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Seminário Ètica a Nicomaco Livro VII VIII

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NOME(S): Alexandre Jorge Cardoso HABILITAÇÃO:Licenc. Filosofia DISCIPLINA: Ética TURNO: Noturno (x) Diurno ( )
ARISTÓTELES/ BINI,Edson(tradução). Ética a Nicomaco. Bauru: Editora Édipo 2009.
 Seminário Ética a Nicomaco Livros VII e VIII.
Introdução.
Nesse trabalho será abordado os temas pertinentes aos livros VII e VIII de ética a Nicomaco.
No Livro VII trata dos estados morais que envolve, o vício, a virtude, o descontrole, o auto controle e demais assuntos que envolve o tema. 	 	
No Livro VIII trata da virtude da amizade, sua importância, os tipos de amizades, a que pode ser a verdadeira amizade.
 Livro VII.
1-Estados Morais.
Os estados morais a serem evitados são: O vício, o desregramento e a bestialidade, e o oposto a eles são virtude, autocontrole e, virtude-sobre humana. 
Podemos observar algumas características desses fenômenos, como: Desregramento e indolência e o Autocontrole e a firmeza, pois o desregramento é de caráter mal e censurável, visto que o desregrado não hesita em abandonar a conclusão que alcançou, age influenciado pelas paixões, alguns homens se mostram desregrados, porem muitos homens prudentes e engenhosos mostram-se desregrados, visto que o Autocontrole e a firmeza são disposições boas e louváveis , o autocontrolado se conforma com seus cálculos e resultados, é ciente que seus desejos são maus e evita segui-los devido a razão, portanto o homem autocontrolado é moderado e firme.
Nesse capitulo Aristóteles menciona que a virtude e o vício já foram mencionados anteriormente, porem a respeito à bestialidade e a virtude sobre-humana, define que a bestialidade é um tipo distinto de vicio e a virtude sobre-humana como a virtude em uma escala heroica.
2- Dificuldades apresentadas referente ao descontrole.
É incompreensível o fato de um indivíduo manter o autocontrole, sabendo que o que faz é errado. Porem para Sócrates não é possível o desregramento, pois o agir mau é por ignorância, precisando investigar o tipo de ignorância.
Alguns pensadores sustentam que o homem desregrado age não por que não tem conhecimento, mas porque não tem opinião diante dos desejos intensos.
O Homem prudente resiste aos desejos mediante a uma extrema prudência, porem ele pode ao mesmo tornar descontrolado ao bloquear algumas virtudes.
Um Homem autocontrolado tem a necessidade de experimentar desejos intensos, pois seus desejos são bons, porem a vontade de obedecer será má, o Indivíduo possuidor do autocontrole pode persistir em uma opinião falsa.
3-Investigando o Autocontrole.
Um indivíduo classificado como descontrolado não é assim em relação a tudo, sem ter uma classificação complementar.
O indivíduo descontrolado age ciente do que faz é errado ou não, age influenciado por certos prazeres e dores, age por ter uma certa disposição, ou então todos esses fatores combinados. Portanto o descontrolado não tem conhecimento pleno e sim um conhecimento superficial e decorado para usar quando lhe convém.
4- Prazeres necessários e desejáveis.
O Indivíduo descontrolado é classificado por analogia aos prazeres necessários e os desejáveis em si, porem os descontrolados associados a dinheiro, horas e ganhos não são considerados deficientes moralmente, pois não são considerados vícios, pois são desejáveis por natureza, porém deve-se evitar excessos.
As coisas relacionadas ao corpo são os prazeres necessários.
5- Descontrole e Bestialidade.
A disposição do indivíduo para cárteres bestiais, como o canibalismo, a insanidade, a perversão sexual e a pederastia, são classificados não apenas como descontrole, mas como disposição mórbida, portanto classificadas como doença.
6- Ira e Desejo.
Considera-se que o descontrole na ira é menos repugnante do que o descontrole nos desejos, pois a ira de certa forma, é de alguma forma controlada pela razão. Quem cede aos desejos não é controlado pela razão e, sim pelos desejos.
Portanto, quem age sobre efeito da ira, age sofrendo, e o descontrolado nos desejos age por prazer e pelo prazer.
7- Disposição para controle e descontrole.
A disposição da maioria dos indivíduos está entre o controle e o descontrole, porém a tendência humana é para os extremos piores.
O indivíduo que se entrega ao prazeres excessivos de forma deliberada é considerado desregrado sem recuperação. Por outro lado o indivíduo que reprime excessivamente seus prazeres e dores, não para controlar sua vontade, mas de forma deliberadamente forçada, é portanto desregrado.
8-Descontrole e arrependimento.
O desregrado dos sentidos (Intemperante), não se arrepende pois se acostuma e permanece fiel com suas escolhas. O Descontrolado tende a se arrepender de seus excessos. Portanto o Desregrado dos sentidos é irrecuperável, já o descontrolado é curável.
9- Autocontrolado e Obstinado.
O que faz o indivíduo ser autocontrolado e a escolha certa, e o princípio verdadeiro, e o que faz com que não abandone é a opinião verdadeira.
Apesar de ser semelhante o obstinado e o autocontrolado é que, o primeiro é difícil de se persuadir, e não alteram sua opinião, já o segundo, é firme com a paixão e desejo e oportunamente prontos a aceitar persuasão. Portanto o indivíduo autocontrolado é intermediário entre o obstinado e o descontrolado.
10- Descontrole e Prudência.
Define-se que uma pessoa não pode ser descontrolada e prudente ao mesmo tempo, pois a prudência é inseparável da virtude moral, que consiste não apenas conhecer o que é o certo e, sim em também fazer o certo. Da mesma forma a engenhosidade se assemelha com a prudência. Porem a prudência envolve a escolha deliberada, fazendo com que algumas pessoas pensem que possa existir pessoas prudentes e descontroladas.
O indivíduo descontrolado que erra por que não conhece, ou não sabe o que é o certo, não é considerado mau pois sua escolha moral é integra e, não é injusto pois não planeja deliberadamente fazer o mal.
11- Prazeres.
Há os que neguem que o prazer seja um bem, pois argumentam que alguns prazeres podem ser nocivos e causar doenças, e que o prazer não é um fim e sim um processo. Há porem os que afirmam que os prazeres são adjunto necessário a felicidade.
12- Prazer e Bem.
As considerações contrarias do que é o prazer, não podem provar que ele não seja um bem, e os prazeres não são processos, mas atividades e fim, pois são atividades de nosso estado natural, ou seja o prazer não é um processo perceptível ao nosso estado natural e, sim uma atividade desimpedida ao estado natural.
Partindo desse entendimento, os prazeres desimpedidos do nosso estado natural, são de dois tipos. Primeiro tipo, os prazeres que são absolutamente bons, que são relativo ao intelecto. Segundo Tipo os prazeres que envolve desejo e dor, relativo ao corpo.
13- Dor e Prazer.
Há um consenso em que a dor deve ser evitada, pois é obstáculo à atividade, e aquilo que se põem a esse mal é evidentemente bom, concluindo que o prazer é um bem.
Embora saibamos que alguns prazeres podem provocar alguns males, mas isso não impede que um certo prazer e conhecimento seja bem.
O fato é que todos os animais e seres humanos buscam prazeres, que em certo sentido é o bem, porem todos não buscam o mesmo prazer.
Todos os indivíduos, ou a grande maioria, pensam em uma vida feliz, incluindo o prazer como objeto de felicidade, porém o que o indivíduo precisa é ter sim suas atividades prazerosas, para que a sua vida também assim seja.
14- Prazeres Corporais.
O que tornam os prazeres corporais nocivos são os excessos, tornando o indivíduo mau.
A busca por prazeres necessários não torna o indivíduo mau, pois todos apreciam o que é bom, como alimentos bons e saborosos, prazeres sexuais, etc. Porem nem todos apreciam em um grau adequado.
Já em se tratando de dor, não se admite apenas evitar o excesso, as pessoas buscam evitar a dor por completo, usando muitas vezes como ferramenta o prazer como finalidade de evitar a dor, visto que, dores excessivas levam a prazeres excessivos.
Livro VIII
1- Amizade como Virtude.
Será tratado aamizade como virtude, visto que a amizade é uma das exigências da vida, ou melhor dizendo uma necessidade do ser humano, pois ninguém em seu estado normal optaria em viver sem amigos.
Mesmos os ricos não viveriam, ou não suportariam viver sem amigos, pois para que serviria suas riquezas e bens, se não fosse para fazer o bem? Pois esse amigo rico seria como um refúgio para o amigo pobre.
A amizade é um auxílio ao jovem, para que não erre, e para os velhos a amizade auxilio para superar as fraquezas, portanto duas pessoas juntas planejam e superam melhor as adversidades.
A amizade entre pais e filhos é um instinto natural, bem como ocorre no meio animal.
Entre os legisladores, preza-se zelar mais a amizade do que eu a justiça, pois ela contém elementos de amizade, ou seja a amizade relaciona-se com a justiça.
Há muitas teorias que defendem que a amizade nasce, ou surge da diferença e outras que acham que sim da semelhança.
2- Amizade e Amor.
A resposta do que desperta a amizade e o amor, talvez esteja em conhecer que tipo de coisas os fazem despertar. Visto que nem tudo é amado, e sim agradável, prazeroso ou útil que produz algum bem.
As pessoas amam o que parecem ser adequado para si e, podemos observar três motivos em relação ao ato de amar. As pessoas amam objetos inanimados, mas não se pode chamar de amizade, pois não a reciprocidade, amam por afeição reciproca, e amam por que reconhecem a reciprocidade.
3- Amizade e Interesse.
Amigos que se relacionam pelo o que um pode proporcionar para o outro, e não pelo o que cada um representa para si, caracteriza uma relação de interesse, sendo essa amizade suscetível ao fracasso, pois quando acabam os objetos de interesse, acaba a amizade. Esse tipo de amizade ocorre entre velhos e jovens, pois os velhos buscam vantagens (superar a debilitação) e, os jovens buscam ganhos (conquista).
A amizade ideal é aquela em que os amigos amam-se pelo o que são em si, ou seja são bons mutuamente e virtuosos mutuamente, e esse é o tipo de amizade plena e rara, pois leva tempo para serem estabelecida, a fim de cria intimidade e confiança.
4- Amizade e Consideração Mutua.
A amizade é perfeita, tanto na duração quanto ao atributos, quando o fornecimento de benefícios é mutuo e de idêntico valor a ambos.
Pode se dizer que há certas semelhanças nas amizades baseadas no prazer e, as amizades baseadas na virtude, pois homens bons são prazerosos entre si, da mesma forma pode-se dizer em relação a utilidade, pois homens bons são uteis entre si. Essas características citadas podem existir entre indivíduos bons e maus, mais somente entre os indivíduos bons se amam pelo que são em si.
Os indivíduos bons são amigos por causa deles mesmos, pela pessoa que cada um é, já os indivíduos superiores baseiam ou fundamentam a amizade por prazer ou utilidade. 
5- Amizade e Distancia.
Amigos quando estão juntos praticam a amizade extraindo mutuamente de forma virtuosa, prazeres e benefícios, visto que mesmo a distância não destrói a amizade, porem impede a pratica da amizade, mas prolongar essa distância por muito tempo, causa esquecimento do sentimento de amizade. A Característica entre os amigos é se procurarem mutuamente.
A amizade é uma disposição e, o afeto um sentimento, portanto a disposição envolve a reciprocidade do afeto.
6- Disposição para a Amizade.
Pessoas idosas, e pessoas de poucas palavras, são mais difíceis de fazer novas amizades, pois tendem a serem mal-humoradas, visto que o bom humor e a sociabilidade são componentes para estabelecer novas amizades, por esse motivo, os jovens tem mais facilidade de fazer novas amizades mais rapidamente, e as pessoas fazem amizades com pessoas que apreciam sua companhia.
Não é possível ter vários amigos de forma plena ao mesmo tempo, bem como não é possível amar de forma plena várias pessoas ao mesmo tempo.
Para uma boa amizade, é preciso conhecer bem a pessoa e estabelecer intimidade e confiança, que é uma tarefa difícil.
7-Amizade e Igualdade.
Um dos tipos de amizade que é caracterizada pela desigualdade, onde uma parte não recebe benefícios e afetos como a outra parte, como: pais e filhos, marido e mulher, pessoas mais velhas e jovens. Essas amizades tem como característica a hierarquia, onde uma manda e a outra obedece, e cada uma possui, virtudes, funções e proposito de amizade diferente.
Essas amizades desiguais por hierarquia através de pessoas boas, é capaz de produzir igualdade na amizade, respeitando a hierarquia, conferindo afeto de forma proporcional, pois a igualdade é elemento essencial para a amizade.
8 – amizade e Honras.
A Maioria dos indivíduos tem preferência em receber afeto, dessa forma, apreciam a bajulação. Aristóteles afirma que o bajulador é um amigo de posição inferior, pois tem a tendência de dar mais afeto do que receber, sentindo-se honrado por ser assim. Pessoas assim parece não dar valor em si mesma, mas em algo que proporciona resultados.
As amizades das pessoas boas, é amar por algo bom em si, do que receber honras.
A amizade consiste em amar, mais, como um pai que ama o filho.
As pessoas desiguais também podem estabelecer uma boa amizade, estabelecendo vinculo de igualdade, cooperação, amor e fidelidade mutua.
Maus amigos não podem estabelecer uma boa amizade, pois não podem ao menos manter uma conversa leal, e em pouco tempo a amizade se desfaz.
9- Amizade e associações.
Como visto no início a amizade é semelhante a justiça, pois encontramos direitos mútuos na parceria, o sentimento de amizade.
Membros de associação de camaradas, soldados e marinheiros, dirigem-se uns aos outros como amigos, mas esse laço de amizade muitas vezes se restringe ao ambiente frequentado por esses membros, mas por outro lado o sentimento comunitário se estende aos bens dos membros, tendo seus bens em comum.
As relações de justiça, bem como direitos e deveres não são iguais como entre pais e filhos, como entre irmãos, e como entre camaradas, ou seja é mais grave prejudicar um irmão ou camarada do que outro cidadão, e é mais grave machucar seu pai, do que outra pessoa qualquer.
As associações ou comunidades são formadas para uma sociabilidade e ajuda comunitária, e estão subordinada ao estado.
10- Tipos de Governos.
A Realeza, a Aristocracia e a Timocracia, são três tipos de formação das comunidades ou governanças, sendo a melhor a realeza e a pior a timocracia.
A forma má da realeza é a tirania, pois o tirano visa o interesse próprio, diferente do Rei que visa o bem de todos, a forma má de Aristocracia é a Oligarquia, pois o governo passa a ser controlando por uma minoria e não melhor melhores, e mais excelentes como a Aristocracia, e a forma má da Timocracia é a Democracia, onde o governo passa a exercer a soberania não mais pela maioria rica, e sim pelo povo, essa é a forma menos má.
Esses tipos de governo se assemelham, com os tipos de amizades, entre pai e filho , marido e mulher , e entre irmãos, como veremos mais a frente
11-Associação dos tipos de Governos, como os tipos de amizades.
Podemos associar esses timos de governo, com os tipos de amizade, como: A realeza, amizade de pai e filho, pois o Rei exerce um amor fraternal com seus súditos. A Aristocracia, com a amizade entre marido e mulher, pois o marido manda por força de mérito, e se entendem, pois cada um recebe o que merece. A Timocracia, assemelha-se com a amizade entre irmãos, pois demonstram igualdade.
Portanto cada tipo de amizade é de acordo com a igualdade proporcional justa.
12- Variedades de Amizades.
Podemos observar as variedades das amizades conforme cada grupo.
As amizades associações, camaradas, e etc, estabelecem uma amizade num pacto pré- estabelecido de hospitalidade.
As amizades entre Pais e filhos destaca-se que os pais amam mais seus filhos, pois consideram parte de si, como algo que é produzido pertence ao produtor, e amam desde que nasceram, os filhos amam seus pais pois são seus genitores, por ser parte pertencente, mas os filhos amam seus pais em um grau menor, pois começaram a ama-los depoisde um grau de conhecimento.
As amizades entre irmãos é resultante da consciência que cada um tem de que se originam da mesma parte, assemelha-se com a amizade entre camaradas, e a amizade entre irmãos com idades semelhantes é maior.
A Amizade entre marido e mulher existe pelo amor na natureza da continuidade da existência humana.
13- Amizade e confiança.
Os indivíduos sendo desiguais em alguns aspectos, podem ser amigos, sendo igualmente bons, pois cada um equilibra a relação de amizade através do amor, restituindo proporcionalmente. Algumas queixas surgem por não saber equilibrar bem essa proporção, quando baseadas em utilidades, porem quando a amizade é fundamentada na virtude e prazer de forma recíproca, não surgem queixas.
 Na justiça, há duas formas: Uma não estrita, e outra definida por lei, associando com a amizade baseada na virtude respectivamente, em moral e legal.
As queixas basicamente surgem quando, um trai a confiança do outro(moral), e não cumpre um acordo(legal).
14- Amizades desiguais em Superioridade.
Nas amizades desiguais em superioridade ocorrem desentendimentos, pois cada parte reenvidica mais do que a outra em proporcionalidade e direito, acabando assim a amizade. O Ideal é que nesse tipo de amizade as proporções de tudo que envolve a amizade sejam de forma proporcional a superioridade de um, e inferioridade do outro. Porém o superior deve receber a maior parte de honra, e o necessitado a maio parte de ganhos, pois a honra é a recompensa da virtude, e ganhos, a recompensa do inferior.

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