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Macroeconomia Mercado de bens e serviços O primeiro componente do PIB será o consumo, denotado pela letra “C”. São os bens e serviços adquiridos pelos consumidores. O consumo costuma representar a maior parcela do PIB, em grandes economias. O segundo componente é o investimento ( I ), comumente chamado de investimento fixo. O investimento é a soma do investimento não residencial, a compra de novas instalações ou novas máquinas pelas empresas com o investimento residencial, a compra de novas casas ou apartamentos pelas pessoas. Obs: A compra de ouro, ações de empresas ou qualquer outro ativo financeiro, são chamados de investimentos financeiros Obs2: As empresas compram máquinas ou instalações para obter produto no futuro. As pessoas compram casas ou apartamentos para obter serviços de moradia no futuro. O terceiro componente são os gastos do governo (G). São os bens e serviços adquiridos pelo governo federal, estadual e municipal. Obs: G não inclui as transferências do governo (embutidas no fluxo circular de renda), visto que as transferências não constituem aquisições de bens e serviços. Obs: A diferença entre as exportações e as importações ( X – IM) é chamada de exportações liquidas ou balança comercial. Diz-se que um país tem um superávit comercial, se as exportações superam as importações (implica aumento do PIB) e déficit comercial, caso contrário. Obs: Investimento em estoques = Produção – vendas Demanda por bens: Z = C+I+G+ (X-IM) Suposições: Suponha que todas as empresas produzam o mesmo bem, que pode ser utilizado pelos consumidores, pelas empresas, para investimento ou para o governo. Suponha que as empresas estejam dispostas a ofertar qualquer montante do bem a um dado preço P Suponha que a economia seja fechada => (X-IM)=0 Z = C+I+G Analisando as variáveis: Consumo: A renda disponível é a renda que resta depois que os consumidores tenham recebido transferências do governo e pago seus impostos. Naturalmente, quando a renda das pessoas sobe, há aumento de consumo, analogamente, quando a renda diminui, o consumo idem. C = c0 + c1*Yd C0= consumo que não depende da renda C1= Propensão a consumir, mostra o efeito de um aumento de renda para um aumento de consumo Yd= renda disponível A renda disponível é descrita por: Yd = Y – T T são os impostos e Y é a renda bruta, logo Yd (renda disponível) é a própria renda líquida. Investimento: O investimento é tido como uma variável exógena, ou seja, é tomada como dado, a fim de simplificar a análise da variável no modelo. Gastos do governo: Junto com os impostos T, G descreve a política fiscal- a escolha de impostos gastos e gastos pelo governo. Juntando as modificações impostas no modelo, chega-se a equação. (aplicando algebrismos...) Como os itens dentro dos colchetes não dependem do produto, são chamados de gastos autônomos. Analisando a equação, observa-se que o primeiro termo (1/(1-c1) é um multiplicador do gasto autônomo, e quão mais próximo de 1 for C1, maior será esse multiplicador. Obs: Figura 3.3 (Deslocamento da curva de demanda) Investimento = Poupança Poupança privada (S), a poupança dos consumidores, é igual à sua renda disponível menos seu consumo. Poupança pública é a diferença entre a arrecadação dos impostos e os gastos do governo. Chega-se, portanto que: Ou seja, o investimento é a soma das poupanças privadas e da pública. Rearranjando a equação da poupança privada: Chamamos (1-C1) de propensão a poupar, que é razoável, uma vez que o inverso (1/(1-c1)) é um multiplicador do gasto autônomo. Política fiscal: O governo pode intervir no PIB através de mudanças no T e no G. Através da equação, chegamos à seguinte conclusão: Se o governo quiser aumentar o produto: Diminuir o T Aumentar o G Se o governo quiser diminuir o produto (ou controlar a economia em um crescimento descontrolado): Aumentar o T Diminuir o G Resumo:
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