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AD1 FEB 2017.1

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Avaliação à Distância – AD1 (PROVA) 
Período - 2017/1º 
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS 
ALUNO: Karina Cavalcanti Barcelos Coutinho MATR: 16215060691
Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes questões: 
1. Associe: imigração – colonato – mercado interno – industrialização. (3,0 pontos) 
R: Imigração como forma de elevação da oferta de mão de obra, demandada pela expansão a atividade cafeeira. A partir do momento em que o sistema de colonato é implementado, inicia-se um processo de monetização da economia e conseqüente criação e expansão do mercado interno, favorecendo a industrialização.
2. Analise os principais determinantes da recorrente desvalorização cambial do final do século XIX no Brasil. (3,0 pontos) 
R: A desvalorização cambial teve dois fatores causadores principais: a queda do volume de exportações e a pressão política dos cafeicultores. A queda da receita das exportações gerou redução da entrada de capital estrangeiro no Brasil, por causa da queda do preço internacional do café, e os cafeicultores tinham o objetivo de manter seus ganhos em moeda nacional, pois o governo reduziu a moeda nacional em relação à libra para manter elevada a renda desses cafeicultores. 
3. O Convênio de Taubaté de 1906 tinha como principal objetivo estabilizar o preço internacional do café e, assim, garantir a renda dos cafeicultores mesmo diante de variações importantes da produção. Explique essa afirmativa e descreva as principais medidas adotadas. (4,0 pontos) 
R: O Convênio de Taubaté de 1906 foi um tratado firmado entre os governadores dos estados de São Paulo (Jorge Tibiriçá), Minas Gerais (Francisco Sales) e Rio de Janeiro (Nilo Peçanha) para proteger a produção brasileira de café, que passava por um momento crítico, de preços baixos e prevendo a colheita de uma safra recorde. Engendrado dentro dos princípios da "Política dos Governadores", acordou-se uma intervenção do Governo Federal em benefício da classe dos cafeicultores de determinadas regiões do país. O Convênio tinha como principais medidas: 
- A compra de excedentes de produção, que seria viabilizada por meio de um financiamento de 15 milhões de libras esterlinas; 
- O gasto com a compra do excedente de café seria coberto pela criação de um imposto em ouro aplicado a cada saca exportada de café; 
- Um fundo seria criado para estabilizar a taxa de câmbio, impedindo sua constante valorização – que funcionaria na forma de uma Caixa de Conversão; 
- Seriam tomadas medidas para desencorajar a expansão das lavouras no longo prazo, como a definição de taxas proibitivas. Essas medidas mudar iam significativamente a orientação da política econômica do país no que diz respeito às exportações de café. 
O Convênio de Taubaté determinou, nesse sentido, a institucionalização da prática de controle de estoques para regular o preço internacional, artifício permitido pela enorme parcela do mercado internacional ocupada pela produção brasileira.

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