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DIREITO PENAL I Prof. Antônio Augusto EXERCÍCIOS SEMANA 1 A CIÊNCIA PENAL QUESTÃO 1 Maria, funcionária de uma empresa de telecomunicações, uma semana após comunicar seu empregador que estava grávida com o respectivo laudo é demitida por ordem direta do dono da empresa, o Sr Ricardo. Considerando que Ricardo praticou um ilícito, violando o art. 391-A da CLT (decreto lei 5.452/43) é possível afirmar que ele praticou um crime, uma vez que será sancionado? Assim, é possível afirmar que todo ilícito configura crime? Responda de forma justificada com base nos estudos realizados sobre as missões do Direito Penal no Estado Democrático de Direito. Resposta: Não, o princípio da fragmentariedade diz, nem tudo que é ilícito configura crime. QUESTÃO 2 2) O Direito Penal é uma ferramenta de controle social, na medida que visa coibir condutas lesivas. Porém, num Estado Democrático de Direito, ainda que num olhar Garantista a análise do bem jurídico é de suma importância critério limitador do poder punitivo do Estado. Assim, analisando a função do Direito Penal, marque a opção correta: a) O Direito Penal visa garantir todos os bens jurídicos, por isso deve ser o mais amplo possível b) A pena é uma característica do Direito e, por isso, é definida como sanção em todos os ramos jurídicos c) A pena, exclusiva do Direito Penal, como visa ressocializar, seu uso é sempre salutar, devendo ser utilizada mesmo nos conflitos mais simples d) Em razão da gravidade da pena, o Direito Penal só deve ser aplicado nos casos de grave violação nos bens jurídicos de maior relevância QUESTÃO 3 3) Segundo a aula ministrada sobre as fontes do Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA: a) Na ausência de lei penal, o juiz pode usar os costumes para sancionar uma conduta considerada lesiva; b) Os Estados membros e municípios não podem legislar matéria criminal; c) As medidas provisórias, atos normativos exclusivos do Presidente da República, embora com força de lei, não são lei, por isso não podem tratar matéria criminal; d) O legislador penal, em atenção ao princípio da intervenção mínima, deverá evitar a criminalização de condutas que possam ser contidas satisfatoriamente por outros meios de controle, formais ou informais, menos onerosos ao indivíduo.
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