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Universidade Federal de Itajubá – Campus ItabiraUniversidade Federal de Itajubá – Campus Itabira •Cadeira ergonômica •Painel ergonômico •Usabilidade •Conforto no trabalho •Tendinite •Ginástica laboral •Movimentos repetitivos •Posturas de trabalho •Estresse •Adequação ergonômica •Ambiente ergonômico •Qualidade de vida no trabalho •Cores e iluminação •Conforto Ambiental •Segurança do trabalho Analisa o trabalho a partir da atividade real de trabalho. Significa analisar a forma como as pessoas realizam seus trabalhos para compreender as estratégias utilizadas para dar conta das tarefas que lhes são atribuídas. Processos Bens e Serviços de Trabalho da Atividade Ponto de Vista Produtiva Racionalidade ERGONOMIA é a disciplina científica interessada na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar e para aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho do sistema global Ergonomistas contribuem na concepção e avaliação de tarefas, trabalhos, produtos, ambientes e sistemas compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. (MTE: BRASIL, 1978, 2007) (Redação dada pela Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990) Prefere escolher livremente sua postura, dependendo das exigências da tarefa e do estado. Prefere utilizar alternadamente toda a musculatura corporal e não apenas determinados segmentos corporais. Tolera mal tarefas fragmentadas com tempo escasso para execução, pior ainda quando esse tempo é imposto por máquinas, gerência, pelo colegas, etc. É forçado a acelerar quando estimulado por dinheiro ou por outros meios, não levando em conta os limites de resistência de seu corpo. Sente-se bem quando solicitado a resolver problemas ligados à execução das tarefas, logo, não pode ser encarado como uma mera máquina, mas sim como um ser que pensa e age. Tem capacidade sensitivas e motoras que funcionam dentro de certos limites, que variam de um indivíduo a outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo Suas capacidades sensorimotoras modificam-se com o processo de envelhecimento, mas perdas eventuais são amplamente compensadas por melhores estratégias de percepção e resolução de problemas desde que possa acumular e trocar experiência. Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho, a cooperação tem um papel importante, muito mais que a competitividade. A extrema divisão do trabalho e a imposição de uma carga de trabalho individual pode levar ao adoecimento. “Os trabalhadores nunca são consultados sobre a qualidade das ferramentas, do mobiliário, sobre a tempo alocado a realização da tarefa, etc... A ergonomia surge para colocar o trabalhador novamente como agente das transformações” Quanto à Finalidade Ergonomia de Correção Ergonomia de Enquadramento Ergonomia de Remanejamento Ergonomia de Modernização Preocupada com características anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas do ser humano e como elas se relacionam com as atividades físicas. Ex.: posturas, manuseios de materiais, movimentos repetitivos, desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, layout dos postos de trabalho, segurança e saúde. ANTROPOMETRIA medidas do corpo FISIOLOGIA DO TRABALHO consumo energético, esforço, biomecânica AMBIENTE FÍSICO calor, ruído, umidade, ... Busca adequar as exigências do trabalho aos limites e capacidades do corpo, por meio do projeto de interfaces adequadas para o relacionamento físico homem-máquina. Relacionada com processos mentais na execução do trabalho, tais como: percepção, memória, raciocínio, resposta motora. tomada de decisão interação homem-máquina estresse treinamento qualificação confiabilidade CARGA MENTAL DE TRABALHO Como afetam as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema. Otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, corporativas e processo de produção e negócio. Comunicação Gestão do Trabalho Trabalho em grupo Organização temporal do trabalho Teletrabalho Projeto participativo e cooperativo Novos paradigmas de trabalho Organizações virtuais Esfera da produção e esfera da reprodução (vida privada e familiar) Tempo de trabalho (atividade) e tempo de lazer e repouso (inatividade?) Trabalho assalariado e “trabalho” doméstico Trabalho “manual” e trabalho “intelectual” Físico x cognitivo As atividades de trabalho não são determinadas unicamente por critérios ergonômicos. A organização do trabalho, a concepção de máquinas e ferramentas, a implantação de sistemas de produção são, também, determinados por outros fatores, tanto técnicos como econômicos e sociais. A prática da ergonomia consiste em emitir juízos de valor sobre o desempenho global de sistemas homem–trabalho O paradoxo da operação-padrão: Seguir a regra é ineficiente Características da atividade: -Contextualizada -Regulações subconscientes -Compromissos entre objetivos conflitantes: competência do “e” -Todo trabalho é complexo -A ergonomia trata de relações -Unidade do fisiológico/cognitivo/afetivo -Compromissos possíveis operados pela atividade entre exigências contraditórias -Heterogeneidade das dimensões constitutivas do trabalho: corpo/cognição/afetos; individual e social produção e saúde … Tarefas prescritas -------------------- Tarefas reais Atividade de trabalho Distinguir: 1. objetivos fixados pela empresa = tarefa prescrita A tarefa prescrita não é necessariamente prescrita formalmente 2. objetivos que o trabalhador se dá = tarefa real A tarefa real depende das condições momentâneas TRABALHO PRESCRITO X TRABALHO REAL TAREFA X ATIVIDADE TAREFA = o quê deve ser feito ATIVIDADE = como o trabalhador faz para fazer o quê deve ser feito Tem como resultado transformar a realidade do trabalho na compreensão de representações deste processo, considerando, de forma integrada: O QUÊ o trabalhador deve fazer no seu posto de trabalho, representado pelas instruções técnicas (roteiros, guias de operação, etc.) e organizacionais (ritmo, sequências, qualidade, repartição de tarefas, etc.) COMO o trabalhador realiza suas tarefas: gestão do corpo (posturas, movimentos, esforços), uso de instrumentos e ferramentas, cooperação entre colegas, macetes de trabalho, etc. PORQUE o trabalhador realiza suas tarefas de uma forma peculiar A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas: 1. A análise da demanda – número elevado de doenças ou acidentes(demanda da saúde) ou reclamações de sindicato de trabalhadores(demanda social) ou a partir de uma notificação de auditores-fiscais do trabalho ou de ações civis públicas (demanda legais) 2. A análise global da empresa: seu grau de evolução técnica, sua posição no mercado, sua situação econômica-financeira, sua expectativa de crescimento A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas: • Contexto econômico e comercial, consumidores, regulamentação, clientes, concorrências, posição da empresa nos mercados interno e externo; • Produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos clientes; • História daempresa e perspectivas futuras: política de desenvolvimento, origem, estrutura administrativa, evolução, políticas, estratégias; A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas • Geoeconomia: ambiente geográfico, utilização de matéria prima e de material de consumo, vias de acesso, mercado de mão de obra, clima, localização, qualidade • Dimensão técnica da produção: tecnologia, características das matérias primas, variações sazonais da produção; • Produto: tipo, qualidade e materiais A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas • Organização da produção: fluxogramas do processo, principais etapas e tarefas, arranjo físico, tecnologia, automação, metas produtivas, capacidade de produção, índice de produtividade, percentagem de refugo, percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de ocupação das máquinas, o vocabulário/jargão utilizado, observação das latas de lixo, modelos de gestão, gestão de estoques, gestão da qualidade A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas • Organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, organogramas; • Dimensões legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, civil e penal, propriedade industrial, insalubridade, periculosidade e penosidade; • Resíduos: exigências quanto aos rejeitos industriais, destino/reciclagem do lixo, qualidade, processamento A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas 3. A análise da população de trabalhadores: política de pessoal, faixa etária, evolução da pirâmide de idades, rotatividade, tempo na função atual e na empresa, tipos de contrato , experiência, categorias profissionais, níveis hierárquicos, características antropométricas, pré requisitos para contratação, nível de escolaridade e capacitação, estado de saúde, morbidade, mortalidade, absenteísmo, presenteísmo. Se quisermos adaptar o trabalho ao homem, é logicamente impossível promover essa adaptação se não conhecermos a população à qual a mesma se destina. A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas 4. Definição das situações de trabalho a serem estudadas: essa escolha parte necessariamente da demanda dos primeiros contatos com os operadores e das hipóteses iniciais que já começam a ser formuladas. 5. A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las. Dados referentes ao homem • Operadores que intervém no posto e seu papel no sistema de produção; • Formação e qualificação profissional; • Número de operadores trabalhando simultaneamente em cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o quê); • Número de operadores trabalhando sucessivamente em cada posto e regras de sucessão (horários, turnos, modos de alternância das equipes); Dados referentes às máquinas • Estrutura geral; • Dimensões características (croqui, fluxograma de produção); • Órgãos de comando; • Órgãos de sinalização; • Princípios de funcionamento da máquina (mecânica, elétrico hidráulico, pneumático, eletrônico etc..) • Problemas aparentes; • Aspectos evidentes. Dados referentes às ações dos operadores • Ações imprevistas ou não programadas; • Principais gestos realizados pelos operadores; • Principais posturas; • Principais deslocamentos realizados pelos operadores; • Grandes categorias de tratamento de informações; • Principais decisões a serem tomadas pelos operadores; • Principais ações dos operadores sobre as máquinas as entradas e as saídas. Dados referentes ao meio ambiente de trabalho • Espaço e locais de trabalho em confronto com dados antropométricos e biomecânicos; • Ambiente térmico; • Ambiente sonoro; • Ambiente luminoso; • Ambiente vibratório (intensidade, amplitude, freqüência); • Ambiente tóxico (concentração de partículas e gases tóxicos). Dados referentes aos órgãos sensoriais Visão: • Campo visual do operador e localização dos sinais; • Tempo disponível para acomodação visual; • Riscos de ofuscamento; • Acuidade visual exigida pela tomada de informação; • Sensibilidade às diferenças de iluminâncias; • Rapidez de percepção de sinais visuais; • Sensibilidade às diferenças de cores; • Duração da solicitação do sistema visual. Dados referentes aos órgãos sensoriais Audição: • Acuidade auditiva exigida para recepção dos sinais sonoros; • Riscos de problemas de audição; • Sensibilidade às comunicações verbais em ambientes ruidosos; • Sensibilidade às diferenças de sons (altura, freqüência, timbre, tempo de exposição) Dados referentes aos dispositivos sinais- comandos: • Número e variedade de comandos das máquinas; • Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos associados; • Grau de precisão da ação do operador sobre o comando das máquinas; • Intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação; • Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo operador; • Grau de complexidade nos movimentos de diferentes comandos manobrados seqüencialmente ou simultaneamente; • Grau de realismo dos comandos Dados referentes ao operador • Exigências antropométricas: posição dos comandos em relação às zonas de alcance das mãos e dos pés; • Posturas ou gestos do operador envolvidos pelos diferentes comandos da máquina; • Ações simultâneas das mãos e dos pés A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas 6.Observação sistemática da atividade, bem como dos meios disponíveis para realizar a tarefa – baseado na filmagem, pode-se constatar que o trabalhador permanece com o braço elevado, cadeira não garante seu conforto, A análise ergonômica deverá conter, as seguintes etapas 7.Ouvir o trabalhador Confrontar informações técnicas de campo com a fala do trabalhador SOLUÇÕES PARA AS SITUAÇÕES PROBLEMA “a atividade de trabalho é o elemento organizador e estruturante dos comportamento nas situações de trabalho. Ela é uma resposta aos constrangimentos determinados exteriormente ao trabalhador e simultaneamente ela é susceptível de transformá-lo ... ela unifica a situação”. (Guérin, 1991, pg. 58) •Cadeira ergonômica •Painel ergonômico •Usabilidade •Conforto no trabalho •Tendinite •Ginástica laboral •Movimentos repetitivos •Posturas de trabalho •Estresse •Adequação ergonômica •Ambiente ergonômico •Qualidade de vida no trabalho •Cores e iluminação •Conforto Ambiental •Segurança do trabalho DOENÇAS MUSCULARES Observe que o cotovelo está acima da linha do ombro; a articulação do punho esquerda está em desvio radial e o dedo polegar está totalmente abduzido, enquanto faz pressão sobre a madeira. Esta postura pode resultar numa doença chamada Doença de DeQuervain, inflamação nos dois tendões que correm numa única bainha sinovial do polegar. DOENÇAS MUSCULARES Bancada de trabalho para estanhar contatos eletromecânicos: O operário flexiona toda a coluna para obter alcance dos contatos, pois a bancada é muito baixa (Estatura do operário = 1,90 m). DOENÇAS MUSCULARES A banqueta desta vez é estofada, mas o Eletricista não a usa...não dá (não há espaço para as pernas quando se senta defronte à bobina) = trabalho constante em pé; Os cavaletes usados para se apoiar a bobina não têm regulagem de altura = o Eletricista se abaixa para ver o que está fazendo e alcançar os contatos a serem refeitos. DOENÇAS MUSCULARES FATORES QUE INFLUEM NA ADOÇÃO DE POSTURAS: ➢Fatores Físicos Ambientais: ruído, calor, frio, iluminamentodo posto de trabalho, no qual está o trabalhador. As pessoas nem percebem, mas estes são alguns fatores que implicam na adoçãode posturas. DOENÇAS MUSCULARES ➢Fatores Dimensionais: tamanho e à localização de alavancas, botões, pedais, teclados, volantes, tampos de mesas e bancadas, comandos de máquinas e equipamentos. Também a presença de estruturas, degraus, passagens, influenciam na postura adotada. DOENÇAS MUSCULARES ➢Fatores Temporais: São de grande importância, derivados de atividades desenvolvidas sob pressão de tempo, em função da tensão nervosa à qual o trabalhador se expõe. ALCANCE MOTOR e o ALCANCE VISUAL
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