Estudo dirigido - Inclusão/Exclusão/Integração

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
EDU S027 – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Profa.Suzana Libardi
ESTUDO DIRIGIDO II
Pergunta:
Com base nas leituras (Veiga-Neto, 2001; Mantoam, 2003; Cupolillo & Freitas, 2007) que estamos fazendo no presente curso, observe as figuras abaixo e discuta o atendimento historicamente dado pela educação às diferenças na escola.
Estudo dirigido - Ed. Especial (Suzana) 05 abril 2017
	Pensar novas perspectivas dentro da uma instituição escolar, é pensar mexer com toda uma questão cultural e histórica, já estruturada em um currículo pronto. Isso nos lembra mudança e mudança causa uma inquietação como pontapé inicial. Percorrendo por essa linha, podemos chegar a entender como se dá a aquisição do processo de inclusão nas escolas, que até então não eram pensadas ou organizadas para fornecer uma educação que contemplasse toda a diversidade que ela atende dentro de seu ambiente, muito menos novas experiências de atendimento a alunos com muita dificuldade de aprendizagem ou alguma deficiência. 
	A imagem que se cria, na maioria das mentes, sobre o que significa inclusão é que, recebendo o aluno com alguma dificuldade ou deficiencia na sala de aula e não modificando as estratégias de ensino, não pensando em uma metodologia que facilite seu processo de aprendizagem e aquisição do conhecimento, muito menos abrindo espaço a novas perspectivas de mudanças, esteja-se realizando grandes feitos para a educação, quando na verdade isso é uma forma de causar uma boa impressão externamente, e somente integrar esses alunos e muitas vezes isso leva a uma exclusão mais forte de quando este se encontrava fora do ambiente escolar. 
	Inclusão não é somente pensar os alunos com dificuldades de aprendizagem ou determinada deficiência, mas sim, pensar os alunos em sua totalidade e nas diversidades que existem dentro das salas de aula, essas que estão em contato e precisam ser trabalhadas de forma a não excluir nem integrar, mas incluir em contextos que leve em consideração cada uma dessas diferenças. Para isso, os educadores devem tomar uma postura de um novo olhar sobre o educar, adquirir novas perspectivas de mundo, tanto no social quanto no educativo, fora que as estruturas devem ser trabalhadas para que tudo isso ocorra de forma concreta e de qualidade.
	Aceitar as diferenças e particularidades de cada um e trabalhar em cima disso é o objetivo da inclusão escolar, tanto aqueles que se encaixam no "padrão" quanto aos que não são considerados encaixados. Se houvesse uma força de vontade e atitude por parte dos responsáveis pela educação, hoje estaríamos formando cidadãos mais completos e livres de preconceitos, sem nenhuma determinação por "grupos".