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Introdução Os primeiros registros do exercício do jornalismo, remontam dos tempos da Roma Antiga no ano de 59 A.C, quando o seu imperador Júlio Cesar criou a Acta Diurna, atribuído como o primeiro jornal da história, tratava-se de uma espécie de diário do Império, trazendo notícias sobre as conquistas, avanços científicos e sobre política. A profissão de jornalista surgiu em meados do século XV, juntamente com a criação da prensa por Gutenberg. Ao longo de todo esse tempo, por mais estranho que nos possa apresentar, o jornalismo não esteve direto ou indiretamente ligado à liberdade de expressão, divulgação e informação, haja vista o controle total do Estado. Não buscaremos aqui uma narração histórica do jornalismo, mas, sim relaciona-lo com a manifestação do pensamento, com a criação, expressão e informação, abordado pelo Art.220 da CF/88, dentro do contexto da comunicação social e suas implicações, principalmente, o não acolhimento do Decreto-Lei n. 972/69 que delimitava o exercício da profissão de jornalista, exigindo diploma de curso superior para seu efetivo desempenho, decidido pelo STF. Apesar de ser admitido que a não exigência de diploma da referida profissão, não ensejar possibilidade de dano ou risco a sociedade no geral diretamente, é notório que qualquer pessoa tem garantido a livre manifestação do pensamento e o direito de resposta, nos termos dos incisos IV e V do Art.5º da CF/88, respectivamente. Chegando o questionamento: A exigência do diploma para jornalistas fere mesmo a liberdade de expressão? Ou até, A exigência já impediu que outros profissionais colaborassem com meios jornalísticos? Sendo a resposta negativa, abriremos aqui precedentes para a análise dessa questão.
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