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Estrutura do Concreto

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EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE 
CONCRETO Conceitos Básicos
DEFINIÇÃO
Mistura de:
• Cimento: aglomerante mineral 
• Areia: agregado miúdo 
• Brita: agregado graúdo
– brita 1 (19mm), brita 2 (25mm)
• Água
• Aditivos: teor ~1 ou 2% ou menor 
(plastificantes, incorporador de ar)
• Adições: teor ~15% ou menor (fibras, pigmentos)
CONCRETO
O aço é uma liga metálica de ferro e
carbono, com um percentual de 0,03% a 
2,00% de participação do carbono, que lhe 
confere maior flexibilidade, permitindo que 
não se quebre quando é dobrado para a 
execução das armaduras.
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
Polegada Milímetro Peso (kg/m)
3/16” 5,0 0,16
1/4” 6,3 0,25
5/16” 8,0 0,40
3/8” 10,0 0,63
1/2” 12,5 1,00
5/8” 16,0 1,60
3/4” 20,0 2,50
1” 25,0 4,00
CONCRETAGEM
É o lançamento do concreto nas fôrmas
Verificações :
• limpeza das formas
• aplicação do desmoldante
• vedação das juntas dos painéis com fita adesiva
• formas de madeira molhadas
• distribuição dos eletrodutos
• curto tempo entre o transporte e o lançamento
ADENSAMENTO
• Logo após o lançamento do concreto, o mesmo 
deve ser vibrado continuamente, de modo a 
preencher toda a fôrma e envolver 
completamente a armadura
• Cuidado para se evitar que a armadura saia da 
sua posição correta
• Após a concretagem, a superfície do concreto 
deve ser mantida úmida por cerca de 7 dias 
(CURA)
ESTRUTURA DE CONCRETO
• É o conjunto 
formado por vigas, 
pilares e lajes 
(esqueleto)
• Suporta os esforços 
produzidos pelo peso 
próprio, vento, 
sobrecargas e peso 
dos ocupantes
PILARES
• É a peça de mais responsabilidade da 
estrutura
• Maior dificuldade de recuperação em relação 
às vigas e lajes
• Usualmente, concretam-se primeiramente os 
pilares e posteriormente as vigas e lajes.
VIGAS
• São os elementos da estrutura que recebem as reações das 
lajes, e eventualmente de outras vigas, e as transmitem para os 
pilares.
• As vigas numa estrutura de concreto armado podem ser 
revestidas ou aparentes
• Para edifícios residenciais e comerciais, com freqüência opta-
se por esconder a estrutura, ou seja, o revestimento cobre as 
vigas e pilares
paredes externas com 25 cm ⇒ vigas com 20 cm
paredes externas com 15 cm ⇒ vigas com 12 cm
paredes internas com 15 cm ⇒ vigas com 10 a 12 cm
VIGAS
Vigas embutidas na parede
LAJES
Podem ser calculadas e executadas de várias 
formas e com diferentes materiais. Esta 
variabilidade de materiais permite inúmeras 
alternativas construtivas, com resultados tanto 
estruturais como econômicos
CLASSIFICAÇÃO DE LAJES
• Moldadas no local (com fôrmas)
• Pré-moldadas e pré-fabricadas (sem
moldagem complementar no local)
• Mistas (terminologia antiga) - feita de
componentes pré-moldados ou pré-fabricados 
com moldagem complementar no local.
TIPOS DE LAJES
• Lajes maciças
• Lajes nervuradas
• Lajes pré-moldadas
• Lajes mistas
Lajes maciças
Lajes nervuradas
Lajes pré-moldadas
Lajes mistas
LAJES MACIÇAS
São executadas totalmente na obra em concreto 
armado 
Segundo a NBR-6118/82:
LAJES MACIÇAS
Vantagens:
- possibilidade de emprego de telas soldadas, 
reduzindo o tempo de colocação das ferragens;
- facilidade no lançamento e adensamento do concreto;
- segurança na execução da concretagem;
- maior rigidez a toda a estrutura;
- não há necessidade de área para depósito de material 
inerte;
Desvantagens:
- alto consumo de madeira para fôrmas e escoramento;
- tempo de execução das fôrmas e tempo de desforma 
muito grandes;
- maior peso e em geral tem maior custo
LAJES MACIÇAS
LAJES NERVURADAS
Tem como particularidade a existência de nervuras 
inferiores que dão sustentação a mesa (parte superior 
da laje). 
A NBR-6118/82 impõe algumas exigências para o 
dimensionamento deste tipo de laje: 
- a distância livre entre as nervuras não deve 
ultrapassar a 100 cm;
- a espessura da nervura e da mesa não deve ser 
inferior a 4 cm;
- o apoio das lajes deve ser ao longo das nervuras.
LAJES NERVURADAS
LAJES NERVURADAS
Material de enchimento
• blocos cerâmicos, blocos vazados de concreto e blocos de 
EPS (poliestireno expandido), também conhecido como 
isopor. 
• também podem ser substituídos por vazios, obtidos com 
fôrmas constituídas por caixotes reaproveitáveis.
LAJES NERVURADAS
Blocos cerâmicos e
blocos de concreto
EPS
LAJES NERVURADAS
Concreto celular autoclavado
LAJES NERVURADAS
Laje moldada no local
• Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". 
• Necessidade do uso de fôrmas e de escoramentos, além do 
material de enchimento. 
•Pode-se utilizar fôrmas (polipropileno ou metal) para 
substituir os materiais inertes. 
LAJES NERVURADAS
Laje com nervuras pré-moldadas
• Compostas de vigotas pré-moldadas, que dispensam o uso do 
tabuleiro da fôrma tradicional
• São constituídas de elementos de enchimento, que são 
colocados sobre os elementos pré-moldados
Concreto armado Concreto protendido Viga treliçada
LAJES NERVURADAS
Vantagens:
-Dispensa usos de compensados
• Nervuras tecnicamente dimensionadas
• Sem perigo de corrosão
• Redução de cargas na estrutura
• Facilidade de montagem e desmontagem
• Menor consumo de madeira
• Maior velocidade de execução
• Reutilização das fôrmas em três dias
• Fácil desforma manual
• Redução do custo final da obra
LAJES NERVURADAS
Desvantagens:
- maior consumo de aço;
- exigir maiores cuidados durante a concretagem;
- consumo de material inerte cujo preço pode ser 
elevado, ou na ausência deste, maior consumo de 
fôrmas;
- necessidade de espaço para a estocagem do material 
inerte.
LAJES NERVURADAS
LAJES PRÉ-MOLDADAS
São caracterizadas por possuírem vigotas pré-
moldados de concreto armado, nos quais se 
apóiam blocos especiais de cerâmica ou de 
concreto
Depois da colocação das vigotas, blocos, 
armadura de distribuição, eletrodutos e caixas 
de passagem, recebem uma camada fina de 
concreto em sua superfície superior, chamada de 
capeamento.
LAJES PRÉ-MOLDADAS
LAJES PRÉ-MOLDADAS
Tipo treliça
Tipo convencional
Vantagens:
- rapidez e simplicidade na execução;
- redução do consumo de madeira para fôrmas e escoramento;
- redução da diversidade de mão-de-obra;
- facilidade de locomoção pelo interior da obra;
- obra com aspecto mais limpo.
Desvantagens:
- menor rigidez na estrutura como um todo, face a pequena 
espessura da capa;
- falta de aderência do concreto dos vigotes com a capa, embora 
seja considerada no cálculo;
- grande possibilidade de fissuras devido aos movimentos de 
retração e dilatação provenientes dos fenômenos térmicos;
- reduzida flexibilidade quanto a descontinuidade em sua 
superfície.
LAJES PRÉ-MOLDADAS
LAJES MISTAS
• fôrma de aço é incorporada ao sistema de 
sustentação das cargas
• funciona antes da cura do concreto, como 
suporte das ações permanentes e sobrecargas de 
construção e, depois da cura, como parte ou 
toda a armadura de tração da laje.
LAJES MISTAS
Fôrma trapezoidal
Fôrma reentrante
LAJES MISTAS
Vantagens:
• dispensa de escoramento;
• redução de desperdício de material;
• facilidade de instalação e maior rapidez na construção;
• facilidade de passagem de dutos e de fixação de forros;
• redução (ou eliminação) da armadura de tração na região de 
momentos positivos;
• praticidade de execução, uma vez que a fôrma fica incorporada ao
sistema, não havendo a etapa de desfôrma.
Desvantagens:
• necessidade de utilização de forros suspensos, por razões estéticas;
• maior quantidade de vigas secundárias, caso não se utilize o sistema
escorado e/ou fôrmas de grande altura, devido alimitações dos vãos
antes da cura do concreto.
PATOLOGIAS NAS ESTRUTRAS DE 
CONCRETO
ESTADO DE
EQUILÍBRIO
ENERGIA
MINERAL
MINERAL
INTEMPERISMO
PRODUTO
INDÚSTRIA
NATUREZA
O Ciclo de Vida dos Produtos da Construção Civil
A Durabilidade do Concreto Armado
Durabilidade das estruturas de Concreto
 O que é durabilidade?
 Normalmente os conceitos de vida útil e de durabilidade se 
confundem. Chamamos de durabilidade o período no qual um 
determinado material ou produto desempenha as funções para 
qual foi projetado acima de padrões mínimos aceitáveis.
 A durabilidade dos sistemas estruturais de uma edificação 
definem a vida útil da mesma. É muito difícil e caro substituir 
peças estruturais em uma edificação, especialmente nas de 
grande porte.
 Os custos de manutenção das edificações, no mundo, gira em 
torno de 1 a 2% do custo de reposição da mesma edificação, ou 
seja, uma porcentagem do custo atualizado para reconstruir a 
edificação (dados de 1987).
 No Brasil, em alguns casos, esses custos chegam a 16% do custo 
de reposição. Um valor elevadíssimo que demonstra a 
inexistência de processos de conservação de nossas edificações. 
Quando falamos destas estatísticas nos referimos à edifícios 
públicos. Para os edifícios privados não há dados suficientes para 
avaliações.
Durabilidade versus Manutenção
• JOHN, Vanderley M., CREMONINI, Ruy Alberto. O processo construtivo e a 
Manutenção dos edifícios. In: Encarte Técnico IPT/PINI. São Paulo: IPT, 1985.
Durabilidade do Concreto
 Década de 80:
 A tecnologia do concreto passa por uma 
profunda revisão de conceitos das 
décadas passadas;
 Verificação da origem dos problemas com 
o concreto:
Nos concentrados principalmente na 
execução e no projeto arquitetônico e 
estrutural;
 Necessidade de recuperação de 
estruturas;
 Normalização;
 Pesquisas para a solução das diversas 
patologias identificadas;
Durabilidade do Concreto
 O concreto em Brasília:
 Material de uso comum;
 Falta de agregados graúdos – Brita -
Substituída pelo seixo;
 Rapidez nas construções; Falta de controle 
de execução;
Estabelecimento de patologias;
 Clima seco com grande amplitude 
térmica;
 Presença de hidróxido de carbono (CO2) 
em virtude do aumento da circulação de 
veículos;
Origem dos problemas patológicos nas 
obras civis
• HELENE, Paulo Lago. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de 
concreto. São Paulo: PINI, 1992. p.22.
 As Patologias mais comuns:
 Fissuras; Carbonatação;
 Envelhecimento da superfície (concreto aparente) –
fungos e bactérias;
 Ninhos de concretagem (bicheiras);
 Erros de execução de formas e armaduras (barrigas, 
empenamentos, perda de água de amassamento);
 Corrosão das armaduras de aço;
 Fissuras nas estruturas devido a movimentação e 
recalques das fundações;
A Durabilidade do Concreto
 As Patologias mais comuns:
 Principal característica dos concretos para evitar-se os 
processos patológicos:
 Permeabilidade (“pele” do concreto):
Camada Superficial do concreto:
Tamanho, distribuição e continuidade dos poros da 
pasta;
Permeabilidade dos agregados;
Seleção de distribuição dos agregados;
Tipo de forma;
Amassamento; 
Lançamento do concreto;
Adensamento (vibração);
Cura;
 Quanto mais permeável o concreto mais ele estará sujeito à 
ação agressiva do meio ambiente;
A Durabilidade do Concreto
 Projeto de Arquitetura Adequado:
 Concepção Estrutural;
 Desenhos bem elaborados e explicativos para evitar 
dúvidas;
 Contato estreito com o engenheiro civil responsável 
pelo cálculo estrutural e pela execução da obra;
Ações para garantir a durabilidade
 Controle de Execução (arquiteto ou engenheiro):
 Controle de Projeto de arquitetura e estrutura; 
Compatibilização;
 Controle de Execução;
Utilização de Mão-de-obra especializada;
Controle dos materiais:
Areia: controle da umidade; Grossa e lavada; Para 
concreto aparente – uso de agregados de mesma 
jazida;
Pedra britada: Lavagem;
Cimento: armazenamento (até 10 sacos empilhados); 
Evitar a mudança de marca; não usar cimento 
empedrado para concreto;
Verificação do posicionamento das barras nas formas;
Verificação do lançamento do concreto;
Controle de vibração;
Ações para garantir a durabilidade
As Influências do Meio Ambiente:
Toda edificação está sujeita à ação das intempéries 
e ao microclima;
O processo de construção deve avaliar as 
influências do meio-ambiente e propor soluções 
para evitar o estabelecimento de patologias 
durante a execução da obra por influência de 
agentes agressivos externos como a umidade por 
exemplo;
O Clima influencia diretamente na qualidade do 
concreto: Calor excessivo; vento excessivo; 
umidade elevada; Frio;
Ações para garantir a durabilidade
 Tipo de Atmosferas:
 Atmosfera Rural:
Baixo teor de poluentes;
Fraca ação agressiva;
 Atmosfera Urbana:
Maior concentração de poluentes;
Gases provenientes da queima de combustíveis;
 Atmosfera Industrial:
Concentração excessiva de determinados 
elementos agressivos;
Chuva ácida;
 Atmosfera Marinha:
Concentração de íons cloro e magnésio;
Névoa Salina (Zona de arrebentação);
As influências do Meio ambiente
A ação das Atmosferas:
 Todos os elementos agressivos presentes no ar são 
transportados pelo vento ou chuva para as 
edificações e aí depositados; Dependendo de 
características como umidade elevada do ar, ventos 
fortes, presença de sais em suspensão a degradação 
das edificações será mais rápida ou mais lenta se não 
houver nenhum tipo de proteção;
 A água é o principal agente patológico atuante nas 
edificações:
É a via de transporte de agentes como o CO2;
Atua diretamente nas estruturas degradando-as;
Cria ambientes propícios para o estabelecimento 
de fungos e liquens prejudiciais à saúde humana;
 Aumento da fissuração na superfície das peças 
desformadas em virtude da retração térmica;
As influências do Meio ambiente
 Carbonatação:
 Reação do monóxido e do dióxido de carbono (CO e 
CO2) presentes no ar com a base do Hidróxido de 
Cálcio (Ca(OH)2 - Portlandita) formando um sal solúvel, 
carbonato de cálcio (CaCO3), e liberando água;
A ação do CO2 inicia-se na superfície das peças;
Umidade relativa: 60% a 85%
Velocidade 1 a 3 mm por ano;
 Conseqüências:
Alteração da pasta de cimento;
Carreação do carbonato de cálcio (eflorescências 
e manchas);
Redução do ph;
Despassivação das armaduras (perda do Ca(OH2);
Corrosão das armaduras;
As principais patologias do concreto armado
 Corrosão:
 Interação destrutiva de um material com o meio:
 Reação química; Reação eletroquímica;
 Concreto armado: oxidação e corrosão eletroquímica;
 Corrosão por ação biológica: Bactérias;
 Lixiviação:
 Ação das águas ácidas sobre o concreto. Essas águas são 
capazes de dissolver a pasta do cimento carreando compostos 
hidratados e reduzindo o pH do concreto;
 Ocorre um duplo ataque:
Dissolução da pasta de cimento;
Despassivação da armadura (corrosão do aço);
 As águas ácidas são formadas pela presença de gases industriais 
na atmosfera como o SO2 e o H2S (ácido sulfídrico) que em 
contato com a umidade reagem formando o ácido sulfúrico 
(H2SO4);
 Chuvas ácidas (São Paulo, Cubatão, entre outras cidades);
As principais patologias do concreto armado
As principais patologias do concreto armado 
Carbonatação
2
,0
 c
m
 Adequada Cura do concreto:
 O que é cura?
São procedimentos utilizados para manter o 
concreto, após a aplicação, totalmente saturado,a 
fim de que a maior quantidade de cimento seja 
hidratada. Durante a reação do cimento, após o 
início de pega, é importantíssima a cura, para 
evitar-se perda de água por evaporação e 
aparecimento de trincas e, conseqüentemente queda de 
resistência.
Como garantir a durabilidade do concreto?
 Adequada Cura do concreto:
 Objetivo:
 Obter:
Camada superficial impermeável;
 Baixa fissuração;
 Baixa porosidade;
 Formas:
 Lâminas d´água;
 Sacos úmidos;
 Serragem molhada;
Aspersão;
Manutenção das formas durante o período de cura;
 Pilares: garantir a estanqueidade da forma e molhagem 
durante a cura;
Como garantir a durabilidade do concreto?
 Lançamento:
 Poder ser manual ou 
bombeado;
 Deve ser lançado logo 
após o amassamento; 
Prazo máximo de 01 
(uma) hora – sem uso de 
retardantes;
 Verificação da 
armadura;
 Garantir a 
homogeneidade;
 Altura máxima de 
lançamento do 
concreto deve ser igual 
ou inferior a 2 metros;
Como garantir a durabilidade do concreto?
 Lançamento:
 Em colunas altas criar 
janelas ou Cachimbos 
de concretagem;
 Acrescentar lastro de 
argamassa de cimento 
de areia (traço 1:1) no 
fundo da forma;
 Lance em camadas 
horizontais de 15 a 30 
cm, a partir das 
extremidades em 
direção ao centro das 
formas;
 A nova camada deve 
ser lançada antes do 
início da pega da 
camada inferior.
Como garantir a durabilidade do concreto?
• Adensamento:
– Vibrador ou ‘socagem’ contínua e enérgica;
– Evitar a formação de ninhos ou bicheiras de concretagem;
– Evitar vibrações prolongadas, pois provocam segregação;
– O vibrador não deve tocar o fundo da forma (3/4 do comprimento da 
agulha);
– Nunca utilizar inclinações maiores que 45 graus;
– Nunca vibrar a ferragem;
– Seleção de profissional treinado;
– No caso da falta de vibrador é possível, mas não recomendável a 
vibração através de batidas com martelo nas formas;
Como garantir a durabilidade do concreto?
Como garantir a 
durabilidade do 
concreto?
Como garantir a durabilidade do concreto?
Espaçamento das ferragens?
Afastamento do fundo da forma?
Como garantir a durabilidade do concreto?
Junta de Concretagem
 Juntas de Concretagem:
 Escolher antecipadamente os locais das juntas; 
Normalmente, quem define as juntas são os 
engenheiros; O melhor é evitar!
 Melhor local para as juntas são os pontos de menor 
esforço de cisalhamento;
 As juntas devem ser quase verticais;
 Cuidados na retomada da concretagem:
Limpeza do concreto endurecido;
Aplicação de adesivo Epóxi para união de 
concreto velho e novo; 
Solicitação de apoio de profissionais de engenharia;
Como garantir a durabilidade do concreto?
 Desforma:
 Evitar choques ou fortes impactos na estrutura;
 Retirada:
Faces laterais: 03 dias;
Retirada de algumas escoras: só após 7 dias;
Desforma total – só após 21 dias.
Como garantir a durabilidade do concreto?
Como garantir a durabilidade do concreto?
Junta de Concretagem
 Proteção dos Arranques:
 Pintura com nata de cimento;
 Pintura anti-corrosiva;
 Imersão no concreto;
 Cobrimento das armaduras:
 Aumentar o cobrimento como 
solução de proteção:
Maior proteção;
Maior custo;
Menor eficiência das 
armaduras;
Maior risco de fissuração da 
superfície do concreto;
Como garantir a durabilidade do concreto?
 Utilização do “Pastilhamento”:
 Ou espaçadores; Para garantir o 
cobrimento!
 Podem ser de Argamassa ou Plástico;
 Armazenamento correto das Barras de aço:
 Armazenagem em local coberto;
 Sobre estrado metálico;
 Usar estrados metálicos;
 Área para corte e dobragem e 
reaproveitamento das aparas;
 Execução das formas e escoras:
 Escolha de Sistemas de forma e 
escoramento adequados;
 Evite emendas no escoramento;
 Consulte sempre um engenheiro!.
Como garantir a durabilidade do concreto?
Como garantir a durabilidade do concreto?
 Quando uma concretagem for interrompida por mais de três horas a sua 
retomada só poderá ser feita 72 horas - após a interrupção; este 
cuidado é necessário para evitar que a vibração do concreto novo, 
transmitida pela armadura, prejudique o concreto em início de 
endurecimento. A superfície deve ser limpa, isenta de partículas soltas, e 
para maior garantia de aderência do concreto novo com o velho 
devemos:
 1º retirar com ponteiro as partícula soltas;
 2º molhar bem a superfície e aplicar;
 3º ou uma pasta de cimento ou um adesivo estrutural para preencher os 
vazios e garantir a aderência;
 4º o reinicio da concretagem deve ser feito, preferencialmente, pelo sentido 
oposto.
• CARDÃO, Celso. Técnicas da 
Construção – vol. I. Belo 
horizonte: Edições Engenharia 
e Arquitetura, 1964.
• Juntas de concretagem em 
vigas.
Correção de Problemas
Correção de Problemas
ALGUNS CASOS
Alta densidade de armadura com cobrimento insuficiente provocando corrosão generalizada e 
expansão da seção das armaduras com posterior rompimento dos estribos. 
ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS NA BASE DE PILARES
• Aspectos Gerais
Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas; 
Fissuras paralelas à armadura; 
Redução da seção da armadura; 
Descolamento do concreto.
• Causas Prováveis
Alta densidade de armaduras devido a presença de ancoragem 
não permitindo o cobrimento mínimo exigido; 
Cobrimento em desacordo com o projeto; 
Falta de homogeneidade do concreto; 
Perda de nata de cimento pela junta das fôrmas; 
Alta permeabilidade do concreto; 
Insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos 
agregados; 
Em áreas de garagem, devido à presença de monóxido de 
carbono que pode contribuir para a rápida carbonatação do concreto.
ALGUNS CASOS
Alta densidade de armadura na base da viga com cobrimento insuficiente e, 
infiltração pela junta de dilatação provocando corrosão generalizada e expansão da 
seção das armaduras. 
ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS EM VIGAS COM JUNTAS DE DILATAÇÃO
• Aspectos Gerais
manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas; 
fissuras paralelas à armadura; 
redução da seção da armadura; 
descolamento do concreto; 
saturação da parte inferior da viga.
• Causas Prováveis
juntas de dilatação obstruídas e com infiltrações; 
presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas 
marinhas, etc.; 
alta densidade de armaduras não permitindo o cobrimento 
mínimo exigido; 
cobrimento em desacordo com o projeto; 
alta permeabilidade do concreto; 
I insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos 
agregados;
ALGUNS CASOS
Laje executada sem o mínimo de cobrimento para proteção da armadura que 
coincidiu com as juntas das fôrmas provocando corrosão generalizada e expansão 
da seção das armaduras. 
ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À PRESENÇA DE 
UMIDADE
•Aspectos Gerais
manchas superficiais (em geral branco-avermelhadas) na 
superfície do concreto; 
umidade e infiltrações; 
percolação de água;
•Causas Prováveis
acúmulo de água e infiltrações; 
alta permeabilidade do concreto; 
fissuras na superfície do concreto favorecendo a entrada de 
água presente. 
juntas de concretagem mal executadas; 
presença de ninhos de concretagem
ALGUNS CASOS
Infiltração e presença de limo causadas pela fissuração e permeabilidade excessiva 
da laje de concreto. 
ALGUNS CASOS
Corrosão nas armaduras próximas as tubulações que apresentam infiltrações 
ALGUNS CASOS
Laje apresentando a infiltração de águas provocando a lixiviação do concreto 
desencadeandoa corrosão das armaduras 
ALGUNS CASOS
Apresenta-se formação 
de pites de corrosão 
localizada por toda a 
estrutura e lascamento 
do concreto devido a 
expansão dos produtos 
de corrosão 
ALGUNS CASOS
NINHOS E SEGREGAÇÕES NO CONCRETO
• Aspectos Gerais
Vazios na massa de concreto; 
Agregados sem o envolvimento da argamassa; 
Concreto sem homogeneidade dos componentes;
• Causas Prováveis
Baixa trabalhabilidade do concreto; 
Insuficiência no transporte, lançamento e adensamento do 
concreto; 
Alta densidade de armaduras;
ALGUNS CASOS
Ninho de concretagem na viga, originalmente encoberto por concreto que não 
penetrou entre a fôrma e as armaduras 
ALGUNS CASOS
LASCAMENTO DO CONCRETO
• Aspectos Gerais
descolamento de trechos isolados do concreto; 
desplacamento de algumas partes de concreto geralmente em 
quinas dos elementos e em locais submetidos a fortes tensões 
expansivas;
• Causas Prováveis
corrosão das armaduras; 
canos de elementos estruturais sem armadura suficiente para 
absorver os esforços; 
desfôrma rápida

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