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TUTELA PROVISÓRIA (Art. 294 a 311) TUTELA DE URGÊNCIA TUTELA DE EVIDÊNCIA (Art. 300 a 310) (Art. 311) ANTECIPADA CAUTELAR (Art. 300 a 303) (Art. 300 a 303) ANTECEDENTE INCIDENTAL ANTECEDENTE INCIDENTAL (Art. 303 a 304) (Art. 305 a 310) TUTELA PROVISÓRIA: Instituto do direito brasileiro que busca antecipar um provimento jurisdicional ou assegurar o direito de uma parte. Garante a dignidade da pessoa humana Não há cognição exauriente na decisão do juiz, ou seja, não faz coisa julgada material, pois, se fizesse violaria o princípio do devido processo legal. (Art. 5º, LIV, CF) TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA: Pauta-se na necessidade da prestação da tutela jurisdicional evitar um prejuízo à parte. É necessário dois requisitos: - elementos que evidenciem a probabilidade do direito, (fumus boni juris), prova do direito requerido; - o perigo do dano ou o risco ao resultado útil do processo, (periculum in mora) -> O perigo de dano se da pro uma necessidade do momento (concessão liminar), o risco ao resultado útil do processo liga-se a questão de eventual prejuízo que a parte venha a sofrer no curso do processo. Art. 300, §1º, CPC: O juiz pode de ofício, exigir caução real ou fidejussória idônea. É uma forma de assegurar que a parte contrária não tenha qualquer prejuízo em caso de modificação ou revogação. Também denominado CONTRA CAUTELA Art. 300, §1º (parte final), CPC: Caso a parte litigante seja economicamente hipossuficiente a garantia pode ser dispensada. A tutela provisório de urgência pode ser concedida tanto liminarmente, quanto incidentalmente. -> A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente, isto é, no início do processo e sem a oitiva prévia da parte contrária, ou após a justificação prévia (Art. 300, §2º, CPC). A justificação prévia, é alternativa aqueles casos em que os pressupostos para a concessão da tutela de urgência não são passíveis de demonstração com a própria petição inicial, sendo o caso, por exemplo, de ouvir testemunhas ou o próprio requerente da medida, o que merece ser justificado na própria petição em que é formulado o pedido. Art. 300, §3º, CPC: a concessão de tutela provisória pode causar efeitos irreversíveis, nesse caso o magistrado é legalmente impedido de conceder a tutela. Momento do requerimento: - antecedente: antes da propositura do pedido principal; - incidentalmente: juntamente com o pedido principal. Objeto das tutelas: bens, pessoas e documentos. TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA: É a antecipação do provimento jurisdicional fim. Está pautada em cognição sumária, significando que não é algo exauriente e, necessariamente, precisará de todo tramite processual para sua conversão em tutela definitiva, a qual, com o trânsito em julgado, faz coisa material. Pode ser revogada ou modificada, conforme o Art. 296, CPC. É um instituto provisório, ou seja, algo que não se tem uma certeza de ser definitivo ou não, além disse, no caso da tutela provisória de urgência antecipada, é algo antecipatório, o que nos remete a entender que deve ser concedida liminarmente ou no curso do processo. Ocorre que a tutela provisória pode ser concedida a qualquer momento no curdo do processo, inclusive na prolação da sentença de mérito, ocasião em que, com a cognição exauriente, a tutela ora prestada não será provisória, mas sim definitiva. Já executa o direito do auto, trazendo assim uma segurança jurídica. TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA EM CARÁTER ANTECEDENTE Petição inicial: Pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Art. 303, caput, CPC. Após a concessão da tutela antecedente, o juiz concederá prazo para que a peça seja aditada visando melhorar aquela exordial, seja com melhoria na argumentação, seja carreando outros documentos, sobretudo porque o processo judicial começará a tramitar com a presença de contraditório. Ônus da formulação do pedido principal: O autor tem o ônus de completar sua argumentação e confirmar o pedido de tutela final em 15 dias, ou em outro período maior que o juiz lhe der, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito. (Art. 303, §§1º, I e 2º, CPC) Art. 303, §1º, II: O réu será citado e intimado para comparecer na audiência de conciliação e mediação. Art. 303, §1º, III: Caso não haja composição de acordo, o prazo para contestação é de 15 dias, sendo contado a partir da audiência de conciliação e mediação ou do protocolo de cancelamento da audiência. Art. 303, §4º, CPC: O autor deverá indicar novo valor da causa, sendo que esse deverá levar em conta a tutela final. Art. 303, §6º, CPC: Ocorrerá a emenda a petição inicial em 5 dias, caso entenda que não há elementos para concessão de tutela antecipada. Estabilização da tutela antecipada: Significa dizer que aquela decisão em favor do requerente será mantida, ou seja, estabilizada. Na hipótese de tutela antecipada antecedente, o ônus do auto de formular pedido principal deve ainda ser conjugado com outra imposição normativa. Se o réu não recorrer da decisão concessiva da tutela antecipada, o processo, uma vez efetivada integralmente a medida, será extinto. Todavia, a providência urgente ali concedida manterá sua eficácia por tempo indeterminado. (Art. 304, CPC) A tutela antecipada antecedente estabilizar-se-à. Ela continuará produzindo os seus efeitos enquanto não for revista, reformada ou invalidade mediante ação própria em um novo processo (Art. 304, §3º, CPC), a ser indicado por qualquer das partes (Art. 304, §2º, CPC). Não há coisa julgada material (Art. 304, §6º, CPC). Mas, o direito de rever, reformar ou invalidar a decisão concessiva da tutela antecipada estabilidade submete- se a prazo decadencial de 2 anos (Art. 304, §5º) -> A estabilização cria segurança jurídica ao favorecido -> Através do agravo de instrumento (Art. 1015, CPC) é possível impedido a estabilização da tutela antecipada antecedente. TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR: Assegura um direito de uma parte. Pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienações de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. Art. 301, CPC. Visa assegurar bens: destina-se a resguardar futura execução forçada e, ainda, a apenas manter um estado de uma coisa. Visa assegurar pessoas: está pautada justamente em questões relativas à guarda de pessoas menores, sobretudo visando satisfazer as necessidade dos menores. Visa assegurar uma prova: utilizada em futuro processo judicial. TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR EM CARÁTER ANTECEDENTE Considera-se antecedente toda medida urgente pleiteada antes da dedução em juízo do pedido principal. Petição inicial: deverá conter a lide e se fundamento, exposição sumária do direito que se objetiva segurar e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Art. 305, §ú, CPC: Existe fungibilidade entre as tutelas, ou seja, se o pedido não se adequar a tutela requerida pelo autor, o juiz poder conceder outra tutela. Recebida a inicial, o juiz determinará a citação do requerido para contestar os pedidos e indicar as provas pertinentes no prazo de 5 dias (Art. 306, CPC), caso o requerido permaneçaem silencia, serão reputados como aceitos os fatos narrados pelo requerente como ocorridos (Art. 307, CPC), incumbindo ao juiz, julgar o processo no prazo de 5 dias. Caso tenha contestação, deverá ser observado o procedimento comum (Art. 307, §ú, CPC). Após a efetivação da tutela cautelar Terá o requerente o prazo de 30 dias para promover a ação principal, aditando aquele processo já proposto, incluindo pedido principal e modificando causa de pedir, caso seja necessário. (Art. 308, CPC) Art. 308, §3º, CPC: Após a apresentação do pedido principal as partes serão intimadas para audiência de conciliação e mediação. Art. 308, §4º, CPC: Caso não haja composição de acordo, o prazo para contestação é de 15 dias, sendo contado a partir da audiência de conciliação e mediação ou do protocolo de cancelamento da audiência Cessará a eficácia da tutela Art. 309, I, CPC: caso haja ausência de emenda do processo promovido. Art. 309, II, CPC: Associação a segurança jurídica, ou seja, àquela decisão não perdurar para sempre, sendo que, decorrido os 30 dias da concessão e infrutífera efetivação. Art. 309, III, CPC: Improcedência do pedido principal, ou seja, não será mantido a eficácia da tutela sendo que o pedido principal não é favorável ao beneficiado da tutela. Uma vez cessados os efeitos da tutela, é vedado refazer o pedido, sal sob novo fundamento. Não há concessão dos efeitos cautelares, se for reconhecido a decadência ou prescrição. E está fará coisa julgada material, impedindo de fazer pedido principal. TUTELA DE EVIDÊNCIA: Não se funda no fato da situação geradora do perigo de dano, mas no fato de a pretensão da tutela imediata se apoiar em comprovação suficiente do direito material da parte. Apenas a demonstração do fumus boni juris, juntamente com um dos incisos do Art. 311. Art. 311, I, CPC: Dolo da parte. – Tanto o requerente, quanto o requerido, podem ser desfavorecidos com a tutela. Art. 311, II, CPC: Existência de tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante. Busca-se restringir a comprovação das alegações fáticas por via documental, a fim de que se tenha um proteção sumária e imediata para o direito, a qual vem ser comprovada de forma satisfatória por via documental. A tutela de evidência é concedida antes do término da instrução probatória do processo. Art. 311, III, CPC: Tutela de pretensão pautada no contrato de depósito. Art. 311, IV, CPC: Quando a exordial carrear documentação suficiente dos fatos constitutivos do direito do requerente, não tendo o requerido causado dúvida razoável acerca do fumus boni juris do requerente, será concedida a tutela fundada na evidência. A tutela de evidência não necessariamente será concedida em caráter liminar, podendo ser concedida incidentalmente até o final da instrução probatória processual.
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