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História Antiga Ocidental

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História Antiga Ocidental - A importância política e militar dos mares. 
Aluno: THIAGO ZUCCHI DA SILVA Matrícula: 201703404017 
Texto 1 - (Aristóteles, Política) 
Texto 2 - (Tucídides, A Guerra do Peloponeso – Livro III – Adaptação) 
 A manutenção de uma marinha profissional era um elemento político e militar de 
extrema importância em um mundo no qual a instabilidade climática poderia acarretar longos 
períodos de fome. Além de inspirar terror nas cidades rivais, a marinha servia para assegurar 
que a atividade comercial marítima fosse bem-sucedida. Aristóteles em seu texto se refere à 
vitória das guerras Pérsicas, ele retrata uma Atenas forte que foi capaz de formar a liga de 
Delos, uma aliança até que bem sucedida e com grande poder bélico naval, porém não tão 
eficaz levando em consideração que seus exércitos ficaram enfraquecidos após o terceiro 
grande combate contra os persas. 
 Atenas acabou por se consolidar como a maior potência militar da Ática, com sua 
marinha profissionalmente treinada, exerceu uma liderança imperial sobre os mares gregos. 
Exigindo impostos das cidades confederadas. Atenas usava sua excepcional marinha como 
instrumento de terror para enriquecer cada vez mais e se perpetuar no poder. Tal 
comportamento garantiu a cidade muitos e inimigos que não aceitavam se submeter a 
imposição de tal ordem política. Mitilene por exemplo é a capital da ilha grega de Lesbos é 
apenas um caso de revolta antes da gradual polarização entre Atenas e Esparta logo mais 
iriam se confrontar iniciando assim a Guerra do Peloponeso. 
 Tucídides exemplifica no seu texto aquilo que já havia sido registrado por Aristóteles, 
a conectividade existente no Mar Mediterrâneo para as civilizações que habitavam as suas 
margens, a sobrevivência dessas civilizações garantida através da ampla atividade comercial 
empreendida entre os povos, que foi de crucial importância para o desenvolvimento cultural e 
econômico dessas sociedades antigas. 
 Mas essas relações comerciais marítimas acabaram por gerar rivalidades e 
inimizades entre os povos, o que garantiu um período de bastantes conflitos na intenção de 
assegurar a hegemonia política e domínio total sobre os mares uma das melhores rotas de 
transporte seja para o comercio ou para se movimentar durante os períodos de conflitos. A 
guerra de Tróia, contemplada pelos poemas homéricos, é apenas um exemplo da constante 
atividade marítima e rivalidade entre os povos mediterrânicos e demonstra como o contato 
com o mar e a atividade guerreira eram valores profundamente enraizados no imaginário e 
cheio de misticismo da civilização grega durante toda a sua existência.

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