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Fisiocracia e Escola Clássica

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FISIOCRACIA E ESCOLA CLÁSSICA
Fisiocracia
Durante o século XIX, a ciência econômica era designada pelo termo Economia Política, suas origens são a partir dos fisiocratas Franceses e Adam Smith durante o século XVIII. A fisiocracia esta expressa em vários textos de diferentes autores, porém, todos tem como origem comum o pensamento de François Quesnay. 
A estrutura de analise atualizada da fisiocracia consiste em considerar os indivíduos de uma sociedade como organizados em ordens sociais, em apenas três (Proprietários de terra, Industriais, e trabalhadores dependentes), e as atividades por eles exercidas, em apenas duas (agrícola e industrial). Ressaltando que Quesnay teve um importante precedente na obra de Cantillon e que suas ideias se desenvolvem a partir da estrutura de analise elaborada por esse último autor.
Essa estrutura de analise afirma que a riqueza de um país esta originalmente na natureza, porém numa forma inadequada para o uso por parte do ser humano, sendo necessário que o ser humano a transforme para torna-la útil, que é onde entra o trabalho humano. E riqueza nada mais é que o acumulo de objetos úteis. 
Em segundo lugar é suposto que todas as terras de um país se concentrarão nas mãos de poucos indivíduos durante o processo de constituição social, gerando duas classes: os dependentes, que são aqueles que dependem dos proprietários para trabalharem nas terras deles podendo adquirir riqueza e sobreviver, e independentes, que são os proprietários de terras que podem obter riqueza a partir de suas propriedades. Conforme os proprietários vão obtendo riquezas, eles se transferem para as cidades, onde o conjunto de atividades industriais são desenvolvidos com o fim de atender as necessidades desses proprietários.
As atividades desenvolvidas pelo setores agrícolas e industriais não estão em pé de igualdade quanto a geração de riqueza, existindo um primazia do setor agrícola sobre o industrial, pois o setor industrial só pode subsistir com o que é produzido no setor agrícola. Então quanto maior o nível de produto agrícola, maior o nível de produto total, portanto a chave para uma oferta abundante de objetos uteis esta na capacidade de o setor agrícola gerar um excedente de produção 
Quesnay ainda identifica as produções agrícolas de larga escala (intencionalmente feita para abastecer o mercado) e de pequena escala (produção de subsistência), portanto a produção de riqueza não consiste somente na produção de objetos uteis, de valores de uso, mas sim de valores de uso com o valor de troca, surgindo a ideia do excedente não só físico mas de valor monetário, lucro líquido.
Escola Clássica
A Escola Clássica foi iniciada principalmente pelo filósofo e economista Adam Smith, britânico nascido na Escócia, que é considerado o pai da economia moderna, também teve contribuições de Jean Baptiste Say, Thomas Robert Malthus inglês nascido do Reino Unido, David Ricardo economista e político também britânico dentre alguns outros pensadores de grande influencia. A Escola Clássica manteve foco na produção, fazendo com o que o consumo e a procura ficassem em segundo plano, para Smith, o objetivo da economia é estender bens e riquezas para uma nação.
Smith também manteve a ideia de que somente o trabalho conseguiria alcançar a verdadeira fonte de riqueza para um país, assim, com aumento da produtividade, extensão de especialização e acumulação do produto sob forma de capital seria possível alcançar esse nível de riqueza tão desejado. 
Seguindo este pensamento, todas as pessoas aplicam o seu capital para que ele renda o máximo possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da população, mas sim o seu próprio interesse. Ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba beneficiando a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz. Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de “Mão Invisível”.
Adam Smith tinha ideias que favoreciam o poder burguês, agindo como um liberal, ele defendia ideias como a mais ampla liberdade individual, a livre iniciativa e a livre concorrência e a não intervenção do Estado na economia. 
Jean Baptiste Say, economista francês, conheceu e se aproximou das ideias de Adam Smith e do estudo da ciência econômica, após a Revolução Francesa. Contribuiu com a importante Lei de Say também conhecida como Lei da preservação do poder de compra, que resumidamente explica-se como “a oferta cria sua própria demanda”.
O pensamento de Thomas Malthus gerou de forma em que qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria. Nos dias atuais, é mais difícil tal percepção pelo avanço das tecnologias e controles de natalidade.
 David Ricardo desenvolveu a Teoria da Renda da Terra, com uma visão e que não concordava com Adam Smith e Thomas Malthus. Para Ricardo, quanto mais terras de menor fertilidade fossem trabalhadas, via agricultura, menor seriam as rendas da economia, via lucros, já que a produção da mais fértil teria sua renda, via alugueis, igualada à da menos fértil. Os salários, por sua vez, permaneceriam iguais.
Referências Bibliográficas
STRATHERN, Paul. Uma breve História da Economia. Zahar. Rio de Janeiro.2003.
COSTA, Keilla Renata.	 “Fisiocracia". Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/economia/fisiocracia.htm>. Acesso em 01 de abril de 2017.
Alexsandro M. Medeiros. Economia Clássica. Disponível em: <http://www.portalconscienciapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-moderna/economia-classica/>. Acesso em: 02 de abril de 2017.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1996. Vol. II.

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