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Fichamento do livro "A identidade cultural na pós-modernidade" do autor Stuart Hall

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No primeiro capítulo do livro A identidade cultural na pós-modernidade do autor Stuart Hall são abordados os seguintes tópicos: 
A identidade em questão 
Três concepções de identidade
O caráter da mudança na modernidade tardia
O que está em jogo na questão das identidades 
Objetivo do livro: Exploração de questões relativas a identidade e avaliar se existe a “crise de identidade”
“A identidade somente se torna uma questão quando esta em crise, quando algo que se supõe como fixa, coerente e estável é descolado pela experiência da duvida e da incerteza” (Mercer, 1990, p.43).
Três concepções de identidades:
Sujeito do Iluminismo
Sujeito sociológico
Sujeito pós-moderno
Processo de Globalização e o impacto que a globalização exerce sobre a identidade cultural. 
Essas sociedades mudam constantemente e com rapidez.
Exemplo de como as identidades mudam a depender de situações, para que possamos entender as “contestadas” definições de identidade e mudança. 
Sobre o autor, Stuart Hall: Nasceu em Kingston, 3 de fevereiro de 1932. Em 1951 mudou-se para Inglaterra. Entre 1979 e 1997, Hall foi professor na Open University, onde em 1992, lança o livro “A identidade cultural na Pós-modernidade”.
Resumo:
 O livro de Stuart Hall intitulado: “A Identidade Cultural na Pós- Modernidade” relata acerca da Identidade Cultural e como esta vem se construindo no contexto histórico até chegarmos ao período que a autor denomina de “Pós-moderno”. Hall defende o argumento de que a modernidade com suas transformações profundas provocou uma “Crise de Identidade” que fragmentou o homem moderno e descentrou-o, modificando o entendimento do ser humano sobre si mesmo e sobre o mundo que o cerca.
O autor traz ainda momentos históricos que marcam três concepções diferentes de identidade, a saber: o sujeito do iluminismo, o sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno. No iluminismo o homem era centrado, unificado, racional, possuindo uma identidade fixa que emergia por ocasião do seu nascimento e o acompanhava durante sua existência. O sujeito sociológico refletia o mundo moderno em sua complexidade. A construção da identidade do sujeito passa a compreender que esta se dá na interação com o outro, com a cultura de forma que a identidade constitui-se o eixo que interliga o eu interior com o exterior. A partir dos processos sociológicos surge o sujeito pós-moderno cuja identidade é móvel, não permanente, que se constrói no decorrer da história e não é dado de forma inata. O sujeito poderá assumir identidades diferentes em momentos diferentes.
Na modernidade tardia a mudança assume um caráter ainda mais específico conhecido como globalização que produz impacto na identidade cultural dos sujeitos, além disso, a mudança nesse contexto é ainda mais rápida e permanente. Distinguindo-se assim, das sociedades consideradas tradicionais nas quais os símbolos do passado são venerados e perpetuados. Para além das velocidades das transformações a sociedade moderna é definida também pelo seu caráter altamente reflexivo. Suas mudanças atuam na sociedade de forma a alterar as estrutura das antigas instituições ou simplesmente criando instituições absolutamente novas se comparadas as tradicionais.
Um dos pontos centrais sobre os quais se desenvolve o argumento do autor é a descontinuidades, com constantes fragmentações e rupturas de forma que não há mais um centro único de poder, mas vários, uma pluralidade deles. O pensamento até então prevalecente entre os sociólogos de que a sociedade é um todo organizado e unificado, obedecendo a uma escala linear e evolutiva é negativado.
Assim, as sociedades tardias são caracterizadas pela diferença. Diferenças de posições, visões, antagonismos e consequentemente diferentes identidades. Essas sociedades não se desintegram totalmente e sim se articulam, contudo, sua estrutura permanece aberta. Para Laclau esse deslocamento de identidades tem aspectos positivos, pois desarticula as estáveis do passado, abrindo, contudo possibilidades para novas articulações que resultaram na construção de novas identidades.
Capítulos II e IV
O autor foca a sua analise sobre a seguinte questão: “Como as identidades culturais estão sendo afetadas ou deslocadas pelo processo de globalização?” (HALL, 2005, P.47). 
Ponto chave para o autor trabalhar a identidade nacional como uma forma particular de identidade cultural imaginada, e, a resposta a esta questão esta fornecida pelo próprio autor no capitulo conseguinte. 
As nações produzem, segundo o autor, “sistema[s] de representação cultural.” (HALL, 2005, p. 49); adentrado neste sistema encontramos a língua, costumes, regras e valores. Deste modo as identidades nacionais são construídas e solidificadas dia após dia através de um ideal de unidade nacional que é sustentada pelo seu imaginário histórico; (de uma tradição inventada valores e normas. O desejo de seus grupos de manter a unidade e pela transferência hereditária da identidade cultural.
O autor discorre que as culturas nacionais são comunidades imaginadas, porque não constituem um conglomerado uníssono de culturas. As representações nacionais não condizem com a totalidade de culturas presentes no seio de uma nação. Hall afirma que as nações modernas tem um caráter cultural hibrido (HALL, 2005, P.62); que há dentro do universo nacional a presença de múltiplas identidades culturais que são divergentes. O que ocorre, então é a predominância de uma identidade que é compartilhada por todos os membros de uma mesma nação, porque a cultura nacional é segundo Hall um “dispositivo que representa a diferença como unidade ou identidade” (HALL, 2005, p. 62). 
Posição do autor diante ao tema do livro:
Posição basicamente simpática a afirmação de que as identidades modernas estão sendo “descentradas”, isto é, deslocadas ou fragmentadas.
Formulações do livro são provisórias e abertas a contestação. Opinião da comunidade sociológica esta ainda profundamente dividida quanto ao assunto. E o próprio conceito que o autor lida no livro, a “identidade”, é demasiadamente complexo, muito pouco desenvolvida e compreendida na ciência social contemporânea para assim ser definitivamente posto a prova.
1 Resenha desenvolvida como forma de avaliação para a disciplina de Estudos Culturais, ministrada pelo professor Natalício no primeiro semestre de 2016, na Universidade Belas Artes. 
2 Estudante de Comunicação Social na Universidade Belas Artes. E-mail: taisfigueiredo.fotos@gmail.com. 
Referência bibliográfica
 HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

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