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CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR DE PORTUGUES 9 ANO 2 PROF

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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 99 
A pessoa que opina sobre os mais inusitados assuntos.
A crônica descreve a situação de pessoas que aparecem 
com frequência na mídia expressando suas opiniões, sem 
necessariamente ser habilitadas para falar sobre o assunto.
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 100 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 101 
• P22 Relacionar o artigo de 
opinião ao seu contexto
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P24 Estabelecer a relação entre 
o título e o corpo do texto.
• P26 Interpretar a posição do 
autor em relação a conceitos ou 
acontecimentos. 
• P37 Comentar e justifi car 
opiniões.
Nesta atividade, serão focalizadas 
questões controversas ou polêmi-
cas, aquelas que, por excelência, 
são o núcleo central dos artigos 
de opinião. É importante que os 
alunos tenham claro que uma 
questão controversa é aquela 
para a qual não há uma respos-
ta única, que, necessariamente, 
implica diferentes posicionamen-
tos sobre um tema discutível.
Sugerimos que a leitura do texto 
da questão 2 da atividade (após o 
quadrinho do Hagar), que aborda 
a situação de argumentação e as 
questões controversas, seja lido e 
discutido com a turma antes da 
realização das demais questões, 
para favorecer a compreensão dos 
alunos sobre o tema. Faça uma 
leitura dialogada: solicite outros 
exemplos de questões que envol-
vam fatos e opiniões. Converse 
também sobre a diferença entre 
emitir opinião e argumentar (que 
supõe o uso de razões que susten-
tem as opinões/teses), fornecen-
do exemplos (se quiser, consulte a 
atividade 3 da Parte II da Unida-
de 2 do 6o ano – Debate Público).
Os articulistas são especialistas em um assunto e, por isso,
são chamados a opinar. Os da crônica não necessariamente são 
especializados no assunto e são chamados a opinar pelos mais 
variados motivos, até mesmo pelo fato de serem artistas famosos 
ou frequentadores assíduos das telas de TV.
X
X
X
X
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 102 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
A atividade ainda propõe a leitura 
de dois artigos de opinião, publi-
cados originalmente na Seção Ten-
dências/Debates do jornal Folha 
de S.Paulo, no aniversário de 450 
anos da cidade de São Paulo. A 
leitura desses artigos pode es-
clarecer melhor o que vem a ser 
levá-los a compreender o que abre 
possibilidade para posicionamen-
tos. No caso do futebol, provavel-
mente, haverá diferentes opiniões, 
porém há fatos que não se modifi -
cam: um time ganhou ou perdeu. 
Com base nesse fato, é possível 
discorrer sobre questões que dão 
uma questão controversa e as 
diferenças de posições e argu-
mentações presentes nos artigos.
Faça a questão coletivamente, 
como estratégia para sensibilizar 
os alunos para questões opinati-
vas, diferenciando-as das que se 
referem a fatos. Provoque-os para 
Com a ideia, na época das navegações, de que a Terra era 
plana. O ovo do Colombo com a famosa frase: “Um ovo e 
não uma mesa tipifi ca este planeta”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 103 
margem às opiniões: “Por que per-
deu?”, “Quem são os responsáveis 
pela situação?” etc. Leia com eles 
as perguntas da página 70, escla-
recendo as diferenças entre fato e 
opinião. Na questão 4, será apro-
fundada a compreensão sobre as 
questões polêmicas; aqui propõe-
-se apenas o início da refl exão.
Port9ºAnoPROF.indd 103Port9ºAnoPROF.indd 103 9/16/10 5:15 PM9/16/10 5:15 PM
 104 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Para as questões formuladas há 
diversos argumentos favoráveis 
e desfavoráveis. A ideia é que o 
aluno refl ita sobre essa plurali-
dade de opiniões, fazendo um 
exercício como: 
Questão: O Brasil deve permitir a 
livre produção de alimentos trans-
gênicos?
Posicionamento 2: Não, pois ainda 
não há comprovação científi ca de 
que os alimentos transgênicos não 
afetam a saúde humana, o que é 
preocupante. Além disso, por esse 
motivo, o mercado europeu valori-
za os alimentos não transgênicos, 
o que o torna comprador em po-
tencial desses produtos.
Posicionamento 1: Sim, pois a 
produção de transgênicos é resul-
tado do desenvolvimento biotec-
nológico e, portanto, não produzi-
-los signifi ca deixar o Brasil fora 
dos processos de avanço científi co 
e das grandes decisões comerciais.
Resposta pessoal
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 105 
Possibilidade: celulares devem ser proibidos nas escolas? 
Possibilidades: a desigualdade no Brasil é somente social?; 
há igualdade no acesso à cultura no Brasil?
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 106 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Possibilidade: a juventude atual é politicamente apática?
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 107 
Depois da leitura dos textos, abra 
espaço para o comentário dos 
alunos sobre o assunto aborda-
do pelos autores. Sugerimos que 
pergunte a eles suas opiniões a 
respeito dos artigos lidos – com 
que artigo tendem a concordar? 
Não deixe de expressar também 
suas impressões a respeito das 
opiniões dos autores.
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 108 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoPROF.indd 108Port9ºAnoPROF.indd 108 9/16/10 5:15 PM9/16/10 5:15 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 109 
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 110 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 111 
Port9ºAnoPROF.indd 111Port9ºAnoPROF.indd 111 9/16/10 5:15 PM9/16/10 5:15 PM
 112 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
“É bom morar em São Paulo?” Os textos de Marcelo 
Rubens Paiva e Ferréz foram escritos por ocasião do 
aniversário de 450 anos da cidade e publicados na 
Seção Tendências/Debates.
A posição de Marcelo Rubens Paiva é a de que é bom morar 
em São Paulo. Como argumento, ele cita, entre outros, o 
fato de que na cidade há muitas possibilidades em termos 
gastronômicos, culturais e de serviços.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 113 
Ao explorar a resposta d, ques-
tione com os alunos o sentido da 
seguinte frase extraída do arti-
go de Ferréz: “Construímos e não 
moramos, fritamos e não come-
mos, assistimos, mas não vivemos, 
passamos vontade, mas passamos 
adiante”. Com essa frase, o autor 
chama a atenção para a diferença 
entre os grupos sociais que vivem 
em São Paulo: há os que traba-
lham e produzem, mas não usu-
fruem, como descreve, e há os 
que usufruem das possibilidades 
da cidade, como descrito por Mar-
celo Rubens Paiva.
Ferréz defende que não é bom morar em São Paulo. Para enfatizar 
sua posição, ele até usa no título o termo “sobreviver”, em vez 
de “viver”. Como argumentos, afi rma que São Paulo é uma ilusão 
para grande parte de sua população,que convive com a fome, 
o desemprego, as desigualdades sociais, o descaso do poder 
público etc.
O principal contraste é a diferença de perspectivas dos 
autores dos textos, que pode ser explicada por suas origens 
de classe: o primeiro pertence à elite socioeconômica e, 
como tal, tem acesso aos bens de serviço e culturais que a 
cidade oferece; já o segundo, expressa a voz da periferia, dos 
excluídos, que não usufruem das possibilidades que a cidade 
oferece e sofrem os efeitos da falta de infraestrutura.
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 114 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
 
Resposta possível: o uso da expressão intensifi ca o tom 
de denúncia que marca o artigo, especialmente no que 
se refere aos grupos excluídos: “uma porrada de gente” 
enfatiza mais a quantidade de pessoas que estão nesse 
grupo, do que, por exemplo, a expressão “outras pessoas”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 115 
• P22 Relacionar o artigo de 
opinião ao seu contexto
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
O objetivo desta atividade é criar 
oportunidade para que o aluno 
reflita sobre os elementos do 
contexto de produção, partindo 
do reconhecimento destes em um 
artigo de opinião. Estar atento a 
eles contribui para os processos 
de compreensão e produção de 
textos.
Violência, desigualdade, falta de acessibilidade
Atrações culturais, restaurantes, casas noturnas
O autor pretende ressaltar o lado positivo. O esquema que 
se segue ilustra o sentido expresso pelo uso do conectivo:
ASPECTOS NEGATIVOS MAS ASPECTOS POSITIVOS
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 116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Em geral, o produtor do artigo de opinião é um 
especialista no assunto (ou, no mínimo, alguém que 
estuda aspectos do tema em discussão), representante 
de determinada instituição social (como universidades, 
governo, sindicatos, organizações não governamentais 
etc.) que, de alguma forma, tem algo a dizer sobre a 
questão, ou, então, é um jornalista. 
São pessoas que frequentemente leem determinado 
jornal ou revista e estão de alguma forma interessadas na 
questão polêmica. 
Infl uenciar o pensamento de seus leitores, alterando, 
reforçando ou enfraquecendo a posição deles sobre uma 
questão controversa de interesse social e, eventualmente, 
modifi cando comportamentos.
Em jornais e revistas impressos ou online
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 117 
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 118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 119 
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 120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Os jovens participam da vida política do Brasil?
Patrícia Lânes – Socióloga, pesquisadora do Ibase 
(Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), 
membro da Rede Jovens em Movimento.
Leitores do Jornal da Cidadania e pessoas que se 
interessam pelas discussões de questões sociais, 
incluindo as que podem pensar que o jovem de hoje não 
participa da vida política do país.
Convencer os leitores de que o jovem de hoje, embora de 
maneira diferente da dos jovens das décadas de 60 e 70, 
participa, sim, da vida política do país.
Internet e jornal impresso
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 121 
• P30 Planejar o artigo de opinião: 
levantamento de informações
e diferentes opiniões sobre o 
tema selecionado.
• P39 Assistir a programas 
televisivos ou radiofônicos
de entrevistas.
Esta atividade pretende ser um 
planejamento inicial para a pro-
dução escrita do artigo de opi-
nião. A ideia é que os alunos 
identifi quem questões polêmicas 
em jornais e revistas impressas e 
online, assim como em situações 
da vida social. Converse com a 
turma e incentive os próprios 
grupos a apresentarem ideias que 
os mobilizem para a pesquisa dos 
argumentos. Caso você observe 
que eles não conseguiram trazer 
ideias, faça sugestões. Alguns 
temas estão sempre em pauta 
na mídia e geram boas polêmi-
cas, por exemplo: a redução da 
maioridade penal, o movimento 
Hip-Hop, o trabalho infantojuve-
nil etc.
Alguns sítios também podem su-
gerir vários temas:
http://www.comciencia.br/
comciencia/handler.php? (clique 
no ícone Anteriores para ver os 
diversos temas abordados);
http://www.cartanaescola.com.br
(a pesquisa pode ser feita na edi-
ção atual e nas anteriores).
Boa parte da população. Há certa voz dominante a esse 
respeito na sociedade. Porque não participam da vida 
política da forma que se espera, forma essa semelhante à 
da participação das décadas de 60 e 70.
Há diferentes formas de participação política, além da 
adesão a um partido e do voto. Por exemplo, para a autora, 
grupos de Hip-Hop, dança, teatro e música são formas de 
participação política a que muitos jovens estão vinculados.
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 122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 123 
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 124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 125 
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 126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 127 
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 128 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 129 
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 130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 131 
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 132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Alexandre de Moraes
Sim
Lucas Pimentel
Não
• Aumento do número de
pessoas expostas ao risco 
de acidente no trânsito.
• Estudos indicam que pessoas 
inexperientes no uso da 
motocicleta podem 
se desequilibrar e cair com 
maior frequência.
• O alto número de acidentes
com motos aumentaria, 
causando ainda mais
problemas ao trânsito.
• Os poucos minutos ganhos
no deslocamento com
mototáxi não compensam 
o risco que se corre.
• O número de acidentes 
envolvendo mototaxistas
é pequeno.
• Já foram desenvolvidos
coletes com alças de apoio
para o passageiro.
• O mototáxi seria uma solução de 
deslocamento, em razão de sua 
rapidez e fl uidez.
• Outrosestados implementaram 
o serviço e o regulamentaram.
• A falta de higiene alegada do 
capacete já tem solução: o uso 
de toucas descartáveis.
• O serviço seria incorporado 
pelas empresas de entregas 
rápidas, o que dá mais 
segurança ao passageiro 
e ao mototaxista no ato da 
contratação do serviço.
• A atividade regulamentada 
reforça o conceito de
transporte público.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 133 
Esta atividade pretende levar os 
alunos a observar as relações de 
sentido que os organizadores tex-
tuais ajudam a estabelecer em re-
lação às partes do texto, e os co-
nectivos que dão coesão entre as 
frases. Sugerimos que, durante 
as atividades, você destaque para 
eles que o reconhecimento dos or-
ganizadores e dos conectivos ajuda 
na compreensão dos textos e dos 
efeitos de sentidos, bem como 
na localização de argumentos 
e conclusões etc. Nesta atividade é 
importante retomar com eles os 
períodos nos artigos, explicitando 
as relações estabelecidas e tentan-
do substituir os organizadores que 
aparecem por outros para ver em 
quais casos a coerência é mantida.
Possibilidade: 1) (parágrafo 2) Quando aponta que “ao contrário do que 
muitas pessoas dizem...”, sobre o número de ocorrências de trânsito;
2) (parágrafo 9) Ao dizer “o problema apontado por quem, desconhecendo 
a realidade das ruas...”, ao se referir a uma possível falta de higiene do 
capacete; e 3) (parágrafo 10) quando destaca “Por sua vez, a alegada falta 
de apoio que o passageiro...”, rebatendo as alegações referentes à falta 
de segurança do passageiro. O texto contém, ainda, outros argumentos.
Ainda assim (artigo 2)
Nesse sentido (artigo 2)
Mas (artigo 1)
Embora (artigo 1)
Porém (artigo 1)
Além disso (artigo 1)
Além de (artigo 2)
Uma vez que (artigo 1)
sendo certo (artigo 2)
Portanto (artigo 1)
Por isso (artigo 1)
Por fi m (artigo 2)
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 134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P27 Correlacionar causa e 
efeito, problema e solução, fato 
e opinião relativa a esse fato, 
tese e argumentos, defi nição 
e exemplo, comparação ou 
contraste, para estabelecer a 
coesão da sequência de ideias.
• P29 Aceitar ou recusar as 
posições ideológicas que 
reconheça nos textos que lê.
Nesta atividade serão trabalhados 
alguns tipos de argumentos, a fi m 
de possibilitar o reconhecimento 
destes pelos alunos. O que está 
em jogo aqui não é fazê-los guar-
dar os tipos de argumentos e clas-
sifi cá-los corretamente, à exaus-
tão (eles nem precisam reter os 
nomes dos tipos de argumento), 
mas ampliar suas possibilidades 
Propõe-se, ainda, a produção es-
crita de um trecho argumentativo. 
É importante observar como os 
alunos vão lidar com argumentos 
contrários presentes no mesmo 
trecho. Pode-se chamar a atenção 
deles para o fato de que não há 
uma ordem fi xa entre a apresenta-
ção da tese/posição, os argumen-
tos que a sustentam e a conclusão 
de pensar formas de argumentar. 
Ou seja, a observação dos diferen-
tes tipos de argumentos permite 
visualizar de forma mais concre-
ta as estratégias argumentativas 
nos artigos de opinião. Por isso, 
destacamos que, nesta atividade, 
a preocupação não deve ser a me-
morização das categorias, mas a 
ilustração destas.
X
Posição: a pena de morte não inibe a criminalidade.
Argumento: nos Estados Unidos, país em que existe a pena de morte, 
não houve diminuição signifi cativa do índice de criminalidade.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 135 
(que pode ser apenas a retomada 
da tese). Assim, é possível elencar 
primeiro os argumentos e depois 
apresentar o posicionamento, ou 
vice-versa. Nos casos de inversão, 
é necessário fazer adaptações, e 
uma delas é a troca do tipo de 
organizador textual. Trabalhar es-
sas possibilidades de inversão com 
eles pode ser muito interessante.
Posição: atitudes racistas devem ser denunciadas e combatidas.
Argumento: o racismo fere os princípios da Constituição brasileira.
Posição: a redução dos impostos sobre o preço dos carros pode 
combater o desemprego.
Argumento: a redução do preço eleva as vendas que, por sua vez, 
aumentam a produção que, por fi m, garantem os empregos.
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 136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Posição: a escola não deve ter como objetivo o preparo para o trabalho.
Argumento: Einstein apontava a necessidade de a escola possibilitar ao 
jovem uma formação que o habilite para as diversas exigências da vida 
e não só para o trabalho especializado.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 137 
argumento por exemplifi cação
argumento de princípio
argumento por causa
argumento de autoridade
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 138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 139 
Contrário ao toque de recolher/
argumento de princípio.
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 140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Favorável ao toque de recolher.
Contrário ao toque de recolher.
Contrário ao toque de recolher/
argumento de autoridade.
Favorável ao toque de recolher/
argumento de princípio.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 141 
Peça para alguns alunos lerem os 
trechos produzidos. Retome a for-
ma usada para encadear tese e ar-
gumento e os próprios argumen-
tos. Possibilidades de respostas: 
O toque de recolher é uma medida 
acertada, já que nos estados em 
que foi adotado houve diminuição 
de 70% dessas ocorrências. Além 
disso, é melhor adotar medidas 
preventivas do que punitivas. 
Aceitando o desafi o de incluir 
uma posição contrária à defen-
dida, uma produção possível se-
ria: Aos que dizem que é papel 
do Estado zelar pela segurança de 
todos, é preciso responder que a 
liberdade de ir e vir é um direi-
to de qualquer cidadão. Também 
cabe dizer que impedir jovens de 
circular nas ruas é uma medida 
preconceituosa.
Contrário ao toque de recolher/
argumento por exemplifi cação.
Favorável ao toque de recolher/
argumento de autoridade e por exemplifi cação.
• P31 Produzir texto artigo de 
opinião, levando em conta 
o gênero e seu contexto de 
produção, estruturando-o de 
maneira a garantir a relevância 
das partes em relação ao tema 
e aos propósitos do texto e a 
continuidade temática.
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 142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P28 Reconhecer os efeitos 
de sentido provocados 
pela combinação, no texto, 
de sequências narrativas, 
descritivas, expositivas, 
conversacionais, instrucionais
ou argumentativas.
Esta atividade pretende traba-
lhar com movimentos discursivos 
presentes em situações de argu-
mentação. Sugerimos que, para 
sua realização, você leia trechos 
apresentados com os alunos, para 
que a entonação contribua com a 
observação deles sobre as estra-
tégias argumentativas. Na ques-
tão 1, o movimento argumen-
o que a negociação visa não é 
exatamente a um acordo entre as 
partes, e sim a um enfraqueci-
mento dos argumentos contrários 
ao defendido pelo enunciador ou, 
no mínimo, umaconcessão par-
cial que continua visando a asse-
gurar o que se pretende defender. 
tativo ilustra uma situação de 
negociação, que consiste em in-
cluir a posição contrária à que se 
pretende defender na construção 
de um argumento. Vale a pena 
destacar para eles que o uso da 
negociação pode ser visto como 
uma aparente “diplomacia” no 
emprego da linguagem, mas, na 
verdade, na maior parte das vezes
O primeiro trecho traz a voz da posição contrária à que se 
deseja defender; como estratégia argumentativa isso pode ser 
observado quando se considera que a redução da maioridade 
penal daria à população a sensação de maior segurança.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 143 
• P34 Examinar em textos o uso 
de construções verbais passivas 
e impessoais em sequências 
argumentativas ou expositivas.
• P35 Examinar em textos o 
uso dos verbos “de dizer” para 
introduzir sequências dialogais 
ou para incorporar citações.
• P36 Examinar em textos o
uso de construções verbais
do tipo “parece que”,
“é necessário que”, ou de 
alguns advérbios como 
provavelmente, geralmente,
em sequências argumentativas 
e expositivas.
Explore o uso de passivas (grifa-
das em vermelho) em sequências 
argumentativas e seu efeito de 
impessoalidade (e de aparente 
verdade) e dos advérbios e ex-
pressões adverbiais assinalados 
em vermelho, que marcam o po-
sicionamento do autor. Destaque 
a diferença entre dizer “são cha-
mados de irresponsáveis” e “são 
frequentemente chamados de ir-
responsáveis”; na segunda possi-
bilidade há uma modalização que 
difi culta a refutação e transmite 
a imagem de um autor cuidadoso, 
que não faz afi rmações categó-
ricas sobre fatos. Isso também 
vale para “em geral”, “não raro” 
e “muitos”. Já o “certamente” do 
fi nal confere assertividade, algo 
tido como verdade. Explore tam-
bém as formulações com as pala-
vras destacadas em azul. Propo-
nha uma questão como: ao usar 
“dizem que” e “tido como”, o au-
tor deixa claro que concorda ou 
que discorda da afi rmação feita? 
Peça que comparem as formula-
ções: “para o trabalho, o jovem é 
inexperiente” e “para o trabalho, 
Perante o Congresso Nacional, que abriga políticos 
de vários partidos, tendências e opiniões, a estratégia 
argumentativa do primeiro trecho pode ser mais 
convincente, já que alguém que pense de forma contrária 
ao deputado em questão não poderá acusá-lo de não 
estar vendo outros ângulos.
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 144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
dizem que o jovem é inexperiente” 
e observem os diferentes efeitos. 
Repita o procedimento em “algum 
feito tido como rebelde” e “feito 
rebelde”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 145 
O autor primeiro apresenta uma posição contrária à sua 
para, depois, expressar sua posição.
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 146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Esta atividade pode ser feita em 
duplas, pois a proposta de ex-
perimentar as diferentes estra-
tégias argumentativas pode ser 
facilitada e enriquecida na troca 
de ideias entre os alunos. No en-
tanto, cada aluno deverá revisar 
o próprio texto.
c
a
b
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 147 
• P24 Estabelecer a relação entre 
o título e o corpo do texto.
• P27 Correlacionar causa e 
efeito, problema e solução, fato 
e opinião relativa a esse fato, 
tese e argumentos, defi nição 
e exemplo, comparação ou 
contraste, para estabelecer a 
coesão da sequência de ideias.
• P33 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna do artigo 
de opinião: introdução com 
a tese que será contestada, 
apresentação de dados que 
escora a conclusão, nova tese 
com a opinião do autor.
O próximo passo é trabalhar as-
pectos relativos às partes e ele-
mentos que, em geral, compõem 
um artigo de opinião, a fi m de 
facilitar a leitura e a produção 
desse tipo de texto pelo aluno. 
Observe que a temática dos ar-
tigos diz respeito a uma questão 
que, em geral, mobiliza bastante 
os jovens adolescentes, pois se 
refere ao exercício da sexualidade 
e à gravidez na puberdade. Dessa 
forma, sugerimos que antes e/ou
depois da leitura dos textos você 
organize com a turma rodas de 
conversas em que os alunos po-
derão fazer comentários, posi-
cionando-se em relação a esses 
temas. Não se espera que todos 
falem sobre isso e muito menos 
que exponham sua intimidade, 
mas que se propicie um espaço 
para conversar a respeito. Even-
tualmente, pode haver dúvidas 
sobre o tema, alguma que, até 
mesmo, no momento, você não 
possa esclarecer. O importante 
é que, nesse caso, sejam previs-
tas outras ocasiões e estratégias 
para esclarecê-las.
Aqui sugere-se uma classifi cação, embora outras, desde que justifi cadas, 
sejam possíveis.
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 148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 149 
Na questão 2, considere os se-
guintes critérios para avaliar a 
adequação do título: a relação 
com o assunto (deve mencionar 
a pílula do dia seguinte) e com o 
posicionamento do autor (contrá-
rio a seu uso indiscriminado) e o 
grau de apelo que tem para 
o leitor – se é chamativo. O título 
original do artigo é Pílula do dia 
seguinte não é solução pra tudo.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 151 
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 152 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
No item a há outras possibilida-
des de preenchimento, avalie a 
coerência.
Não. Há um fosso entre 
discurso e ação,
que se deve, em grande parte, 
à falta de tempo.
Os espaços de informação 
foram democratizados, mas 
não o tempo das pessoas, que, 
na correria, fazem de conta 
que entenderam a mensagem.
Não. Há um fosso entre 
discurso e ação, em razão 
não só da falta de tempo 
como também das complexas 
emoções humanas.
Sentimentos positivos e 
negativos deixam o jovem 
mais exposto ao risco.
É possível e necessário juntar razão e emoção, de forma a lidar com 
as emoções e administrar as informações.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 153 
P33 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna do artigo 
de opinião: introdução com 
a tese que será contestada, 
apresentação de dados que 
escora a conclusão, nova tese 
com a opinião do autor. 
Artigo 1: Questão controversa 
discutida: Hip-Hop salva? (está 
no título).
Posição do autor: sim, salva.
Argumentos: dá autoestima para 
o jovem; serve como porta-voz 
da periferia; atinge objetivos da 
educação e da cultura; por meio 
do lazer, tem-se o conhecimento 
e a conscientização; o exemplo 
de Sabotage, que passou de tra-
fi cante a rapper.
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 154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 155 
Pergunte aos alunos como o au-
tor inicia o artigo. Se for o caso, 
ofereça alternativas e, entre elas, 
respostas adequadas: contextuali-
za o Hip-Hop, explicando um pou-
co sua história e o que constitui 
o movimento. Comente que “Um 
grande salve a todos! Satisfação 
escrever mais uma vez! Hoje gos-
taria de falar sobre...” parece in-
dicar que o autor escreve sempre 
nessa coluna.
Explore também a forma de en-
cerramento: retomada da tese 
(Hip-Hop salva) acompanhada de 
frases sínteses que recuperam o 
já dito e acrescentam circuns-
tâncias: “Essa é a mensagem do 
Hip-Hop: mostrar aos jovens po-
bres e aos jovens negros que eles 
também podem ser vencedores.” 
“E é por isso que nos chamamos 
de guerreiros e guerreiras. Essa é 
a nossa luta: criar oportunidade 
para o nosso povo.”.
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 156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P38 Compreender criticamente 
os sentidos e a intencionalidade 
de comentários.
Chame a atenção para a forma de 
começar o artigo: contextualiza 
o ECA no tempo – “O Estatuto 
da Criança e do Adolescente foi 
publicado em 13 de julho de 
1990.”; situa a questão polêmi-
ca – “Catorze anos depois, detra-
tores ainda dizem que essa lei é 
boa para a Suíça.” – e explicita 
sua opinião – “Muito pelo contrá-
rio: mudanças no ECA, só se for 
para impor penas aos governan-
tes que o descumprem.”. E tam-
bém para a forma de encerrá-lo: 
como no artigo anterior, a tese 
é retomada, acompanhada de 
sínteses e de frases de efeito: 
“Mudanças no ECA, só se for para 
estabelecer penas para os gover-
nantes que o descumprem.”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 157 
Artigo 2
Questão controversa: O Brasil pre-
cisa de ECA? (variações de formu-
lação são possíveis).
Posição do autor: sim.
Argumentos empregados: (O Bra-
sil precisa do ECA), pois os di-
reitos das crianças e dos jovens 
são frequentemente desrespei-
tados (14 milhões de crianças e 
adolescentes têm seus direitos 
negados no Brasil). No restante 
do artigo, o autor ilustra outros 
desrespeitos.
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 158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 159 
• P32 Revisar e editar o texto 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
O objetivo desta atividade é fazer 
o aluno avaliar o texto que produ-
ziu, ganhando assim um pouco de 
autonomia no processo de produ-
ção. Caso ele não consiga perce-
ber problemas no próprio texto, 
pode-se trocá-lo entre os alunos 
e pedir que os colegas comentem 
entre si os textos lidos. Pode-se 
também fornecer pistas a propó-
sito do que o aluno deve olhar no 
próprio texto. Recortar para ele o 
que deve observar é fundamen-
tal, pois, diante da tarefa de sim-
plesmente reler sua produção, ele 
tende a não enxergar os próprios 
erros, já que não sabe exatamente 
o que olhar. Por isso, na atividade 
fi nal dessa sequência didática se 
oferece um quadro com critérios 
de avaliação discriminados.
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 160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P30 Planejar o artigo de opinião: 
levantamento de informações
e diferentes opiniões sobre o 
tema selecionado.
Esta atividade pretende assegurar 
ainda mais a alimentação temáti-
ca. Os alunos precisam ter funda-
mentos para argumentar. Por essa 
razão, a atividade propõe uma 
síntese do que foi discutido até 
o momento, considerando o que 
pode ser usado como argumento 
nos vários posicionamentos em 
jogo, e a ampliação de referências
(e conteúdos), se necessário.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 161 
A ideia é que o aluno reescreva 
seu artigo, partindo ou não do já 
escrito. Às vezes, dependendo da 
quantidade de alterações, é mais 
fácil recomeçar do que aprovei-
tar o já feito. Depois da escrita 
(no mesmo dia ou em outro), o 
aluno deve reler seu texto, con-
siderando o quadro de critérios 
de avaliação apresentado e fazer 
as alterações necessárias. Ava-
lie o texto dos alunos com base 
na mesma matriz de critérios. 
É importante que você compa-
re o texto fi nal com a primeira 
produção, observando se houve 
desenvolvimento signifi cativo, 
para avaliar o processo integral-
mente. Essa avaliação deve ser 
partilhada com os alunos, para 
que tomem consciência de seu 
processo de aprendizagem. Para 
facilitar, tire cópias do quadro 
de avaliação e preencha um para 
cada aluno, devolvendo-o a ele, 
com o texto corrigido, depois de 
sua avaliação.
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 162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 163 
Para começar o trabalho com esta 
Unidade, sugerimos que organize 
uma roda de conversa com os alu-
nos, perguntando o que já ouvi-
ram a respeito de currículo e em 
que circunstâncias. Abra espaço
para a fala deles e procure rela-
cionar os sentidos que apresenta-
rem da palavra “currículo” com as 
experiências pessoais e de traba-
lho que relatarem.
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 164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Em seguida, leia a introdução, 
destacando a ideia de currículo 
como caminho de vida.
A atividade 1 objetiva principal-
mente a construção da linha do 
tempo dos alunos com foco nas 
aprendizagens mais signifi cativas. 
Para introduzir a aprendizagem 
como atividade inerente ao ser 
humano, propomos que retome a 
conversa, abrindo espaço para 
que comentem as principais 
ideias. Em seguida, proponha a 
elaboração da linha do tempo. 
É provável que eles precisem de 
duas aulas para concluir esta 
atividade, pois terão de procurar 
informações sobre seus primeiros 
anos de vida (época de suas pri-
meiras aprendizagens). Deixe-os à 
citação de Guimarães Rosa: o que 
será que ele quis dizer ao afi rmar 
que as pessoas “ainda não foram 
terminadas”? O narrador acha que 
isso é bom? De certa forma, as 
mudanças mencionadas no texto 
têm relação com novas e contí-
nuas aprendizagens.
Leia o texto da página seguinte 
com os alunos, em uma roda de 
• P81 Relacionar o currículo 
ao seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos
em geral).
• P82 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios.
• P87 Planejar o currículo: reunir 
informações pessoais presentes 
e passadas (documentos, 
escolaridade, experiências, 
cursos) e colocar em
ordem cronológica.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 165 
vontade para registrar o que qui-
serem, pois dependerão das infor-
mações de que se lembrarem ou 
mesmo conseguirem com outras 
pessoas. Por último, proponha 
que individualmente sistematizem 
respostas para as perguntas que 
tentam registrar as percepções 
deles acerca de suascapacidades 
e conhecimentos. 
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 166 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Sugerimos que, para esta ativida-
de, você organize os alunos em 
duplas, para poderem elaborar jun-
tos as questões que orientarão a 
busca por essas informações. Auxi-
lie-os indicando outras perguntas, 
além das sugeridas no questioná-
rio de dados autobiográfi cos:
• Com que idade falou? Quais 
foram suas primeiras palavras? 
algum aprendizado interessante 
a respeito das matérias da esco-
la (Ciências, História, Geogra-
fi a, Matemática, Inglês etc.)?
• Já fez alguma viagem? Para 
onde? O que aprendeu de novo 
sobre esse(s) lugar(es)?
• Fez algum curso além da esco-
la? Sobre o quê? Quando?
• Tem irmãos? Quando nasceram? 
O que aprendeu ou ensinou 
para eles?
• Com que idade foi para a es-
cola? Quando aprendeu a ler? 
Lembra de algum livro interes-
sante que leu? Em que época? 
Quando aprendeu a escrever? 
Pratica algum esporte? Qual? 
Desde quando? Lembra-se de 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 167 
Em duplas, os alunos poderão 
pensar em outras situações de 
vida nas quais aprenderam no-
vos conhecimentos, incluindo no 
questionário mais informações 
para a linha do tempo. Depois 
de complementar o questionário 
com as perguntas que conside-
rarem importantes, eles deverão, 
exercício de ordenar fatos de sua 
vida, em especial no que se refere 
às aprendizagens, pode levá-los 
a refl etir sobre seu currículo de 
vida e, mais especifi camente, se 
considerarmos as aprendizagens 
mais formais, o que virá a ser 
sistematizado nesta Unidade: o 
currículo profi ssional.
individualmente, procurar essas 
informações com as pessoas 
mais próximas.
Com as informações coletadas, 
proponha em sala de aula que 
eles preencham a linha do tempo 
e socializem as produções. Suge-
rimos que conclua a atividade 1
relacionando a ideia de que o 
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 168 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 169 
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 170 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Resposta pessoal 
Resposta pessoal 
Resposta pessoal 
Resposta pessoal 
Resposta pessoal 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 171 
A atividade 2 tem um caráter 
prospectivo. A linha do tempo é 
uma atividade individual e deve 
ser complementada indicando o 
que pretende aprender em bre-
ve – esses aprendizados podem, 
ou não, estar diretamente rela-
cionados aos conteúdos escola-
res. A pesquisa proposta no item 
2 da atividade pode ser feita em 
aprendizagem que você tenha 
tido, de forma a propiciar-lhes a 
percepção de seu ponto de vista.
As questões 1a e 1b podem ser 
respondidas com base em uma 
discussão coletiva. Na questão 
1a, a tirinha dá uma sugestão 
de resposta que é a ideia de or-
ganização da vida e defi nições 
mais planejadas. Essa ideia pode 
grupos. Preveja uma aula para a 
socialização e a organização dos 
dados da pesquisa. Para a organi-
zação, sugira a elaboração de um 
painel (feito em folhas de papel 
craft) de divulgação dos lugares 
identifi cados pelos alunos. Enco-
raje-os a participar de atividades 
artístico-culturais. Não deixe de 
expor para eles experiências de 
• P87 Planejar o currículo: reunir 
informações pessoais
presentes e passadas 
(documentos, escolaridade, 
experiências, cursos) e colocar 
em ordem cronológica.
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 172 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
ser seguida, mas outras respos-
tas que apontem para a perspec-
tiva de que podemos/devemos 
planejar nossa vida, para não 
sermos vítimas das circunstân-
cias, são possíveis.
Na questão 1b, é possível atribuir 
um sentido, partindo da ponde-
são possíveis, desde que estejam 
relacionadas à ideia de planeja-
mento e realização.
A questão 2 requer que os alu-
nos naveguem em sites na inter-
net para pesquisar lugares onde 
há os cursos que desejam fazer e 
constituir planos para seu projeto 
ração do garoto, de que há dife-
rença entre o que se planeja e o 
resultado a que se chega. Apesar 
do planejamento, a vida é muitas 
vezes imprevisível. Mesmo assim, 
a ideia é que esse planejamen-
to é necessário para que não se 
viva ao acaso. Outras respostas 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 173 
de vida. Assim, será necessário 
organizar com eles essa pesquisa, 
de acordo com a disponibilidade 
de computadores conectados à 
internet. Nesse planejamento, é 
fundamental prever um momento 
de socialização dos achados, pois 
esses podem, até mesmo, sugerir 
aos demais alunos opções de pla-
nos para a construção de seu cur-
rículo de vida. Consultas perma-
nentes a esses sites e comentários 
sobre os eventos programados se-
riam muito pertinentes, uma vez 
que podem mobilizar os alunos 
para a realização de algum curso 
ou ofi cina, ou para a participa-
ção em algum evento cultural.
Para a realização do item 2 da 
atividade, estabeleça parceria 
com o professor orientador da 
sala de informática.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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 174 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O objetivo desta atividade é pro-
porcionar aos alunos uma refl exão 
sobre alguns aspectos sócio-histó-
ricos atuais relativos à juventude e 
ao mundo do trabalho. Até agora, 
a Unidade abordou aspectos indi-
viduais, relacionados às escolhas 
e às disposições pessoais para o 
currículo. Porém, essa questão não 
diz respeito apenas a aspectos
de vários fatores, como escolari-
dade, qualifi cação, pobreza etc. 
Para que esse debate não se per-
ca, enfoque os aspectos que os 
jovens apontam na entrevista e a 
opinião de seus alunos, que po-
dem, até mesmo, fazer suas obser-
vações em sala de aula. De qual-
quer modo, para não encerrar o 
debate com uma visão pessimista,
individuais, mas também a condi-
ções sócio-históricas. Assim, esta 
atividade é um momento para os 
alunos discutirem os desafi os da 
inserção do jovem no mundo 
do trabalho, tema que pode gerar 
um debate no fi m desta ativida-
de. Esse assunto é complexo, pois 
envolve diversos aspectos, entre 
os quais, desemprego, resultado 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 175 
é importante que eles percebam 
que, em linhas gerais, quanto 
maior a escolaridade e melhor a 
qualifi cação profi ssional, maiores 
as chances de encontrar um bom 
trabalho (o que pode vir a ser 
observado – caso haja possibi-
lidade – em uma atividade de 
mentários e para relatos de expe-
riências semelhantes às situações 
apresentadas. Para responder às 
perguntas seguintes à leitura da 
entrevista, proponha que, indi-
vidualmente, os alunos releiam 
o texto, levando em conta as 
questões formuladas.
leitura de classifi cados, verifi -
cando a escolaridade requerida). 
Também é fundamental relacionar 
essa qualifi cação aos trabalhos 
propostos desde a atividade 2 
desta Unidade.
Leia coletivamente a entrevista a 
seguir, abrindo espaço para co-
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 176 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 177 
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 178 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 179 
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 180 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P83 Recuperar informações 
explícitas.
• P82 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios.
Dentre vários, há a necessidade de ter o próprio dinheiro, ser 
independente, ajudar os pais, ter responsabilidade e sustentar 
a família. Complementos a essa resposta são possíveis.
Conciliar trabalho e estudo; há pouca oferta de cursos 
gratuitos, entre outros. 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 181 
Ao discutir o item c, enfatize que
os planos dos entrevistados rela-
cionam-se ao fato de, hoje, boa 
parte das ocupações exigir o uso 
de computador e o domínio da 
língua inglesa. Essa exigência 
tem levado as pessoas a procurar
esses cursos. Quanto às suges-
tões, podem ir na direção do 
que os entrevistados desejam e 
física e psicológica. Na entrevis-
ta, alguns depoimentos ilustram 
quanto um trabalho inadequado 
à faixa etária e o período de es-
colaridade podem prejudicar a 
pessoa. O melhor exemplo é o de 
Alan, que parou de estudar para 
trabalhar e hoje suas possibili-
dades estão restritas ao pequeno 
comércio e à informalidade.
pretendem. Por exemplo: Vanes-
sa poderia tentar se aproximar 
da área de cinema, frequentando 
curso de audiovisual.
No item d, discuta as razões de 
garantir a permanência de crian-
ças e jovens na escola e a dedi-
cação a ela, sem que demandas 
de trabalho prejudiquem esse 
processo ou mesmo sua saúde 
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 182 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Os sites do CEFET-SP e do Cen-
tro Paula Souza fornecem im-
portantes informações sobre 
as diferentes possibilidades de 
cursos técnicos. É fundamental 
que você conheça essas opções, 
pois a conversa a seguir também 
deve ser informativa para que 
os alunos pensem a respeito de 
um projeto para o Ensino Médio. 
permita cursar o técnico em de-
trimento do regular.
A visita aos sites sugeridos deve 
ser acompanhada de uma ano-
tação dos cursos/profi ssões que 
mais chamaram a atenção – “lis-
ta dos cursos/profi ssões que nos 
interessaram”, ou algo assim, 
além do preenchimento da fi cha 
com dados sobre as profi ssões.
Valorize a importância de darem 
continuidade aos estudos no En-
sino Médio e, se for do interesse 
deles, considerar a possibilidade 
de fazer um curso técnico. Escla-
reça que o Ensino Médio regular é 
obrigatório por lei: mas ele pode 
estar vinculado a um curso téc-
nico (com maior carga horária), 
muito embora a legislação não 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 183 
Caso não seja possível o acesso
à internet, proponha entrevistas a
profi ssionais como indicado no 
item d.
Se a pesquisa na internet tiver 
sido feita, avalie a pertinência 
de propor a realização do item d. 
Observe se os alunos mantêm o 
interesse pelo assunto e se há 
efetivamente pessoas disponí-
veis, cujas profi ssões tenham sido 
mencionadas. Caso eles façam 
essa atividade, mantenha o pai-
nel de profi ssões por alguns dias, 
de forma que ele possa ser com-
plementado após as entrevistas.
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 184 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 185 
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 186 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 3, procure problema-
tizar um pouco as respostas dos 
alunos, procurando justifi cativas 
para seus posicionamentos.
A atividade 5 destaca a situação 
de entrevista profissional para 
busca de emprego. Ao trabalhar as 
respostas hipotéticas de dois can-
didatos a uma vaga, explore desde 
o acentuado grau de informalidade 
fundamental em uma entrevista de 
emprego. Chame a atenção para o 
uso de um vocabulário mais espe-
cializado (hardware, formação con-
tínua) e construções mais comple-
xas. O uso de modalizadores (como 
“muito provavelmente”) demonstra 
certo cuidado com a precisão, o 
que também ajuda na construção 
de uma imagem positiva.
do primeiro candidato até a maior 
clareza e objetividade demons-
tradas pelo segundo. O primeiro 
parece estar na área por acaso, 
decorrência de um gosto da in-
fância. O segundo investe em sua 
carreira: analisa a área, se preocu-
pa com sua formação. Além disso, 
fez uma pesquisa sobre a empresa 
em que pretende trabalhar, algo 
• P94 Relatar e comentar 
experiências que envolvam 
entrevistas profi ssionais.
• P95 Encenar situações de 
entrevista profi ssional.
• P96 Empregar palavras ou 
expressões que funcionam como 
modalizadores para atenuar 
críticas, proibições ou ordens 
potencialmente ameaçadoras 
ao interlocutor como talvez, é 
possível, por favor.
• P97 Ampliar o uso de 
vocabulário diversifi cado 
e de estruturas com maior 
complexidade sintática.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 187 
Na cena 1, as inadequações re-
ferem-se à forma de se vestir, de 
cumprimentar, ao fato de um dos 
candidatos estar mascando chi-
clete. Em uma entrevista de em-
prego, é preciso cuidar da aparên-
cia, evitando bonés, minissaias, 
shorts, bermudas, calças justas, 
blusas curtas ou decotadas. Deve-
-se evitar o uso de gírias ou pala-
apropriado. Não é aconselhável 
antecipar-se ao entrevistador, 
perguntando a respeito de salário, 
benefícios etc.
Na cena 3, o excesso de timidez 
também prejudica. Não olhar no 
olho é uma atitude inadequada. 
A simulação do que ela terá de 
fazer (venda por telefone) tam-
bém não foi feliz. Ela parece não 
vrões, por mais que a situação 
pareça ser (ou seja) informal.
Na cena 2, o comportamento é 
inadequado. Recomenda-se evitar 
cruzar os braços e as pernas, pro-
curando manter uma postura ade-
quada na hora de se sentar. Tam-
bém não se deve deixar o celular 
ligado. Falar mal do ex-emprego 
e/ou do ex-chefe também não é 
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 188 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
ser capaz de convencer o cliente, 
pois não usa argumentos em fa-
vor do produto. Faz apenas ava-
liações e afi rmações genéricas 
(“É muito bom”; “Muita gente já 
experimentou”).
Para encerrar a atividade 5, pro-
põe-se que os alunos façam es-
quetes de dramatização, partin-
do de uma entrevista de seleção, 
trevistador. Em todos os casos, 
eles deverão avaliar a adequação 
do entrevistado.
Antes de organizar os grupos para 
as dramatizações, pergunte-lhes 
se já tiveram oportunidade de 
participar de alguma entrevista 
de seleção ou se já ouviram pes-
soas comentando suas experiên-
cias nessa situação. É possível 
articulando o que trabalharam 
até aqui: os conhecimentos e as 
capacidades que reconhecem em 
si e a busca por colocação profi s-
sional. As vagas a serem dramati-zadas devem estar relacionadas às 
profi ssões pesquisadas por eles. 
Discuta a necessidade de o can-
didato se adaptar à especifi cidade 
da vaga e/ou à empresa e ao en-
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 189 
que a maioria ainda não tenha 
tido essa oportunidade, uma vez 
que a idade deles (em torno de 
14 anos) é o limite mínimo para 
o trabalho na condição de apren-
diz. É essencial ressaltar os parâ-
metros legais e a importância dos 
direitos infantojuvenis na pers-
como se preparar e se comportar 
na entrevista exploradas na ativi-
dade 5. Para tornar esse trabalho 
mais animado e possibilitar a re-
fl exão por contraposição, propo-
nha que alguns alunos façam o 
contrário do sugerido pela dica.
pectiva do cuidado em relação 
ao período de vida para o tipo 
de trabalho. Conte eventuais si-
tuações de entrevistas de seleção 
pelas quais passou ou vividas por 
outras pessoas.
Para ajudá-los na dramatização, 
retome as dicas a respeito de 
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 190 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Antes de os alunos passarem à 
produção, propomos a análise de 
um currículo e a exploração de um 
modelo, possibilitando a visuali-
zação e a compreensão da orga-
nização de um documento desse 
tipo. Ressalte para os alunos a di-
versidade de modelos de currículos 
mescla todas as informações em 
um texto corrido e não as orga-
niza, nem por categorias, nem 
cronologicamente. Sugerimos 
que leia o texto com eles, fazen-
do uma simulação, como se você 
fosse o responsável pela seleção! 
Proponha-lhes que imaginem
existentes que podem, também, 
ser encontrados na internet.
Pretende-se que nesta atividade o 
aluno perceba que há uma razão 
para usar tópicos, marcadores e 
justaposição de enunciados na 
elaboração de um currículo. O cur-
rículo apresentado na página 156
• P81 Relacionar o currículo 
ao seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos
em geral).
• P83 Recuperar informações 
explícitas.
• P84 Estabelecer a relação
entre o título ou subtítulos
e o corpo do texto.
• P85 Comparar currículos
quanto ao tratamento temático 
ou estilístico.
• P86 Reconhecer os efeitos 
de sentido decorrentes da 
diagramação, de recursos 
gráfi co-visuais (tipo, tamanho
ou estilo da fonte).
• P91 Examinar em textos o uso 
da justaposição de enunciados.
• P92 Examinar em textos o uso 
de numerais na orientação 
da subdivisão do tema ou na 
enumeração de propriedades.
• P93 Examinar em textos
o uso de recursos gráfi cos
no currículo.
Organizar as informações cronologicamente e por categorias 
e colocar marcadores para dividir os tópicos.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 191 
a situação daqui a 10 anos, quan-
do a candidata Luana tiver pelo 
menos mais dez informações 
a dar! Como esse texto fi caria? 
Imenso, mais confuso ainda e 
sem organização. Proponha aos 
alunos, em trios, que refaçam o 
currículo de Luana com base em 
um modelo.
Rua da Lua Nova, 345 – Centro – São Paulo – SP 
lvsantos@meuemail.com – (11) 6666-5555
Estudante do 3o ano do Ensino Médio, 18 anos, experiência
com projetos comunitários, busca oportunidade para atuar como 
monitora em eventos infantis.
3o ano do Ensino Médio, Escola Estadual Paulo Freire, em andamento. 
Curso de teatro na Ofi cina Cultural Oswald de Andrade, em 2008.
Cursos complementares: Informática (Offi ce e Internet, em 2005).
Recepcionista no Congresso EDUCAR, em 2009. 
Vendedora temporária na loja Sul-surf, em dezembro de 2007.
Palestra Meio Ambiente e Sustentabilidade, organização 
ONG Salve a Natureza, em 2007;
Participação em atividades na Associação Comunitária de 
Moradores do Centro, desde 2006. 
Autora de poema apresentado no sarau literário 
da Cooperifa, em 2009.
Disponibilidade para trabalhos no fi m de semana.
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 192 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 193 
Desenvolvimento de programas e manutenção de sistemas.
Espera-se que os alunos digam que sim. Organiza as 
informações e torna sua localização mais rápida.
As informações devem estar organizadas em ordem 
decrescente, da atual para a mais antiga, pois o entrevistador 
se interessa, primeiro, pelas experiências mais recentes.
Dados de contato do candidato, algo importante para que ele 
possa ser localizado e informado se foi ou não selecionado.
Faz uma síntese dos dados pessoais e de formação e explicita 
o cargo ou a função pretendida.
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 194 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
É fundamental que esta atividade 
preveja o momento de produção 
do currículo pelo aluno. Sugeri-
mos que, para a primeira reda-
ção, você organize a turma em 
duplas, a fi m de permitir que os 
alunos tirem dúvidas e ponderem 
a respeito das informações que 
devem constar no documento e 
em qual seção. Depois dessa con-
cuidadosa é importante. Desta-
que a seriedade desse momento 
de aprimoramento do currículo. 
Também consideramos relevante 
que, durante essa produção, você 
acompanhe as duplas de trabalho. 
Se possível, leia os currículos e 
faça as devidas correções, já que 
esses documentos, eventualmen-
te, podem vir a ser enviados para 
versa inicial, cada aluno deverá 
redigir seu currículo. Em seguida, 
proponha que troquem com seu 
parceiro os currículos, leiam-no 
e façam sugestões ao texto do 
colega. Alerte-os sobre como fa-
zer essas sugestões: com cuidado 
e respeito à produção do colega. 
Sabemos quanto esse aprendiza-
do de criticar/corrigir de forma 
• P84 Estabelecer a relação
entre o título ou subtítulos
e o corpo do texto.
• P90 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna do currículo: 
identifi cação (nome, endereço, 
telefones, fax, e-mail), formação 
(escolaridade), experiência.
Informações relativas à escolaridade, indicando o nome das 
instituições de ensino, o curso e o período de duração. Além 
disso, podem ser incluídos cursos complementares à formação. 
Com os alunos, elenque alguns cursos feitos por eles.
Informações sobre trabalhos profi ssionais realizados, 
incluindo nome da empresa, cargo e tempo de permanência. 
Podem ser indicadas atividades relacionadas a atuações 
como palestrante, monitor ou organizador de eventos.
Outras atividades, inclusive, comunitárias, que acrescentem 
informações sobre as capacidades e as habilidades do 
candidato.
Grau de conhecimento em idiomas e informática, além de 
eventuais experiências de viagem que agregam conhecimentos 
e experiências distintas.
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