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INSPEÇÃO VISUAL ABS Valtair ufu

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ENSAIO VISUAL E 
DIMENSIONAL
Prof. Valtair Antonio Ferraresi
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INTRODUÇÃO
Para muitos tipos de junta soldadas a integridade é verificada principalmente pela 
inspeção visual. É uma prática muito utilizada e importante no controle de 
qualidade.
É um tipo de inspeção de fácil aplicação, rápido e barato (não requer equipamento 
especiais).
O ensaio visual é usado em soldas para garantir:
- A preparação adequada da junta, ajustagem apropriada, conformidade com o 
procedimento, etc.;
- O controle durante a soldagem para minimizar ou eliminar as 
descontinuidades;
- A detecção de descontinuidades superficiais;
- A conformidade dimensional das soldas;
- A conformidade das soldas com as especificações.
O ensaio visual é usado em componentes fabricados ou itens para determinar:
- A quantidade, tamanho e formato dos itens;
- A presença de trincas e descontinuidades inaceitáveis expostas;
- O cumprimento com os desenhos, especificações e códigos;
- O cumprimento dos códigos e especificações com relação a embalagem ou 
carregamento para embarque dos itens.
- A conformidade dos itens adquiridos com relação aos desenhos, 
especificações e códigos.
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Vantagens:
- Econômico
- Barato (pouco equipamento para muitas aplicações)
- Requer pouco treinamento
Limitações:
- Limitado a verificações de descontinuidades externas
- Depende da habilidade do inspetor
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INSPEÇÃO ANTES DA SOLDAGEM
A inspeção visual em soldagem começa com o exame do material, 
antes do início da fabricação. É uma prática que pode eliminar 
condições que tende a causar defeitos na solda. Nesta fase são 
verificado por exemplo: tipo de material, condições da superfície 
(óxido, irregularidade, dimensões, etc), etc.
Antes da soldagem o inspetor deve verificar todas as fases de 
preparação da junta, principalmente os fatores que podem afetar a 
qualidade da junta soldada, como:
- Tipo de chanfro
- Dimensões
- Limpeza da região a ser soldada
- Alinhamento da junta
- Etc.
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INSPEÇÃO DURANTE A SOLDAGEM
A inspeção visual verifica detalhes do trabalho durante a fabricação, tais 
como:
- Condições e processo de soldagem
- Metal de enchimento (tipo de eletrodo)
- Fluxo ou gás de proteção
- Temperatura de interpasse e pré-aquecimento
- Controle de distorção
- Seqüência de passes
- Dimensões do cordão entre passes
- Etc.
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INSPEÇÃO APÓS A SOLDAGEM
A inspeção visual é usada nesse caso para a verificação do 
produto final, tais como:
- Precisão dimensional da junta (incluindo a distorção);
- Aparência do cordão de solda (Incluindo rugosidade 
superficial, nível de respingo, etc.);
- A presença de descontinuidades superficiais, como: 
Trinca, porosidade, mordeduras, etc.)
- Temperatura e tempo de tratamento térmico após a 
soldagem;
- Etc.
As dimensões da junta solda são determinadas por 
dispositivos que podem ser construídos na própria fabrica ou 
ser obtidas no mercado, como por exemplo o goniômetro.
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Para a realização do ensaio visual deve existir uma adequada fonte de 
iluminação natural ou artificial. O olho percebe todas as cores do espectro solar 
entre violeta (400 Angstroms) e o vermelho (7000 A). 
A claridade é geralmente o fator mais importante no ensaio visual. A claridade de
uma superfície em exame depende de seu fator de reflexão e na quantidade ou intensidade
de luz atingindo a superfície. Claridade excessiva ou insuficiente interfere com a
habilidade de uma visão clara e numa observação e julgamento crítico. Por estes motivos é
que a intensidade de luz deve ser controlada.
Uma intensidade mínima de 160 lux de iluminação deverá ser usada para exames em 
geral e um mínimo de 540 lux para exames de detalhes. Valores diferentes poderão estar 
especificados dependendo dos requisitos das especificações e códigos.
ILUMINAÇÃO NO ENSAIO VISUAL
Para se garantir o cumprimento do requisito mínimo de iluminação uma fonte de luz 
conhecida ou um dispositivo medidor de luz tal como uma fotocélula ou fotômetro 
deverá ser usado.
Estes são alguns exemplos de fontes de luz conhecidas:
Lanterna (2 pilhas grandes)
Lâmpada de 100 Watts
Lâmpada de vapor de mercúrio
Para os requisitos da maioria dos ensaios visuais, a luz do dia ou uma lanterna com 
2 pilhas grandes é mais do que adequado.
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O olho é um item variável dependente do indivíduo. Isto é devido ao próprio 
olho bem como variações de cérebro e sistema nervoso. Por este motivo é que o 
pessoal do ensaio visual deve ser testes anualmente para assegurar acuidade visual 
para perto, natural ou corrigida (óculos ou lentes).
Independente do tipo de exame, se óculos ou lentes forem necessários para se 
passar no teste visual, eles deverão ser utilizados durante o ensaio visual.
ÂNGULO DE VISÃO E DISTÂNCIA
O ângulo de visão e a distância que o olho estiver da superfície em exame determina 
a separação angular mínima de dois pontos resolúveis pelo olho. Isto define o poder de 
resolução.
Em média, a mínima separação angular resolúvel de dois pontos no objeto é cerca
de um minuto (1/60 ). Isto quer dizer a 305 mm (12 in) da superfície de exame, a melhor
resolução que se pode esperar é de cerda de 0,0889 mm e a 610 mm será de
aproximadamente 0,1778 mm.
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Da mesma forma que a iluminação, o ângulo visual e a distância da superfície 
de exame deve ser controlada para garantir uma visão clara para observações 
críticas e julgamento.
Para se examinar um objeto em detalhes, o olho deve ser colocado o mais 
próximo possível para se obter um grande ângulo visual. Contudo, uma vez que 
o olho não pode focalizar muito bem um objeto se ele estiver a menos de 254 
mm, o ensaio visual direto deverá ser realizado a uma distância entre 254 mm e 
610 mm.
O ângulo que o olho faz com a superfície também é importante. Este não deverá 
ser menor que 30 em relação à superfície em exame. Isto quer dizer que se o 
olho estiver a 305 mm do ponto de exame, ele não deverá estar a menos do que 
152 mm (6 in) da superfície conforme mostrado na abaixo.
 
Não menor do que 6 in 
(152 mm) 
Ponto de exame 
Superfície de 
exame 
30 graus 30 graus 
Campo do 
ângulo de 
visada 
12 in (305 mm) 
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AUXÍLIOS VISUAIS
Auxílios visuais tais como espelhos, câmaras, lentes de aumento, boroscópios 
e fibras óticas proporcionam um meio de compensação dos limites da 
acuidade visual.
LENTES DE AUMENTO são normalmente utilizadas para se aumentar o 
poder de resolução no ensaio visual de superfícies críticas. Lentes que 
aumentam de 1,5 a 10 vezes são disponíveis comercialmente. Na medida que 
se aumenta o poder de magnificação, diminui-se a distância de trabalho e o 
campode visão. Ver Tabela 2.
Tabela – Características das lentes para ensaio visual
Tipo de Lente Campo Visual 
(mm)
Potência Distância de 
Trabalho (mm)
Poder de 
Resolução (mm)
de leitura 88,9 x 38,1 1,5 x 101,6 0,051
de leitura 60,3 2 x 88,9 0,038
dupla 60,3 3,5 x 76,2 0,025
coddington 19,1 7 x 25,4 0,01
tripla 22,2 10 x 19,1 0,008
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Devem constar no procedimento os seguintes itens:
a – objetivo;
b – normas de referência;
c – método de ensaio;
d – estado disponível da superfície;
e – método de preparação da superfície;
f – condição superficial requerida para o ensaio;
g – iluminação requerida;
h – instrumentos;
i – inspeção (relação de descontinuidades, irregularidades a 
serem examinadas e/ou observações a serem efetuadas);
j – seqüência do ensaio;
k – requisitos adicionais;
l – sistemática de registro de resultados.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO
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Por cada intervenção deverá existir um registro específico.
Cada registro deve garantir a sua rastreabilidade à junta soldada e a toda a 
construção.
Cada registro deverá ser sempre validado/aprovado.
Em caso de alterações ao registro inicial, deverão existir adendas, nunca 
rasurar/apagar informações do registro original.
Conteúdo dos Registros de Inspeção Visual
Identificação da junta soldada ou componente inspecionado.
Identificação do inspetor e data da inspeção. 
Tipo de material, espessura, tipo de junta, processo de soldagem, estado da 
superfície a inspecionar.
Critérios de aceitação.
Identificação dos defeitos encontrados, sua localização e caracterização.
Extensão da zona inspecionada.
Resultado final da inspeção.
Meios utilizados durante a inspeção.
Registros da Inspeção Visual
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Requisitos do Pessoal que efetua a Inspeção Visual
 Deve estar familiarizado com as normas, regras e especificações 
relevantes para a actividade.
 Conhecer qual ou quais as especificações de procedimento de 
soldagem (EPS) que vão ser utilizadas na construção.
 Ter formação/competências adequadas. 
 Ter uma boa capacidade de visão, que deve ser verificada a cada 12 
meses, de acordo com o que está definido na norma (por exemplo, EN 
473 – Qualificação e Certificação de pessoal de END – Princípios 
Gerais)*.
* O olho é um item variável dependente do indivíduo. Isto é devido ao 
próprio olho bem como variações de cérebro e sistema nervoso. Por 
este motivo é que o pessoal do ensaio visual deve ser testes 
anualmente para assegurar acuidade visual para perto, natural ou 
corrigida (óculos ou lentes).
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Equipamentos
• Régua graduada;
• Lupa;
• Paquímetro;
• Calibres;
• Micrômetros;
• Máquinas fotográficas;
• Câmeras de TV;
• Tuboscópio, Videoscópio e Fibroscópio.
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DE SOLDAS
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INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DE SOLDAS
• Lupas com ampliação 
máxima de 5x;
• Espelho;
• Régua e fitas métricas 
(graduação ≤ 1 mm);
• Paquímetro;
• Bitolas, escantilhões/calibres
• Apalpa folgas de lâminas de 0,1 
a 3 mm espaçadas de 0,1 mm;
• Micrômetros;
• Comparador;
• Lanterna;
• Máquina fotográfica; 
• Câmera de TV;
• Tuboscópio, Videoscópio e 
Fibroscópio.
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Equipamentos
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Instumentos
Um exemplo típico de espelho na inspeção visual, que ocorre no cotidiano, é 
quando o dentista observa a boca do paciente com aquele espelhinho fixado 
numa haste metálica. Na indústria, espelhos também são usados para inspeção 
de cantos, soldas e superfícies onde nossos olhos não alcançam.
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INSTRUMENTOS ESPECIAIS PARA CHANFROS E SOLDAS
São instrumentos semelhantes a calibres “passa não passa”. Podem ser fabricados pelo 
usuário e destinam-se a simplificar verificações nos chanfros e soldas.
Um exemplo deste instrumento é o verificador de reforço de solda. Como a verificação com 
os instrumentos convencionais é difícil, é útil a utilização do verificador. Conhecendo a 
dimensão do reforço máximo de uma solda o instrumento deve ser conforme mostrado na 
Figura 6 , e ser fabricado de aço, latão, alumínio ou outro metal. Pode-se fazer verificadores 
para qualquer reforço. É interessante, para evitar trocas, puncionar o verificador 
identificando-o a qual dimensão é aplicável.
Para verificação da abertura da raiz deve-se, preferencialmente, utilizar peças cilíndricas 
com o diâmetro da abertura (figura 7).
Instrumentos
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Para chanfro pode-se utilizar uma espécie de gabarito do chanfro que 
verifica o ângulo, a abertura da raiz e o nariz do chanfro ao mesmo tempo. 
Como este instrumento é plano deve-se cuidar para que fique perpendicular 
ao chanfro e às peças a serem soldadas.
Instrumentos
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O inspetor deve estar familiarizado com todos os itens que envolve a especificação da 
qualidade do produto, isto é, dos critérios de qualidade requerida para o produto.
A inspeção de sucessivas camadas de soldas depositadas pode ser realizada por padrões 
previamente construídos. A figura 1 mostra como tal padrão pode ser preparado em função do 
tipo de junta. Cada camada de solda produzida pode ser comparada com a correspondente do 
padrão, levando em conta as tolerâncias de fabricação.
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A primeira camada, passe de raiz, é a mais importante do ponto de vista de sanidade da 
junta soldada (problemas relacionado a proteção da poça do lado inferior da junta, grande 
susceptibilidade a trinca devido as tensões de soldagem, etc.). É o passe de maior cuidado 
com a inspeção.
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Para verificarmos o alinhamento vertical de chapas de costado de tanques ou
alinhamento de tubulações, utilizamos uma régua de grandes dimensões. Apoiamos a
régua de ambos os lados da solda de tal modo que esta fique próxima ao meio da
régua. Devemos cuidar para que as informações não sejam incorretas devido ao reforço
da solda. Para tanto colocamos calços de espessura igual à do reforço da solda ou
fazemos um dente na régua. No caso de tubulações não devemos esquecer de fazer a
verificação ao longo de todo o perímetro, pois a tubulação pode estar alinhada em um
plano e desalinhada noutro.
Instrumentos
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Os gabaritos devem ser utilizados antes da soldagem para verificar o ajuste das peças, e 
após a soldagem para verificar se as contrações da solda não introduziram deformações 
além das permitidas pelas normas e códigos.
Além dos citados, podem ser criados gabaritos para muitos outros casos, como por 
exemplo, para a verificação da ovalização de tubos soldados (com costura).
VANTAGENS:
- Obtém bons resultados, desde que fabricados corretamente;
- É um processo bastante rápido de verificação;
- Baixo custo.
DESVANTAGENS:
- Só devem ser utilizados em verificações repetitivas;
- Devemser fabricados com grande precisão.
Instrumentos
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TRENA
A trena graduada é o mais elementar instrumento de medição utilizado em 
soldagem. É usada para obter medidas lineares, quando não há exigência de 
grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter 
graduação do sistema métrico e do sistema inglês.
PAQUÍMETRO
O paquímetro é utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não 
justifica um instrumento específico e a precisão requerida não é superior a 0,02 mm 
(1.128 in).
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São instrumentos semelhantes a calibres “passa não passa”. Podem ser 
fabricados pelo usuário e destinam-se a simplificar verificações nos 
chanfros e soldas.
Um exemplo deste instrumento é o verificador de reforço de solda. Como 
a verificação com os instrumentos convencionais é difícil, é útil a 
utilização do verificador. Pode-se fazer verificadores para qualquer 
reforço. É interessante, para evitar trocas, puncionar o verificador 
identificando-o a qual dimensão é aplicável.
Instrumentos especiais para chanfros e soldas
As dimensões da junta soldada são determinadas por dispositivos que podem ser 
construídos na própria fabrica ou ser obtidas no mercado, como por exemplo o 
goniômetro.
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GABARITO INTERNO DE SOLDA (INTERNAL HI-LO GAGE)
APLICAÇÃO
Verificação do alinhamento entre chapas ou tubos;
Verificação da folga (ou abertura) entre as chapas ou tubos (raiz da solda).
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GABARITO DE MEDIÇÃO DA DIMENSÃO DA SOLDA 
Determinação do tamanho da perna do filete, quando as chapas (lateral e base), são longas, 
com resolução de 1mm em uma faixa de 0 a 20mm;
Determinação da tolerância permissível da convexidade, com resolução de 1mm em uma 
faixa de 0 a 20mm;
Determinação da tolerância permissível da concavidade, com resolução de 1mm em uma 
faixa de 0 a 20mm;
Determinação da tolerância permissível do reforço (cordão de solda) em junta topo em uma 
faixa de 1 a 3mm.
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PONTE COM EIXO CENTRAL PARA MEDIDAS DE SOLDAGEM (BRIDGECAM)
APLICAÇÃO
Medição de profundidade de mordedura, até 4mm com resolução de 1mm;
Medição da altura do reforço (cordão de solda) em junta topo;
Medição do comprimento da perna do filete;
Medição do desalinhamento entre chapas (quando houver) em junta topo;
Obs.: Os três últimos itens citados acima são verificados na mesma escala, que possui 
resolução de 1mm (1/32”) em uma faixa de 0 a 25mm (0 a 1”).
Medição da espessura da garganta em solda de filete, na escala da lâmina métrica, que 
possui faixa de 0 a 20mm (3/4”) e resolução de 1mm (1/6”);
Verificação do ângulo de preparação das chapas a serem soldadas, com resolução de 5º
numa faixa de 0 a 60º.
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Instrumentos especiais. Gabarito HI-LO de solda
Aplicação:
 Medição do desalinhamento interno entre tubos, com escala graduada em 
milímetros, numa faixa de 0 à 55 mm (teoricamente) e resolução de 1 mm (escala 
vertical do gabarito);
 Medição do tamanho da perna do filete da solda, em dois métodos diferentes, 
podendo ser usada a escala vertical (milímetros) ou a escala horizontal (polegadas, 
que possui resolução de 1/16”, sabendo que a distância do canto do pé do gabarito 
até o primeiro incremento é 1/4”);
 Medição da altura do cordão (reforço) em junta topo 
na escala vertical;
 Medição da espessura da parede dos tubos, na escala 
central do gabarito, graduada em polegadas com 
resolução de 1/16”;
 Medição do espaço entre os tubos;
 Medição do chanfro na preparação final da solda;
 Fazer o encaixe da solda usando o método do 
gabarito.
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Instrumentos especiais. Gabarito de solda Hi-Low
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GABARITO PARA FILETES DE SOLDA EM JUNTA-T (SKEW-T FILLET WELD 
CALCULATOR)
Aplicação
Medida da dimensão “W” do filete de solda de inclinação em junta-T, na lateral obtusa ou 
aguda do membro. 
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Obtuse Side
Checking Angle of
Vertical Member
Checking Weld
Acute Side
Instrumentos especiais. Gabarito para filetes de solda 
em junta-t inclinada
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• ...
Controlo da concavidade ou da 
convexidade
Controle da dimensão 
da perna
Aplicação das bitolas, calibres e gabaritos
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3/8"
Aplicação das bitolas, calibres e gabaritos
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Cordão convexo
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7/16"
5/16"
3/16"
Aplicação das bitolas, calibres e gabaritos
Cordão côncavo
Perna
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Os critérios de aceitabilidade, em geral, são baseados em códigos, por exemplo o Código 
ASME, o Código ANSI/AWS D1.1- 2000 (tabela 1). São definidos em função do tipo de 
conexões, levando em conta a importância do componente, o aspecto de segurança e a tecnologia 
de ensaio. O item 5.24 do código ANSI/AWS D1.1- 2000 cita as recomendações para o perfil da 
solda
CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE
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Critérios de Aceitabilidade - Normas 
ISO 6520-1 Welding and allied processes – Classification of geometric
imperfections in metallic materials – Part 1: Fusion welding.
ISO 5817 Welding - Fusion-welded joints in steel, nickel, titanium and their alloys
(beam welding excluded) - Quality levels for imperfections.
ISO10042 Welding - Arc-welded joints in aluminium and its alloys - Quality levels
for imperfections.
EN 12062 Non-destructive examination of welds - General rules for metallic
materials.
CEN/TR 15135 Welding - Design and non-destructive testing of welds (Correct
selection of the NDT methods versus application).
ISO/TR 15235 Welding - Methods for assessing imperfections in metallic
structures.
EN 970 Non-destructive examination of fusion welds – Visual examination.
ISO 9712 (or EN 473) Non-destructive testing - Qualification and certification of
personnel.E
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Inspeção remota
• Pode inspecionar áreas de difícil acesso;
• Não coloca o inspetor em área de risco;
• Pode ser realizada com câmera, buroscópio, fibroscópio etc.
• Próximo a peça
• Afastado da peça (remoto)
Formas de inspeção
Problemas:
Limpeza;
Acabamento;
Nível de iluminação;
Tipo de iluminação;
Contraste entre a descontinuidade e resto da peça.
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Endoscópios: tuboscópios
Tuboscópios são instrumentos ópticos construídos com os mais variados diâmetros 
e comprimentos, que geralmente possuem seu próprio dispositivo de iluminação.
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Endoscópios: tuboscópios
Os tuboscópios podem ser fabricados numa só peça, ou em partes que se encaixam. 
Uma característica importante para o seu funcionamento é que eles giram em torno 
do eixo do seu tubo, permitindo uma inspeção visual circunferencial. Isso é possível 
porque o tuboscópio possui uma peça chamada volante, que permite o giro da 
cabeça do instrumento para qualquer ângulo.
Da mesma forma que os microscópios, os 
tuboscópios também possuem lentes objetivas e 
oculares. Porém, a imagem do objeto é 
transmitida através do tubo do tuboscópio até a 
extremidade do mesmo, onde se encontra uma 
lente ocular que amplia ainda mais a imagem.
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Endoscópios: fibroscópios
фиброскопфиброскоп
Os fibroscópios proporcionam soluções rentáveis quando da necessidade de um 
instrumento flexível.
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Endoscópios: boroscópios
Quando é possível ter acesso em linha reta à área de inspeção, os boroscópios 
rígidos proporcionam soluções eficazes e rentáveis. 
Equipados com lentes ópticas de precisão, os boroscópios proporcionam imagens de 
alta qualidade à ocular, podendo ser efetuada a sua ligação à câmara para gravar e 
registrar a imagem da inspeção. Encontram-se disponíveis com um diâmetro ultra-
fino até 0,9 mm.
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8.26 Videoscópios
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Inspeção remota
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Inspeção remota
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Videoscópios
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Câmeras CCD
• Aquisição da imagem;
• Digitalização;
• Processamento;
• Exibição da imagem;
• Avaliação da 
descontinuidade
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Câmeras CCD
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Inspeção com câmaras acopladas ao pig
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Inspeção de casco de navio
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Inspeção de casco de navio
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FIM

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