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Respostas da AD1 de FEB
UFRRJ
Formação Economica Brasileira
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suzane souza2 avaliações
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 Avaliação à Distância – AD1 
Período - 2018/1º 
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS 
1. Discuta os principais determinantes da crise nas bases do antigo sistema colonial no 
Brasil; 
A crise nas bases do antigo sistema colonial no Brasil foi influenciada por fatores internos e 
externos. A baixa lucratividade da economia açucareira a partir de meados do século XVII levou os 
colonos portugueses a intensificar a busca por metais preciosos. A mineração do ouro tornou-se o 
centro das atenções de Portugal, de onde vieram fluxos emigratórios importantes para colônia. 
Houve um processo de expansão territorial, também resultado da pecuária extensiva, 
bandeirantismo e as missões jesuítas. A articulação espacial dessas atividades gerou alterações 
significativas na organização social e política do Brasil. Há um dinamismo econômico maior, 
formando núcleos populacionais e o desenvolvimento de classes sociais intermediárias. Aumenta-se 
assim, as relações de produção e comércio no interior da economia brasileira, formando uma elite 
econômica cujos interesses particulares em relação a colônia foram crescendo de maneira 
significativa. O pacto colonial passou a ser então, um empecilho à expansão dos negócios e 
portanto, ao potencial de ganhos dos colonos. Estes elementos somados a opressão metropolitana 
que estava preocupada em controlar as atividades econômicas da colônia e assim preservar seus 
ganhos, contribuíram para o desenvolvimento de rebeldia contra o absolutismo lusitano, gerando as 
chamadas rebeliões nativistas. Foram de caráter local refletindo o descontentamento da colônia em 
relação a metrópole. No entanto, ao longo do século XVIII, junto com esses elementos internos e 
fatores externos, tais como, a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, a necessidade de ampliar 
mercados consumidores e fornecedores, surgindo o interesse de acabar com o monopólio comercial; 
o Iluminismo e Liberalismo, a Independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa que pôs 
fim ao Antigo Regime e a chamada Era Napoleônica, a colônia será palco dos chamados 
movimentos emancipacionistas, que tinham como principal meta a busca da independência. Quando 
a família real portuguesa chega ao Brasil, como consequência da conjuntura europeia no início do 
século XIX, inaugura-se uma nova era político-administrativa na colônia abrindo caminho para a 
Gr
áti
s
3 pág.
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ruptura definitiva dos laços entre metrópole e colônia. Por fim, em 7 de setembro de 1822, Dom 
Pedro I proclama a Independência do Brasil às margens do riacho do Ipiranga. 
2.Examine as principais diferenças entre os sistemas de parceria e colonato que 
marcaram o processo de imigração no Brasil para a cultura cafeeira; 
 A utilização da mão-de-obra imigrante introduzida na produção do café ocorreu na fazenda Ibicaba 
do Senador Nicolau Vergueiro, sob a forma de parceria. O sistema de parceria consistia de uma 
proposta divulgada na Europa, por agentes de Vergueiro, visando contratar trabalhadores dispostos 
ao serviço na lavoura. Nesse sistema o imigrante receberia em troca lotes de pés de café adultos, 
metade do valor da colheita – mas seriam descontados os custos de transporte, impostos e 
comissões – e poderiam explorar lotes de subsistência sendo os excedentes repartidos com o 
proprietário, ficando a cargo deste todo o processo de comercialização e contabilidade. Entretanto, a 
realidade era completamente diferente, a começar pelas péssimas condições do traslado. Muitos 
imigrantes morriam antes de chegar ao Brasil. Quando chegavam eram obrigados a pagar todo o 
custo do transporte, 6% de juros ao ano pelo adiantamento oferecido para a manutenção durante o 
primeiro ano de sua chegada, além de serem obrigados a ficarem pelo menos quatro anos na 
fazenda. As cláusulas contratuais, na verdade, prendiam os imigrantes à fazenda eternamente, sob 
rigoroso controle e supervisão dos fazendeiros. A divulgação na Europa dos maus-tratos conferidos 
aos imigrantes em São Paulo repercutia de maneira bastante negativa e o problema da escassez de 
mão-de-obra em um ambiente hostil para a imigração exigia a definição de novas formas de atração 
aos estrangeiros. Foi então que, no entorno de 1870, o colonato aparecia como o novo formato 
encontrado para garantir os fluxos de imigração para a cafeicultura, trazendo mudanças 
significativas em relação ao sistema de parceria. No colonato, as condições de vida para os 
imigrantes eram bem melhores. O pagamento era feito direto ao colono, com um sistema de 
remuneração misto, sendo obrigação do fazendeiro arcar com despesas de viagens e do primeiro 
ano de trabalho, não constituindo mais uma dívida para a família imigrante. Também era concedido 
a este, uma fatia de terra para o plantio de artigos para subsistência, podendo vender os excedentes 
em mercados próximos. Nesse sistema o governo paulista participava diretamente na contratação 
dos imigrantes, financiando o fluxo migratório. 
3. Explique as causas e os determinantes internos do círculo vicioso da desvalorização 
cambial no Brasil no último decênio do século XIX. 
 
 No final da década de 80 do século XIX, os preços internacionais do café estavam em alta, 
ampliando as margens de lucro no setor. A partir de 1891, o avanço da produção entrou em 
descompasso com o crescimento do mercado externo, nosso país produzia mais café e não havia 
resposta da economia mundial na mesma medida, isso determinou uma redução da receita das 
exportações, fazendo com que houvesse queda internacional nos preços do café. Em decorrência 
desse fator, o Balanço de Pagamentos (instrumento de análise dos efeitos das operações no mercado 
cambial) sofreu um impacto importante e promoveu mudanças na política econômica do Brasil, 
gerando um ciclo de desvalorização da taxa de câmbio. Essa desvalorização decorria de dois 
fatores: redução de moeda estrangeira no país, devido a queda do preço internacional do café e 
pressão política exercida pelos cafeicultores, visando preservar seus ganhos em moeda nacional. O 
quadro econômico interno já estava bastante complicado nessa época e intensificou ainda mais por 
causa de uma política financeira de estímulo a indústria adotada por Rui Barbosa, Ministro da 
Fazenda: o encilhamento, que teve efeitos diretos sobre a taxa de câmbio e contribuiu fortemente 
para uma desvalorização cambial mais intensa. Este processo, todavia, determinava a formação de 
um círculo vicioso, na medida em que, apesar da queda do preço internacional do café, a 
sustentação da receita em mil-réis para os produtores e exportadores de café os estimulava a 
aumentar a produção, isso quer dizer que, enquanto os preços internacionais do café caíam 
expressivamente, os cafeicultores recebiam mais em moeda nacional pela venda do produto. A 
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longo prazo manter essas condições se tornaria inviável. Pois, ocorreria perda do poder de compra 
de produtos importados com moeda nacional surgindo então, a necessidade de aumentar os salárioso que elevaria os custos na produção do café e diminuiria os lucros dos cafeicultores. As baixas nas 
importações afetaria também, a receita do governo. Que, a partir de 1898, no governo de Campos 
Sales, toma medidas de ajustamento e saneamento monetário, contrariando os interesses dos 
cafeicultores, que tiveram a proteção da renda da cafeicultura só com o Convênio de Taubaté.
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