironia.
A visita à sala de leitura para 
conhecer outros poemas de José 
Paulo Paes permitirá que os alunos 
ampliem o contato com textos do 
autor e percebam aspectos de seu 
estilo. Promova “rodas de conver-
sa” sobre os textos e livros na 
sala de leitura ou na classe. Você 
pode também organizar um peque-
no sarau de poesias para iniciar 
as discussões sobre os poemas de 
que os alunos gostaram ou não. 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
• P68 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P77 Recitar ou ler poemas.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 5O ANO 203 
É importante que você já tenha
se familiarizado com o poema
para fazer a leitura oral para a 
turma. Ao ler em voz alta no 
primeiro contato com o poema, 
corre-se o risco de “tropeçar” nas 
palavras, por causa da repetição 
da consoante “T”. Além disso, 
é fundamental dar vida a essas
palavras, por exemplo: enfatize 
“tricô tanto”, para que fi que per-
ceptível a ideia de “muito tricô”, 
que, mais tarde, será reconhecido 
tanto pelo sentido de tecer com lã 
como pelo de falar dos outros. Além 
dessa análise relativa à sonoridade, 
explore outros aspectos referentes 
à utilização de linguagem fi gurada.
• P68 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P77 Recitar ou ler poemas.
• P78 Apreciar poemas lidos ou 
recitados.
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 204 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O desenvolvimento dos exercícios 
sobre o poema “Três tias” explora 
os sentidos construídos com base 
na sonoridade (aliteração com a 
consoante “T”) e metáforas (tanto 
tango, tragédias, trejeitos). Garan-
ta que os alunos compreendam os 
movimentos dessa construção de 
sentidos e as relações entre o voca-
bulário (tanto, tragédias, trejeitos), 
a aliteração e o sentido do poema. 
• P69 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P70 Inferir, a partir de elementos 
presentes no próprio texto, o uso 
de palavras ou expressões de 
sentido fi gurado.
• P74 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns
de seus usos.
• P75 Relacionar o tratamento 
dado à sonoridade (aliteração) 
aos efeitos de sentido
que provoca.
• P76 Analisar o efeito de sentido 
de comparações e metáforas.
• P77 Recitar ou ler poemas.
• P78 Apreciar poemas lidos
ou recitados.
Lembra alguma coisa batendo.
O barulho das agulhas batendo enquanto as tias fazem tricô.
A brincadeira com as palavras toca no jogo de sentidos de 
tricô como ato de tricotar vestimentas e como conversa, 
fofoca. Dessa forma, há dois sentidos possíveis: “tanto tricô”, 
ou seja, elas fazem

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