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Resumo Histologia Completo

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Resumo de Histologia
Tecido Epitelial
A) Principais funções:
­ Revestimento da superfície de cavidades do corpo (epitélios de revestimento).
­ Secreção de substâncias (epitélios glandulares).
B) Características gerais:
­ Células poliédricas justapostas.
­ Pouca matriz extracelular.
­ Uma das formas de unir mais as células é através das junções intercelulares.
­ São avasculares.
­ Estão sempre apoiadas em um tecido conjuntivo da onde recebem nutrientes e
eliminam excretas.
­ Podem ter especializações na superfície apical. Ex.: planura estriada, estereocílios,
células caliciformes.
­ São células polares: a superfície voltada para o tecido conjuntivo é o pólo basal (na
base do tecido), a voltada para a cavidade (oposta) é o pólo apical e nas laterais tem
as paredes laterais que se ligam a outras células epiteliais.
­ Apresentam inervação.
­ Apresentam lâmina e membrana basal que separam o epitélio do tecido conjuntivo.
­ Apresentam efeitos coesivos entre as células, como a presença de glicoproteína
transmembrana: caderinas que dão adesividade na presença de íon cálcio.
C) Lâmina e membrana basal:
� Lâmina basal:
­ É formada por: colágeno tipo IV, glicoproteínas (laminina e entactina) e
proteoglicanas (por exemplo, a perlican­1­proteoglicana de heparan sulfato).
­ Funções: papel estrutural; filtro de moléculas; regula a proliferação e diferenciação
celular; influencia no metabolismo celular e na polaridade; sustenta e direciona a
organização dos epitélios.
� Membrana basal:
­ É formada pela união entre a lâmina basal e a reticular através de fibrilas de
ancoragem (formadas por colágeno VII).
­ É mais espessa que a lâmina, conferindo maior resistência.
D) Junções intercelulares:
Podem ser de três tipos: junções de adesão (zônulas de adesão, hemidesmossomas e
desmossomas), junções impermeáveis (zônulas de oclusão) ou junções de
comunicação (junções comunicantes ou GAP).
� Junções de adesão:
Função principal de unir células. Podem ser:
­ Zônulas de adesão: circunda toda a célula e é formada pela inserção de filamentos
de actina das células no material elétron­denso do citoplasma.
­ Desmossomos: é uma estrutura complexa em forma de disco que é sobreposta:
excêntrica na superfície de uma célula adjacente. Formam placas de ancoragem
(composta de proteínas) onde se inserem filamentos intermediários de queratina que
são muito fortes e unem bem as células. As proteínas são da família das caderinas.
­ Hemidesmossomas: estruturas semelhantes aos desmossomas, porém não ligam
célula a célula, mas lâmina basal a célula, e suas placas de ancoragem não são
formadas principalmente por caderinas, mas por integrinas (proteínas
transmembrana que podem ser receptoras de macromoléculas da matriz extracelular
(como a laminina e o colágeno IV)).
� Junções de comunicação (GAP):
­ Podem estar em qualquer parte da membrana lateral das células.
­ Formam placas de proteínas, principalmente as conexinas, que se organizam sob a
forma de hexâmeros ao redor de um poro hidrofílico e seu conjunto forma os
conexon (unidade estrutural desta junção).
­ Os conexons de células vizinhas se alinham de forma a formar canais, permitindo
intercâmbio de moléculas entre as células.
� Junções impermeáveis:
­ São as zônulas de oclusão
­ Servem como vedantes para o espaço entre as células vizinhas.
­ Formam um cinturão que envolve toda a célula.
­ São produzidas pela fusão entre as membranas plasmáticas das células através da
ligação de uma fileira de proteínas globosas integrais transmembranosas de 1nm, de
uma célula com uma fileira semelhante de uma membrana de uma célula vizinha,
impedindo a passagem de substâncias no meio intercelular entre os domínios apical
e basal.
E) Especializações na superfície externa livre das células epiteliais:
      Principais funções:
­ Aumentar a superfície de contato.
­ Mover partículas
      Podem ser:
� Microvilosidades (ou planura estriada):
­ São projeções do citoplasma apical envolto por uma membrana (proveniente da
membrana plasmática da célula).
­ Em seu interior há um grupo de filamentos de actina ligados entre si e na membrana
plasmática da célula.
­ Tem a função de aumentar a superfície de contato.
­ São típicas de células com alta função de absorção como as do epitélio do intestino
e rins.
� Estereocílios:
­ São microvilos longos e ramificados, porém não apresentam microtúbulos, sendo,
portanto imóveis e servindo para aumentar a superfície de contato das células.
­ Presentes nas células do epidídimo e do ducto deferente.
� Cílios:
­ Prolongamentos longos na superfície das células epiteliais e dotados de motilidade.
­ São formados por dois microtúbulos centrais, cercados por nove pares periféricos
envoltos pela membrana plasmática e inseridos no corpúsculo basal (estrutura
elétron­densa no ápice de células com estrutura análoga de centríolos).
­ Promovem um movimento gerado pela energia fornecida pelo ATP, que possibilita
que uma corrente de fluido ou de partículas seja impelida ao longo do epitélio.
OBS.: Os flagelos têm a mesma estrutura, mas são mais longos e só tem um por célula.
F) Classificação dos epitélios:
� Epitélios de revestimento:
Cobrem a superfície externa do corpo ou revestem as cavidades deste.
Podem ser classificados quanto:
� Número de camadas:
­ Simples (1): superfície basal paralela a apical.
­ Estratificado (mais de 1).
­ Pseudo­estratificado: células com alturas diferentes, todas apoiadas na lâmina basal,
mas nem todas alcançam a superfície. Presentes no sistema respiratório. Podem ser
estereociliadas ou cilíndrico ciliado com células caliciformes (produtoras de muco –
glicoproteína).
� Morfologia das células mais apicais:
­ Pavimentoso: células achatadas.
­ Cúbico.
­ Prismático, cilíndrico ou colunar.
� No caso específico dos estratificados, eles podem ter mais três classificações:
­ Queratinizado: contém uma camada de queratina que é composta por um acúmulo
de células mortas que sofreram apoptose, uma morte programada; promove uma
impermeabilidade.
­ Não­queratinizado.
­ De transição: característico dos órgãos que compõem o sistema urinário. Tal tecido
se caracteriza por variar o número de camadas de células de acordo com a
compressão ou distensão sofrida pelas paredes do órgão. Isso é possível devido à
presença de células globosas que podem ser binucleadas ou se achatarem e de
vesículas membranosas que são membranas de lipídios que quando distendidas
formam uma placa de membrana hidrófoba que não permite a entrada de água.
� Epitélios glandulares:
­ Formados pela invasão do tecido conjuntivo por células do epitélio de revestimento.
­ São constituídos por células especializadas na secreção.
­ Podem sintetizar, armazenar (em pequenas vesículas envoltas por uma membrana –
grânulos de secreção) e secretar proteínas, lipídios, glicoproteínas etc.
­ Classificações:
1º) Quanto ao número de células:
­ Unicelular: ex.: células caliciformes que secretam muco.
­ Multicelulares: agrupamentos de células.
2º) Quanto à presença de ductos:
­ Exócrinas: apresentam ductos (formados a partir de seu epitélio formador) por onde
lançam seus produtos para o exterior.
­ Endócrinas: não tem ductos (perde a conexão com o epitélio), lançando seus
produtos no sangue.
� Glândulas exócrinas:
Podem ser classificadas:
� Quanto à porção secretora (produção):
Forma:
­ Tubulosa:
­ Simples (1 tubo) X Ramificada (mais de 1)
­ Retilínea X Enovelada
­ Acinosa (ou alveolar): em forma de cachos de uva
Substância secretada:
­ Serosa: proteínas
­ Mucosa: glicídios e polissacarídeos
­ Mistas: mucosa com meia­lua serosa
Participação do citoplasma na secreção:
­ Merócrina: não participa. Ex.: pancreática.
­ Holócrina: todo ele participa e a célula sai junto co a secreção. Ex.: sebácea.
­ Apócrina: algumas perdem só o citoplasma apical.
� Quanto à porção excretora:
­ 1 ducto:simples
­ mais de 1 ducto: composta
� Glândulas endócrinas:
Podem ser classificadas quanto à forma:
­ Cordonal: em forma de cordão, células unidas por fibras reticulares e todas em
contato com vasos sanguíneos. Ex.: hipófise, paratis, adrenal...).
­ Folicular: formam vesículas preenchidas de material secretado. Ex.: tireóide.
G) Renovação dos tecidos epiteliais:
­ Em epitélios simples: mitose celular.
­ Em epitélios estratificados e pseudo­estratificados: mitose celular das células das
camadas basal (próxima à lâmina basal) onde estão as “células tronco” do tecido.
Tecido conjuntivo:
A) Características gerais:
­ É vascularizado.
­ Composto por células e muita matriz extracelular (= fibras protéicas + substância
fundamental amorfa – SFA).
­ Funções: principalmente de sustentação, proteção e preenchimento.
­ São originados a partir de células mesenquimais que migram para órgãos em
desenvolvimento, e estas, por sua vez, se formam a partir do tecido embrionário
mesoderma.
B) Células e suas funções:
a) Fibroblastos:
­ São células produtoras de fibras (colágeno e elastina) e dos componentes da SFA
(glicosaminoglicanas – GAG’s –, proteoglicanas e glicoproteínas multiadesivas). E
de fatores de crescimento, controlando o crescimento e a diferenciação celular.
­ Possuem citoplasma abundante, núcleo ovalado, e retículo endoplasmático rugoso
(RER) e complexo de Golgi bem desenvolvidos, refletindo seu alto grau de síntese
de proteínas (diferente do fibrócito).
b) Macrófagos:
­ Tem nomes variados de acordo com sua localização. Ex.: osteoclasto.
­ Originados a partir da invasão dos monócitos no tecido conjuntivo, onde a célula
amadurece originando o macrófago que aumenta em tamanho e organelas ligadas à
síntese protéica.
­ Tem núcleo ovalado e superfície irregular (que reflete sua função).
­ São capazes de emitir pseudópodes, capazes de realizar a fagocitose ou pinocitose
de antígenos.
­ Apresentam microtúbulos (que propicia seus movimentos amebóides) e RER,
complexo de Golgi e lisossomas muito desenvolvidos (possibilitando tal emissão).
c) Mastócitos:
­ São originados por células hematopoiéticas do sangue que invadem o tecido
conjuntivo amadurecendo­se em forma de mastócito.
­ Núcleo bem pequeno e esférico, célula globosa e citoplasma repleto de grânulos de
histamina (vasodilatadora) e GAG’s: heparina (anticoagulante) e/ou condroitim
sulfatado (sustentação).
­ As GAG’s tem metacromasia (mudam a cor do corante usado).
­ A membrana plasmática dela produz leucotrienos.
­ Os mastócitos associam­se a processos inflamatórios e alérgicos, já que a histamina
aumenta a permeabilidade vascular e de anafilaxia (sangue se acumula na pequena
circulação – reação alérgica abrupta) porque ela produz também fatores
quimiotáticos dos eosinófilos.
d) Plasmócitos:
­ Originam­se a partir dos linfócitos.
­ Tem basofilia acentuada devido ao seu alto índice de síntese protéica e por isso tem
RER, complexo de Golgi, ribonúcleoproteínas (RNP) e proteínas para exportação
em alto número.
­ Tem núcleo em forma de roda de carroça e são células grandes e ovaladas.
­ Função de produzir imunoglobulinas.
e) Adipócitos:
­ Armazenam energia sob forma de triglicerídios.
­ Núcleo achatado na extremidade da célula.
­ Pouco citoplasma, repleta de gordura.
C) Matriz extracelular:
­ Formada por uma parte protéica fibrosa (fibras colágenas, elásticas e reticulares) e
uma parte amorfa (gel hidrofílico, SFA).
Função:
­ Separar e ao mesmo tempo integrar as células entre si;
­ Conferir resistência às forças de tração e elasticidade;
­ Promove a difusão de substâncias no tecido e para fora do tecido pela membrana
basal;
­ Resistência às forças de compressão por ter muita água.
a) SFA:
­ É basicamente uma mistura hidratada de GAG’s, proteoglicanas e glicoproteínas
multiadesivas.
­ GAG’s são polissacarídeos formados por repetições de dissacarídeos, que por sua
vez são formados por: ácido urônico (ácido glicourônico ou idurônico) +
hexosamina (glicosamina ou galactosamina).
­ Elas podem ser sulfatadas (a maior parte) ou não (ex.: ácido hialurônico).
­ Por serem sulfatados, tanto as GAG’s quanto as proteoglicanas tem carga negativa
(pela presença também de OH, COOH) e por isso atraem cargas positivas (como o
íon sódio) atraindo a água, formando uma camada de solvatação, por isso são
hidrofílicos.
� Proteoglicanas:
­ Sua síntese se inicia no RER com a formação de proteína e lá já inicia a glicosilação
que termina no complexo de Golgi onde terá também a sulfatação.
­ São formadas pela ligação covalente de cadeias de glicosaminoglicanas sulfatadas a
um eixo de proteínas, sendo predominante as GAG’s.
Sulfatadas: variadas, podem ser de quatro tipos:
� Dermatan sulfatado.
� Condroin sulfatado.
� Queratan sulfatado.
� Heparan sulfatado.
OBS.: todos esses componentes citados são imprescindíveis, pois formam a matriz
extracelular e ancoram as células a alas.
� Glicoproteínas multiadesivas:
­ São moléculas de proteínas globulares às quais se associam, covalentemente,
cadeias ramificadas de monossacarídeos. Nelas há um predomínio da parte protéica.
­ São imprescindíveis para a aderência entre célula­célula e célula­substrato. Ex.:
laminina e fibronectina.
b) Fibras:
� Sistema colágeno:
Formado pela proteína colágeno. Divide­se em:
� Fibras colágenas: acidófila (rosa).
� Fibras reticulares: argirófila (preta) – afinidade à prata.
­ O colágeno é formado por cadeias polipeptídicas e, inicialmente (ainda no RER)
está sob forma de procolágeno que sofre alterações como a formação de hélices e
hidroxilação que o transformam em tropocolágeno quando ele chega ao meio
extracelular e este se une, por ligações covalentes, a outros formando fibrilas
colágenas e se unem formando uma fibra colágena.
­ Fibras reticulares: formam redes de colágeno III, predominantemente.
� Sistema elástico:
É composto por três tipos de fibras:
� Oxitalânicas: 1º estágio de produção. Predominância de feixes de miofibrilas.
� Elaunínicas: 2º estágio de produção. Nestes feixes há impregnação irregular da
proteína elastina.
� Elásticas: 3º estágio de produção. Há predominância da elastina.  
� A elastina é produzida por fibroblastos e músculo liso dos vasos sanguíneos e
inicialmente está sob forma de proelastina.
D) Líquido tecidual:
­ Existe nos tecidos conjuntivos, além da SFA.
­ Tem o conteúdo de íons e substâncias difusíveis semelhantes ao do plasma
sanguíneo, possibilitando o sistema de nutrição e excreção (trocas entre o tecido
conjuntivo e o vaso sanguíneo).
OBS.: EDEMA: problemas nessa troca, acúmulo de líquido.
E) Classificação do tecido conjuntivo:
a) Mesênquima: embrionário; muito frouxo; formado basicamente por células
mesenquimais; muito vascularizado.
b) Mucoso ou Geléia de Wharton: tem muitas fibras de colágeno I, SFA, fibroblasto;
muito frouxo.
c) Tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD):
­ Tecido Frouxo: muita SFA, mas também com muitas células em relação a ela,;
presente em áreas de epitélio.
­ Tecido Denso: possui muitas fibras de colágeno I. pode ser:
� Não­modelado: as fibras estão dispostas em vários sentidos. Ex.: derme.
� Modelado: as fibras estão dispostas no mesmo sentido. Ex.: tendão.
d) Tecido conjuntivo elástico: possui muitas fibras elásticas.
e) Tecido conjuntivo reticular: possui muitas fibras reticulares.
f) Tecido conjuntivo adiposo: possui um aglomerado de adipócitos.
Tecido Cartilaginoso:
­ É um tipo de tecido conjuntivo de consistência rígida, variando de acordo com sua
constituição dentro de cada classificação desse tecido.
­ Tem abundante matriz extracelular e células. Aonde as células “entram”,
denomina­se lacuna.
­ Não tem vasos sanguíneos (avascular), nervos nem vasos linfáticos.
­ Pode ser subdividido em três tipos:
� Hialina: é a mais comum, constituída de fibrilas de colágeno II.
� Elástica: possui poucas fibrasde colágeno II e muitas fibras elásticas.
� Fibrosa: sua matriz é constituída principalmente por colágeno I.
­ As cartilagens (exeto as articulares – hialina – e fibrosas) são envoltas por um
pericôndrio (tecido conjuntivo) que é vascularizado, tem nervos e vasos linfáticos,
podendo fazer trocas por difusão com o tecido cartilaginoso.
A) Cartilagem Hialina:
­ Forma o primeiro esqueleto do embrião; posteriormente é substituído por tecido
ósseo.
­ É encontrada nos discos epifisários presentes entre as epífises e diáfises dos ossos
longos em crescimento, fazendo com que o osso cresça em extensão.
a. Matriz:
­ Formada por fibrilas de colágeno II.
­ Proteoglicanas: principalmente as GAG’s condroetim e queratan sulfato, ambas
formam uma camada de solvatação (por serem hidrofílicas) auxiliando a absorção
de choques mecânicos.
­ Glicoproteínas: a condronectina possui sítios de ligação para condrócitos, colágeno
II e GAG’s, associando células e matriz.
OBS.: é encontrada uma cápsula rica em proteoglicanas ao redor dos condrócitos.
a. Células:
­ Condroblastos: células jovem que se especializam em condrócitos.
­ Condrócitos: podem estar livres na matriz, ou então juntos a outros originados por
ele através de mitoses, formando grupos isogênicos coronários ou axiais.
OBS.: os condrócitos produzem os componentes de sua matriz extracelular.
OBS.: a cartilagem realiza respiração anaeróbica devido à baixa concentração de
oxigênio (cartilagem é avascular!!!)
b. Crescimento das cartilagens:
­ Aposicional: formação a partir de novas camadas do condroblasto no pericôndrio.
­ Intersticial: formação a partir de mitoses dos condrócitos, formando grupos
isogênicos.
B) Cartilagem elástica:
­ Forma a orelha.
­ Possui as mesmas características da hialina, acrescentando­se apenas fibras elásticas
à matriz extracelular, proporcionando uma maior resistência a processos
degenerativos.
C) Cartilagem fibrosa:
­ Encontram­se nos discos intervertebrais, tendões e ligamentos.
­ Possui pouca matriz extracelular e não possui pericôndrio.
­ Possui fibrilas de colágeno I.
­ As demais características são iguais a hialina.
Tecido ósseo
1) Funções:
­ Suporte para partes moles.
­ Proteção de órgãos vitais (como, por exemplo, os órgãos contidos no crânio, canal
medular e caixa torácica).
­ Apoio aos músculos esqueléticos, além de ampliar as forças de contração por
constituir um sistema de alavancas.
­ Depósito de íons cálcio, fosfato e outros íons.
2) Células do tecido ósseo:
A) Osteócitos:
­ Encontrados no interior da matriz óssea, ocupando lacunas das quais partem os
canalículos que, por sua vez, contém prolongamentos da célula que formam as
junções comunicantes, aumentando a eficácia do transporte entre osteócito e vasos
sanguíneos.
­ Ultraestrutura: pouco RER, complexo de Golgi pequeno e pouco desenvolvido,
núcleo com cromatina condensada (ou seja, baixa síntese protéica)
­ Apesar da baixa síntese protéica, são imprescindíveis para a manutenção da matriz
óssea, já que sua morte é seguida por reabsorção da matriz.
B)  Osteoblastos:
­ Sintetizam a matriz orgânica (colágeno I, glicoproteínas e proteoglicanas).
­ Concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz.
­ Quando em atividade de síntese de proteínas, são cubóides e basófilos; quando não,
são achatados e não basófilos.
­ Osteócito é quando o osteoblasto é aprisionado pela matriz recém­formada que se
deposita ao redor da célula, constituindo seus prolongamentos e canalículos.
­ Osteóide é a matriz recém­formada, adjacente aos osteoblastos, que ainda não foi
calcificada.
C)  Osteoclastos:
­ Células móveis, multinucleadas, grandes e com muitas ramificações.
­ Lacunas de Howship: depressões da matriz escavadas pelos osteoclastos.
­ Formado pela união de células da medula óssea que chegam no tecido ósseo e
fundem­se.
­ Apresentam uma superfície ativa, voltada para a matriz óssea, com prolongamentos
vilosos e irregulares, e, circundando esta área temos uma zona citoplasmática, a
zona clara, onde o osteoclasto adere à matriz óssea, criando um ambiente fechado
onde eles secretam ácido, colagenase e outras hidrolases que “digerem” a matriz
óssea e “dissolve” os cristais de cálcio.
­ A atividade osteoclastica é coordenada por citocinas (pequenas proteínas
sinalizadoras) e por hormônios a calcitonina e o paratormônio.
3) Matriz óssea:
A) Parte inorgânica:
­ Rica em sais, principalmente de cálcio e fósforo, sob forma de hidroxiapatita
[Ca10(PO4)6(OH)2]. Estes cristais são circundados por íons que atraem água
formando uma capa de hidratação que facilita as trocas de íons entre os cristais e o
líquido intersticial.
B) Parte orgânica:
­ Formada por 95% de fibras de colágeno I.
­ É uma pequena quantidade de glicoproteínas (osteocalcina, osteonectina =>
osteopontina) e proteoglicanas (cadeia lateral de queratan sulfato e condroetim)
OBS.: hidroxiapatita + fibras colágenas = responsáveis pela dureza e resistência do
tecido ósseo.
C) Periósteo e endósteo:
a) Principais funções:
­ Nutrição do tecido ósseo.
­ Fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e recuperação do osso.
b) Periósteo:
­ Composto por TCPD denso e fibroso e células osteogênicas (osteogenitoras).
­ Na camada mais superficial são encontradas fibras colágenas e fibroblastos. Sendo
as fibras de Sharpey,fibras colágenas do periósteo que penetram no tecido ósseo,
unindo­os.
­ Na camada mais profunda, células osteoprogenitoras que se multiplicam por mitose
e se diferenciam em osteoblastos.
­ Reveste a superfície externa do osso
c) Endósteo:
­ Reveste a superfície interna do osso
­ É formado por células osteogênicas achatadas, revestindo as cavidades do osso
esponjoso, canal medular e canais de Havers e Volkman.
4) Tipos de tecido ósseo:
a) A olho nu:
­ Osso esponjoso: formados por cavidades intercomunicantes. Forma a maior parte
das epífises dos ossos longos.
­ Osso compacto (cortical): não apresenta cavidades. Apresenta­se na maior parte da
diáfise e em uma pequena camada delgada nas epífises.
OBS.: no caso dos ossos chatos, existem duas camadas de osso compacto (tábuas
interna e externa) e no meio delas osso esponjoso (díploe).
OBS.: nas cavidades do osso esponjoso da diáfise dos ossos longos encontra­se a
medula óssea que é vermelha no recém nascido (maior teor de hemácias e de produtos
de células do sangue) e com o tempo fica amarela (diminui a hematopoiese e aumenta a
infiltração do tecido adiposo).
b) Histologicamente:
� Tecido ósseo primário:
­ É o primeiro tipo que aparece, sendo substituído gradativamente com o tempo pelo
secundário.
­ Apresenta fibras colágenas sem orientação definida.
­ Tem menor quantidade de minerais e maior quantidade de osteócitos que o tecido
ósseo secundário.
� Tecido ósseo secundário:
­ Possui fibras colágenas organizadas em lamelas que ficam paralelas umas as outras
ou em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando o sistema de
Havers. Entre as lamelas ou nelas mesmas encontram­se as lacunas com osteócitos.
­ Cada sistema de Havers é um cilindro longo formado por quatro a vinte lamelas
ósseas concêntricas. Em seu centro há um canal revestido por endósteo, o canal de
Havers que contém vasos e nervos. Esses canais comunicam­se entre si através de
canais transversais, os canais de Volkmann, que não possui lamelas concêntricas.
OBS.: Calcitonina: inibe os osteoclastos.
5) Tipos de ossificação:
A) Ossificação intramembranosa:
­ Ocorre a partir de uma membrana conjuntiva.
­ Centro de ossificação primário: local na membrana conjuntiva onde ocorre a
ossificação.
­ As células mesenquimatosas da membrana se diferenciam em osteoblastos que
sintetizam osteóide (matriz óssea) que envolvem­nos, formando osteócitos.
­ A parte da membrana que não se ossifica, forma o endósteo e o periósteo.
­ Ocorre nos ossos chatos do crânio, ossos curtos eno crescimento em espessura dos
ossos longos.
B)  Ossificação endocondral:
­ Ocorre a partir de um molde de cartilagem.
­ Não é a transformação do tecido cartilaginoso em ósseo.
­ Inicialmente ocorre a morte dos condrócitos (por hipertrofia, seguida de apoptose),
seguido da redução da matriz cartilaginosa a trabiques que serão mineralizados.
­ Ocorre no crescimento de ossos curtos e longos em altura.
C)  Crescimento dos ossos longos:
­ Inicia­se com a ossificação intramembranosa na região central do molde
cartilaginoso a partir da diferenciação de células mesenquimatosas do pericôndrio.
­ Forma­se assim um colar ósseo na diáfise do osso longo.
­ A partir do colar ósseo, há ossificação endocondral na cartilagem por ele envolvida,
causando o crescimento longitudinal do osso (centro primário de ossificação).
­ Desde a formação do centro primário, osteoclastos são formados absorvendo tecido
ósseo central, “abrindo espaço” para o canal medular, onde será formada a medula
óssea a partir de células hematógenas multipotentes vindas do sangue.
­ Nas epífises se formam os centros secundários de ossificação e diferenciam­se dos
centros primários de ossificação apenas pela sua forma de crescimento (radial no
secundário e longitudinal no primário).
­ Após a formação de tecido ósseo na diáfise e epífises, restam regiões com
cartilagem: cartilagem articular (para toda a vida) e disco epifisário (até os vinte
anos, aproximadamente), o que possibilita o crescimento longitudinal do osso
longo, que é feito por ossificação endocondral.
6) Crescimento e remodelação dos ossos:
­ Os ossos são rígidos, mas tem certa elasticidade!
A) Ossos chatos:
­ Crescimento pela formação de tecido ósseo a partir do periósteo (face externa) ou
entre as suturas.
­ Remodelam­se pela reabsorção de tecido ósseo na face interna, aumentando o canal
medular.
B)  Ossos longos:
­ Crescem em extensão na diáfise por ossificação endocondral dos discos epifisários e
em espessura por ossificação intramembranosa do periósteo.
­ Crescem as epífises pelo crescimento radial da cartilagem e ossificação
endocondral.
­ Ambos tem reabsorção na superfície interna.
7) Reparação de fraturas óssea:
­ tem lamelas concêntricas.
1º) Remoção do coágulo sanguíneo, restos celulares e da matriz do tecido ósseo por
macrófagos.
2º) Periósteo e endósteo próximos a área fraturada sofrem intensa proliferação,
formando um tecido rico em células osteoprogenitoras que penetram nas extremidades
das áreas fraturadas formando um colar conjuntivo no local.
3º) Este colar sofre ossificação (endocondral e/ou intramembranoso) formando um calo
ósseo (tecido ósseo imaturo que une as partes fraturadas).
4º) há uma remodelação do calo ósseo e substituição por tecido ósseo secundário na
posição inicial, caso trações e pressões exercidas sobre o osso sejam iguais a antes da
fratura.
OBS.: Ao engessar, se o gesso estiver frouxo no local da fratura, ficará uma espécie de
calo, que normalmente pode ser sentido à palpação. Caso o gesso esteja muito firme a
essa área fraturada, não haverá a formação deste calo (é como se o osso ficasse como
antes de sofrer a fratura).
Tecido muscular
Origem: mesoderma.
Função: através da contração possibilita a locomoção, constrição, lançamento e
movimentos propulsores.
Nomes específicos: 
­ Célula muscular: fibra muscular;
­ Citoplasma: sarcoplasma;
­ Membrana plasmática: sarcolema;
­ Mitocôndrias: sarcossoma.
Podem ser estriados (esquelético e cardíaco) ou lisos.
Músculo estriado esquelético:
Regenera­se porque, apesar de perder a atividade mitótica, tem células satélites.
Mioblastos alinham­se e formam microtúbulos que produzem miofibrilas formadas
por miofilamentos.
Fibras: longas, cilíndricas, multinucleada (núcleos periféricos) e estriada.
Possui coloração variável de rosa a vermelho devido ao suprimento vascular e
pigmentos de mioglobina.
� Envoltórios:
Epimísio: tecido conjuntivo colágeno denso não modelado; envolve todo o músculo.
Perimísio: tecido conjuntivo colágeno, menos denso; envolve um feixe de fibras
musculares.
Endomísio: fibras reticulares + lâmina basal ( semelhante a membrana basal); envolve
cada uma das células musculares.
� Microscopia óptica:
Fibras formadas por um arranjo longitudinal de miofibrilas paralelas, formando
estriações transversais com faixas claras e escuras.
Banda I: clara, formada por actina, dividida pela linha Z.
Banda A: escura, formada por actina e miosina sendo sua região central, banda H, só
por miosina, com uma linha H central.
Na contração      Banda I mais estreita 
                            Banda H  desaparece
                            Linha Z se aproxima
                            Banda A inaltera­se
� Ultraestrutura:
­ Tríade: formada pela união de um túbulo T com duas cisternas terminais do retículo
sarcoplasmático. Localiza­se entre as banda A e I, tendo assim duas por sarcômero. É
responsável pela regulação da contração muscular, pois transmite uma onda de
despolarização pelos túbulos T (que são invaginações do sarcolema) estimulando a
liberação (na contração) ou não (seqüestrando­o no relaxamento) do cálcio das cisternas
terminais no sarcoplasma.
­ Proteínas de união: a desmina e a vimetina unem miofibrilas pelas linhas Z. A
distrofina se liga a actina unindo o feixe de miofibrilas ao citoplasma.
­ Mitocôndrias: muitas paralelas ao eixo longitudinal das miofibrilas, envolvendo­as,
ou abaixo do sarcoplasma.
­ Ultraestrutura das miofibrilas: 
1º) Filamentos finos: formados por um polímero de moléculas de actina­G (globular)
interlaçadas formando um filamento de actina­F. A esses filamentos se ligam as
proteínas:
alfa­actinina: ancora os filamentos finos às linhas Z;
tropomiosina: que fica entre os filamentos finos;
troponina: que pode se ligar no cálcio (TnC); se ligar a tropomiosina (TnT) e se ligar a
actina, inibindo a ligação actina­miosina (Tni).
Nebulina: proteína do disco Z que ajuda a alfa­actinina a ancorar os filamentos finos.
2º) Filamentos grossos: formados por moléculas de miosina, cada uma com quatro
cadeias leves ligadas a duas cadeias pesadas entrelaçadas. As cadeias pesadas se
assemelham a um taco de golfe, sendo a haste a meromiosina leve e a cabeça globosa, a
meromiosina pesada (tem duas porções: S1 e S2). A esses filamentos, ligam­se as
proteínas:
titina: ancora filamentos grossos a linha Z;
miomesina: ligações cruzadas adjacentes aos filamentos grossos na linha H.
� Contração e relaxamento muscular:
Contração:
1º) Impulso elétrico vem pelo sarcolema e chega ao interior das fibras pelos túbulos T.
2º) Os túbulos T o transmitem para as cisternas terminais que liberam íons cálcio
através dos canais liberadores de cálcio que são controlados por voltagem.
3º) Os íons cálcio se ligam a TnC da troponina que tem sua conformação alterada.
4º) Essa alteração desloca a tropomiosina expondo o sítio ativo da actina.
5º) Moléculas de ATP na região S1 da miosina são hidrolisadas transformando­se em
ADP+Pi, e tudo isso se liga ao sítio ativo da actina.
6º) Pi é liberado alterando o fragmento S1 da actina.
7º) ADP é liberadp levando ao arrastamento da actina para o centro do sarcômero.
8º) Uma nova molécula de ATP se liga ao fragmento S1, liberando a ligação entre
actina e miosina.
� a contração resulta de ciclos de ligação e liberação.
Relaxamento:
1º) Cessa o impulso.
2º) O cálcio retorna para as cisternas terminais.
3º) TnC perde seu cálcio ligado voltando a conformação da tropomiosina que mascara
os sítios ativos da actina, impedindo sua ligação com a miosina.
Esse processo também necessita de ATP!
Músculo estriado cardíaco:
Não se regenera! As regiões lesadas são substituídas por tecido conjuntivo fibroso.
Fibras: são ramificadas, longas, com um a dois núcleos centrais.
É composto por uma rede anastomosada de fibras em camadas, separadas por tecido
conjuntivo frouxo que sustenta vasos sanguíneos, nervose o sistema condutor do
coração.
� Discos intercalares: são junções altamente especializadas entre as células
musculares cardíacas. Elas são compostas por desmossomas (sintonia na contração)
e junções comunicantes( passagem rápida de íons) capazes de transmitir um fluxo
rápido de informações de uma célula para outra. 
� Organelas: têm estriações iguais à do músculo esquelético e contração
semelhante.As diferenças são: túbulos T são revestidos por lâmina externa; não tem
tríade mas díade próxima à linha Z (contração mais rápida no esquelético); o cálcio
é transportado ativamente para a célula muscular cardíaca vindo do líquido
extracelular; devido a seu alto consumo de ATP a célula é rica em: mitocôndrias,
glicogênio e triglicerídeos, e mioglobinas ( transporte de oxigênio) .
OBS.: Não têm placas motoras mas células auto excitáveis por onde o estímulo nervoso
passa e depois é repassado para outras células por junções (discos intercalares).
Músculo liso: 
Não tem estriações nem túbulos T. É involuntário: é estimulado pelo SNA,
hormônios e condições fisiológicas locais. É encontrado nas paredes de vísceras ocas,
vasos, vias respiratórias etc.
Função: contração e síntese de proteínas (colágeno e elastina).
Células alongadas e fusiformes de núcleo oval e central.
É rodeada por lâmina externa (semelhante membrana basak) com muitas fibras
reticulares,
Têm corpos densos no citoplasma (semelhante à linha Z) onde se fixam
miofilamentos.
� ultraestrutura:
muitas mitocôndrias , Complexo de Golgi, RER, REL inclusões como
glicogênio.Têm filamentosfinos ( actina + tropomiosina, não tem troponina I. Têm
filamentos grossos ( miosina) . Estes últimos Têm maior extensão de S1, tendo maior
superfície para a interação actina­miosina, possibilitando contrações de longa duração (
A lei do tudo ou nada não se aplica neste caso).
Têm filamentos intermediários de desmina e vimentina que ajudam na contração
junto com os miofilamentos.
� Contração mais lenta que no músculo estriado porque a hidrólise do ATP é mais
lenta, o cálcio é transportado ativamente do citoplasma ; gasta­se menos energia;
todos os pontos são de tração, toda fibra diminui de tamanho pela estimulação de
fibras nervosas próximas a ela. O estímulo é difundido no citoplasma (não tem
placa motora) 
OBS.: Ele se regenera! Porque mantém sua capacidade mitótica.
                                  TECIDO SANGÜÍNEO E LINFÁTICO
Suas células deslocam livremente , representa um tecido líquido constituído células: 
hemácias ou glóbulos vermelhos , leucócitos ou glóbulos brancos e plaquetas (elementos 
figurados ­ parte sódida do sangue ) e o plasma ( parte líquida ).Tecidos conjuntivos com 
função de transporte
O tecido sangüíneo é um tipo de tecido conjuntivo que apresenta a substância intercelular 
com solução aquosa – plasma sangüíneo – onde aparecem vários tipos de células e uma 
composição química muito diversificada. 
Sua função fundamental é transportar nutrientes e gás oxigênio para as células, além de 
recolher os excretas do metabolismo. 
Os sais aí dissolvidos participam do equilíbrio osmótico adequado (em torno de 0,9%) para 
efetuar as trocas entre o plasma e as células. Alguns desses sais (HCO3­, por exemplo) e 
especialmente as proteínas albuminas conferem ao plasma a função tampão, que é manter o 
pH (valor ácido­básico) constante e próximo de 7,35. Esse valor é fundamental para a 
solubilidade e reações químicas do plasma; caso sofra “alterações importantes” a vida 
estará em risco !  
 
Enquanto circula pelo corpo a água realiza a distribuição uniforme de calor, contribuindo 
para o mecanismo termorregulador. 
 Elementos figurados:  
  As células sangüíneas constituem os elementos figurados: 
 a)hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos: apresentam, no citoplasma, a proteína 
hemoglobina com íons de Fe2+ que fazem parte do grupo heme no centro da molécula. A 
hemoglobina liga­se aos gases O2 e parte do CO2 a fim de conduzi­los na circulação.  
Os mamíferos são os únicos vertebrados em que as hemácias são anucleadas, portanto de 
vida curta, sendo continuamente substituídas pelas novas produzidas pela medula vermelha 
dos ossos. A maturação dos glóbulos vermelhos exige que a alimentação forneça vitamina 
B12 e sais de Fe2+ . A deficiência no número de hemácias circulantes é conhecida como 
anemia, gerando uma série de diferentes problemas para os indivíduos portadores.
b)leucócitos ou glóbulos brancos: cuidam da defesa imunológica do organismo, 
apresentando vários tipos: linfócitos, monócitos, neutrófilos, acidófilos, basófilos.
• Basófilos: apresentam grânulos contendo heparina (substância anticoagulante) e 
histamina (altera a permeabilidade dos vasos sangüíneos durante as reações alérgicas ou 
inflamatórias, facilitando a diapedese). 
• Acidófilos: o citoplasma apresenta­se com grânulos acidófilos (= grande quantidade 
de lisossomos); esses leucócitos estão aumentados em número nos processos e nas doenças 
alérgicas ! Eles limitam e circunscrevem o processo inflamatório. 
• Neutrófilos: são os mais ativos no processo de defesa, podendo morrer durante a 
fagocitose que realizam, resultando nos piócitos (pus dos ferimentos !). Realizam a 
diapedese, ou seja, atravessam a parede dos capilares sangüíneos indo combater os 
microrganismos invasores no tecido conjuntivo ! 
• Monócitos: formarão os macrófagos do tecido conjuntivo. Realizam também a 
diapedese. 
• Linfócitos T auxiliares ou células de “memória imunológica” orientam os linfócitos 
B na produção de anticorpos; linfócitos T supressores determinam o momento de parar a 
produção dos anticorpos; linfócitos T citotóxicos que produzem as proteínas perfurinas, as 
quais mudam a permeabilidade das células invasoras (bactérias) ou de células cancerosas, 
provocando sua morte. A esse conjunto chamaremos de resposta celular do processo 
imunológico! 
• Linfócitos B, que formarão os plasmócitos do tecido conjuntivo, são os 
responsáveis pela produção de anticorpos específicos no combate imunológico aos 
antígenos invasores. A isso chamaremos de resposta humoral! 
 c) PLAQUETAS OU TROMBÓCITOS ­ são fragmentos de células , originadas da 
desagregação dos megacariócitos da medula óssea vermelha , cuja função é participar da 
coagulação sangüínea. Fases ou etapas da coagulação sanguínea:­ ferimento ­ plaquetas 
liberam tromboplastina ­ esta inibe a heparina ­a protrombina transforma em trombina ­ 
esta atua sobre o fibrinogênio que transforma em fibrina ­ rede de fibrina ­ formação de um 
coágulo ­ cessa a hemorragia .
d) PLASMA E SORO ­ O plasma é uma solução aquosa rica de substância inorgânicas e 
orgânicas , qua ajuda no transporte de nutrientes , anticorpos , hormônios , gases da 
respiração e produtos de excreção , rico de fibrinogênio . O soro representa o plasma , do 
qual foi retirado o fibrinogênio e portanto , não tem a capacidade de promover coagulação 
sangüínea.
O número de hemácias pode sofrer grandes variações numa pessoa, em função da altitude 
ou anemias. No primeiro caso, as baixas tensões de O2, nas grandes alturas, estimulam a 
maior produção dessas células e a entrada de um maior número delas em circulação. Nas 
anemias pós­hemorrágicas e hemolíticas (destruição de hemácias), seu número diminuiu.
Na produção de hemácias são indispensáveis fatores nutricionais, como a vitamina B12, o 
ácido fólico e ferro. 
A hemoglobina
É um pigmento formado por um radical heme (porfirina), com um átomo de ferro (Fe2+). 
Associado ao grupo heme ligam­se quatro cadeias polípetidicas (proteína quaternária). 
Trata­ se portanto, de uma proteína conjugada, do grupo das cromoproteínas. O radical 
heme é responsável pela cor, dependendo se está associado com O2 (vermelho) ou CO2 
(azulado).
Calcula­se que uma hemácia pode ter cerca de 280 milhões de moléculas de hemoglobina, 
executando um eficiente transporte de oxigênio e, em menor escala, de gáscarbônico (5%). 
Com estes dois gases a hemoglobina forma compostos instáveis, isto é, pode recebê­los e 
doá­los facilmente.  
Temos então: 
 
A Hemocitopoese (Hematopoese) é o processo de formação, maturação e a liberação na 
corrente sanguínea das células do sangue. O tecido conjuntivo hemocitopoético, ou tecido 
reticular, é produtor das duas linhagens de glóbulos: leucócitos e hemácias. Esse tecido 
aparece no baço, no timo e nos nódulos linfáticos recebendo o nome de tecido linfóide. No 
interior da medula óssea vermelha, esse tecido é chamado mielóide, ocupando os espaços 
entre lâminas ósseas que formam o osso esponjoso.
As células sanguíneas formam­se originalmente, das chamadas células­tronco totipotentes 
que, em ativa proliferação, podem produzir as duas diferentes linhagens celulares, a 
linfóide e a mielóide, conforme estejam nos tecidos reticulares do baço ou da medula óssea.
As células linfóides vão originar os linfócitos e os plasmócitos, enquanto as mielóides 
produzirão hemácias, os outros leucócitos e até as plaquetas.
Veja o resumo abaixo. 
Linfa
A circulação linfática ocorre no interior de vasos linfáticos, que são de fundo cego e captam 
do espaço entre­células a fração de plasma extravasada da corrente sangüínea. 
Na composição da linfa não há hemácias e os linfócitos são a grande maioria dos 
leucócitos. Na estrutura interna desses vasos há válvulas que impedem o refluxo da linfa 
que é transportada na direção do coração, desembocando nas veias subclávias. 
No percurso que faz, a corrente linfática atravessa muitos gânglios ou linfonodos, que 
filtrarão a linfa, retirando dela vírus, bactérias e resíduos celulares que foram fagocitados 
pelos linfócitos. 
 
Quando passa pelo intestino a corrente linfática absorve os nutrientes lipossolúveis da 
digestão: ácidos graxos e vitaminas A, D, E, K. A fração hidrossolúvel já digerida e 
absorvida é transportada pela corrente sangüínea: monossacarídios, aminoácidos, sais, 
vitaminas do complexo B e vitamina C.
    
TECIDO ADIPOSO
Possui céls. adiposas globosas, grandes, com citoplasma e núcleo comprimidos na periferia
celular, com grande quantidade de gordura no seu interior. 
Funções:­ reserva alimentar e energética, isolante térmico , função mecânica de absorver
choques
Células adiposas:
Originam­se de lipoblastos, que por sua vez têm origem a partir de células 
mesenquimatosas.
 Pode apresentar­se em grupos ou isoladas, mas é certo de que não se dividem.
 É o depósito de gorduras do corpo. 
A gota de gordura ocupa quase todo o volume celular; é por isto que o núcleo das células 
adiposas é periférico. Possuem glicocálix e vesículas pinocíticas.
Podem ser de 2 tipos:
As uniloculares, que formam o Tecido adiposo unilocular, possuem apenas uma gota de 
gordura em seu citoplasma. 
As multiloculares formam o tecido adiposo multilocular ou pardo e possuem várias 
gotículas de gordura.
O crescimento hiperplásico dos lipoblastos, originado geralmente da superalimentação de 
um indivíduo quando criança predispõe­no à obesidade. O sistema capilar, neste caso, 
aumenta e acaba por sobrecarregar o coração, dando origem a tendências de indisposição 
cardiovascular.
 
Tecido Adiposo Multilocular:
O aspecto marcante do tecido é sua cor parda, devida à alta vascularização e à grande 
quantidade de mitocôndrias ricas em citocromos.
 É encontrado no corpo do bebê ­ com distribuição limitada e não uniforme
 Suas células são menores que as do TA Unilocular. 
Ainda, são poligonais e com citoplasma repleto de gotículas lipídicas. 
Sua principal função é a produção de calor
Pele e Anexos Cutâneos
Em todos os seres vivos existe uma membrana que serve de revestimento, separando o 
meio interno do meio externo. 
Tal membrana é denominada de pele ou cútis e é formada por duas camadas: a epiderme 
(mais externa) e a derme (mais interna).
Epiderme:
Apresenta­se pluriestratificada (várias camadas) e as células superficiais vão acumulando 
uma proteína impermeável e insolúvel, a queratina.
Tais células morrem e vão constituindo a camada córnea, ou de queratina (formada de 
células mortas mais queratina). 
As células superficiais mortas vão descamando e sendo substituídas por células mais 
profundas. 
Na base da epiderme existem células, os melanócitos, que são responsáveis pela produção e 
acúmulo de melanina, o pigmento que dá a cor da pele e nos protege contra a ação lesiva 
dos raios ultravioletas.
Na epiderme chegam terminações nervosas minúsculas para a dor, porém aqui não existem 
nervos nem vasos sangüíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a 
partir de vasos sangüíneos da derme. 
Derme:
Camada  abaixo da epiderme é mais espessa e formada por tecido conjuntivo. 
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas 
sudoríparas. 
Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pêlo, fibras elásticas(elasticidade), fibras 
colágenas (resistência), vasos sangüíneas e nervos. 
Abaixo da pele de aves e mamíferos existe a hipoderme, camada de tec. adiposo (células 
que armazenam gordura na região subcutânea, que atua como reserva energética, protetora 
contra choques mecânicos e isolante térmico).
A pele é o maior órgão do corpo humano
A pele é o órgão que envolve o corpo determinando seu limite com o meio externo. 
Funções: 
1. Regulação térmica
2. Defesa orgânica 
3. Controle do fluxo sangüíneo
4. Proteção contra agentes do meio ambiente
5. Funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor, tato)
É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa para a mais 
profunda, respectivamente.
A epiderme, camada mais externa da pele, é constituída por células epiteliais 
(queratinócitos) com disposição semelhante a uma "parede de tijolos". Estas células são 
produzidas na camada mais inferior da epiderme (camada basal ou germinativa) e em sua 
evolução em direção à superfície sofrem processo de queratinização que dá origem à 
camada córnea, composta basicamente de queratina, uma proteína responsável pela 
impermeabilização da pele.
 A renovação celular constante da epiderme faz com que as células da camada córnea sejam 
gradativamente eliminadas e substituídas por outras.  
Além dos queratinócitos encontram­se também na epiderme: os melanócitos, que produzem 
o pigmento que dá cor à pele (melanina) e células de defesa imunológica (células de 
Langerhans).  
A epiderme dá origem aos anexos cutâneos: unhas, pêlos, glândulas sudoríparas e glândulas 
sebáceas. 
A abertura dos folículos pilossebáceos (pêlo + glândula sebácea) e das glândulas 
sudoríparas na pele formam os orifícios conhecidos como poros.  
� As unhas são formadas por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de 
consistência endurecida. Esta consistência dura confere proteção à extremidade dos 
dedos das mãos e pés. 
� Os pêlos existem por quase toda a superfície cutânea, exceto nas palmas das mãos e 
plantas dos pés. 
� Este ciclo de renovação apresenta 3 fases
� As glândulas sudoríparas produzem o suor e têm grande importância na regulação 
da temperatura corporal. São de dois tipos: as écrinas, que são mais numerosas, 
existindo por todo o corpo e produzem o suor eliminando­o diretamente na pele. E 
as apócrinas, existentes principalmente nas axilas, regiões genitais e ao redor dos 
mamilos. São as responsáveis pelo odor característico do suor, quando a sua 
secreção sofre decomposição por bactérias. 
� As glândulas sebáceas produzem a oleosidade ou o sebo da pele. Mais numerosas e 
maiores na face, couro cabeludo e porção superior do tronco, não existem nas 
palmas das mãos e plantas dos pés. Estas glândulas eliminam sua secreção no 
folículo pilo­sebáceo. 
 Derme:
Localizada entre a epiderme e a hipoderme, é responsável pela resistência e elasticidade da 
pele. 
É constituida por tecido conjuntivo (fibras colágenas e elásticas envoltaspor substância 
fundamental), vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e terminações nervosas. 
Os folículos pilossebáceos e glândulas sudoríparas, originadas na epiderme, também 
localizam­se na derme.
A hipoderme, também chamada de tecido celular subcutâneo, a porção mais profunda da 
pele é composta por feixes de tecido conjuntivo que envolvem células gordurosas 
(adipócitos) e formam lobos de gordura. Sua estrutura fornece proteção contra traumas 
físicos, além de ser um depósito de calorias.

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