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Por uma cidade contemporânea (1) Resenha

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Universidade de Cidade de São Paulo
Unicid
Teroria da Arquitetura II
Profº Franklin Ferreira
Alunos:	Andressa Miotto
Ricardo Borges
Priscila Azeredo
2015
Por uma cidade Contemporânea, Rem Koolhaas.
“Toward the Contemporary City”, extraído de Design Book Review n.17, 1989, pp 15-16, Pubicado originalmente em L´Architecture d´Aujourd´hui, abr. 1989. Cortesia do autor e do editor
 	O texto “por uma cidade contemporânea” – 1989, é uma publicação sobre as transformações da cidade no período pós-moderno, a nova dinâmica urbana, construções de prédios modernistas, vias destinadas aos veículos, fragmentos dos projetos urbanos levam Koolhaas a olhar para os limites das cidades. Estes limites chamados de periferias ocupados por industrias, áreas abandonadas e vazios urbanos, proporcionam para a cidade um desenvolvimento do urbanismo “contemporâneo moderno”.
 
Koolhaas descreve sobre o modernismo e o pós-modernismo, citando alguns projetos urbanos que foram analisados no período pós-modernista, propondo uma nova leitura sobre a cidade contemporânea.
Texto escrito por Rem Koolhaas, é um texto que aborda o urbanismo pós-moderno com o movimento confrontando com o movimento contemporâneo. Na visão de Koolhaas, Mies Van Der Rohe foi o arquiteto que mais compreendeu o urbanismo moderno.
Koolhaas observava alguns arquitetos do período modernista e descreve a “pureza”, a planta livre dentre outras qualidades que eram propostas por estes projetos. A simplicidade da planta livre causa uma desorganização em grande escala no urbanismo das cidades, assim como vias expressas criadas para os veículos reduzindo o espaço do pedestre. Contudo o projeto urbano buscava resolver os problemas da cidade com desenhos simples, quase “desenhos infantis” para solução em grande escala. O arquiteto mais importante para Koolhaas foi Frank Lloyd Wright com o seu projeto de Broadacre City. No seu pensamento foi o que mais se encaixou com o modernismo. 
Koolhaas trabalhava em projetos nos subúrbios e limites de periferia. Ele buscou incorporar estas periferias nos projetos urbanos pós-modernistas. Os projetos urbanos modernistas não saíram completamente do “papel”, foram realizados fragmentos destes projetos e confrontavam as cidades do passado. Com isso pode-se colocar frente a frente as edificações desse período, algo “contrario” ao movimento modernista puro. Por esse motivo leva a ser aplicado uma estratégia de reprojetar, de construir sem destruir a cidade já existente. Além das periferias, Koolhaas cita 2 tipos de vazios urbanos. O primeiro seria um vazei urbano, uma construção existente, mais sem habitação. E o segundo seria um meio de usar esses vazios com paisagens, podendo assim incluir num projeto. 
Alguns projetos são citados como exemplo, IBA em Berlim, a proposta era fazer um experimento de reconstrução. Koolhaas e Oswald Urgers era contrário à proposta inicial de destruir e demolir, toda a cidade deixando em ruinas, destruindo toda a memória do período pós-guerra. Berlim estava com a economia comprometida, vinha perdendo rapidamente a população com a construção do muro A não destruição poderia economicamente reverter a situação com um projeto de reurbanização geral. Surgiu também uma oportunidade de adaptação ao que já existia.
Um dos projetos do grupo OMA foi o da urbanização de Bijlmermeer, foi o maior projeto construído na Holanda durante a década de 60. As pessoas que ainda moravam no bairro, estavam com esperança de melhoria, por esse motivo pensaram em até demolir todo o bairro. Por outro lado, percebe que as pessoas não queriam sair dali, por ser tão apegados pelo local. Apreciavam a luminosidade e o espaço, associavam com a sensação de liberdade e sucego. O problema era que Bijlmemeer na periferia, possuía um sistema de garagem e ruas que separavam as pessoas de suas casas. Foi proposto como projeto uma gigantesca estrutura de comeia, cheias de árvores, reunindo rodovias, garagens, escola e estádios em grandes ilhas de áreas verdes, criando um centro de novos serviços: laboratorios, centros de pesquisa estúdios cinematográficos.
Koolhaas busca desenvolver seus projetos olhando para o passado e buscando soluções atuais para as cidades. Koolhaas então levanta a seguinte questão: “em vez de nos apegarmos a esse tipo de fascínio, ou de apostarmos na autoridade absoluta da arquitetura, parece me que devemos nos perguntar para que direção apontam as forças que contribuem para a definição do espaço 
Biografia
Remment Lucas Koolhaas
Nacionalidade:
Holandês
Nascimento:
17 de novembro de 1944
Formação:
Netherlands Film and Television Academy;
Arquitetura - Architectural Association School of Architecture – Inglaterra;
Arquitetura - Cornell University – EUA.
Escritório:
1975 – Funda o OMA – Office for Metropolitan Architecture em sociedade com os arquitetos Madelon Vriensendorp, Elia Zenghelis e Zoe Zenghelis - http://oma.eu/
Curiosidades:
1978 – Publica o livro Delirious New York: A retroactive Manifesto for Manhattan;
1985 – Publica o livro S, M, L, XL;
2000 – Premio PRITZER;
2003 – Recebe o Praemium Imperiale pelo conjunto de sua obra;
2004 – Receba a medalha de ouro da RIBA;
2005 – Cria a revista Volume Magazine em parceria com Mark Wigley e Olé Bouman;
2008 - Inserido na lista da revista TIME como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo;
2010 – Recebe o Leão de ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza pelo conjunto de sua obra.

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