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AULA 12 MERCADO FINANCEIRO

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Aula 12 – Mercado Financeiro
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Agenda da aula
Riscos de Instituições Financeiras
Bibliografia
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	De maneira mais ampla, o risco no mercado financeiro pode ser entendido como a probabilidade de perda em razão da exposição de mercado.
	Uma vez que o risco não possa ser eliminado é necessário um bom gerenciamento de risco para minimiza-lo.
	
Riscos de Instituições Financeiras
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	Além do cumprimento dos objetivos da empresa, a gestão de risco é importante para:
	Identificar a exposição da empresa ao risco
	Minimizar perdas financeiras
	Imunizar o capital da empresa
Riscos de Instituições Financeiras
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	Os riscos dos bancos podem se originar de suas diversas atividades operacionais tais como créditos concedidos, captações, variações das taxas de juros de mercado entre outras.
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Riscos de Instituições Financeiras
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Risco de Mercado: decorre da possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.
	Quantos mais voláteis se apresentarem os preços dos ativos ( títulos, ações, debêntures etc) maiores serão os riscos das instituições financeiras. 
Riscos de Instituições Financeiras
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Risco de Crédito: 
	Definido como a possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissões de títulos.
Os juros cobrados pelas instituições financeiras devem atender os seguintes objetivos:
Cobrir todas as despesas administrativas e de pessoal alocada no crédito
Cobrir risco de crédito (inadimplência)
Remunerar acionistas pelo capital aplicado
Riscos de Instituições Financeiras
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Risco de Crédito
	O Risco de Crédito no mercado é explicado por:
 Não pagamento da dívida (defaut);
Transações de instrumentos de créditos nos mercado futuros e de opções;
Risco legal;
 Risco país
 Carteira de crédito com baixa diversificação
Riscos de Instituições Financeiras
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	 Centrais de informações de crédito
	As centrais de informações de crédito públicas são comuns em países da Europa e da América Latina. 
	No Brasil, a Central de Risco de Crédito foi implementada, em junho de 1997, com a finalidade de dotar o Banco Central de ferramentas que proporcionassem meios para avaliações globais sobre o mercado de crédito, auxiliando no desempenho das atividades de autoridade responsável pela supervisão do Sistema Financeiro Nacional.
Riscos de Instituições Financeiras
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	São participantes do sistema os seguintes tipos de instituições:
Bancos Múltiplos; 
- Bancos Comerciais; 
Caixa Econômica Federal; 
 Bancos de Investimento; - Bancos de Desenvolvimento; 
 Companhias Hipotecárias; 
 Agências de Fomento ou de Desenvolvimento; 
 Sociedades de Arrendamento Mercantil; 
Cooperativas de Crédito.
Riscos de Instituições Financeiras
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	Risco Operacional: é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 
Fraudes internas;
 Fraudes externas; 
Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; ▪ 
Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; ▪ 
Falhas em sistemas de tecnologia da informação; e ▪ 
Falhas na execução, no cumprimento de prazos e no gerenciamento das atividades na instituição.
Riscos de Instituições Financeiras
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	Risco de variação de taxa de juros
Uma intuição financeira está exposta ao risco de variação de taxa de juros quando trabalha descasada os prazos entre ativos ( aplicações) e passivos (captações) .
Quando o juro do ativos ( aplicações) for maior que o do passivo (captações) , um aumento da taxa de juros reduz a margem financeira do banco, e uma redução das taxas promove maiores ganhos.
Riscos de Instituições Financeiras
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Risco de Câmbio
	Ao operar com investimentos no exterior a instituição financeira expõe-se, além de outros riscos, o risco de câmbio.
Uma instituição financeira do exterior que adquire títulos do Brasil podem incorrer nos riscos:
Risco de variação de taxas de juros
Risco de crédito
Risco de câmbio
Risco soberano
Riscos de Instituições Financeiras
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	O risco de câmbio surge, quando uma instituição financeira que tenha aplicado no exterior, por exemplo, verifica-se a tendência de a moeda desse país desvalorizar.
Riscos de Instituições Financeiras
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Risco soberano
	
	O Rating Soberano é a atribuição de uma nota dentro em uma escala de classificação de risco devidamente definida e que procura estimar a capacidade e disposição de um governo soberano em honrar seus compromissos futuros perante seus credores, seja um credor da dívida doméstica ou da dívida externa.
Riscos de Instituições Financeiras
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Riscos de Instituições Financeiras
Risco de Liquidez: 
	Este tipo de risco assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de caixa (funding). 
	O primeiro é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. 
	O segundo está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos.
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Riscos de Instituições Financeiras
Risco Legal: 
	Pode ser definido como a possibilidade de perdas decorrentes de multas, penalidades ou indenizações resultantes de ações de órgãos de supervisão e controle, bem como perdas decorrentes de decisão desfavorável em processos judiciais ou administrativos.
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	Risco de Conjuntura: decorre da possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condições políticas, culturais, sociais, econômicas ou financeiras do Brasil ou de outros países.
 a) Risco Estratégico – risco de perdas pelo insucesso das estratégias adotadas, levando-se em conta a dinâmica dos negócios e da concorrência, as alterações políticas no País e fora dele e as alterações na economia nacional e mundial.
Riscos de Instituições Financeiras 
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 b) Risco-País – risco de perdas em função de alterações políticas, culturais, sociais, financeiras /fluxo de capitais/ou econômicas em outros países com os quais haja algum tipo de relacionamento econômico, principalmente investimentos.
 c) Risco Sistêmico – risco de perdas em virtude de dificuldades financeiras de uma ou mais instituições que provoquem danos substanciais a outras, ou ruptura na condução operacional de normalidade do Sistema Financeiro Nacional - SFN.  
Riscos de Instituições Financeiras
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Risco de Imagem: possibilidade de perdas decorrentes de a instituição ter seu nome desgastado junto ao mercado ou às autoridades, em razão de publicidade negativa, verdadeira ou não.
 Riscos do uso da Internet: É o risco associado a problemas técnicos que impeçam o cliente de executar uma operação, tais como: falta de energia, falha de hardware, software ou conexão via internet.
			
Riscos de Instituições Financeiras
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Riscos de Instituições Financeiras
Identificação dos Riscos
	Para a identificação dos riscos há um processo constante de analise dos fluxos operacionais e procedimentos da instituição, avaliação e monitoramento dos riscos com o objetivo de otimizar os negócios e garantir a máxima segurança para os clientes, atuando de forma ativa:
	Acompanhando e monitorando em tempo real das operações realizadas pelos clientes e da respectiva exposição;
	
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	Identificação dos Riscos
Intervindo de forma ativa e autônoma para a mitigação dos riscos, proporcionando uma exposição total ao risco muito reduzida quando comparada ao capital da Instituição;
Disponibilização de material informativo relacionado a riscos, simuladores e chats on line para
melhor orientação do cliente;
Riscos de Instituições Financeiras
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Riscos de Instituições Financeiras
	 Valor em Risco (ou VAR)
	O cálculo do Valor em Risco (ou VAR) é um método de se obter o valor esperado da máxima perda (ou pior perda) dentro de um horizonte de tempo com um intervalo de confiança.
	No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com probabilidade de 95%, para o período de 1 (um) dia.
  
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Riscos de Instituições Financeiras
	Compliance 
	
	O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.
	O risco de  compliance são representados pelas sanções legais ou regulatórias possíveis de serem aplicadas a uma instituição financeira diante de descumprimentos de uma legislação.
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Governança corporativa comitê de auditoria
	“Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal.
	As boas práticas de governança têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade.” (IBGC).
Riscos de Instituições Financeiras
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	O Comitê de Auditoria representa um papel fundamental na estrutura de Governança Corporativa das organizações. 
	Esse comitê tem como principais funções assessorar o Conselho de Administração na análise das demonstrações financeiras, monitoramento dos controles internos, gerenciamento de riscos dos negócios e supervisão dos auditores externos, entre outras.
	Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades, o conceito de Comitê de Auditoria para o Sistema Financeiro Brasileiro (SFN). 
Riscos de Instituições Financeiras
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Acordo de Basileia
	Em 1930, foi criado o BIS, o Banco de Compensações Internacionais . O BIS é uma organização internacional que fomenta a cooperação entre os bancos centrais e outras agências, em busca da estabilidade monetária e financeira.
 	Em 1975, foi estabelecido o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia , ligado ao BIS. Em 1988, o BCBS divulgou o primeiro Acordo de Capital da Basileia,, com o objetivo criar exigências mínimas de capital para instituições financeiras como forma de fazer face ao risco de crédito.
 	
 
Riscos de Instituições Financeiras
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	No Brasil, o Acordo de 88 foi implementado por meio da Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994. 
	Essa resolução introduziu exigência de capital mínimo para as instituições financeiras, em função do grau de risco de suas operações ativas.
Riscos de Instituições Financeiras
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O Novo Acordo de Capital da Basileia
	
	Em 2004, o BCBS divulgou revisão do Acordo de Capital da Basileia, conhecida como Basileia II, com o objetivo de buscar uma medida mais precisa dos riscos incorridos pelos bancos internacionalmente ativos. 
Riscos de Instituições Financeiras
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O novo acordo é direcionado aos grandes bancos tendo como base, além dos Princípios Essenciais para uma Supervisão Bancária Eficaz (Princípios da Basileia), três pilares mutuamente complementares:  Pilar 1: requerimentos de capital;
Pilar 2: revisão pela supervisão do processo de avaliação da adequação de capital dos bancos; e
Pilar 3: disciplina de mercado.
Riscos de Instituições Financeiras
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Riscos de Instituições Financeiras
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	Convênios com organismos e instituições
Para o aperfeiçoamento dos processos de supervisão de instituições e conglomerados financeiros, cujos negócios englobam entidades coligadas em outros países, são adotados diversos procedimentos, tais como: 
elaboração de convênios de supervisão com autoridades estrangeiras;
acompanhamento das atividades dos organismos internacionais em assuntos relacionados à supervisão;
intercâmbio de informações com autoridades supervisoras estrangeiras;
coordenação, suporte e acompanhamento das missões de supervisores estrangeiros no país; e
divulgação da supervisão brasileira em âmbito internacional.
Riscos de Instituições Financeiras
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 Alocação de capital em bancos
	Refere-se a formação de capital mínimo pelas instituições financeiras para financiar suas operações de forma a minimizar seus riscos financeiros;
	O índice de Basiléia é conhecido como índice de solvência ou de solvabilidade de uma instituição financeira. Referido indicador reflete se o capital da instituição é superior à soma dos riscos regulamentados, quando confrontado com o índice mínimo estabelecido pelas autoridades supervisoras. 
Riscos de Instituições Financeiras
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	A introdução das recomendações do Acordo de Basileia no SFN foi feita através da resolução 2099.
Valores mínimos a serem mantidos pelas instituições, de capital e patrimônio compatível com o grau de riscos em suas estruturas de ativos.
Controle de risco e de liquidez
Adoção em conjunto de medidas pelas autoridade monetárias, visando assegurar o cumprimento dos direitos dos consumidores
Reestruturação do Sistema Brasileiros de Pagamentos
Riscos de Instituições Financeiras
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Riscos de Instituições Financeiras
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Bibliografia Básica:
ASSAF, N. A. Mercado Financeiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003
LOPES, L. M e VASCONCELOS, M. A. S. Manual de Macroeconomia. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e Macro. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Bibliografia

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