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Materiais Metálicos

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Materiais metálicos 
 
Os materiais metálicos são normalmente combinações de elementos metálicos. 
Eles apresentam um grande número de elétrons livres, isto é, elétrons que não 
estão presos a um único átomo. Muitas das propriedades dos metais são 
atribuídas a estes elétrons. Por exemplo, os metais são excelentes condutores de 
eletricidade e calor e não são transparentes à luz. A superfície dos metais, 
quando polida, reflete eficientemente a luz. Eles são resistentes e deformáveis e 
por isto são muito utilizados em aplicações estruturais. 
 
Entre os quatros grupos de materiais mencionados anteriormente, os materiais 
metálicos, e em particular os aços, ocupam um lugar de destaque devido à sua 
extensiva utilização. Cerca de 70 dos 92 elementos da tabela periódica 
encontrados na natureza têm caráter metálico preponderante. 
 
Os metais mais tradicionais, tais como cobre, ouro e ferro são conhecidos e 
utilizados há alguns milênios. No período entre 5000 e 3000 a.C., ou seja, dois 
milênios após a introdução da agricultura, surgiu uma série de invenções 
importantes. O homem desenvolveu o forno de “alta temperatura”, com o qual 
aprendeu a fundir os metais empregando-o para dominar os animais. Ele 
inventou o arado, a carroça, as embarcações, a vela e a escrita. No início da era 
cristã o homem conhecia sete metais: cobre, ouro, prata, chumbo, estanho, ferro 
e mercúrio. 
 
Antes da década de 1860, o ferro maleável tinha sido sempre consolidado em 
temperaturas abaixo de seu ponto de fusão. Isto levava inevitavelmente à 
heterogeneidade na distribuição do carbono e ao aprisionamento de escória e 
outras inclusões. Esta descoberta, feita por Henry Bessemer em 1856, permitiu a 
produção de aço em grande escala e inaugurou uma nova fase na história da 
humanidade: a idade do aço. Quase todos os desenvolvimentos do século XIX se 
dirigiram para a produção mais eficiente dos materiais conhecidos há séculos.

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