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ARTIGO Técnico Desempenho Acústico DryWall KNAUFF !

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INTRODUÇÃO 
A boa acústica é definida por vários fatores, entre os quais boa inteligibilidade da fala e 
proteção adequada contra sons indesejáveis provenientes do ambiente. Quando esses fatores 
estão presentes, a sensação é de bem-estar e paz. 
O barulho afeta o corpo, a mente e a alma, interferindo no desempenho das atividades diárias 
e em geral é caracterizado por um ou mais sons desagradáveis ao ouvido humano. Ruído é 
primariamente definido pelo volume, medido em decibéis (dB). 
 A noção de ruído é subjetiva e depende de quem o percebe. Isso explica a diferença de 
percepção entre os que estão voluntariamente em ambientes de discotecas e similares, onde o 
som (ou ruído?) alcança níveis de intensidade sonora próximos do limiar da dor, e os 
participantes “involuntários”, que, por proximidade ou vizinhança, se sentem agredidos e têm 
seu ritmo biológico perturbado. 
Os problemas humanos físicos e psíquicos mais comuns decorrentes dos ruídos são redução da 
produtividade, desconforto acústico e ausência de privacidade. A exposição a ruído excessivo 
pode resultar em diminuição da capacidade de concentração, nervosismo, problemas com o 
sono e surdez. 
As fontes de ruído são classificadas como “exteriores” e “interiores”. Os ruídos exteriores mais 
intensos no nosso dia a dia são produzidos por turbinas de aviões, tráfego rodoviário e 
ferroviário, máquinas usadas na construção civil e indústrias quando não confinadas 
adequadamente. As fontes de ruídos interiores que maior influência têm em prédios de 
utilização coletiva são provenientes de aparelhos sonoros, máquinas e equipamentos 
específicos de uso doméstico e impactos contra pisos. 
Existem três ações básicas que, implementadas isoladamente ou em conjunto, podem 
solucionar satisfatoriamente os inconvenientes causados por sons e ruídos “exteriores” ou 
“interiores”: 
 tratamento da fonte de ruído; 
 tratamento acústico do caminho do som; 
 proteção acústica do compartimento do receptor. 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Som 
Sensação auditiva ocasionada pela vibração de partículas de ar transmitida ao aparelho 
auditivo humano. É uma transmissão aérea. A velocidade de transmissão do som é 
diretamente proporcional à distância entre as moléculas constituintes do meio. Quanto mais 
próximas entre si estiverem mais rápida será a propagação do som. No ar a velocidade é de 
340 m/s, sendo maior nos líquidos e maior ainda nos sólidos. Na ausência de ar (vácuo) o som 
não se propaga. A música é uma sequência de sons agradáveis. A música é a “arte dos sons”. 
 
Ruído 
Pode ser caracterizado como sendo a sensação psicológica resultante de um ou mais sons 
desagradáveis ao ouvido humano. 
 
Caracterização do som 
O som (puro) é caracterizado por seu nível e pela sua frequência, sendo ainda diferenciado 
pelo tom e pelo timbre. 
 
Nível do som 
O nível do som (nível sonoro) expresso em dB (decibel), é obtido pelo uso de equipamentos 
medidores, os quais determinam a intensidade sonora real por comparação a um nível de 
referência. 
 
Frequência do som 
A frequência do som em Hz (Hertz) exprime o número de vibrações por segundo. É a 
frequência que permite distinguir um som grave de um som agudo, determinando o tom do 
som percebido. O Tom é a interpretação subjetiva da frequência de um som. Isso fica 
claramente estabelecido para sons com tonalidade pura. Sons complexos são fisicamente 
determinados por seus espectros, cuja interpretação subjetiva é o timbre. A figura 1 mostra 
uma onda de som puro, e os espectros de um assobio e de um estrondo. 
 
Figura acústica 1 – Sons puros e sons complexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo audível 
O campo audível do ouvido humano está compreendido aproximadamente entre 20 e 20.000 
Hz. A voz humana se situa entre 500 e 1.000 Hz. As normas específicas utilizam o campo de 
100 a 5.000 Hz, e foi convencionado subdividi-lo em bandas de seis (6) oitavas, com terços 
médios centrados em 125, 250, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz. As duas primeiras oitavas, com 
terços médios em 125 e 250 Hz correspondem aos sons graves. 
As duas oitavas seguintes, 500 e 1.000 Hz, correspondem aos sons médios e as duas últimas, 
2.000 e 4.000 Hz aos sons agudos. Vide ilustração: 
Figura acústica 2 – bandas de oitavas e terços médios de oitavas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“PERCEPÇÃO DO SOM DEPENDE DA FREQUÊNCIA E DO VOLUME” 
Sensibilidade auditiva 
Estudos sobre a sensibilidade do aparelho auditivo humano demonstraram que as nossas 
impressões sonoras obedecem a lei de WEBER – FECHNER, segundo a qual a sensação auditiva 
é proporcional ao logaritmo da excitação nas frequências médias. 
O aparelho auditivo humano não percebe sons de frequências diferentes com a mesma 
sensibilidade. Também, para uma mesma frequência dada, a sensibilidade do aparelho 
auditivo humano varia com o nível sonoro (Nível de pressão Acústica Lp). 
A figura 3 apresenta as curvas de igual sensação sonora do aparelho auditivo humano, na qual 
a parte colorida corresponde a voz humana. É importante ressaltar que o ouvido humano é 
mais sensível e mais preciso na identificação de frequências altas (médias e agudas). Nas 
frequências baixas (graves), o ouvido humano é menos seletivo, o que explica a diferença de 
sensação auditiva entre dois ruídos de um mesmo nível sonoro. Um apito (agudo) será sempre 
mais “sentido” do que um trovão “grave”, ambos apresentando o mesmo nível de intensidade. 
 
Figura acústica 3 – Curvas de Weber Fechner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura acústica 4 – Escala de ruídos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECIBEL dB E DECIBEL dB(A) 
Para medir o nível do som / intensidade sonora / nível de pressão acústica é normalmente 
utilizado um equipamento denominado decibelímetro, sendo o resultado apresentado em 
decibéis (dB). Uma diferença de 1dB para mais ou para menos pode ser detectada pelo ouvido 
humano. Se o nível de pressão acústica for aumentado ou diminuído em 10 dB, o ouvido 
humano interpreta como se o mesmo tivesse sido duplicado ou reduzido a metade. O nível do 
som é uma grandeza logarítmica que traduz o aspecto fisiológico do fenômeno. A adição 
logarítmica dos níveis sonoros, por bandas de oitavas, permite obter o nível global de um ruído 
em decibéis. Desta maneira um ruído é identificado por um único número, o qual por natureza 
não permite quantificar as frequências graves, médias e agudas. Por esse motivo o nível global 
em dB é pouco usado, dando lugar ao dB(A), um valor ponderado que leva em consideração os 
valores correspondentes de igual sensação sonora do aparelho auditivo humano. 
O decibelímetro por meio de filtros (A, B e C), simula o comportamento do ouvido humano. O 
filtro A corresponde aos níveis baixos (40 dB), já os filtros B e C correspondem aos níveis 
médios (55 a 85 dB) e altos (mais de 85 dB). Atualmente somente é utilizado o dB(A) para as 
avaliações de ruídos, porquanto este é o filtro mais abrangente para as bandas de oitavas. As 
tabelas a seguir apresentam exemplos de níveis de intensidade sonora e as impressões que 
normalmente provocam. 
 
Tabela – Intensidade média Sonora dos ambientes (dB) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela – classificação de Intensidade sonora (dB) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18.5 - ADIÇÃO DE NÍVEIS SONOROS 
Os níveis sonoros são grandezas logarítmicas e, portanto, não podem ser adicionadasaritmeticamente : 
 
A adição de dois níveis sonoros iguais (60 dB), porém de frequências muito diferentes 
apresenta um resultado final maior de aproximadamente 3 a 5 dB. 
 
Um ruído preponderante pode mascarar outro ruído sempre que os níveis de pressão sonora 
forem muito diferentes. O ruído mais forte sobrepõe-se ao ruído mais fraco, ficando este 
último imperceptível ao ouvido humano. 
 
 
MEDIÇÃO DE RUÍDO 
Para definir o espectro de um determinado ruído, será necessário medi-lo em várias 
frequências e corrigir a curva resultante, conforme as curvas fisiológicas do aparelho auditivo 
humano. A possibilidade de inserir filtros corretivos no aparelho de medida do som 
(decibelímetro) visa obter valores únicos para ruídos complexos, em vez de uma série de 
valores variando com as frequências. Os filtros funcionam como atenuadores para 
determinadas frequências, usando curvas de referência denominadas curvas de avaliação de 
ruído (NC = Noise Criteria) . A tabela 1 apresenta os níveis de ruído compatíveis com o 
conforto acústico em ambientes construídos. 
Tabela – Intensidade sonora ruídos em ambientes (dB) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO – Curva de avaliação de ruídos (NC) 
 
 
 
 
 
 
Tabela – Interpolação de curvas (NC) 
 
 
 
 
Reflexão do som 
As ondas sonoras incidentes numa parede, se esta for perfeita, ou seja pesada, indeformável, 
plana e lisa, sofrem reflexão. Este fenômeno se caracteriza pela permanência da energia 
sonora no ambiente (bate e volta). 
Reverberação do som 
A existência de paredes de fechamento de um ambiente construído dá origem a sons 
refletidos que caracterizam o fenômeno chamado de reverberação, definida como o tempo 
necessário para um som diminuir sua intensidade a milionésima parte a partir do momento em 
que cessa a fonte sonora. Esse decréscimo corresponde a uma redução de 60 dB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A reverberação incide de três modos na distribuição do som no ambiente : 
 O espectro do som reverberante não coincide com o espectro do som direto em virtude da 
absorção nos diferentes materiais de construção ser seletiva com relação à frequência; 
 A distribuição espacial do som não é homogênea uma vez que os materiais absorventes não 
estão distribuídos homogeneamente no ambiente (por exemplo concentrado nas paredes) ; 
 O som reverberante persiste um certo tempo no local, depois da supressão da fonte sonora. 
Esta terceira característica é talvez a mais significativa para o tratamento acústico do espaço 
arquitetônico. Se a reverberação persistir muito tempo depois da supressão do som direto, 
perturbará a clara percepção (a inteligibilidade de uma palestra). Se ao contrário, o som 
desaparecer imediatamente dificultará a audição em pontos afastados da fonte, prejudicando 
a percepção como por exemplo em grandes orquestras que precisam de um certo tempo de 
reverberação para que ocorra a fusão dos sons dos diversos instrumentos musicais. 
 
 
Transmissão do som 
Na prática, nenhuma parede se comporta como obstáculo perfeito. Sob a ação de 
ondas sonoras que atingem uma parede, esta põe-se a vibrar. Evidentemente essa 
vibração é invisível. A própria parede em vibração produz ondas sonoras nos 
ambientes que separa, ou seja, parte da energia incidente pela vibração da parede é 
transmitida ao ambiente contíguo ou adjacente. Cabe observar que, quando se 
substitui o revestimento de uma parede por um material cujo coeficiente de absorção 
é mais elevado que o do revestimento anterior, a parcela refletida do conjunto parede 
+ revestimento é diminuída, mas a parcela transmitida não se altera. 
Isso nem sempre é fácil de admitir, mas são cometidos muitos erros quando se pretende, com 
um material absorvente acústico, diminuir a parcela de energia transmitida através de uma 
parede. 
 
 
Ilustração da incidência e transmissão de ondas sonoras 
 
Ilustração das principais formas de transmissão de ruído 
 
 Ruído Aéreo Ruído Estrutural 
 
 
CONCEITOS ACÚSTICOS 
Não se deve confundir Absorção Acústica com Isolação Acústica. São conceitos totalmente 
diferentes que muitas vezes são tomados por idênticos, gerando interpretações distorcidas do 
comportamento dos materiais / produtos / componentes, aplicados à construção civil. 
 
Absorção acústica 
É a capacidade de um material / produto / componente construtivo absorver total ou 
parcialmente a energia sonora incidente. 
 
Quanto mais materiais absorventes acústicos em um ambiente, menores os tempos de 
reverberação e melhor o conforto acústico. A boa compreensão da fala humana está associada 
ao tempo de reverberação, aos ruídos de fundo e à geometria do ambiente. O índice RASTI 
(Rapid Speech Transmission Index) permite medir a inteligibilidade da fala humana, variando 
entre 0 (péssima compreensão) a 1 (perfeita compreensão). O eco é causado pela reflexão do 
som quando este alcança o ouvinte (receptor) tempos depois do som direto (original) e com 
uma frequência diferente. O comunicador é forçado a falar mais alto para ser entendido. Isto 
elevará o ruído de fundo e a reflexão de som no ambiente. A utilização de forros acústicos é de 
grande importância para o controle do tempo de reverberação adequada a cada ambiente. 
A energia sonora é absorvida e transformada em calor sempre que encontra um material de 
estrutura porosa (lã mineral, por exemplo), podendo absorver de 30% a 100% da energia 
incidente, dependendo da espessura do material e da frequência do som. Em uma edificação, 
com suficientes quantidades de material absorvente acústico, o som tende a se comportar 
como se não houvesse obstáculos, ou seja, à medida em que nos afastamos da fonte sonora, 
ocorre uma atenuação semelhante aquela que ocorreria ao ar livre. Os materiais para 
absorção acústica são de baixa e média densidade, fibrosos ou porosos. 
 
NRC 
É o coeficiente de absorção acústica obtido pela média aritmética simples da absorção nas 
frequências entre 250 e 2000 Hz. 
Coeficiente de absorção 0 = material 100% refetivo 
Coeficiente de absorção 1 = material 100% absorvente 
 
Valores índice de tempo de reverberação a 500 Hz para: 
 Cinemas 
 Teatros e salas de espetáculos 
 Salas de conferência e escritórios 
 Salas de aula 
 Centros de convenção e agremiações esportivas 
 
 
Isolação acústica – (R) 
Expresso em dB é a capacidade de certos materiais formarem uma barreira, impedindo que a 
onda sonora passe de um ambiente a outro. Nestes casos se deseja impedir que o som (ruído) 
alcance o homem. É importante relembrar que o som não atravessa as paredes e sim as faz 
vibrar. A energia mecânica de vibração da parede transmite movimento ao ar, gerando ondas 
sonoras. Quanto mais leve a parede, mais facilmente passa a vibrar. Isso deixa bem evidente 
que paredes leves não são recomendadas para impedir a transmissão do som, pois ao vibrar 
elas se tornam fontes secundárias de som. As paredes devem ser suficientemente pesadas, 
pois quanto maior for a massa, mais dificilmente entrarão em vibração. A contrapartida a 
paredes pesadas para isolamento sonoro é alcançada facilmente por sistemas de paredes leves 
multicamadas (drywall). 
 
Há um eficiente sistema acústico multicamadas, denominado massa-mola-massa, cuja 
resultante da descontinuidade de meios proporciona resultados superiores a sistemas pesados 
 
com um único tipo de material. Este fato é comprovado quando se comparam paredes de 
alvenaria convencional, ou até mesmo de concreto, comparedes multicamadas (drywall). 
 
As paredes em drywall formam o sistema massa (gesso) – mola (ar) – massa (gesso) e podem 
ainda ter aumentado seu isolamento acústico com a colocação de lã mineral no seu interior. A 
lã de rocha ou de vidro é um excelente absorvente acústico, fortalecendo assim a função mola.
 
Não se pode medir “in situ” o índice de redução acústica de uma parede divisória de 
ambientes, porquanto sempre existirão caminhos secundários para o som, os quais mascaram 
a medição. Por esses caminhos secundários (paredes laterais comuns, piso e teto, aos quais se 
convencionou chamar de “flancos”), sempre ocorrerão transmissões indiretas. As 
características acústicas dos ambientes se alteram em função da disposição e do mobiliário 
bem como do número de pessoas presentes, o que torna extremamente variável e complexa 
sua determinação precisa. 
Para simplificar esse processo, utilizam-se valores comparados a um “isolamento acústico de 
referência”. A partir dos índices de redução acústica (R) pode-se analisar e avaliar o 
comportamento acústico dos ambientes construídos. Esta análise apresenta importância 
fundamental para permitir a verificação e o atendimento dos índices fixados pela legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas Knauf
Isolamento Acústico
SLM CLM
sem lã mineral com lã mineral
(12,5+70+12,5) = 95mm
35 - 37
dB(A)
42 - 44
dB(A)
W111
44 - 46 50 - 52
(12,5+12,5+70+12,5+12,5) = 120mm dB(A) dB(A)
W112
> 61
(12,5+12,5+48+48+12,5+12,5) = 146mm dB(A)
W115
 
TRANSMISSÃO DE SONS PELOS FLANCOS 
 
Fita p/ Isolamento no perímetro da estrutura reduz transmissão por flancos 
DESEMPENHOS ACÚSTICOS DO DRYWALL 
Os Sistemas Knauf apresentam várias soluções que, individualmente ou em conjunto, 
possibilitam tratamentos acústicos diferenciados, alcançados por paredes, tetos e 
revestimentos a base de chapas de gesso convenientemente combinados, cuja utilização 
garante o conforto acústico dos ambientes construídos. 
 
19.1 - PAREDES 
Isolação acústica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 W111 W112 W115 
 
 
 
 
TETOS 
Isolação acústica 
D112 Unidirecional 
 
 
 
 
 
 
 
D112 Bidirecional 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Informações obtidas com desempenho de paredes Knauf (arquivo TSS) 
 
Absorção acústica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teto Acústico Delta 
 
 
Os sistemas de tetos acústicos Knauf são compostos por chapas de gesso especiais, com fibra 
de vidro na parte interna e camadas de feltro na parte superior. As diferentes aberturas 
geométricas são projetadas para proporcionar o melhor efeito acústico. 
 
A fixação e o acabamento são feitos com perfis metálicos, suportes de aço galvanizado 
e massas para juntas especialmente desenvolvidas com a exclusiva tecnologia Knauf. 
Existem basicamente 03 tipos de aberturas nas chapas: ranhuras, quadrados ou furos. 
O arranjo geométrico de ranhuras, quadrados ou furos podem variar de acordo com a 
aplicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de aplicação de chapa de drywall acústica em teto de restaurante – furo retilíneo 
quadrado. 
 
 
 
 
Forros Removíveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual técnico - AMF Knauf 1 
 
O forro pode proporcionar uma contribuição significativa para a acústica de um ambiente. A 
opção tradicional entre forros com superfície lisa, com baixa absorção sonora, ou perfurada, 
com alta absorção, agora é coisa do passado. Os sistemas de forros acústicos combinam 
superfícies lisas com diferentes valores de absorção e atenuação sonoras, criando, para cada 
necessidade, o ambiente acústico ideal. A possibilidade de optar por forros com diferentes 
propriedades acústicas a empresa Knauf AMF possui alguns produtos como o AMF Comfort, 
Silence Alpha, Silence dB, Thermacoustic, Thermacoustic dB, Thermofon e Kombimetal entre 
outro, onde o fabricante assegura aos especificadores a escolha correta para cada exigência. 
 
Um forro suspenso pode garantir a boa inteligibilidade (qualidade do som) da fala em 
escritórios, salas de reunião, salas de aula, auditórios e cinemas, onde a concentração e os 
períodos de atenção aumentam, ampliando a eficiência no trabalho e o bem-estar. Desse 
modo, as novas tecnologias dos forros de fibra mineral criam ambientes tranquilos, além de 
apresentar outras vantagens como excelente proteção contra o fogo, superfícies com alta 
refletância de luz e fácil instalação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de aplicação de chapa de fibra mineral em forro de escritório – modulação 625 x 625 
A ilustração abaixo representa a melhora na audibilidade através de materiais absorventes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVESTIMENTOS 
ISOLAMENTO ACÚSTICO 
Revestimentos diretos 
Parafusados / colados 
 
 
Fonte: Manual técnico - Knauf do Brasil 
 
Revestimentos Autoportantes 
Com uma chapa de drywall 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela – medida acústica com transmissão por flancos 
 
Fonte: Manual técnico - Knauf do Brasil 
Os revestimentos Knauf indireto e autoportante consistem de isolantes termoacústicos, 
estruturas metálicas e chapas de gesso parafusadas de um lado. Os revestimentos podem ser 
de uma ou duas camadas de chapa de gesso. 
 
 
Em revestimentos autoportantes (W625 / W626), a estrutura é fixada em todo o seu 
perímetro, ou fixada adicionalmente (W623) diretamente na parede original. Nos espaços 
vazios entre as paredes originais e os revestimentos ou entre os perfis, pode-se instalar 
isolantes bem como instalações elétricas, hidráulicas, etc. 
 
Sempre que houver juntas de dilatação na edificação o revestimento deverá acompanhá-la 
e/ou também a cada 15 m de comprimento . Os revestimentos podem ser aplicados em obras 
novas ou em reformas tanto de áreas secas ou úmidas, proporcionando um excelente 
acabamento da parede original e melhorando sua performance acústica. 
 
Abaixo podemos visualizar um revestimento autoportante (W626) com sistema de instalação 
hidráulica que pode proporcionar a redução de aproximadamente 50 % do ruído. 
 
 
Fonte: Arquivo da área técnica - Knauf 
 
BENEFÍCIOS D OS SISTEMAS 
Principais vantagens para o empreendedor 
 Obra mais rápida 
 Redução nos custos financeiros 
 Redução do custo global da obra 
 Retorno mais rápido do investimento 
 
 
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall: casos especiais 
 
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall: entre unidades
 
Principais vantagens para o construtor 
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall: mesma unidade 
 
 alvenaria x Drywall 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Redução do volume de material transportado 
 
2. Facilidade nas instalações evitando quebras 
3. Mínimo desperdício e retrabalho 
4. Flexibilidade de “layout” e liberdade de criação 
5. Redução de mão-de-obra no canteiro 
6. Menor espessura com ganho de área útil e 
redução no peso tornando a construção mais leve 
 
 
TABELA - Paredes alto desempenhos: Comparativo da Parede de Drywall com Parede de 
concreto 
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall:Pesos, acústica e área 
 
 
19.4.2 - Principais vantagens para o consumidor final 
1. Melhor qualidade de espaço 
2. Ganho de área útil: paredes menos espessas 
3. Flexibilidade no layout: opções na compra e facilidade na reforma 
4. Simplificação na manutenção: elétrica, hidráulica e acabamentos 
5. Reforma mais rápida e com menos entulho 
6. Inúmeras possibilidades de utilização 
7. Maximização dos ganhos em todos os elos da cadeia produtiva até o consumidor final 
8. Grande potencial de aplicação em mercados residenciais e não residenciais. 
 
Paredes de alto desempenho
2 0 0 m m
Especificação Isolamento
acústico
Peso 
kg/m2
Redução na 
espessura da parede
Corte
Parede de 
concreto 60dB 450 200 - 190 = 5%
48mm48mm
190mm
Drywall com
lã mineral 67dB 70 Ganho de área
útil = 1% sobre
área total

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