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o que é o sus resumo 2.pdf

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O que é o SUS? 
 
Resenha 
 
O QUE É O SUS? 
 
WHAT IS SUS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
 Trazendo uma abordagem ampla e crítica o livro ‘O QUE É O SUS’ 
discuti aspectos relacionados ao sistema de saúde brasileiro, ou seja, o 
Sistema Único de Saúde (SUS), no que diz respeito a conceitos, história, 
dispositivos legais, problemas enfrentados, conquistas e perspectivas. 
 O livro é escrito pelo pesquisador Dr. Jairnilson Silva Paim, professor-
titular em Política de Saúde do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da 
Universidade Federal da Bahia (UFBA) e uma das maiores referências da 
Reforma Sanitária Brasileira (RSB), o que implica ser, essa obra, uma leitura 
indispensável. Paim brinda seus leitores com um material didático que reúne 
informações imprescindíveis para os iniciados na saúde coletiva, bem como é 
uma excelente referência para os recém-chegados. Trata-se, portanto, de um 
texto que acolhe demandas da graduação e pós-graduação em saúde, mas 
que serve como leitura para diferentes agentes (gestores e gerentes, 
profissionais e usuários), aliás, é uma ótima forma de sensibilização para os 
que desconhecem inúmeros aspectos do sistema de saúde brasileiro. 
 Com 148 páginas, o livro faz parte da coleção “Temas em Saúde” da 
editora Fiocruz, que combina reflexões atualizadas sobre conceitos e 
conteúdos fundamentais das áreas da saúde com linguagem acessível e 
didática em formato compacto. O livro está divido em cinco partes, que juntas 
arriscam responder a grande indagação proposta pelo autor: O que é o SUS? 
Com “A QUESTÃO SAÚDE E O SUS”, título da primeira parte, busca-se 
esclarecer o conceito de saúde e seus desdobramentos nas políticas e no 
cotidiano das pessoas. O texto abrange além de questões relacionadas à 
qualidade de vida da população, os aspectos que envolvem o setor da 
economia da saúde, mercado de trabalho, complexo industrial, gestão pública e 
privada do sistema de serviço de saúde e a assistência propriamente dita. Para 
tocar nesses temas, o texto subdivide-se didaticamente em três questões: O 
Kamilla Santos Silva 
1
 
Rodrigo Santos Barros
1
 
Adriano Maia dos Santos
1
 
 
 
1
 Universidade Federal da Bahia 
Vitoria da Conquista – Bahia - Brasil 
 
 
E-mail: 
maiaufba@ufba.br 
 
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que é o SUS?; O que é um sistema de saúde? Quais os principais problemas e 
desafios dos sistemas de saúde no mundo? 
 Para articular tais complexidades, o texto sintetiza a saúde em três 
dimensões: Estado Vital, Setor Produtivo e Área do Saber. Por meio delas, os 
problemas e necessidades de saúde são identificados, viabilizando a 
organização dos sistemas de saúde, levando em consideração as crenças e 
valores de cada sociedade, influenciados por questões econômicas, políticas e 
culturais. 
 De maneira introdutória e provocativa, a obra desafia os leitores mais 
desavisados acerca de uma questão aparentemente simples: O que é o SUS? 
Para o autor, a questão pode parecer óbvia para os que crêem conhecer o 
sistema, todavia, o Sistema Único de Saúde apresenta-se com inúmeras 
perspectivas a depender das ideologias e experiências dos sujeitos envolvidos. 
Assim, não há consenso acerca de seus princípios e diretrizes, nem tampouco 
na forma de sua condução, necessitando de permanente revisão e/ou 
reafirmação do direito à saúde, para evitar o esvaziamento de conceitos ou 
banalização de princípios, ou seja, “o SUS é algo distinto, especial, não se 
reduzindo à reunião de palavras como sistema, único e saúde” (p.13). 
 Para melhor explicar este questionamento, Paim elucida, em “O que é 
um sistema de saúde?”, o conceito de “sistema de saúde” atentando para sua 
composição, ou seja, as “agências” – organizações públicas, privadas, 
governamentais ou não, responsáveis pela promoção, proteção, recuperação e 
reabilitação da saúde individual e coletiva; e “agentes” – trabalhadores e 
profissionais da saúde (individualmente ou em equipe) que realizam ações de 
saúde. Além disso, para o autor, as agências e os agentes extrapolam o campo 
restrito do setor saúde, sendo assim, sistema de saúde reúne mídia, escolas, 
financiadores, indústrias de equipamentos e medicamentos, universidades, 
institutos de pesquisa etc., portanto, “o conhecimento da política, da economia, 
da história e da cultura de cada sociedade é fundamental não só para 
compreender as dificuldades e impasses, mas também para identificar 
oportunidades e buscar alternativas” (p.17). 
 Apesar de todo esse aparato estrutural, os sistemas de saúde no 
mundo possuem problemas comuns que estão relacionados principalmente a: 
1) extensão do tipo de financiamento; 2) tipo de regulação governamental do 
setor saúde; 3) propriedade dos estabelecimentos e meios de produção; 4) 
papel do Estado como empregador. Esse tema espinhoso é apresentado em 
“Problemas e desafios dos sistemas de saúde no mundo” que, para fins 
didáticos, são apresentados modelos ideais de proteção sociais, tipificados em: 
(i) Seguridade Social – trata-se de sistemas de saúde universais, isto é, 
destinados para toda a população. Neste caso, o direito à saúde é inerente à 
condição de cidadania, sendo custeado por toda sociedade por meio de 
contribuições e impostos (ex.: Inglaterra, Canadá, Cuba, Brasil após 1988); 
Seguro Social – também conhecido como meritocrático, uma vez que os 
serviços são garantidos para os contribuintes da previdência social (ex.: 
Alemanha, França, Suíça, Brasil - 1920); (iii) Proteção Social – garantido 
apenas para aqueles que comprovem sua condição de pobreza (ex.: Estados 
Unidos). O livro sugere, também, o documentário “SICKO – SOS Saúde” 
(2007), do cineasta Michael Moore, que contrasta o sistema de saúde norte-
 
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O que é o SUS? 
americano com outros sistemas de saúde na América do Norte (Canadá), 
América Central (Cuba) e Europa (Inglaterra e França), como fonte rica para o 
debate com diferentes grupos que desejam estudar sistemas comparados de 
saúde e modelos de atenção á saúde. 
 Após uma análise de cada modelo de sistema de saúde no mundo, 
Paim convida os leitores a refletirem, de maneira mais cuidadosa, acerca do 
que já foi conquistado no Brasil depois do SUS, para que o processo de 
aprimoramento do sistema brasileiro leve em consideração as necessidades da 
população brasileira, evitando “uma postura deslumbrada e subserviente diante 
de sistemas de saúde de países desenvolvidos” (p.23). 
A segunda parte, “O QUE TÍNHAMOS ANTES DO SUS?”, é subdividida em 
fases: (i) “Organização sanitária no Brasil na Colônia e no Império”, (ii) “A 
saúde e o poder público no início da República”, (iii) Desenvolvimento do 
sistema público de saúde, (iv) Desenvolvimento do sistema de saúde privado, 
(v) A crise do sistema de saúde e (vi) Antecedentes da RSB e do SUS. O texto 
traz uma abordagem histórico-crítica sobre a organização sanitária no Brasil, 
destacando os principais avanços e retrocessos das políticas públicas em 
saúde com o propósito de levar, aos leitores, uma compreensão maior do SUS 
enquanto conquista do povo brasileiro. 
 A discussão histórica apresenta que, no Brasil Imperial, a organização 
sanitária era rudimentar, confusa, episódica e centralizada, incapaz de 
responder às epidemias e assegurar assistência aos doentes, sem 
discriminação. Por sua vez, no início da República, as ações em saúde foram 
delegadas aos Estados, competindo ao âmbito federal à vigilância sanitária dos 
portos, mas ainda insuficientes e inadequadas. O autor atribui uma crítica à 
República Velha(1889-1930), caracterizada pela omissão pública na 
assistência à saúde, ou seja, um “não-sistema de saúde”, sustentado por “uma 
concepção liberal de Estado de que só cabia a este intervir nas situações em 
que o indivíduo sozinho ou a iniciativa privada não fosse capaz de responder” 
(p.28). De forma instigante, convida o leitor a refletir sobre as primeiras 
medidas tomadas em saúde pública (saneamento dos portos, combate a 
vetores, vacinação obrigatória), comprometidas mais à economia 
agroexportadora e não, necessariamente, com a melhoria das condições de 
saúde da população. 
 A revisão do autor aponta que a criação do Departamento Nacional de 
Saúde Pública – DNSP (“universal”) e as Caixas de Aposentadorias e Pensões 
(previdência social para trabalhadores), nos anos de 1920, forjaram as 
primeiras experiências de acesso a alguma assistência médica organizada no 
país. Segundo Paim, o sistema público de saúde, no Brasil, nasceu a partir de 
três vias, que percorreram caminhos paralelos e, relativamente, autônomos: 
saúde pública, medicina previdenciária e medicina do trabalho. Assim, 
enquanto a saúde pública ficou vinculada ao Ministério da Saúde (1953), a 
medicina previdenciária permaneceu nas Caixas posteriormente nos Institutos 
de Aposentadoria e Pensões (1930) e Instituto Nacional de Previdência Social 
(1966), separando, artificialmente, a prevenção e a cura (tratamento). Deste 
modo, “a organização dos serviços de saúde no Brasil antes do SUS vivia em 
mundos separados: de um lado, as ações voltadas para a prevenção, o 
ambiente e a coletividade, conhecidas como saúde pública; de outro, a saúde 
 
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do trabalhador, inserida no Ministério do Trabalho; e, ainda, as ações curativas 
e individuais, integrando a medicina previdenciária e as modalidades de 
assistência médica liberal, filantrópica e, progressivamente, empresarial” (p.31). 
 No final da segunda parte, destaca-se o papel de entidades 
comunitárias, profissionais e sindicais, do Centro Brasileiro de Estudos em 
Saúde (Cebes), da Sociedade Brasileira de Estudos de Saúde (SBPC) e a 
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva na proposição 
pela redemocratização da saúde. Esse movimento social, nos anos de 1970, 
propôs a Reforma Sanitária e a implantação do SUS, ou seja, “tanto a RSB 
quanto o SUS nasceram da sociedade, e não de governos ou partidos” (p.40). 
Destaca, também, a VIII Conferência Nacional de Saúde como um marco da 
participação popular, com quase cinco mil pessoas, cujo relatório final “inspirou 
o capítulo Saúde da Constituição, desdobrando-se, posteriormente, nas leis 
orgânicas da saúde (8.080/90 e 8.142/90)” (p.40). 
 A parte três, “A CRIAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO DO SUS”, é a mais 
extensa, com onze tópicos: (i) O SUS na Constituição, (ii) O SUS nas Leis, (iii) 
Princípios e diretrizes do SUS, (iv) O cumprimento dos princípios e diretrizes, 
(v) Gestão participativa, (vi) A implantação do SUS, (vii) As diversas visões do 
SUS, (viii) O que faz o SUS, (ix) Situação atual do sistema de serviços de 
saúde no Brasil, (x) Problemas do SUS e a humanização da atenção, (xi) 
Gestão e financiamento do SUS. A liga entre os tópicos fundamenta-se no 
modelo da seguridade social, ou seja, o Sistema Único de Saúde deve 
assegurar o acesso universal, público e igualitário às ações e serviços que 
promovam, protejam e recuperem a saúde dos brasileiros, pois está garantido 
legalmente, enquanto direito social, no artigo 196, da Carta Magna de 1988. 
 O livro explora a operacionalização do SUS, explicitando seus 
princípios e diretrizes, demarcando a concepção ampla da saúde, inerente à 
condição de cidadania. Para tanto, o texto reforça a necessidade de serviços 
integrados e adequadamente distribuídos para toda a população na forma de 
redes de serviços de saúde, em oposição a modelos fragmentados e pouco 
resolutivos. 
 Vale conferir, no texto, o tópico “As diversas visões sobre o SUS”, 
composto por múltiplas concepções acerca do sistema de saúde (o SUS para 
pobres; o SUS real; o SUS formal; o SUS democrático). Entretanto, apesar das 
distintas compreensões sobre o SUS, Paim argumenta sobre o gigantismo do 
SUS como “um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo” (p.76), 
além disso, apresenta intervenções exitosas que fazem do SUS um sistema de 
saúde de referência internacional, tais como: ampla Política Nacional de 
Atenção Básica, por meio da estratégia de Saúde da Família; Política Nacional 
de Saúde Bucal; Programa Nacional de Imunizações; Política Nacional de 
Medicamentos; Centros de Atenção Psicossocial e o Serviço Residencial 
Terapêutico; dentre outros. 
 “TENDÊNCIAS DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO” é o tema da 
quarta parte. Com esse título o autor explora três subtemas: (i) A visão de 
atores sociais, (ii) A visão da população, (iii) Desenvolvimento do direito à 
saúde. Apresentando estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (IPEA), o texto abarca certas expectativas de gestores, profissionais 
de saúde, lideranças da sociedade civil e pesquisadores, para o futuro do SUS. 
 
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O que é o SUS? 
No final do texto, o leitor é convidado a atentar novamente para a importância 
da frase: A saúde como direto de todos e dever do Estado. Destaca o quanto 
esse direito “custou” para os defensores do SUS no histórico de lutas desde a 
VIII Conferência Nacional de Saúde à Constituição. Diante dos persistentes 
desafios para consolidação do SUS, o autor faz a seguinte indagação: “será 
que, quase duas décadas depois, ainda nos enfrentamos com as mesmas 
questões?” (p.114). 
 Na parte cinco, com “AVANÇOS E DESAFIOS DO SUS” o professor 
Jairnilson Paim discute sobre os avanços e desafios do SUS, fazendo menção 
a Reforma Sanitária Brasileira, um projeto pautado, não somente na reforma do 
setor saúde, mas também na reforma social por meio de princípios e diretrizes 
fundamentais para o processo da democratização da saúde, da sociedade, 
cultura e poder público. Para tanto, subdivide em cinco tópicos: (i) Avanços do 
SUS, (ii) Desafios do SUS, (iii) A Reforma Sanitária como Reforma Social, (iv) 
Repudiando o inaceitável, (v) A sustentabilidade do SUS. 
 Para o autor, há avanços na expansão e oferta dos serviços, ainda 
que a integralidade permaneça como grande desafio. A participação social é 
garantida, mas constata-se um “refluxo dos movimentos sociais na área da 
saúde e a existência de obstáculos para a realização de uma cidadania plena” 
(p.126). Preocupações com a equidade, assumida de maneira equivocada em 
muitos discursos de organismos internacionais, contribuindo para a focalização, 
invertendo a lógica universal. Todavia, a expressiva capilaridade da Estratégia 
Saúde da Família, ampliação do financiamento (ainda que insuficiente e mal 
empregado) e implantação de políticas e programas específicos (Brasil 
Sorridente, por exemplo) apresentam nuances positivas do sistema. 
 Contudo, o autor advoga pela vigília e permanente luta, pois “o SUS é 
um sistema em construção e, para tanto, não bastam leis, normas e certos 
ganhos” (p.128). Complementa reafirmando a vivacidade da Reforma Sanitária 
Brasileira, ou seja, a defesa da saúde enquanto direito social permanece 
pulsante entre os milhões de militantes que, cotidianamente, repudiam todas as 
intenções de privatização do espaço público, nesse sentido, destaca as 
Conferências (nos diferentes âmbitos) como espaços democráticos e de 
pujante reafirmação da saúde pública e universal. 
 Por fim, o SUS, segundo o autor, “não é mais um recém-nascido de 
baixo peso, uma criança desnutrida ou um adolescente ambivalente. Alcançou 
a maioridade, é um adulto jovem,com toda uma vida pela frente” (p.136). 
Portanto, precisa explorar novos caminhos para atingir sua sustentabilidade 
econômica (financiamento estável, com responsabilidades bem definidas entre 
as três esferas de governo), política (ampliação das bases sociais e políticas da 
Reforma Sanitária Brasileira e do SUS), científico-tecnológica (ampliação dos 
conhecimentos mediante pesquisas, inovações, entre outros) e, finalmente, a 
sustentabilidade institucional que o protegerá das turbulências político-
partidárias que interferem na gestão e administração direta. 
 Em 2011, entre os dias 30 de novembro e 04 de dezembro, abriu-se 
mais um capítulo de discussão sobre o SUS. Sob o tema “Todos usam o SUS! 
SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro” e 
como eixo “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”, a 
14ª Conferência Nacional de Saúde convocou todos que acreditam no SUS a 
 
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reafirmarem e defenderem seus princípios e diretrizes. Para entender o 
desfecho desse momento histórico, aguardemos ansiosos os próximos 
capítulos da produção do professor Jairnilson Silva Paim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________ 
Endereço para correspondência 
Universidade Federal da Bahia 
Instituto Multidisciplinar em Saúde, Campus Anísio 
Teixeira. 
Rua Rio de Contas, 58. Quadra 17. Lote 58, Bairro 
Candeias. 
Vitória da Conquista – BA. 
CEP: 45.055-090 
 
Recebido em 30/01/2012 
Aprovado em 18/09/2012

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