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DIREITO EMPRESARIAL IV - CCJ0029
Título	
SEMANA 5
Descrição	
CASO CONCRETO
A sociedade empresaria Telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca beneficiada dos Institutos da Lei 11.101/2005, vem enfrentando dificuldades financeiras oriundas da crise econômica o que fez com que seu faturamento anual caísse em 40%, acarretando o não pagamento de dívidas tributarias e principalmente trabalhistas.
O Diretor Financeiro da empresa procura seu escritório para detalhamento de eventual pedido de Recuperação Extrajudicial sob o argumento de ser procedimento menos oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente seu cliente de acordo com a legislação falimentar vigente.
R: Na Recuperação Judicial, e empresário terá ao seu lado o comitê de credores e os credores, o ministério publico o administrador judicial e o aparto do judiciário, para buscar sua recuperação. O devedor demonstra boa-fé expressando que quer pagar os credores e não quer quebrar, é um pedido de socorro.
Recuperação extrajudicial, Essa recuperação trata-se de uma renegociação das dívidas empresariais, fora das vias judiciais. Com esse benefício, o empresário pode negociar diretamente com seus credores e elaborar um acordo que poderá ou não ser homologado pelo juiz em uma segunda fase. É mais simples e mais célere. Homologação é titulo executivo judicial e pode haver a possibilidade dos efeitos serem anteriores a homologação.
No caso em tela a questão são as dividas de natureza tributaria e trabalhista, o que pelo art. 161 § 1º, esses tipos de dividas não estão sujeitas a recuperação extrajudicial. 
QUESTAO OBJETIVA - (EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV)
Passa Sete Serviços Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação extrajudicial, que obteve a aprovação de mais de quatro quintos dos créditos de todas as classes por ele abrangidas. O plano estabeleceu a produção de efeitos anteriores à homologação judicial, exclusivamente, em relação à forma de pagamento dos credores signatários que a ele aderiram, alterando o valor dos créditos com deságio de 30% (trinta por cento).
A companhia consultou seu advogado, que se pronunciou corretamente sobre o caso, da seguinte forma:
o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o juiz indeferir sua homologação, permitindo, contudo, novo pedido, desde que sanada a irregularidade.
o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação, devendo o juiz negar liminarmente sua homologação e decretar a falência.
é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de pagamento dos credores signatários. (Correta).
é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que exclusivamente em relação à supressão da garantia ou sua substituição de bem objeto de garantia real.

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