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www.etjrs.com.br – www.facebook.com/etjrs ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 1 TRABALHO – 20 PONTOS DISCIPLINA: SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO TURMA: M02 CURSO: TÉCNICO EM MECÂNICA INSTRUTOR: RAPHAEL BARRETO A. ALUNO: Paulo Alexi Diemer A. INSTRUTOR: Trabalho em Altura A norma que trata especificadamente sobre a segurança no trabalho em altura é a Norma Regulamentadora 35. Essa norma considera Trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Ela cita a obrigatoriedade do empregador assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho – PT e também promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. As normas regulamentadoras, conhecidas como NR, são de observância obrigatória pelas empresas privadas, públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta que possuam empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A CLT estabelece a aplicação de todas as normas regulamentadoras, sendo assim, existem outras normas que também podem ser consideradas quando falamos de trabalho em altura: NR-06 – Equipamento de proteção individual (EPI) Essa NR cita os EPI´s que são utilizados nas atividades de trabalho em altura. Cinto de Segurança tipo paraquedista; Capacete com Jugular; Trava Quedas; Talabartes Simples, Ajustáveis e Y; Botina de Segurança; Óculos de Segurança; Macacão; Luva de Segurança. NR-07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) Essa NR especifica procedimentos e condutas a serem adotadas pelas empresas em função dos riscos aos quais os empregados se expõem no ambiente de trabalho. O seu www.etjrs.com.br – www.facebook.com/etjrs ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 2 principal objetivo é a promoção e preservação da saúde dos trabalhadores. Com isso ela cita os exames que devem ser realizados em cada atividade, incluindo o Trabalho em Altura. NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Essa NR estabelece métodos e ações a serem tomadas que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores frente aos riscos dos ambientes de trabalho. Com isso ela cita medidas a serem tomas para reduzir os riscos, incluindo os riscos encontrados no Trabalho em Altura. NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval Esta NR trata de procedimentos de trabalhos executados em estaleiros e um desses procedimentos é o Trabalho em Altura. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) utilizados no Trabalho em Altura Esses equipamentos são utilizados de forma coletiva, destinados a protegerem a saúde e a integridade física dos profissionais que trabalham em ambientes que apresentam riscos. O principal objetivo do uso dos equipamentos de proteção coletiva, são: Evitar acidentes que envolvam tanto os trabalhadores, como também outras pessoas que venham a estar presentes no local de trabalho; Neutralizar ou ao menos reduzir os riscos que anteriormente eram comuns em um determinado local de trabalho. Principais EPC utilizados no Trabalho em Altura: Corda de segurança (linha de vida) Andaime Tela de Proteção Escadas Fita Zebrada www.etjrs.com.br – www.facebook.com/etjrs ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 3 Seleção, inspeção, conservação e limitação de uso para EPI’s A recente Norma Regulamentadora NR 35 (Trabalho em Altura) traz alguns pontos obrigando a questão da inspeção de equipamentos e isto acaba mostrando a importância desta ação para a segurança do trabalhador. Pontos da NR 35 que tratam de inspeção: 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. 35.5.2.2 Registrar o resultado das inspeções: a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 35.5.2.3 Os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. Os cuidados com os equipamentos de proteção garantem a segurança dos trabalhadores, pois mantêm sua eficácia. A conservação garante maior durabilidade, reduzindo custos para as empresas com substituições desnecessárias. Inclusive a NR-6 cita obrigações tanto da parte do empregado quanto da parte do empregador. Pontos da NR-6 que tratam das atribuições: 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI : a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; www.etjrs.com.br – www.facebook.com/etjrs ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 4 e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Fator de queda (FQ) A relação entre a distância da queda e o comprimento da corda ou talabarte é chamado de fator de queda. O fator de queda foi criado com objetivo de calcular a força de impacto exercida pelo corpo do trabalhador no momento de uma queda. Existe 3 fatores de queda: Fator de queda < 1 Neste fator, em situação de queda, o trabalhador terá um impacto menor no corpo, pois o trava queda ou equipamento de talabarte fica preso em um ponto de ancoragem acima da cabeça. Fator de queda = 1 Nesta situação, o trava queda ou equipamento de talabarte, é fixado a um ponto de ancoragem situado na altura do abdome, sendo assim, caso ocorra uma queda, o trabalhador sofrerá o impacto equivalente ao tamanho do equipamento de proteção de queda, e o impacto no corpo será aumentado. Fator de queda = 2 www.etjrs.com.br – www.facebook.com/etjrs ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 5 Este fator é considerado como o mais perigoso, nele o equipamento de talabarte ou trava queda fica preso em um ponto de ancoragem abaixo dos pés do trabalhador, é altamente arriscado pois em caso de queda o trabalhador terá um impacto equivalente a 2 vezes o tamanho do equipamento <1 =1 =2 SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE A síndrome da suspenção inerte é quando o trabalhador fica muito tempo suspenso pelo cinto de segurança, com isso, ele fica sujeito a váriossinais e sintomas. Com isso, Para Trabalhos em Altura em que exista a necessidade de longos períodos suspenso, é requerido o assento de suspensão que evitam o represamento do sangue. Seus principais sintomas são: 1. Formigamento, Amortecimento; 2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência; 3. Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando varias complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras) 4. Traumas irreversíveis, óbito. www.etjrs.com.br – www.facebook.com/etjrs ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 6 Zona livre de queda (ZQL) E a distância mínima medida desde o ponto de ancoragem do dispositivo de ancoragem até o nível do chão ou obstáculo significavo mais próximo. As variáveis para o cálculo da ZLQ podem se alterar conforme o tipo e características do dispositivo de ancoragem e do componente de união. As informações sobre a mínima ZLQ requerida para cada equipamento que compõe o sistema de retenção de queda devem estar contidas no respectivo manual de instruções. Para cálculo de ZLQ em sistemas com dispositivos trava-queda deslizantes e trava-queda retráteis, os parâmetros e fatores podem ser diferentes, estes devem ser obtidos com os fabricantes dos equipamentos e nas normas destes equipamentos: ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627 e ABNT NBR 14628.
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