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ATIVIDADE DISSERTATIVA UNIDADE 01

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O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos pilares do sistema de saúde brasileiro, tendo como base os princípios de universalidade, integralidade e equidade. Desde a sua criação, estabelecida pela Constituição Federal de 1988, o SUS tem como objetivo garantir o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde para toda a população. Para compreender e atuar de forma efetiva no âmbito da saúde coletiva, é fundamental dominar os fundamentos e princípios que sustentam o SUS.
Considerando os fundamentos do SUS e sua importância na organização do sistema de saúde brasileiro, discorra sobre a relevância da participação social no contexto da saúde coletiva. Aborde as formas de participação social previstas no SUS e como elas podem contribuir para a gestão democrática e a qualificação dos serviços de saúde.
Resposta: Ao estabelecer como princípio organizativo do Sistema Único de Saúde (SUS) a participação comunitária, a Constituição Federal de 1988 apontou para a relevância da inserção da população brasileira na formulação de políticas públicas em defesa do direito à saúde. Além disso, atribuiu importância a instâncias populares na fiscalização e controle das ações do Estado, considerando as especificidades de cada região brasileira.
A participação social é também denominada “participação comunitária” no contexto da saúde, sendo estabelecida e regulada pela Lei nº 8.142/90, a partir da criação de Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde, nas três esferas de governo, bem como de colegiados de gestão nos serviços de saúde. Busca-se, desta maneira, que atores sociais historicamente não incluídos nos processos decisórios do país participem, com o objetivo de influenciarem a definição e a execução da política de saúde.
Os Conselhos de Saúde são órgãos deliberativos que atuam como espaços participativos estratégicos na reivindicação, formulação, controle e avaliação da execução das políticas públicas de saúde. Já as Conferências de Saúde consistem em fóruns públicos que acontecem de quatro em quatro anos, por meio de discussões realizadas em etapas locais, estaduais e nacional, com a participação de segmentos sociais representativos do SUS (prestadores, gestores, trabalhadores e usuários), para avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde.
Juntamente com a gestão destas instâncias e de outras redes de articulação em prol da garantia da participação social, o desafio que se coloca é a criação de uma eficiente rede de informação e comunicação ao cidadão sobre estes espaços de participação. E mais, do cidadão perceber-se como ator fundamental na reivindicação pelo direito à saúde.
Com mais de 30 anos de existência, o SUS conquistou muitos avanços para a saúde da população brasileira e oferece uma série de serviços que são reconhecidos internacionalmente por sua extensão e complexidade. 
O SUS é um dos grandes marcos e conquistas de direitos garantidos, para toda a população brasileira. Isso porque, a partir da implementação desse sistema público, todos os brasileiros passaram a ter direito à saúde universal e gratuita, garantido na Constituição do Brasil. 
Esse sistema tem um caráter essencial já que fornece diversos instrumentos e meios de assistência à saúde e qualidade de vida à toda a população. Mesmo nos lugares mais remotos e afastados, onde as instituições privadas não têm nenhum interesse em atender, o SUS pode oferecer seus serviços de amparo e cuidado para essas comunidades, bem como serviços mais amplos como de vigilância e pesquisa.
O SUS representa uma conquista da sociedade brasileira porque promove a justiça social, com atendimento a todos os indivíduos. Além disso, é o maior sistema público de saúde do mundo, atendendo a cerca de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem exclusivamente desse sistema para tratar a saúde.  
No Brasil, o SUS tem como porta de entrada preferencial a Atenção Primária à Saúde (APS), que busca solucionar os problemas de saúde enquanto ainda não são tão graves. Assim, além de gerar uma economia com tratamentos intensivos, evita sequelas e incapacitação a longo prazo. 
No caso do Brasil, onde há grande desigualdade social, a capilaridade da APS, ou seja, sua capacidade de chegar perto de onde as pessoas vivem, é essencial. Temos mais de 40 mil unidades básicas de saúde espalhadas em todo o território nacional, inclusive nos lugares mais remotos do país
Muitos brasileiros com acesso ao sistema de saúde privado não se importam com o SUS porque acreditam que não são usuários, o que é um grande equívoco. Diversas doenças precisam ser tratadas no campo do que chamamos de “saúde coletiva”, coisa que nenhum plano de saúde seria capaz de fazer. 
Alguns exemplos são os surtos de Zika, Chikungunya e Dengue,  ligados ao Aedes aegypti, em que o sistema público atua fazendo a vigilância residencial e pública. 
A Participação Social é fundamental para deliberar as prioridades da Saúde do município, acompanhar, monitorar e apoiar a implantação destas, além de e atuar fortemente na defesa da Saúde Pública