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tcc Estagio - 8 PERIODO

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 4
HISTÓRICO ............................................................................................................... 5
TRIBUTAÇÃO ............................................................................................................ 6
LIVROS FISCAIS ..................................................................................................... 10
ENCARGOS TRABALHISTAS ................................................................................. 15
LIVROS CONTÁBEIS ............................................................................................... 26
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ........................................................................... 28
ESTRUTURA DE CAPITAL ...................................................................................... 35
ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................................... 36
ESTRUTURA PESSOAL .......................................................................................... 36
PROJEÇÃO DE COMPRAS ..................................................................................... 38
PROJEÇÃO DE VENDAS ........................................................................................ 40
PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA ......................................................................... 46
04 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 49
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INTRODUÇÃO
	A preocupação com a aparência existe desde os tempos pré-históricos, quando rostos pintados e corpos tatuados serviam para afugentar maus espíritos e agradar aos deuses. Máscaras eram usadas na Idade Média, perucas na renascença e rostos empoados no início da Era Moderna. No século XVI a preocupação com a higiene pessoal foi deixada de lado, ironicamente contribuindo para o crescimento do uso de perfumes. 
Pintar os lábios é moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se acessíveis e seguras. Mas, somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, é que os cosméticos se tornaram produtos de uso geral. 
 	Os cosméticos evoluíram através dos tempos, ganharam cor e textura, de acordo com as tendências da moda e os padrões estéticos. Mas foi a partir dos anos 60 que surgiram os principais sinais de uma tendência que, desde estão, só vem se acentuando: o culto à juventude. A indústria de cosméticos é composta de quatro segmentos principais: perfumes, produtos para cabelo, maquiagens em geral e cosméticos dermatológicos, corporais ou faciais, incluindo os bronzeadores.
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DESENVOLVIMENTO
Há dois componentes do plano de negócios que se relacionam com o marketing da organização: a Análise de Mercado e a Estratégia de Marketing. A Análise de Mercado apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto à empresa conhece, em dados e informações, o mercado onde atua.
A análise do mercado permite ainda se conhecer de perto o ambiente onde o produto/serviço se encontra. O mercado está composto pelo ambiente onde a empresa e produtos se localizam, pela concorrência e pelo perfil do consumidor. A definição do mercado leva em conta:
Análise da Indústria/Setor: A análise da indústria deve apresentar as informações a respeito do tamanho, crescimento e estrutura da indústria/setor em que sua organização está inserida. Inicia-se com a coleta de informação do setor ao qual pertence o produto/serviço. Essa informação é geralmente discriminada em termos dos objetivos e podem estar relacionadas com a estrutura da indústria e do setor em termos estatísticos, práticas de marketing e o composto de marketing. Essa informação pode ser usada para monitorar mudanças no setor e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas mudanças em nichos específicos. 
 Descrição do Segmento de Mercado: Definido o setor em que atua e seu mercado geral, você também quer e precisa saber identificar e clarificar quais porções particulares, ou segmentos deste mercado são seu alvo. O segmento de mercado é definido a partir das características do produto, estilo de vida do consumidor (idade, sexo, renda, profissão, família, personalidade etc.) e outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do produto, como localização geográfica por exemplo. O mercado-alvo não é aquele que você gostaria: é aquele que pode consumir o seu produto. Geralmente, para segmentar um mercado é necessário ter um conhecimento mais abrangente, não somente qualitativo, mas também quantitativo do mesmo. Um segmento de mercado é um conjunto de clientes que tem necessidades, desejos em comum. Ao agrupar clientes semelhantes, você pode satisfazer suas necessidades específicas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opções esses clientes demandam, mais razões você tem para dividi-los em grupos.
Uma boa forma para se determinar quem está comprando seu produto ou serviço, é conhecer seus hábitos e como eles vivem. Se seus clientes são outras empresas, descubra como eles operam seu negócio.
As características referem-se a todas as especificações de um produto ou serviço. Quando você agrupa os clientes em função das características do produto que eles procuram, descobre que os clientes têm muito em comum. Mais uma vez, são comuns os segmentos de mercado identificados com base nos critérios de embalagem refletir atributos de clientes semelhantes aos segmentos baseados em características do produto: frequência de uso, nível de sofisticação, aplicação do produto e tipo de usuário. O preço de um tipo específico de produto ou serviço tende a criar diferentes grupos de clientes. Os clientes que são sensíveis ao preço estão em um segmento; os que estão dispostos a pagar por certo nível de qualidade estão em outro. Mas o preço não é o único fator financeiro que pode levar a diferentes segmentos de mercado.
Quando agrupa seus clientes usando as respostas a essas perguntas, você cria segmentos de mercado baseados nos benefícios que os clientes estão procurando. Como esses segmentos de mercado descrevem seus clientes a partir do ponto de vista dos clientes, e não do seu, oferecem melhor oportunidade para que você satisfaça as necessidades específicas de um grupo inteiro de clientes.
Apesar da instabilidade da economia nos últimos anos, o mercado brasileiro de cosméticos e perfumaria tem demonstrado bom desempenho. 	Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC – o faturamento do setor tem crescido anualmente uma média de 5% ao ano. As marcas mundiais, ao contrário do que acontecia há uma década, hoje enfrenta a concorrência de gigantes nacionais, entre elas a Natura e o Boticário. 
 	Atualmente, o Brasil é o quarto maior consumidor mundial de cosméticos, e o mercado nacional cresce na mesma proporção que o mercado mundial. Os brasileiros são considerados um dos povos mais vaidosos do mundo. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup mostra que 61% dos brasileiros consideram a aparência física como o fator mais importante para o sucesso. 
	Segundo a ABIHPEC, existem no Brasil 1.020 empresas que atuam no mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Entre elas, 14 são de grande porte e detêm 73% do faturamento total deste segmento. 
 	O público-alvo deste empreendimento é composto principalmente pela classe feminina, embora haja uma crescente demanda por parte do público masculino. 
 	Dentro desse grupo de consumidores potenciais existem subdivisões, definidaspelo poder aquisitivo, idade, gostos e até condições climáticas do local de instalações da loja.
TRIBUTAÇÃO
	Lucro real é sinônimo de lucro tributável, que corresponde à base de cálculo sobre a qual incidirá a porcentagem do imposto de renda para pessoas jurídicas.  Sua apuração é feita a partir do lucro líquido, que é o ganho da empresa ajustado pela contabilização de suas despesas.
	Obtido na escrituração comercial realizada pelo contador, o Lucro Real deve ser demonstrado no Livro de apuração do Lucro Real com a função de ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda.
	Sua apuração é obrigatória para empresas que faturam mais de R$48 milhões, e disponível para todas as outras que desejarem acatá-lo. Porém, sua utilização exige mais rigidez no controle das contas da empresa e consequentemente, maiores gastos com a contabilidade. Em compensação, os impostos a serem pagos são menores frente a outras opções de regime tributário como o Lucro Presumido, que se demonstra como uma forma de tributação simplificada para determinação de base de cálculo do imposto de renda.
	Para apurá-lo, algumas informações devem ser adicionadas na contabilização, como perdas, despesas, custos, encargos, provisões e participações. Além disso, resultados de rendimentos, receitas, ajustes decorrentes da aplicação dos métodos dos preços de transferência e lucros auferidos por controladas e coligadas domiciliadas no exterior também devem ser acrescentados nessa apuração.
Outras informações devem ser excluídas, como os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados no período de apuração.
	Poderão ser compensados, parcial ou totalmente os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que se observe o limite máximo de 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária.
A diferença de alíquotas do PIS e da COFINS conforme a forma de enquadramento, bem como, da possibilidade de crédito destes impostos quando tratar-se do Lucro Real.
Os compromissos quanto à apuração periódica dos resultados econômicos – realizado pela assessoria contábil
A necessidade da obtenção e comprovação através de documentos fiscais para todas as operações de compra e venda.
	O regime monofásico do PIS e da COFINS consiste em mecanismo semelhante à substituição tributária, pois atribui a um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em toda cadeia. Nesse sentido, com a edição da Lei nº 10.147/00, o Governo Federal criou o regime monofásico para produtos de higiene pessoal, medicamentos e cosméticos, que tornou os importadores e industriais desses produtos responsáveis pelo recolhimento do PIS e da COFINS incidentes sobre a cadeia de produção e consumo mediante a aplicação de uma alíquota global de 12,50% e reduziu a zero a alíquota do PIS e da COFINS para revendedores e varejistas.
	A Lei nº 10.147/2000 (com alterações na Lei nº 10.548/2002) criou a tributação monofásica do PIS e COFINS para produtos da indústria farmacêutica e de cosméticos. Assim, as empresas que industrializam ou importam esses produtos pagam o PIS e a COFINS utilizando alíquotas mais elevadas, permitindo às demais empresas do processo produtivo o não pagamento das contribuições. Portanto, distribuidores, atacadistas e comerciantes varejistas que revendem produtos farmacêuticos, de perfumaria, toucador e cosméticos, estão isentos do pagamento da PIS e da COFINS.
	Serão aplicadas alíquotas de 2,20% para o PIS e 10,30% para a COFINS  sobre as receitas com venda, pelo industrial ou importador, de produtos classificados no TIPI nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00.  São exemplos de produtos incluídos na lista:
Perfumes e águas-de-colônia;
Produtos de maquilagem para os lábios e olhos;
Cremes de beleza;
Xampus;
Cremes de barbear;
Desodorante;
Fio dental.
REGRA GERAL:
Lucro Real: PIS 1,65% - COFINS 7,6% | Lucro Real: Não Cumulativo
HPPC – MONOFÁSICO:
Lucro Real: PIS 2,2 % E COFINS 10,3%
Lucro Real: Crédito nas aquisições e em determinadas despesas. Protocolo ICMS n.º 36/2009. Assinado entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo. Status: Entrou em vigor em 1º de agosto de 2009.
Protocolo ICMS n.º 191/2009
Assinado entre os Estados de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. 
Protocolo ICMS n.º 172/2009
Assinado entre os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Observação: Este Protocolo se aplica somente nas operações destinadas ao Estado de Minas Gerais (caput da cláusula primeira), não alcança ainda as operações destinadas ao RS. Status: Entrou em vigor em dezembro/2009.
	O ICMS, Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
	Este imposto é da competência de cada estado, e como são 27 estados, temos 27 legislações diferentes deste imposto no Brasil. Para ter certeza de estar fazendo o recolhimento deste imposto da forma correta, é fundamental o acompanhamento de um contador, pois o número de mudanças que podem afetar os contribuintes é enorme. 
	Da mesma forma que precisa providenciar o registro na Receita Federal para poder recolher o IPI, no caso do ICMS a empresa precisa providenciar seu Registro na Receita Estadual, no estado onde produz, a fim de obter o seu número de Inscrição Estadual. Apenas com este registro é que ele se habilita a se tornar um contribuinte da Receita Estadual e poderá passar a recolher o ICMS. 
	Há dois aspectos importantes a considerar sobre este imposto. O primeiro é referente à forma de como incluir o valor deste imposto no preço de venda do produto e o segundo é como calcular o imposto devido ao final do período.
	O IRPJ Se dá mediante a apuração contábil dos resultados, com ajustes determinados pela legislação fiscal. A base de cálculo do imposto determina na ocorrência do fato gerador, e o lucro real ou perfil do de apuração. O imposto será determinado no lucro real por período de apurações trimestrais encerrados ate 31 de marco, 30 de junho, 30 de setembro, 31 de dezembro de cada ano calendário. No caso da apuração com base no lucro real o contribuinte tem opção de apura anualmente o imposto devido. Na tributação pelo Lucro Real a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é o Lucro Contábil ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação, dessa forma, a opção pela tributação com base no Lucro Presumido, pelas empresas que apresentam uma lucratividade, apurada com base na contabilidade, acima desses percentuais poderá resultar em significativa economia no recolhimento desses tributos. 
	A utilização do Custo Orçado na determinação do Lucro Real está prevista na IN SRF nº 84, de 20 de dezembro de 1979, e tem sido um importante instrumento legal para o equilíbrio da tributação das empresas do setor da Construção Civil, evitando que quantias significativas sejam antecipadas no recolhimento de tributos, notadamente quando se sabe que é prática comum nessa atividade a venda de unidade imobiliárias no início do empreendimento, resultando em lucro elevado nesse momento, pela quase inexistência, no início das obras, de custo para abater das vendas
	ITCD - Imposto sobre a transmissão, causa mortis, de quaisquer bens ou direitos; Imposto sobre doação de quaisquer bens ou direitos;
	ICMS - Imposto sobre operações mercantis; Imposto sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal; Imposto sobre serviços de comunicações;
	IPVA - imposto estadual com o objetivo de arrecadar dinheiro sobre os automóveis das pessoas, independe de qual tipo de veículo for, somente os Estados e o Distrito Federal têm competência para instituí-lo, não poder ser uma obrigação do Governo, a arrecadação é feita por cada estado, sendo que 50% do total arrecadado é destinado ao próprio estado, e a outra parte pertence ao local onde o veículo foi registrado.
	ITBIITIV Imposto sobrepropriedade Intervivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos por reais sobre imóveis, Municípios exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;
	ISS Imposto sobre serviços de qualquer natureza compreendida em lei complementar no Artigo 155, II, da CRFB, definidos ISS (ex vi EC 3/93)
	O ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é imposto de competência Municipal, previsto no art. 156, III, da CF. A Lei Complementar nº 116/03, que veio substituir o Decreto-lei nº 406/98, estabelece as normas gerais relativas a esse tributo, sendo certo, porém, que a Lei do Município é que descreve o seu fato gerador.
	Como regra geral, o ISSQN é recolhido ao Município em que se encontra o estabelecimento do prestador. O recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado (art. 3º da Lei Complementar nº 116/03), no caso de serviços caracterizados por sua realização no estabelecimento do cliente (tomador), por exemplo: limpeza de imóveis, segurança, atividade da “Execução, por administração, empreitada ou se empreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)”, conforme definido na “LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003”. O ISSQN tem função predominantemente fiscal. É importante fonte de receita dos Municípios.
	Se a empresa pretender adotar a apuração trimestral do lucro real, é importante, para não se tornar uma opção mais onerosa, que se atente para algumas implicações: Compensação de prejuízos fiscais, na apuração trimestral, é definitiva. O lucro real de um trimestre não poderá ser compensado com prejuízo fiscal apurado em trimestre subsequente (ainda que dentro do mesmo ano-calendário) e o prejuízo fiscal de um trimestre somente poderá ser compensado com o lucro em trimestre subsequente(s) com a observância do limite de 30% do lucro. 	Na apuração pelo regime anual, os resultados positivos e negativos apurados no decorrido ano serão automaticamente compensados. Desse modo, no regime de apuração trimestral, o imposto apurado em um ou mais trimestres do ano deve ser pago de maneira definitiva, ainda que o resultado consolidado do ano seja negativo (prejuízo contábil). Enquanto no regime de apuração anual, o imposto mensal pago no decorrer do ano será deduzido do que for devido sobre o lucro real anual, de modo que se a soma daquele exceder o valor desses, o excedente será crédito compensável, se o resultado do ano for negativo (prejuízo fiscal) todo o imposto pago no decorrer do ano será um crédito compensável.
LIVROS FISCAIS
	Os livros de escrituração têm várias finalidades. Uns servem para registrar as compras, outros para registrar as vendas, controlar os estoques, os lucros ou prejuízos fiscais. Há livros onde são registrados os empregados e outros em que se registram Atas da Assembleia. Enfim, podemos dividir os livros em três grupos: livros fiscais, livros contábeis e livros sociais.
 	Os livros fiscais são os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os mais comuns são:
Registro de Entradas
Registro de Saídas
Registro de Impressão de Documentos Fiscais
Registro de Inventário
Registro de Apuração de IPI
Registro de Apuração de ICMS
Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR
Livro de Movimentação de Combustíveis – LMC
Os livros de escrituração obrigatórios devem conter certas formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, as formalidades intrínsecas aos livros é utilizar forma e padrão contábil; adotar idioma e moeda nacional; possuir clareza e exatidão; não conter rasuras, borrões, emendas, entrelinhas ou transporte para as margens; obedecer à rigorosa ordem cronológica; guardar continuidade; seguir método uniforme de escrituração de plano de contas, as formalidades extrínsecas aos livros são encadernação; numeração sequenciada; termos de abertura e encerramento; registro nos órgãos de registro de pessoas jurídicas.
O livro registro de entradas (compras); é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido pelo Regulamento do ICMS de cada estado, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se os ICMS incidentes pelas compras.
É destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS. Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de entradas, modelo próprio, com destaques do IPI e ICMS pelas compras de mercadorias.
O Livro Registro de Saídas é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido no Regulamento do ICMS, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas. Destaca-se o ICMS, incidentes pelas saídas de produtos do estabelecimento. Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de saídas, modelo próprio, com destaques de IPI e ICMS pelas vendas de mercadorias.
O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais destina-se à escrituração das impressões de documentos fiscais, para terceiros ou para o próprio estabelecimento impressor.
Os lançamentos serão feitos operação a operação, em ordem cronológica das saídas dos documentos fiscais confeccionados ou de sua elaboração no caso de serem utilizados pelo próprio estabelecimento.
O livro fiscal para registro de inventário é obrigatório para todas as empresas, e tem o objetivo de registrar todas as mercadorias em estoques quando do levantamento do balanço da empresa. Devem ser arrolados, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época de balanço.
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão escriturar o Livro Registro de Inventário ao final de cada período trimestralmente ou anualmente quando houver opção pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa (RIR/1999, art. 261), as demais empresas (optantes pelo Lucro Presumido ou Simples Nacional) escrituram o livro no final de cada ano calendário. 
O livro Registro de Apuração do IPI é destinado à escrituração dos valores totais dos documentos contábeis e fiscais de entrada e saídas, referentes ao IPI. Os valores são extraídos dos livros próprios e apropriados, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações de Serviços, na conformidade dos períodos de apuração previstos na legislação de regência do tributo, lançados neste livro, por igual, débitos e créditos fiscais do IPI.
Para permitir a geração do Registro de Apuração do IPI, as informações complementares de outros créditos, outros débitos e valores de estorno devem ser digitados no programa Manutenção de Dados para Apuração de ICMS/IPI. Ver detalhes na função Manutenção de Dados para Apuração de ICMS/IPI, processo Preparação Registro Apuração ICMS/IPI.
Também é obrigatório um Controle de Emissão dos Livros Fiscais, com data imediatamente anterior ao início do período da apuração que se deseja emitir. Ver detalhes na função Manutenção de Controle da Emissão dos Livros Fiscais, processo Preparação das informações.
Livro Registro de Apuração do ICMS destina-se ao lançamento mensal dos totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais relativos ao ICMS, das operações de entradas e saídas de mercadorias, bem como das prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação utilizados ou prestados, extraídosdos livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações.
No tocante às entradas de mercadorias, insumos, bens do ativo permanente, bens de uso e materiais de consumo, e aos serviços de transporte e de comunicação tomados. O Livro Registro de Apuração do ICMS servirá de fonte para o preenchimento dos documentos de informações econômico-fiscais.
O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda, sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial.
O LALUR contém duas partes a parte "A", é a parte aonde irão discriminados os ajustes, por data, ao Lucro Real, como despesas indedutíveis, valores excluídos, e a respectiva demonstração do lucro real, e a parte "B" que se incluem os valores que afetarão o Lucro Real de períodos-base futuros, como, por exemplo: Prejuízos a Compensar, Depreciação Acelerada Incentivada, Lucro Inflacionário Acumulado até 31.12.1995, etc.
O livro para registro permanente de estoque é para as pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra, venda, incorporação e construção de imóveis, loteamento ou desmembramento de terrenos para vendas, neste caso deverão ser observados alguns procedimentos; o registro permanente de estoques poderá ser feito em livros, fichas ou em formulários contínuos emitidos por processamento de dados; e os modelos serão de livre escolha da empresa e cujos saldos serão transpostos para o livro Registro de Inventário; os registros deverão ser feitos em ordem cronológica, sendo aberta uma ficha para cada espécie de bem a controlar; o custo das mercadorias vendidas ou das matérias-primas utilizadas na produção deverá corresponder ao total dos valores lançados durante o período na coluna saída.
Caso ocorram devoluções, no caso de devolução de compras, serão registradas na ficha de estoque, na coluna “entradas”, de forma negativa (entre parênteses), pelo mesmo valor lançado por ocasião da aquisição; no caso de devolução de vendas, serão registrados na ficha de estoque, na coluna “saída”, também de forma negativa, pelo mesmo valor da saída correspondente. O lançamento da devolução implicará em ajuste do custo médio, uma vez que este fato altera o saldo físico e monetário do estoque; os gastos relativos às devoluções de compras ou vendas, tais como fretes, seguro etc. serão tratados como despesas operacionais, não sendo agregados ao custo.
O livro de movimentação de combustíveis o LMC, é um livro de registro de entrada e saída de todos os combustíveis comercializados no posto, que serve também para o controle de arrecadação do ICMS. É um documento obrigatório nos postos de combustíveis. Sua escrituração está prevista na Portaria nº 26/92, do antigo Departamento Nacional de Combustíveis (DNC), hoje ANP, e deve ser preenchido diariamente pelo revendedor.
O processo de criação do livro fiscal, a primeira e última páginas dos livros utilizados na escrituração da pessoa jurídica destinam-se aos termos de abertura e encerramento.
Os termos de abertura e encerramento deverão ser datados e assinados pelo titular de firma mercantil individual (Empresário, de acordo com o CC), administrador de sociedade mercantil ou representante legal e por contabilista legalmente habilitado, com indicação do número de sua inscrição no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
Não havendo contabilista habilitado na localidade em que se situa a sede da empresa, os termos de abertura e de encerramento serão assinados apenas pelo titular de firma mercantil individual (Empresário), administrador de sociedade mercantil ou representante legal.
No Termo de Abertura, normalmente, devem constar a finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, o nome da sociedade a que pertence o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão competente, e o número de inscrição no CNPJ/MF.
O Termo de Encerramento indica o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e o nome da sociedade a que pertence o livro.
ENCARGOS TRABALHISTAS
	A folha de pagamento é um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização trabalhista e previdenciária. A empresa é obrigada a preparar a folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os empregados a seu serviço.
Para sua elaboração não existe modelo oficial, ou seja, podem ser adotados critérios que melhor atendam as necessidades de cada empresa. Uma folha de pagamento, por mais simples que seja, apresenta pelo menos os seguintes elementos:
Discriminação do nome dos empregados (segurados), indicando cargo, função ou serviço prestado;
Valor bruto dos salários;
Valor da contribuição de Previdência, descontado dos salários;
Valor líquido que os empregados receberão.
Da folha de pagamento origina-se o recibo de pagamento, que indica os dados que constaram da folha relativamente a cada um dos empregados e a estes é entregue.
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a Contribuição Sindical, nos seguintes termos: "Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos art. 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo”.
“Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.” 
Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical". 
Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso faz jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. Algumas pessoas utilizam-se da terminologia "imposto sindical" para referir-se a esta obrigatoriedade. 
A Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento. 
O desconto da contribuição sindical corresponde a um dia normal de trabalho, ou seja, vai ser composta da remuneração que corresponda à jornada diária normal do empregado. 
Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados, relativa ao mês de março de cada ano, a Contribuição Sindical por estes devida aos respectivos sindicatos, de acordo com os artigos 579 e 580 da CLT.
	O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma autarquia do Governo Federal do Brasil que recebe as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência Social, sendo responsável pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, entre outros benefícios previstos em lei. 
O INSS trabalha junto com a Dataprev, empresa de tecnologia que faz o processamento de todos os dados da Previdência. Está vinculado ao Ministério da Previdência Social.
	O desconto de INSS é a contribuição que o empregado faz à Previdência Social. Para o desconto do INSS a empresa deve seguir uma tabela determinada pela Previdência Social.
	Todos os meses, o funcionário terá descontado na sua folha de pagamento o valor referenteao INSS. As porcentagens de desconto irão variar dependendo do salário de cada um. 
As leis previdenciárias mudam com certa frequência, por isso a tabela de descontos do INSS sobre o salário no atual momento é:
	TABELA VIGENTE
	Salário-de-contribuição (R$)
	Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%)
	Até 1.317,07
	8,00
	De 1.317,08 até 2.195,12
	9,00
	De 2.195,13 até 4.390,24
	11,00
Limite máximo de desconto: R$ 482,93,
Valor deduzido junto com os dependentes, para cálculo de IRPF.
O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF ou IRF - é uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.
O sistema de retenção do Imposto de Renda na Fonte tem as seguintes características:
Atribuição à fonte pagadora do rendimento ou encargo de determinar a incidência;
Esta mesma fonte pagadora calcula o imposto devido pelo beneficiário do rendimento;
Dedução do Imposto do rendimento a ser pago;
Recolhimento mediante documento específico e;
Regimes de retenção exclusiva na fonte ou antecipação do devido no ajuste anual.
A falta de retenção ou recolhimento, pela fonte pagadora, fará com que sejam devidos da mesma o imposto, a multa de ofício e os juros de mora.
Desta forma, o contabilista deve alertar os responsáveis pelos pagamentos da empresa que se atente à legislação, visando cumprir o dever de reter o imposto, nos casos legalmente devidos.
A retenção do imposto de renda na fonte sem o correspondente recolhimento aos cofres públicos caracteriza crime tributário conforme art. 2º da Lei 8.137/90, adiante reproduzido:
 Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:
 I -...
 II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;
Entende-se que, se a fonte pagadora deixar de reter o valor do IRF e não o recolher, não está caracterizado o crime de apropriação indébita, estando o sujeito passivo apenas sujeito à sanção administrativa (multa e juros sobre o valor não retido).
Conforme Parecer Normativo SRF 01/02, quando a incidência na fonte tiver a natureza de antecipação do imposto a ser apurado pelo contribuinte, a responsabilidade da fonte pagadora pela retenção e recolhimento do imposto extingue-se, no caso de pessoa física, no prazo fixado para a entrega da declaração de ajuste anual, e, no caso de pessoa jurídica, na data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual.
Constatada a falta de retenção do imposto, que tiver a natureza de antecipação, antes da data fixada para a entrega da declaração de ajuste anual, no caso de pessoa física, e, antes da data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual, no caso de pessoa jurídica, serão exigidos da fonte pagadora o imposto, a multa de ofício e os juros de mora.
Verificada a falta de retenção após as datas referidas acima serão exigidos da fonte pagadora a multa de ofício e os juros de mora isolados, calculados desde a data prevista para recolhimento do imposto que deveria ter sido retido até a data fixada para a entrega da declaração de ajuste anual, no caso de pessoa física, ou, até a data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual, no caso de pessoa jurídica.
 
	Base de Cálculo Mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1499,15
	---
	---
	De 14999,16 até 2246,75
	7,5
	112,43
	De 2246,75 até 3995,70
	15,0
	280,94
	De 2995,71 até 3743,19
	22,5
	505,62
	Acima de 3743,19
	27,5
	692,78
	
O Risco de Acidente do Trabalho (RAT) é o seguro obrigatório, instituído por lei, mediante uma contribuição a cargo exclusivo da empresa, sobre a folha de pagamento, que se destina à cobertura de eventos resultantes de acidente do trabalho.
A alíquota aplicada sobre o valor da Folha de Pagamento para a cobertura deste seguro pode ser de 1% para a empresa em cuja atividade o risco de acidente do trabalho seja considerado leve, 2% para a empresa em cuja atividade o risco de acidente do trabalho seja considerado médio e 3% para a empresa em cuja atividade o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.
O grau de risco que cada empresa está enquadrada é determinado pelo Código de Atividade Econômica constante no Cartão do CNPJ, em tabela divulgada pelo Ministério do Trabalho, de acordo com a média apurada nos registros dos Acidentes de Trabalho.
A partir de janeiro/2010 entrou em vigor o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que consiste em um multiplicador variável num intervalo 0,5000 a 2,0000, aplicado com quatro casas decimais, a ser aplicado sobre a alíquota RAT de 1%, 2% ou 3%.
Neste sentido, as alíquotas do RAT poderão ser reduzidas em até 50% ou majoradas em até 100% em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferida pelo FAP.
Não há tabela divulgada do FAP, dessa forma, cada empresa deve acessar o sítio da Previdência Social e verificar qual a sua alíquota de majoração.
Para o cálculo das contribuições, para outras entidades (terceiros), cada empresa deverá enquadrar-se em um dos FPAS e, com base nesse código, saberá qual o percentual de recolhimento a que estará sujeita, conforme orientações administrativas do INSS.
As contribuições sociais devidas pelas empresas em geral, salvo as optantes pelo Simples Nacional, incidem sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços.
Em regra, além da contribuição de 20% sobre o total das remunerações e o percentual devido ao RAT/SAT, as empresas também são obrigadas a contribuir a outras entidades, conhecidas como terceiros.
As entidades ou fundos (terceiros) para os quais o sujeito passivo deverá contribuir são definidas em função de sua atividade econômica, e as respectivas alíquotas são identificadas mediante o enquadramento desta na Tabela de Alíquotas de acordo com código denominado Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS).
A Receita Federal do Brasil, através da Instrução Normativa 1.027/2010, alterou a Instrução Normativa 971/2009 que dispõe sobre as normas gerais de tributação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das destinadas a outras entidades ou fundos, bem como os procedimentos aplicáveis à arrecadação dessas contribuições pela RFB.
Dentre as principais mudanças trazidas pela IN 1.027/2010 destacamos a não incidência das contribuições destinadas a terceiros sobre a remuneração paga devida ou creditada ao brasileiro contratado no Brasil ou transferido por qualquer empregador (era aplicado somente a empresas prestadoras de serviços de engenharia) para prestar serviços no exterior.
As empresas Salário-Educação (SE); Serviço Social da Indústria (SESI); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); Serviço Social do Comércio (SESC); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), sob estas condições, não estão sujeitas à contribuição.
Deste modo, o sujeito passivo deverá prestar suas informações na GFIP com a identificação do código FPAS 590 e preencher o campo "Outras Entidades" da GFIP com a sequência "0000".
Outra mudança importante foi em virtude da alteração do Anexo V do Regulamento da Previdência Social (RPS), pelo Decreto 6.957/2009, onde a coluna que relaciona as alíquotas em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientaisdo trabalho (GILRAT) foi dividida em duas para contemplar a alíquota referente a cada atividade de acordo com a ocorrência do fato gerador da contribuição.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, todas as empresas são obrigadas a depositar, até o dia 7 de cada mês, o FGTS dos funcionários, correspondente a 8% da remuneração de cada trabalhador, incluídas na remuneração as horas-extras, 13º Salário, etc. 
O depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de interrupção do contrato de trabalho previsto em lei, tais como auxílio-doença de até 15 dias; durante todo período de afastamento por acidente de trabalho; licença-maternidade e licença-paternidade.
A empresa paga um valor mensal referente ao depósito por dispensa sem justa causa igual a 40% do recolhimento do FGTS do mês, o percentual a ser considerado.
Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana, que beneficiam a sociedade, em geral, principalmente a de menor renda.
 A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.
As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado.
Quando a legislação menciona "consecutiva”, este é no sentido de sequência de dias de trabalho, não entrando na contagem: sábado que não é trabalhado, domingos e feriados.
Exemplo: Falecimento do pai do empregado na quinta-feira à noite, este empregado não trabalha aos sábados, então poderá faltar, sem prejuízo do salário, a sexta-feira e a segunda-feira.
FALTAS ADMISSÍVEIS: O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
- até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
- por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
- até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
- no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar);
- quando for arrolado ou convocado para depor na Justiça;
- faltas ao trabalho justificadas a critério do empregador;
- período de licença-maternidade ou aborto não criminoso;
- paralisação do serviço nos dias que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho;
- afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho (primeiros 15 dias);
- período de afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta grave, julgado improcedente;
- durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
- comparecimento como jurado no Tribunal do Júri;
- nos dias em que foi convocado para serviço eleitoral;
- nos dias em que foi dispensado devido à nomeação para compor as mesas receptoras ou juntas eleitorais nas eleições ou requisitado para auxiliar seus trabalhos (Lei nº 9.504/97);
- os dias de greve, desde que haja decisão da Justiça do Trabalho, dispondo que, durante a paralisação das atividades, ficam mantidos os direitos trabalhistas (Lei nº 7.783/89);
- os dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
- as horas em que o empregado faltar ao serviço para comparecimento necessário como parte na Justiça do Trabalho (Enunciado TST nº 155);
- período de frequência em curso de aprendizagem;
- licença remunerada;
- atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados mediante atestado da empresa concessionária;
- a partir de 12.05.2006, por força da Lei 11.304/2006, pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro; e outras faltas dispostas em acordos ou convenções coletivas.
	As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais consequências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
A falta do trabalhador ao serviço enseja o desconto do dia respectivo em sua remuneração, salvo se a falta for considerada justificada.
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.
Entendemos que o desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzenalista, porque a Lei 605/1949 não privilegia os mesmos, e a redação do § 2º do art. 7 da referida Lei considera que o mensalista e o quinzenalista são remunerados pelo DSR na própria remuneração mensal ou quinzenal. Daí se deduz que o desconto do dia de falta abrangerá também o DSR da respectiva semana. 
Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o direito á remuneração do dia respectivo. Base: § 1º do art. 7 da Lei 605/1949.
A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo.
Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a duas, no máximo, para efeito de serviço extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser prorrogada além do limite legalmente permitido.
A CF, no art. 7º Inc. XVI, diz que a jornada de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares que deverão ser remuneradas com acréscimo no mínimo de 50% sobre a hora normal nos dias úteis e acréscimo mínimo de 100% nos domingos e feriados.
Todo empregado urbano, rural ou doméstico tem direito ao Repouso Semanal Remunerado - RSR de 24 horas consecutivas, preferentemente aos domingos nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.
A remuneração dos dias de repouso, tanto o semanal como o correspondente aos feriados, integram o salário para todos os efeitos legais e com ele deve ser paga.
O valor da remuneração do descanso para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês equivale a um dia de serviço e para os horistas, corresponde à respectiva jornada normal de trabalho.
O horista, diarista e semanalista, o direito ao repouso semanal depende do empregado trabalhar durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o horário de trabalho.
Contudo, na hipótese da empresa adotar o procedimento do não desconto do RSR, quando tais empregados deixarem de cumprir a jornada semanal integral, não poderá fazê-lo aos que já vinham sendo beneficiados com a medida, sob pena de arguição de nulidade dessa alteração por ofensa ao princípio da inalterabilidade das condições contratuais que impliquem, direta ou indiretamente, prejuízos aoemprego (art. 468 da CLT).
Deve-se salientar o RSR nas folhas e recibos de pagamento, exceto para o mensalista e o quinzenalista. Nesse sentido, dispõe o Enunciado TST nº 91: "Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender globalmente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador”.
Havendo prestação de horas extras, deve-se destacar também sua repercussão no repouso, inclusive para o mensalista e o quinzenalista.
Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia sete de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluída na remuneração as parcelas de que tratam os art. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal (13º Salário).
Nota Confisca: Transcrevemos, a seguir, os art. 457 e 458 da CLT:
“Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.”
§ 1º – Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º – Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
§ 3º – Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados. 
Art. 458 – Além do pagamento em dinheiro compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações “in natura” que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 1º – Os valores atribuídos às prestações “in natura” deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (art. 81 e 82).
§ 2o – Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
 I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
 II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos à matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
 III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
 IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
 V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
 VI – previdência privada;
 VII – (VETADO)
§ 3º – A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
§ 4º – Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de coabitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. 
Lembramos que o referido depósito deve ser antecipado quando, no dia sete do mês subsequente, não houver expediente bancário.
Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão de obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se.
Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços a empregador, a locador ou tomador de mão de obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio.
Salientamos que de acordo com o art. 28 do Regulamento de FGTS (RFGTS), aprovado pelo Decreto nº 99.684/90, o depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de interrupção do contrato de trabalho previsto em lei, tais como:
- auxílio-doença de até15 dias;
- durante todo período de afastamento por acidente de trabalho;
- licença-maternidade;
- licença-paternidade.
Os contratos de aprendizagem terão a alíquota reduzida para 2%. Ressaltamos que a Contribuição Social de 0,5% instituída pela Lei Complementar nº 110/01, exigida a partir da competência do mês outubro/2001 e recolhida, mensalmente, foi devida até a competência do mês de dezembro/2006.
LIVROS CONTÁBEIS
	Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade. Destinam-se à escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa.
	Segundo o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as ações que lhes possam ser relativas.
	Os principais livros utilizados pela Contabilidade são:
Livro Diário
Livro Razão
Registro de Duplicatas
Livro Caixa
Livro Contas-correntes
O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome.
A escrituração do Diário deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Sua inexistência, para as empresas optantes pelo Lucro Real, ou sua escrituração em desacordo com as normas contábeis sujeitam a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.
O Diário deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.
A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade.
No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
Observada esta disposição, admite-se: 
A escrituração do livro por meio de partidas mensais;
A escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares.
No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro.
O Livro Razão é o detalhamento, por conta, dos lançamentos realizados no diário. O art. 14 da Lei nº. 8218/1991, com a redação alterada pelo art. 62da lei n. 8383/1991, diz que: A tributação com base no lucro real somente será admitida para as pessoas jurídicas que mantiverem, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro oufichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação. A manutenção do livro de que trata este artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica.
"Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro-razão ou fichas" Decreto 3000/9, art. 259.
O livro-razão é uma memória de cada conta e os registros de casa contam são feitos também em ordem cronológica.
Antigamente, as contas eram registradas nas páginas de um livro chamado Razão. Depois, passaram a ser registradas em folhas ou fichas soltas. Hoje estão na memoria do computador. No entanto, em seu conjunto, mantidas e um livro, ou arquivo, ou numa memoria, continuam com a mesma denominação, razão. O importante é que cada conta se mantenha a memória, a história da movimentação do componente do ato, do passivo ou do patrimônio líquido a que se refere.
Uma forma simplificada de apresentar os registros do livro razão é em forma de T ou razonete.
Nas entidades empresariais adotam outros livros, que são considerados extras contábeis, que são conhecidos como fiscais sociais e administrativos.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBIES
		As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual.
	Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
	Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:
(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;
(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;
(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
(e) determinar políticas tributárias;
(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
(g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou.
(h) regulamentar as atividades das entidades.
	As demonstrações contábeis são mais comumente elaboradas segundo modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro nominal. Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar informações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas, embora não haja presentemente consenso nesse sentido.
	Esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a uma gama de modelos contábeis e conceitos de capital e sua manutenção. Estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:
(a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário;
(b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações;
(c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
(d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos;
(e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações;
(f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; e
(g) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações.
	Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. 	Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação.
	Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronunciamento Técnico, uma Interpretação ou uma Orientação. Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual. 
	Entretanto, à medida que futuros Pronunciamentos Técnicos, Interpretações ou Orientações, sejam desenvolvidos ou revisados, tendo como norte esta Estrutura Conceitual, o número de casos de conflito entre esta Estrutura Conceitual e eles tende a diminuir. Aborda:
(a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro;
(b) as características qualitativas da informação contábil-financeira útil;
(c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e
(d) os conceitos de capital e de manutenção de capital.
	Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes:
• Balanço patrimonial;
• Demonstração do resultado;
• Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido;
• Demonstração dos fluxos de caixa;
• Demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e
• Notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.
	O Balancete de verificação consiste na relação das contas (patrimoniais e de resultado) com seus respectivos saldos contábeis. Através do Balancete é possível se chegar a vários resultados importantes para a Contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos contábeis importantes. 
	Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade, na NBC T.2.7 – Do Balancete, observamos os seguintes critérios técnicos: NBC T.2.7 – Do Balancete. 
- O Balancete de Verificação do Razão é a relação de contas, com seus respectivos saldos, extraídos do Razão em determinada data; 
- O grau de detalhamento do Balancete deverá ser consentâneo com sua finalidade; 
- Os elementos mínimos que devem constar do Balancete são: 
a) identificação da Entidade; 
b) data a que se refere; 
c) abrangência; 
d) identificação das contas e respectivos grupos; 
e) saldos das contas, indicando se devedores ou credores; 
f) soma dos saldos devedores e credores. 
- O Balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e o número de registro no CRC. 
- O Balancete deve ser levantado, no mínimo, mensalmente.
Dado o exposto, cabem algumas considerações pertinentes acerca do Balancete: 
	No Balancete de Verificação são listadas todas as contas, sejam elas patrimoniais ou de resultado; 
	 O saldo de cada conta é representadode acordo com sua natureza, e não apenas de acordo com o grupo a que pertence; 
	 O Balancete é uma ferramenta importantíssima para a apuração do resultado econômico, bem como para a elaboração do Balanço Patrimonial; 
	 Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. É possível representá-lo com os saldos iniciais de cada conta (devedor ou credor) e com os respectivos movimentos no período (débitos e créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas (devedor ou credor). Este último caso é o mais comum e também o mais prático.
	O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.
	A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. 
	De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: 
- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
- o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
	A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido.
 	De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante transcrito, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. 
	"A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia." 
	A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99). 
	Descrimina: 
O saldo do início do período e os ajustes de exercícios anteriores;
As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e
As transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
	Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
	Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais. 	A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa.
	De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.
	A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
	Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:
I - Atividades Operacionais;
II - Atividades de Investimento;
III - Atividades de Financiamento.
	As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.
	As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável em Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.
	As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
	A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.
	Obviamente, por se tratar de um demonstrativo contábil, suas informações devem ser extraídas da escrituração, com base nas Normas Contábeis vigentes e tendo como base o Princípio Contábil da Competência.
	A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa.
	A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da seguinte forma:
Como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas, e
Como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas.
	O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção.
	A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.
	A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras está prevista no § 4º do artigo 176 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A), adiante transcrito: "as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício".
 	As Notas Explicativas visam fornecer as informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial.
 	As Notas Explicativas poderão estar relacionadas a qualquer outra das Demonstrações Financeiras, como a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, ou Fluxo de Caixa.
	Todas as demonstrações contábeis deverão ser apresentadas comparativamente, ou seja, pelo menos em duas colunas, ano atual e o ano anterior, com os valores correspondentes de cada exercício.
PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA NOVA EMPRESA
ATIVIDADES EM: AGOSTO E SETEMBRO DE 2014
ESTRUTURA DE CAPITAL
	É a estrutura do conjunto dos diferentes títulos emitidos pela empresa.
	A estrutura de capital representa a proporção entre os capitais próprios e os capitaisalheios estáveis. A composição das fontes de financiamento é um elemento de capital importante no equilíbrio patrimonial, no grau de risco e na minimização do custo do capital. Os fatores que afetam a escolha da proporção adequada entre capitais próprios e alheios devem ser permanentemente avaliados pelos gestores financeiros por forma a obter a estrutura de financiamento que maximiza o valor da empresa.
	ESTRUTURA DE CAPITAL INTEGRALIZADO - R$ 323.350,00
	Móveis
	R$ 23.350,00
	Edifício
	R$ 300.000,00
	ESTRUTURA DE CAPITAL DE TERCEIROS - R$ 95.000,00
	Estoque Inicial
	R$ 60.000,00
	Carro
	R$ 35.000,00
ESTRUTURA FÍSICA
	ESTRUTURA FÍSICA
	05
	Computadores
	R$ 5.800,00
	20
	Estantes
	R$ 8.000,00
	02
	Leitor de Código de Barra
	R$ 1.200,00
	03
	Ar condicionado
	R$ 2.300,00
	02
	Balcão de Caixa
	R$ 850,00
	03
	Impressoras
	R$ 1.300,00
	07
	Expositores 
	R$ 1.500,00
	04
	Mesas
	R$ 1.500,00
	03
	Letreiro
	R$ 900,00
	TOTAL
	R$ 23.350,00
ESTRUTURA PESSOAL
QUADRO DE FUNÇÃO
	Função
	Descrição da Função
	Salário
	Sócio / Proprietário
	Empresário, gestor de vendas, empreendedor.
	R$ 4.000,00
	
Gerente de Vendas
	Gerencia estratégias de vendas, participa do planejamento anual e avalia as melhores práticas do mercado, com o objetivo de cumprir metas e desenvolver novos negócios. Acompanha o desempenho da equipe e indicadores de vendas.
	R$ 1870,00
	
Contador
	Elabora e analisa balancetes e demonstrações contábeis e realiza processos de legalização e encerramento de empresas. Administra os tributos da empresa, prepara obrigações acessórias ao fisco, órgãos competentes e contribuintes e controla o registro de livros fiscais.
	R$ 2244,00
	Auxiliar Contábil
	Realiza classificações e conciliações contábeis, registra lançamentos e auxilia na apuração de impostos e na elaboração de balancetes. Preenche guias de recolhimento, junto aos órgãos do governo.
	R$ 1122,00
	Vendedoras
	Realiza atendimento a clientes, negocia preço, prazo, condições de pagamento e descontos da venda, orientam quanto às especificações do produto. Controla os pedidos dos clientes, qualidade dos produtos estabelecidos. Auxilia os clientes na escolha, demonstra funcionamento, oferece degustação ou distribui amostras.
	R$ 748,00
	Caixa
	Recebe valores de vendas de produtos e serviços, atende público em estabelecimentos comerciais, realiza a abertura e fechamento de caixa e emite notas fiscais.
	R$ 1122,00
	Faxineira
	Realiza a conservação e limpeza de ambientes por meio de coleta de lixo, varrições, lavagens e aparo de gramas.
	R$ 748,00
Salário Base: Salário Comercial, MURIAÉ-MG, estipulado em R$ 748,00.
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
	Função
	Nome Funcionário
	Sócio / Proprietário
	Pâmela Santos
Daniela Vital
	Gerente de Vendas
	Antônio Valente
	Contador
	Henrique Cabral
	Auxiliar Contábil
	Ivânia Assis
	
05 Vendedoras
	Silvia Presley
Tereza Luz
Lucimar Pedrosa
Mônica Flores
Gabrielle Nunes
Joana Santana
Márcia Carneiro
	02 Caixa
	Patrícia Pinheiro
Carla Cristina
	01 Faxineira
	Elisa Carvalho
PROJEÇÃO DE COMPRAS
PRODUTOS COMPRADOS EM AGOSTO
	Produtos Vendidos
	Quantidade
	Valor Unitário
	Total
	Hidratante Corporal
	300
	R$ 25,00
	R$ 7.500,00
	Perfume Feminino
	500
	R$ 55,00
	R$ 27.500,00
	Perfume Masculino
	250
	R$ 45,00
	R$ 11.250,00
	Perfume Infantil
	100
	R$ 40,00
	R$ 4.000,00
	TOTAL
	R$ 50.250,00
	Dia
	Produto
	Valor Unitário
	Total Compra
	Compra a Prazo 40%
	Compra a Vista 60%
	1/8/2014
	300 Hidratantes Corporais
	R$ 25,00
	R$ 1.750,00
	R$ 700,00
	R$ 1.050,00
	4/8/2014
	400 Perfumes Femininos
	R$ 55,00
	R$ 5.500,00
	R$ 2.200,00
	R$ 3.300,00
	5/8/2014
	100 Perfumes Infantis
	R$ 40,00
	R$ 3.200,00
	R$ 1.280,00
	R$ 1.920,00
	6/8/2014
	200 Perfumes Masculinos
	R$ 45,00
	R$ 2.250,00
	R$ 900,00
	R$ 1.350,00
	7/8/2014
	100 Perfumes Femininos
	R$ 55,00
	R$ 2.750,00
	R$ 1.100,00
	R$ 1.650,00
	8/8/2014
	50 Perfumes Masculinos
	R$ 45,00
	R$ 2.250,00
	R$ 900,00
	R$ 1.350,00
	TOTAL
	
	R$ 50.250,00
	R$ 20.100,00
	R$ 30.150,00
PRODUTOS COMPRADOS EM SETEMBRO
	Produtos Vendidos
	Quantidade
	Valor Unitário
	Total
	Hidratante Corporal
	200
	R$ 25,00
	R$ 5.000,00
	Perfume Feminino
	350
	R$ 55,00
	R$ 19.250,00
	Perfume Masculino
	200
	R$ 45,00
	R$ 9.000,00
	Perfume Infantil
	120
	R$ 40,00
	R$ 4.800,00
	TOTAL
	R$ 38.050,00
	Dia
	Produto
	Valor Unitário
	Total Compra
	Compra a Prazo 40%
	Compra a Vista 60%
	02/09/2014
	200 Hidratantes Corporais
	R$ 25,00
	R$ 5.000,00
	R$ 2.000,00
	R$ 3.000,00
	05/9/2014
	250 Perfumes Femininos
	R$ 55,00
	R$ 13.750,00
	R$ 5.500,00
	R$ 8.250,00
	11/9/2014
	120 Perfumes Infantis
	R$ 40,00
	R$ 4.800,00
	R$ 1.920,00
	R$ 2.880,00
	18/9/2014
	200 Perfumes Masculinos
	R$ 45,00
	R$ 9.000,00
	R$ 3.600,00
	R$ 5.400,00
	19/9/2014
	100 Perfumes Femininos
	R$ 55,00
	R$ 5.500,00
	R$ 2.200,00
	R$ 3.300,00
	TOTAL
	R$ 38.050,00
	R$ 15.220,00
	R$ 22.830,00
PROJEÇÃO DE VENDAS
	PRODUTOS VENDIDOS EM AGOSTO
	Produtos Vendidos
	Quantidade
	Valor Unitário
	Total
	Hidratante Corporal
	300
	R$ 60,00
	R$ 18.000,00
	Perfume Feminino
	500
	R$ 95,00
	R$ 47.500,00
	Perfume Masculino
	250
	R$ 85,00
	R$ 21.250,00
	Perfume Infantil
	100
	R$ 75,00
	R$ 7.500,00
	TOTAL
	R$ 94.250,00
	Dia
	Produto
	Valor Unitário
	Total Compra
	Venda a Vista 40%
	Venda a Prazo 60%
	1/8/2014
	70 Hidratantes Corporais
	R$ 60,00
	R$ 4.200,00
	R$ 1.680,00
	R$ 2.520,00
	4/8/2014
	100 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 9.500,00
	R$ 3.800,00
	R$ 5.700,00
	5/8/2014
	80 Perfumes Infantis
	R$ 75,00
	R$ 6.000,00
	R$ 2.400,00
	R$ 3.600,00
	6/8/2014
	50 Perfumes Masculinos
	R$ 85,00
	R$ 4.250,00
	R$ 1.700,00
	R$ 2.550,00
	7/8/2014
	50 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 4.750,00
	R$ 1.900,00
	R$ 2.850,00
	8/8/2014
	50 Perfumes Masculinos
	R$ 85,00
	R$ 4.250,00
	R$ 1.700,00
	R$ 2.550,00
	11/8/2014
	75 Hidratantes Corporais
	R$ 60,00
	R$ 4.500,00
	R$ 1.800,00
	R$ 2.700,00
	12/8/2014
	30 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 2.850,00
	R$ 1.140,00
	R$ 1.710,00
	13/8/2014
	50 Perfumes Masculinos
	R$ 85,00
	R$ 4.250,00
	R$ 1.700,00
	R$ 2.550,00
	14/8/2014
	60 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 5.700,00
	R$ 2.280,00
	R$ 3.420,00
	15/8/2014
	50 Hidratantes Corporais
	R$ 60,00
	R$ 3.000,00
	R$ 1.200,00
	R$ 1.800,00
	18/8/2014
	50 Perfumes Masculinos
	R$ 85,00
	R$ 4.250,00
	R$ 1.700,00
	R$ 2.550,00
	19/8/2014
	20 Perfumes Infantis
	R$ 75,00
	R$ 1.500,00
	R$ 600,00
	R$ 900,00
	20/8/2014
	30 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 2.850,00
	R$ 1.140,00
	R$ 1.710,00
	21/8/2014
	20 Perfumes Masculinos
	R$ 85,00
	R$ 1.700,00
	R$ 680,00
	R$ 1.020,00
	22/8/2014
	25 Hidratantes Corporais
	R$ 60,00
	R$ 1.500,00
	R$ 600,00
	R$ 900,00
	25/8/2014
	150 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 14.250,00
	R$ 5.700,00
	R$ 8.550,00
	26/8/2014
	30 Perfumes Masculinos
	R$ 85,00
	R$ 2.550,00
	R$ 1.020,00
	R$ 1.530,00
	27/8/2014
	80 Perfumes Femininos
	R$ 95,00
	R$ 7.600,00
	R$ 3.040,00
	R$ 4.560,00
	28/8/2014
	50 Hidratantes Corporais
	R$ 60,00
	R$ 3.000,00
	R$ 1.200,00
	R$ 1.800,00
	29/8/2014
	30 Hidratantes Corporais
	R$ 60,00
	R$ 1.800,00
	R$ 720,00
	R$ 1.080,00
	TOTAL
	R$ 94.250,00
	R$ 37.700,00
	R$ 56.550,00
	PRODUTOS VENDIDOS EM SETEMBRO
	Produtos Vendidos
	Quantidade
	Valor Unitário
	Total
	Hidratante Corporal
	200
	R$ 60,00
	R$ 12.000,00
	Perfume Feminino
	350
	R$ 95,00
	R$ 33.250,00
	Perfume Masculino
	200
	R$ 85,00
	R$ 17.000,00
	Perfume Infantil
	120
	R$ 75,00
	R$ 9.000,00
	TOTAL
	R$ 71.250,00
	Dia
	Produto
	Valor Unitário
	Total Compra
	Venda a Vista 40%
	Venda a Prazo 60%

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