Buscar

ecletismo europeu

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

ECLETISMO 
NA EUROPA
CURSO
ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA
THAU IV
PROFª ME. ANA PAULA GURGEL
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS
 Neo-Egípcio 
 Neoclássico 
 Neogótico
 Neoromânica
 Neobarroco
 Críticas ao ecletismo
3. PLANO HAUSSMANN
 Antecedentes 
 Projeto urbano
 Difusão mundial 
4. PLANO CERDÀ
5. RINGSTRASSE DE VIENA
REFERÊNCIAS
CONTEXTUALIZAÇÃO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•O século XIX marca, finalmente, o
triunfo da burguesia sobre a nobreza.
•Esse é o resultado da acumulação de
grandes fortunas surgidas ao longo do
século e, frequentemente, como
conseqüência do seu espírito
empreendedor na indústria e no
comércio.
•Tal importante avanço no setor da
economia e finança é realizado graças à
exploração da grande massa do
proletariado urbano.
•Surgem os primeiros movimentos de
luta e, em 1848, Max e Engels publicam
o “Manifesto do Partido Comunista”.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•O 1848 é também o ano das revoluções na 
Europa.
•Após uma fase de violenta repressão inicia 
um lento e progressivo desenvolvimento das 
classes sociais mais humildes que acarreta 
novos direitos para a emergente classe 
operária.
•A revolução industrial se alastra a partir da 
Grã Bretanha e rapidamente invade a 
Alemanha, a França, a Bélgica e a Holanda, 
sem esquecer os Estados Unidos.
•Se, por um lado, o proletariado vê 
melhorada progressivamente a sua posição 
social, pelo outro assistimos ao triunfo da 
grande burguesia e, em seguida, também da 
pequena e média burguesia.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1
É exatamente dessa classe 
social que nascem os novos 
gostos e tendências culturais.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•Do ponto de vista demográfico, 
assistimos a uma evasão rural para as 
grandes cidades, em busca de trabalho e 
melhores condições de vida.
•Em virtude do impressionante 
desenvolvimento urbano torna-se 
necessário um novo estilo no 
planejamento das cidades.
•A arquitetura é, obviamente, o 
instrumento mais contundente desta 
revolução socioeconômica.
•Nasce a arquitetura industrial, ou seja, 
aquela maneira de projetar e realizar os 
edifícios ligados às exigências da 
produção: oficinas, fábricas, laboratórios, 
estações ferroviárias, etc.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•Em Paris e Londres são construídos edifícios públicos utilizando, pela 
primeira vez,maciças estruturas metálicas.
•Na Inglaterra e França são edificados grandes complexos dedicados às 
primeiras exposições universais chamadas de “feiras da modernidade“
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
•O uso do termo Ecletismo é
introduzido na historiografia da arte
no século XVIII pelo teórico alemão
Johann Joachim Winckelmann
(1717-1768) para designar uma
espécie de sincretismo consciente.
•A expressão “Ecletismo
Historicizante Acadêmico” designa
aquela mobília produzida entre
1850 e 1900.
Retrato de Johann Joachim Winckelmann
Data entre 1761 e 1762 (shortly after 1755)
Óleo sobre tela (64 × 49 cm) Metropolitan Museum of Art 
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
•O termo 
“Historicizante” 
resume a tendência 
geral de pegar como 
fonte de inspiração 
fases históricas e 
estilísticas do 
passado, enquanto o 
termo “Acadêmico” 
indica como os 
objetos produzidos 
nesse período 
chegam a receber o 
consenso das 
Academias de Arte, 
gozando da 
aprovação da crítica 
da época.
“Ecletismo é o uso livre do passado”
César Denis Daly (1811 – 1893)
L'architecture privée au XIXme siècle (Troisième Série)- editor Daly, César 
Denis (1877) 
http://www.imamuseum.org/collections/artwork/foyers-h%C3%B4tel-du-figaro-paris-daly-
c%C3%A9sar-denis
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
•Sempre ouve um debate onde os
acadêmicos se perguntavam se o
ecletismo devia ser considerado um
estilo novo e próprio de sua época
ou devia ser considerado apenas a
re-formulação dos velhos estilos sem
produzir uma inovação por si só.
•Desde a Segunda Guerra Mundial
(1939 - 1945) tende-se a admitir o
ecletismo como procedimento
válido na atividade criativa.
L'architecture privée au XIXme siècle (Troisième Série)-
editor Daly, César Denis (1877) 
http://www.imamuseum.org/collections/artwork/foyers-h%C3%B4tel-du-
figaro-paris-daly-c%C3%A9sar-denis
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
•Como movimento artístico, o Ecletismo 
ocorre na arquitetura e na arte do século 
XIX.
•As primeiras vanguardas desse movimento 
datam da terceira década do Sec. XIX com a 
afirmação de pulsões neo-góticas em áreas 
francófonas e neo-renascentistas em 
Florenza. 
•Por volta de 1840, sempre na França, em 
reação à hegemonia do estilo greco-romano,
os arquitetos começam a propor a retomada 
de outros modelos históricos como, por 
exemplo, o gótico e o românico. 
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
•Não se trata de uma atitude de 
simples copista, mas da habilidade 
de combinar as características 
superiores desses estilos em 
construções que satisfaçam a 
demandas da época por todo tipo 
de edificação. 
•Na segunda metade do século XIX, 
o Ecletismo tem forte presença na 
Europa. 
•O estilo Segundo Império ou 
Napoleão III é caracterizado pela 
realização de importantes 
edifícios ecléticos, como o 
Teatro Ópera de Paris, projetado 
por Charles Garnier (1825-1898).
1
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
• O ecletismo arquitetônico difunde-se também pelas Américas, marcando
as construções do mundo novo.
•No Brasil, no período de transição para o século XX, o Ecletismo é a
corrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanização das
grandes cidades. Por exemplo, no Rio de Janeiro o engenheiro Francisco
Pereira Passos (1836 - 1913) empreende a reforma urbanística
1
OS
REVIVALISMOS
HISTORICISTAS
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Três correntes estilísticas
1 Composição Estilística
imita corretamente as formas do passado (neogregos, 
neoegípcio e neogótico)
2 Historicismo Tipológico
relação estilo-função
Estilo metalúrgico moderno: Estufas, armazéns, mercados, pavilhões de 
exposição 
Românico ou gótico: igrejas
Clássico: Edifícios públicos
3 Pastiches Compositivos
libertos inventavam soluções estilísticas. 
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•Os estilos históricos são vistos como simples formas recombinadas a gosto.
•Deixam de ser suporte de uma expressão e o valor que lhes é atribuído é 
avaliado apenas por critérios de modas e sociais
 Neo-egípcio
 Neoclássico 
 Neo-gótico
 Neo-românica
 Neo-barroco
• Revival - O despertar advém das ruínas, que só passam a ser bem vistas 
no final do século XVIII, ondesurge o interesse, os estudos e os catálogos.
• Existem outras correntes que utilizam linguagens orientais como o 
mourisco, arquitetura indiana, chinesa e japonesa. 
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
ATENÇÃO!!!
Houve a coexistência Ecletismo e Neoclássico. 
Qual a diferença entre eles?
Ambos podem ter a influência greco-romana?
Neoclássico: obedece com fidelidade de composição as regras 
ditadas pelos tratadistas no Renascimento (pensamento iluminista)
Ecletismo: As regras de composição seriam reconsideradas à luz da 
intenção decorativa, sem rigor e com liberdade, visando também atender o 
gosto do cliente.
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS: NEO-EGÍPCIO 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•A Egiptologia, um dos primeiros 
grandes temas da Arqueologia 
científica, vai inspirar o Neo-Egípcio. 
•Tem grande incremento nos 
tempos do Primeiro Império 
napoleônico, devido em parte à sua 
campanha militar e ao apreço deste 
líder por aquela cultura ancestral. 
•Grandes arquitetos do Império, 
como Etiènne Boullée, J-N. Ledoux, 
Percier e Fontaine , trabalharam 
com as figuras típicas da arquitetura 
egípcia – a pirâmide, a mastaba, a 
esfinge, o obelisco, os pilones, os 
capitéis em forma de papiro ou 
lótus, e a sala hipostila . s, por 
exemplo.
Fo
ir
e
 d
u
 C
ai
re
 (
1
7
9
8
) 
P
ar
is
.
En
tr
ad
a 
p
ar
a 
a 
 E
gy
p
ti
an
 A
ve
n
u
e 
d
o
 
C
e
m
it
ér
io
 H
ig
h
 g
at
e 
(1
8
3
8
–3
9
),
 L
o
n
d
re
s.
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS: NEO-EGÍPCIO 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Egyptian Hall (1812) Londres
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS: NEO-EGÍPCIO 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Egyptian Building da Faculdade de Medicina da Virginia (1845), Richmond, EUA
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS: NEO-EGÍPCIO 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Grauman’s Egyptian Theatre (1922), Hollywood, EUA
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
MOVIMENTO ROMÂNTICO 
Primazia ao subjetivismo e a poiesis buscando 
abandonar os valores teóricos dos clássicos e 
neoclássicos, sobrepondo a sensibilidade à razão.
• A “romantização do passado” ocorreu em
diversas áreas do saber, incluindo a arquitetura.
Os românticos admiravam São Francisco 
de Assis e seus Cânticos ao sol; o uso do 
estilo gótico nas catedrais com sua 
mensagem sobrenatural também era a 
atração para os românticos e outro 
poderoso fator foi a Virgem “A mulher 
divina”. (BORNHEIM, Filosofia do 
romantismo apud CARNEIRO, 1998, p. 
32)
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
MOVIMENTO ROMÂNTICO 
•De acordo com Leonardo Benévolo o êxito do movimento
neogótico na arquitetura se deu em 1830 junto com o início das
reformas sociais e urbanísticas ocorridas na Inglaterra e na França.
•Nesta época em Paris, o plano Haussmann elaborado pelo Barão
Georges Eugène Haussmann (1809-1891) reestruturou toda a cidade,
que por consequência da industrialização encontrava muito cheia de
pessoas e doenças.
•Diversas cidades tiveram sua urbanização inspirada pelo plano
parisiense, como Bruxelas e Florença na Europa, Cidade do México,
São Paulo e Rio de Janeiro na América.
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
O modelo teórico do Neogótico permitia uma praxis aberta, onde se
podia adequar novos materiais e tecnologia para a evolução das
construções.
Ao contrário do que muitos imaginam, o Neogótico apesar de ser
uma corrente revivalista era acima de tudo composta de profissionais
que estavam dispostos a experimentar.
Muitos foram os teóricos desta corrente, como por exemplo Pugin
(1812-1852) e John Ruskin (1819-1900) na Inglaterra e Viollet-le-Duc
(1814-1879) na França.
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Augustus Welby Northmore Pugin
classificou os seguintes princípios para 
orientação do movimento neogótico:
1) A decoração como simples 
enriquecimento da estrutura essencial; 
2) A adequação das construções às 
características dos materiais 
empregados; 
3) A correspondência entre interior e 
exterior;
4) A exclusão de qualquer elemento que 
não seja necessário à comodidade, à 
estrutura e à conveniência; 
5) A capacidade de exprimir claramente 
o fim ao qual cada edifício é destinado
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
House of parliament (1840-88) Charles Barry e A.W. Pugin - Londres
Complexo retangular estruturado por uma sequência de corpos assiméticos.
A fachada oeste, ao longo do Rio Tamisa é dominada pela Victoria Tower e o 
lado norte pelo Big Ben.
O gótico se apresenta como um revestimento decorativo. 
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
House of parliament (1840-88) Charles Barry e A.W. Pugin - Londres
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
House of parliament (1840-88) Charles Barry e A.W. Pugin - Londres
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Saint Martin in the Fields - James Gibbs, Londres
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•O arquiteto francês Eugene-Emmanuel 
Viollet-le-Duc (1814-1879) afirma a 
importância de recuperar o estilo gótico não 
no sentido de simples imitação do modelo 
formal, e sim de seus princípios construtivos. 
•Na catedral gótica ele vê o antecessor mais 
direto das fábricas com esqueleto metálico e 
coberturas de ferro e vidro. 
•Para ele existe uma beleza intrinsecamente 
ligada a utilidade da técnica moderna.
• aplicou seus conhecimentos à restauração 
de construções góticas como Saint Chapelle
e Notre Dame de Paris
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Notre Dame Paris – Gótica 
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
2
 Foram aceitas as propostas de
consolidação, ornamentação e melhoria
no sistema de escoamento das águas,
os trabalhos menos urgentes como a
reconstrução da flecha e a restauração
das fachadas laterais, e as propostas
relativas a vidros e pinturas.
 Também foram aprovados os
acréscimos escultóricos julgados
indispensáveis para preencher as
lacunas deixadas pelas depredações do
tempo e da Revolução.
 As obras foram iniciadas em 1845 e a
consagração foi em 1864, dando à
catedral uma nova vida.
 Em Notre-Dame, Viollet-le-Duc assumiu
várias funções, inclusive a de mestre-
de-obras, coordenando ainda os
projetos relativos à estatuária, aos
vitrais, à pintura mural, à decoração, ao
mobiliário etc.
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMONA EUROPA
2
Sainte-Chapelle
Paris, c. 1240
• Durante a Revolução Francesa a capela
foi transformada em escritório
administrativo e os vitrais foram tapados
com enormes armários, foram
destruídos os assentos do coro e o
painel do altar principal, o pináculo do
teto deitado abaixo e muitas das suas
relíquias dispersas.
• Iniciada em 1836, a restauração foi um
verdadeiro laboratório experimental.
• Procurou-se, com maior ou menor
sucesso, ser fiel aos documentos e aos
indícios existentes.
• Viollet-le-Duc, apesar da falta de prática
em restauração, tinha aprofundado
conhecimento sobre a arquitetura
medieval.
Sainte-Chapelle, na véspera da sua restauração
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
2
Sainte-Chapelle
Paris, c. 1240
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
2
Sainte-Chapelle
Paris, c. 1240
Foto: Ana Paula Gurgel, 2015
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOGÓTICO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Parlamento de Budapeste (1885-1904 ) Imre Steindl
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEO-ROMÂNICA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•Embora sem a abrangência do Neogótico, a arquitetura Neo-românica vai 
dividir com este a preferência dos arquitetos ecléticos, neste caso 
restringindo-se quase sempre a motivos religiosos e, raramente, a 
programas militares. 
•Na teoria associacionista, enquanto o gótico representa a exuberância, a 
luz e a verticalidade, o românico representa o fechamento e a 
interiorização. 
•Os edifícios românicos são muitas vezes “fortalezas de Deus”. 
•O uso do arco de meia volta, em lugar da ogiva, e a predominância de 
cheios são as principais diferenças entre o Gótico e o Românico . 
arco triunfal, também chamado 
arco do cruzeiro, os contrafortes, 
ao invés dos arcos botantes, e a 
abóbada de berço, substituindo, 
às vezes, as abóbadas de arestas. 
os capitéis cúbicos, de 
flautas, historiados, as 
galerias, as arquivoltas, os 
intra-dorsos escalonados em 
meia volta, e uma grande 
coleção de frisos
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEO-ROMÂNICA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Smithsonian Institution Building, James Renwick, Jr. in 1855. Washington, DC
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEO-ROMÂNICA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Royce Hall , Universidade da California, Los Angeles. 1929. Arquiteto Allison & Allison
2
•O Neobarroco tem como inspiração a arquitetura setecentista, que está
ligada socialmente à aristocracia em seu melhor momento,
religiosamente, à contra-reforma e às ordens seculares.
•Ressalta o desenho individual, o capricho, o artifício, o drama.
•É a arquitetura dos grandes efeitos de perspectiva, da espacialidade,
tanto internamente quanto com relação à cidade.
•Grandes edifícios barrocos, igrejas, palácios, vão emprestar seus
elementos – volutas, frontões sinuosos, colunatas de colunas duplas,
para grandes equipamentos urbanos de lazer e cultura – óperas, grandes
teatros, museus, academias, palácios para fins governamentais e
residenciais, e mesmo para catedrais.
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Palais Garnier – Ópera de Paris (1861-1875), Paris – Charles Garnier 
A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo
Império, liderada pelo prefeito da região parisiense, Georges-Eugène Haussmann.
O projeto foi objeto de concurso público, em 1861, do qual foi vencedor o
arquiteto Charles Garnier (1825-1898), que era então um profissional desconhecido,
de 35 anos de idade, e que viria posteriormente a construir também a Ópera
de Monte Carlo, em Mônaco.
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Palais Garnier – Ópera de Paris (1861-1875), Paris – Charles Garnier 
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Palais Garnier – Ópera de Paris (1861-1875), Paris – Charles Garnier
• Símbolo do Segundo Império, pode ser considerada a « catedral » da 
burguesia pariense do séc. XIX- paradigma do estilo Napoleão III
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
22
Foto: Ana Paula Gurgel, 2015
Palais Garnier – Ópera de Paris (1861-1875), Paris – Charles Garnier 
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Palais Garnier – Ópera de Paris (1861-1875), Paris – Charles Garnier 
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Palais Garnier – Ópera de Paris
(1861-1875), Paris – Charles Garnier 
2
Foto: Ana Paula Gurgel, 2015
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Bode-Museum (1904), Berlim – Ernst von Ihne
2
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - NEOBARROCO
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
Bode-Museum (1904), Berlim – Ernst von Ihne
2
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
A produção industrial vai interferir duramente no estilo e subverter a
ordem, utilidade e beleza com a imposição de elementos construtivos
metálicos completamente estranhos às formas e às proporções
características dos estilos e das ordens arquitetônicas.
•O pudor dos costumes burgueses impedem a “rude e vergonhosa” nudez
estrutural que deveria está completamente escondidas e revestidas por
motivo de decorativos
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS 
2
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•O Movimento Moderno foi muito crítico com relação ao Ecletismo,
em parte por uma atitude iconoclasta própria das vanguardas, em
parte por questões ideológicas e, finalmente, por condenar o suposto
superficialismo desta prática.
• Grande parte dessas críticas eram advindas de arquitetos e artistas 
de orientação política sobretudo marxista ou socialista, como William 
Morris, Walter Gropius etc. 
•O Ecletismo representava, para esses críticos, o mundo burguês e 
vitoriano, com seus valores políticos, econômicos e morais 
condenáveis. 
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - CRÍTICAS
2
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
•A hipocrisia deste mundo estaria representada na disjunção dos
sistemas formais arquitetônicos, uma “arquitetura de aparências”
representando uma sociedade de aparências.
•Independente de uma avaliação da correção de seus argumentos, o fato
é que a rejeição pura e simples do Ecletismo transformou-se numa
posição preconceituosa, que sérios danos causou à historiografia deste
movimento.
•Muito de seus métodos foram perdidos e muitos edifícios destruídos,
em nome de uma suposta “ausência de valor arquitetônico”, uma atitude
condenável, sob o ponto de vista do relativismo histórico.
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - CRÍTICAS
2
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMONA EUROPA
•A partir dos anos 1960, quando se
acentua um maior apreço pelos
centros históricos e monumentos,
tenta-se recuperar uma crítica mais
consciente e fundamentada,
fugindo-se da atitude puramente
opinativa, para uma outra mais
comprometida em termos culturais,
segunda a qual uma produção não
pode ser desligada do contexto que
a produziu e julgada segundo
critérios alheios a ela.
2. OS REVIVALISMOS HISTORICISTAS - CRÍTICAS
2
PLANO 
HAUSSMANN
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN - ANTECEDENTES
3
A cidade industrial 
necessita de 
intervenção
•1830 – 1850 – Primeiros passos para a urbanística moderna
•Início das leis sanitaristas
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN - ANTECEDENTES
•A crise urbana era alarmante: 
 Apesar das construções 
realizadas por Napoleão I e 
Luis Filipe, predominava o 
traçado medieval e a 
compacidade imposta pelas 
muralhas 
 Alta densidade populacional 
sem infra-estrutura urbana
 epidemias de cólera eram 
decorrência da deficiência da 
infra-estrutura sanitária 
 1840: congestionamentos 
do tráfego 
Cidade com grandes 
contradições econômicas: luta 
de classes 
A Ilha de citei-a e sua estrutura urbana 
medieval dantes dos trabalhos de 
restauração (plano de 1771 ).
•A revolução de 1789 e a era napoleônica deram a França uma 
administração moderna 
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN - ANTECEDENTES
•Em 1851, Louis Napoleón Bonaparte – Napoleão 
III – assume o poder
• Aspirava que Paris se convertesse no centro do 
mundo, sobressaindo-se a hegemonia de Londres
•Nomeia como prefeito de Paris, o Barão 
Haussmann (1809-1891) – o que resultou num das 
reestruturações urbanas mais importantes da 
história. 
•Napoleão III – aspirava uma Paris com :
 ruas mais seguras e com melhores 
habitações
 melhor infra-estrutura de saneamento
Sistemas de comunicação rápidos e eficazes
Zonificada
 desenhada para a burguesia – estética e 
com a pobreza escondida 
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
•Haussmann foi o grande remodelador
de Paris, cuidando do planejamento da
cidade, durante 17 anos, com a
colaboração dos melhores arquitetos e
engenheiros de Paris.
•Haussmann planejou uma nova
cidade, melhorando os parques
parisienses e criando outros.
•O plano de por Haussmann durante
este período pode ser divido em 3
categorias:
1. Obras viárias (criação de uma
nova malha)
2. Edificações (novas edificações
como marcos)
3. Novas instalações hidráulicas e
elétricas
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
1. Obras viárias (criação de uma nova malha)
•Demoliu-se as ruas sujas e apinhadas da cidade medieval e criou uma
capital ordenada sobre a geometria de avenidas e bulevares.
•Como conseqüência destruiu-se bairros perigosos que eram foco de
revoltas;
•Uma nova malha de 
ruas largas e 
retilíneas, garantido 
uma comunicação 
com outros meios de 
transportes e uma 
eficaz manutenção do 
fluxo de carros através 
de cruzamentos e 
anéis; 
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
1. Obras viárias (criação de uma nova malha)
• A reformulação da área em um dos extremos dos Champs-Elysées;
• Criação de Bulevares;
• Haussmann criou uma estrela de 12 avenidas amplas em volta do Arco
do Triunfo, onde grande mansões foram erguidas entre 1860 e 1868.
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
1. Obras viárias (criação de uma nova malha)
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
1. Obras viárias (criação de uma nova malha)
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
1. Obras viárias (criação de uma nova malha)
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
1. Obras viárias (criação de uma nova malha)
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
3
O boulevard Henri-IV: Criado para traçar uma perspectiva harmoniosa entre a 
coluna da Bastille e a dôme do Panthéon
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
2. Edificações (novas edificações como marcos)
Moradias para os mais pobres
Cité Napoleon - Complexo de casas populares da Rue Rochechouart
1852: Batignolles e Neuilly
Entretanto essas iniciativas não alteram sensivelmente a situação de
moradias operárias em Paris
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
2. Edificações (novas edificações como marcos)
• Construiu vários edifícios públicos, como a L’Opéra;
• Construiu vários Parques públicos, como o Bois de Boulogne, ao leste da
cidade, uma antiga floresta ao longo do Rio Sena, e devido sua vizinhança
com a Champs Elysées, rapidamente se torna sede da classe alta de Paris
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
2. Edificações (novas edificações como marcos)
• E outros parques como: Bois de Vincennes, ao oeste da cidades,
destinado para as classes populares.
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
3. Novas instalações hidráulicas e elétricas
Haussmann juntamente com o engenheiro François Eugéne Belgrand
melhorou também o sistema de distribuição de água e criou a grande
rede de esgotos.
• Novos Aquedutos e instalações de elevação das águas do rio Sena,
• aumentando o fornecimento de água.
• Nova rede de esgoto, onde os desaguamentos no rio sena são
levados para bem longe da cidade e possuem depósitos coletores.
• Instalações elétricas atendem a toda a população
• Serviço de transporte publico é reordenado. Definindo a empresa
prestadora de Transporte publico e serviço regular de veículos de
praça.
• Em 1866 construção do novo cemitério em Méry-sur-Oise
3
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – PROJETO URBANO
No nível normativo e econômico
•Novas normas construtivas
•Criação de mecanismos legais e financeiros que executaram as obras
públicas em combinação com os interesses dos burgueses
No nível sociocultural
Promoveu uma segregação social – criação de bairros pobres na
periferia
As obras públicas fazem subir os preços dos terrenos
No nível estético
Aceita a tradição clássica e os conceitos tradicionais de simetria ,
regularidade e prevê pontos de fuga monumentais .
Impõe um arquitetura uniforme nas ruas e praças mais
representativas
3
ARQUITETURA E URBANISMO- THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
3. PLANO HAUSSMANN – CRÍTICAS
• Visto de hoje, o plano Haussmann expressou a forte intervenção
do Estado sobre a parte central de uma metrópole industrial em
intensa transformação, que chegou a 1870 com cerca de dois
milhões de habitantes.
• À época, seu caráter autoritário e até arbitrário foi criticado por
liberais, intelectuais e artistas por sua rigidez e pela destruição de
áreas tradicionais da cidade.
3
Plano 
Cerdà
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ - BARCELONA
4
Barcelona é uma cidade que conta com mais de 2000 anos de história. Uma 
cidade provinciana e marginal, pois nunca foi capital de uma monarquia ou 
estado importante.
A única coisa que havia
na Barcelona Medieval
era a famosa Rambla, 
que fazia ligação ao mar
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ - BARCELONA
4
Na primeira metade do séc. XIX, no auge da revolução industrial, Barcelona
continuava a ter um urbanismo medieval, ou seja, rodeada por muralhas e
comprimidas pela instalação de indústrias recentes e com elas, uma
expansão demográfica acelerada.
A qualidade de vida urbana começa a deteriorar-se e a questionar-se a
viabilidade do processo fruto da industrialização.
O clero manifesta-se dizendo que o progresso estava a dissipar a qualidade
de vida.
Surge então aquilo a que chamam a corrente higienista juntamente com o
planeamento, como forma de conciliar o progresso com a qualidade de
vida.
No processo de higienização surgem os primeiros espaço públicos – os
cemitérios, como combate à cólera
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ - BARCELONA
4
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
Ildefonso Cerdá
A decisão oficial de derrubar as 
muralhas, em 1854, abre caminho 
para a transformação da cidade de 
Barcelona. 
Em 1855, uma comissão da qual 
Cerdá faz parte, inicia os estudos de 
um plano de extensão para a cidade
Plano de Extensão (Ensanche) de 
Barcelona 1859: uma visão 
estratégica com avanços inigualáveis 
para a época. 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
“Teoria Geral da Urbanização” 
dois conceitos diretores, a “habitação” e a “circulação”
projeto cuidadoso de uma rua realmente racional, com 20m de largura e 
separação entre os meios de locomoção.
"Plan Cerdà" – Secção da rua. 1859.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
Uma grelha de quadras ajardinadas de 113m de lado, com vértices cortados 
diagonalmente para facilitar a circulação das charretes e com prédios dispostos 
em seu perímetro, porém sem fechá-las (um ou dois lados não seriam 
ocupados).
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
• Cada quadra teria em seu interior corredores 
arborizados e equipamentos comunitários, 
fornecendo iluminação e ventilação aos 
edifícios além de criar espaços semi-
públicos.
• As ruas tinham 20m de largura (sendo 5m de 
calçada para cada lado) e eram retas para 
evitar formação de sinuosidades que 
permitissem formação de lutas de 
barricadas. 
• No cruzamento delas, formava-se praças 
octogonais de mesma medida em cada lado.
• Previa-se também grandes diagonais que 
cruzariam a cidade, fazendo a ligação entre 
esta nova área (L’Exaimple) e o centro antigo 
(Ciutat Vella); e aproveitando as conexões 
existentes para promover uma expansão 
urbana gradativa
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
Ao combinar os elementos de seus estudos anteriores sobre Barcelona, 
Cerdà utiliza-los com extrema variedade e possibilita maior autonomia 
das construções, realçando o valor das ruas e esquinas; e potencializando 
a interdependência dos espaços urbanos.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
Para Cerdà, o novo centro da cidade seria o cruzamento de três avenidas 
principais por ele traçadas: 
1. a Av. Meridiana, saída para a Av. França; 
2. a Av. Diagonal, que liga a estrada de Madrid ao mar; 
3. a Avenida Gran Via de les Corts Catalanes, paralela ao mar e que 
conecta com os pequenos povoados marítimos da planície. 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
As ruas eram planejadas seguindo os princípios da orientação solar, largura, 
perfis transversais, tipo de pavimentação, diferença de cotas entre outros. 
As paisagens, praças e quadras deveriam interagir entre si, além de serem 
elementos harmônicos na cidade: isso seria possível através da análise de 
cortes (relação altura x largura) e na relação da casa com a quadra.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
4. PLANO CERDÀ
4
Segundo Muxi:
O que Cerdà buscava com o Ensanche de 1859 era uma cidade homogênea,
uma cidade moderna de direitos civis, sem hierarquias.
Contrário à Haussmann em Paris, cujo projeto realçava elementos
arquitetônicos relacionados por eixos, hierarquias e visões de herança
barroca, Cerdà buscava uma cidade sem essas hierarquias, que pudesse ser
estendida quase ao infinito, com base na confiança na tecnologia, e em que
houvesse pelo menos duas alternativas de circulação:
1. através das ruas, pelas quais circulariam os meios de transporte de
massa (que ele imaginava que corresponderiam no futuro ao trem), e;
2. atravessando o interior das quadras, que propunha ser inteiramente
verde, já que pensava que as quadras teriam fechados no máximo três
dos seus quatro lados.
Isso não aconteceu, e por isso a cidade de hoje é muito mais compacta, mais
densa e mais edificada do que projetou Cerdà, resultando talvez em uma
cidade pouco verde, mas ainda muito ativa e complexa.
RINGSTRASSE
DE VIENA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
A antiga cidade de Viena é circundada por um anel de fortificações além do
qual crescem os novos bairros.
1860 - Liberais da Áustria assumiram o poder
- Bastião político, capital econômica, centro de irradiação de sua
vida intelectual
LIBERAIS - bem sucedidos nos serviços públicos, o que permitiu acomodar
uma população em rápido crescimento
* Danúbio canalizado contra inundações
* 1860 - sistema de fornecimento de água
* 1873 - inauguração do primeiro hospital da cidade
* Sistema sanitário público contra epidemias
Reconstrução urbana: RINGSTRASSE
5. RINGSTRASSE DE VIENA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
- planejamento controlado pelos habitantes prósperos e profissionais 
liberais
- o que dominou o remodelamento da cidade com a Ringstrasse não foi,
necessariamente, a utilidade e sim a AUTOPROJEÇÃO CULTURAL
TERMO 1860 "Embelezamento da Imagem da Cidade"
O QUE É A RINGSTRASSE?
É uma ampla faixa de terra separando a antiga cidade interna dos
subúrbios - um complexo de edifícios públicos e residências particulares.
AMPLA FAIXA DE TERRA?
Foi uma consequência do atrasohistórico da cidade, pois Viena
mantivera suas fortificações muito tempo depois de terem sido demolidas
em outras capitais européias.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
E
s
p
la
n
a
d
a
 q
u
e
 s
e
p
a
ra
 o
 s
u
b
ú
rb
io
 d
a
 a
n
ti
g
a
 c
id
a
d
e
 i
n
te
rn
a
.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
O Ring permitiu inserir a 
cidade antiga dentro do 
sistema viário da cidade 
moderna sem cortar e 
destruir o velho tecido 
(como ocorre em Paris)
Permite compor os 
principais edifícios em um 
ambiente amplo e arejado, 
entre passeios e jardins - as 
árvores servem apenas para 
ressaltar a supremacia da 
rua e o isolamento dos 
edifícios
É circular e com escala 
monumental, avenida larga 
não converge para os 
edifícios 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
A comissão de expansão da cidade definiu metas sem levar em consideração 
necessidades habitacionais dos grupos de baixa renda nem em termos do 
desenvolvimento urbano total. 
O mercado definiu o resto: cruzamento entre os interesses econômicos e 
valores culturais dos ricos
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
Triunfo da cultura secular sobre a fé religiosa
- ideal cultural burguês - a classe média ao expressar seus valores na 
arquitetura retrocede para a História: edifícios com diversidade de estilos 
históricos.
PARLAMENTO - Grego Clássico
PREFEITURA - Gótico
UNIVERSIDADE - Renascentista
TEATRO - Barroco
Parlamento - Theophil Hansen, arquiteto Prefeitura – Rathaus - Friederich Schimidt, 
arquiteto
Universidade - Heinrich Ferstel, arquiteto Teatro Hofburg -Gottfried Semper e Carl 
Hasenauer, arquitetos
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
Ringstrasse, mostrando (da esquerda para a direita) o Parlamento, a Rathaus,
a universidade e o HofBurgtheater.
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
Ocupação na Ringstrasse
- especulação imobiliária incentivada
- maior parte edifícios mistos – comércio e residência
- parte comercial no térreo e residência nos pavimentos 
superiores
- prédios de apartamentos - 4 a 6 andares
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
Ocupação na Ringstrasse
- estilo do palácio tradicional da 
aristocracia na época barroca
- caráter aristocrático apenas na fachada 
(internamente moravam várias famílias)
- a fachada mostrava o nível social 
dos moradores: quanto mais alto 
o pavimento, menores e mais 
numerosas as moradias
- grandiosas escadarias e amplos 
vestíbulos para o pavimento 
nobre (escada simples para os 
demais)
- aproximação entre a aristocracia e a 
burguesia (industriais têxteis) 
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
5
5. RINGSTRASSE DE VIENA
REFERÊNCIAS
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
ARQUITETURA E URBANISMO - THAU IV-PROFª ME. ANA PAULA GURGEL -ECLETISMO NA EUROPA
AUSSEL, A. Arte neogótica. In: ABC dos estilos da Arquitetura. 2ª ed. Lisboa: Ed. 
Presença, 1970.
BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 
1976.
_____. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BOHIGAS, O.; BUCHANAN, P.; ÁBALOS, M. D.; LAMPUGNANI, V. M. et alii. Barcelona: 
arquitectura y ciudad (1980-1992). 3. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 1992.
CARNEIRO, Marília Dalva Magalhães. Ecletismo, uma ironia romântica: Estudo da 
arquitetura doméstica em Belo Horizonte- 1897/1940 (dissertação de mestrado). 
Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1998. 
FABRIS, Annatereza (org.) Ecletismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo: Nobel & 
EDUSP, 1987.
GOITIA, F. C. Breve história do urbanismo. 5. ed. Lisboa: Editorial Presença, 2003.
GUINSBURG, J. O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. 
GIEDION, Sigfried. Espaço, tempo e arquitetura: O desenvolvimento de uma nova 
tradição. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MUXI, Zaida. episódios da transformação urbana de Barcelona e os grandes eventos. 
ARQtexto, nº 17 (P. 104 – 123)
RIBEIRO, Carlos Fléxa. Ideias modernas sobre o gótico- A controvérsia da ogiva. Rio 
de Janeiro: Livraria Civilização Brasileira, 1950.
SORIA Y PUIG, A. Cerdá: Las cinco bases de la teoría general de la urbanización. 
Barcelona: Electa, 1996.