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10 - Análise de Riscos - Avaliação e Gerenciamento

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Saúde e SegurançaSaúde e Segurança
Análise Análise de Riscosde Riscos
Prof. Eduardo Coutinho de Paula
ecoutinho@unifei.edu.br
Unifei, 2011
Agenda
• Introdução
• Análise de Riscos
– Estimativas e comparação 
• Técnicas de Análise de Riscos
• Avaliação de Riscos 
• Gerenciamento de Riscos 
Introdução
• Risco - trata-se de uma ou mais 
condições de uma variável, com o 
potencial necessário para causar danos 
às pessoas (como lesões), ao ambiente, às pessoas (como lesões), ao ambiente, 
danos a equipamentos ou estruturas, 
perda de material em processo, ou 
redução da capacidade de desempenho 
de uma função pré-determinada.
(DE CICCO; FANTAZZINI, 1994)
• Um fator de risco é uma condição ou 
combinação de condições que, se não for 
corrigido, pode levar a um acidente, 
doença ou outros danos.doença ou outros danos.
• A ciência desenvolveu formas de avaliar e 
comparar os riscos, decidir os níveis 
aceitáveis e encontrar maneiras mais 
econômicas de reduzi-los.
• Com a preocupação e a necessidade de 
dar maior atenção ao ser humano, 
principal bem de uma organização, além 
de buscar maior eficiência, nasceram de buscar maior eficiência, nasceram 
primeiramente o Controle de Danos, o 
Controle Total de Perdas e por último a 
Engenharia de Segurança de Sistemas.
(ALBERTON, 1996)
• A necessidade de segurança total em 
áreas como aeronáutica, aeroespacial e 
nuclear, trouxe valiosos instrumentos para 
a solução de problemas ligados à 
segurança.segurança.
• Década de 70 em diante: difusão de 
conceitos, metodologias e técnicas -
tiveram uma aplicação quase que 
universal na solução de problemas de 
engenharia em geral. 
Análise de Riscos
A Análise de Riscos compreende:
• Avaliação: identificar os perigos e avaliar 
os riscos associados;
• Análise dos riscos: comparativamente;• Análise dos riscos: comparativamente;
• Gerenciamento dos riscos: determinar 
opções e tomar decisões quanto à sua 
redução ou eliminação;
• Comunicação: informar os riscos aos 
tomadores de decisão e ao público. 
Avaliação de Risco
Identificação do 
perigo
O que é um perigo?
Probabilidade de risco
Qual a probabilidade de 
Gerenciamento do Risco
Análise comparativa do 
risco
Como ele se compara a 
outros riscos?
Redução de risco
Quanto deve ser reduzido?
Figura: Avaliação e Gerenciamento de Riscos
Qual a probabilidade de 
o evento ocorrer?
Consequências do 
risco
Qual o dano provável?
Estratégia de redução do 
risco
Como o risco será 
reduzido?
Compromisso financeiro
Quanto dinheiro deve ser 
gasto? 
Problemas ecológicos -
comparação
Segundo a EPA* (1990):
• Riscos altos
• Riscos médios
• Riscos baixos • Riscos baixos 
* Agência de Proteção Ambiental, EUA. 
• Alto risco: mudanças climáticas globais, 
esgotamento do ozônio na estratosfera, 
alteração e destruição dos habitats de vida 
selvagem, extinção de espécies e perda da 
biodiversidade.
• Médio risco: deposição ácida (precipitação 
atmosférica com a presença de compostos NOx
e SO ), agrotóxicos, substâncias químicas 
x
e SOx), agrotóxicos, substâncias químicas 
transportadas pelo ar, substâncias tóxicas e 
sedimentos nas águas superficiais.
• Baixo risco: derramamento de óleo, poluição 
da água subterrânea, isótopos radioativos, 
drenagens ácidas para as águas superficiais, 
poluição térmica.
Problemas de saúde de alto risco 
• Poluição da água potável
• Poluição em ambientes internos
• Poluição no meio ambiente externo
• Resíduos de agrotóxicos nos alimentos
• Substâncias tóxicas em produtos para o • Substâncias tóxicas em produtos para o 
consumidor
• Trabalhadores expostos a substâncias químicas 
utilizadas nas indústrias ou plantações.
Questão: Na sua opinião, quais os dois mais 
graves entre eles? 
R = f(P, G)
A análise comparativa de riscos deve 
levar em consideração:levar em consideração:
• Probabilidade de ocorrência
• Gravidade ou severidade dos danos 
causados
Probabilidade de ocorrência
Tabela - Índices de ocorrência
(Fonte: Helman e Andery).
Probabilidade de ocorrer 
novamente
• Certa: deverá acontecer novamente e em 
breve.
• Provável: poderá acontecer novamente, mas 
não frequentemente.
• Possível: poderá ocorrer de tempos em • Possível: poderá ocorrer de tempos em 
tempos.
• Improvável: não é esperado acontecer 
novamente em um futuro próximo.
• Rara: tão improvável que não se espera ocorrer 
novamente.
As probabilidades estatísticas têm por 
base:
• Experiências passadas
• Testes em animais de laboratório• Testes em animais de laboratório
• Estudos epidemiológicos
• Modelos 
• Nos Estados Unidos, temos a seguintes 
probabilidades de morte:
• 1/50 = andar de moto
• 1/1.250 = voar de asa delta
• 1/3.300 = dirigir sem cinto de segurança• 1/3.300 = dirigir sem cinto de segurança
• 1/6.070 = dirigir com cinto de segurança
• 1/9 milhões = acidente de avião
• 1/36 milhões = picada de cobra
(MULLER JÚNIOR, 2011) 
Taxa de falhas
• Taxa de Falha de Equipamentos 
mecânicos (bombas, motores, etc.): 
menor que uma vez a cada 1.000 vezes = 
< 10-3.
• Taxa de Falha de Equipamentos de • Taxa de Falha de Equipamentos de 
segurança (válvulas de alívio, alarmes, 
etc.): uma vez a cada 10.000 vezes = 10-4
• Taxa de Falha de Equipamentos 
eletrônicos: menor que uma vez a cada 
10.000 vezes = < 10-4 .
Acidentes - Causas múltiplas
Causas múltiplas
• Exemplo: Incêndio
• Falha em equipamento – P1
• Presença de substância inflamável – P2
• Fonte de ignição – P• Fonte de ignição – P3
Probabilidade de Incêndio:
P = P1 x P2 x P3 ... x Pn
Gravidade dos danos 
• Os Fatores de Risco podem ser 
classificados como potencialmente:
– catastróficos,
– críticos,– críticos,
– marginais, e
– desprezíveis. 
Classes de riscos conforme 
gravidade dos danos 
Tabela – Categorias de fatores de risco
Fonte: DE CICCO e FANTAZZINI (1994)
Sistema
• Sistema é um arranjo ordenado de 
componentes que estão interrelacionados
e que interagem com outros sistemas para 
cumprir uma função num certo ambiente.
Figura: Representação de um sistema
Magnitude do risco
• A magnitude do risco é resultado da 
combinação da probabilidade de 
ocorrência do evento indesejado e da 
severidade/gravidade dos danos severidade/gravidade dos danos 
potenciais. 
Comparação entre Riscos
• R1 = P1 x G1
• R2 = P2 x G2
• R3 = P3 x G3
......
• Rn = Pn x Gn
Sendo: R = Risco; P = probabilidade de 
ocorrência; G = gravidade potencial das 
consequências
Para refletir
• Pergunta: a produção de energia de 
origem nuclear é mais arriscada que a de 
origem hidrelétrica?
• O mesmo raciocínio pode ser aplicado a 
duas instalações industriais idênticas, 
porém situadas em locais diferentes. 
TABELA – Pesos das probabilidades e severidade de danos
Fonte: Adaptada de Norma Militar Americana MIL-STD-882D (USA, 2000).
Estimativa de risco
Tabela – Matriz de avaliação de riscos
Probabilidades e Magnitudes
Riscos em 3 níveis (SILVA, 2004):
• Negligenciáveis (probabilidades e 
magnitudes de pequena monta); 
• Gerenciáveis (probabilidades e • Gerenciáveis (probabilidades e 
magnitudes controláveis, de maneira a 
serem aceitas pela comunidade); 
• Não toleráveis (probabilidades e 
magnitudes que, uma vez associadas, não 
são aceitáveis e exigem ações 
mitigadoras).
• Análise de riscos (avaliação + 
gerenciamento) é um processo 
sistemático para a identificação e 
recomendação de ações corretivas.recomendação de ações corretivas.
• Existem duas abordagens para análise de 
risco: preliminar e detalhado (GOETSCH, 
2011).
Técnicas de Análises
• Técnicas de Identificação de Perigos
– Incidentes Críticos
– WI– What if?
– Checklist – Lista de revisão
• Técnicas de Análise de Riscos 
Qualitativas
– APR (Análise Preliminar de Riscos)
– HAZOP (Hazard and Operability Study)
• Técnicas de Análise de Riscos 
Qualitativas e Quantitativas
– FMEA (Failure mode and effects of 
analysis) ou Falhas e Efeitosanalysis) ou Falhas e Efeitos
– Análise de Árvore de Falhas
– Análise de Árvore de Eventos
– Análise de Causas e Consequências
– Análise por Diagrama de Blocos
– Management Oversight and Risk Tree 
(MORT) 
Técnica de Incidentes Críticos
• É uma análise operacional, qualitativa, de 
aplicação na fase operacional de sistemas, 
cujos procedimentos envolvem o fator humano 
em qualquer grau.
• É um método no qual se utiliza uma amostra • É um método no qual se utiliza uma amostra 
aleatória estratificada de observadores-
participantes, selecionados dentro de uma 
população (trabalhadores da empresa).
(ALBERTON, 1996) 
• A TIC possui grande potencial, 
principalmente naquelas situações em que 
deseja-se identificar perigos sem a 
utilização de técnicas mais sofisticadas e utilização de técnicas mais sofisticadas e 
ainda, quando o tempo é restrito.
• A técnica têm como objetivo a detecção 
de incidentes críticos e o tratamento dos 
riscos que os mesmos representam.
• A TIC detecta fatores causais, em termos 
de erros e condições inseguras, que 
conduzem tanto a acidentes com lesão 
como a acidentes sem lesão e ainda, como a acidentes sem lesão e ainda, 
identifica as origens de acidentes 
potencialmente com lesão. 
• Os observadores-participantes devem ser estimulados a 
descrever tantos incidentes críticos quantos possam 
recordar, sendo necessário para tal colocar a pessoa à 
vontade procurando, entretanto, controlar as 
divagações.divagações.
• Os incidentes pertinentes, descritos pelos entrevistados, 
devem ser transcritos e classificados em categorias de 
risco, definindo a partir daí as áreas-problema, bem 
como a priorização das ações para a posterior 
distribuição dos recursos disponíveis, tanto para a 
correção das situações existentes como para prevenção 
de problemas futuros. 
Checklist
• Técnica de revisão da operação que 
permite que os trabalhadores e 
supervisores possam conduzir a análise. 
• O objetivo deste documento é criar o 
hábito de verificar os itens de segurança 
antes de iniciar as atividades,
• auxiliando na detecção, na prevenção dos 
riscos de acidentes e no planejamento das 
tarefas, enfocando os aspectos de 
segurança (GOETSCH, 2011).
Figura: Exemplo de Formulário Checklist
Figura: Exemplo de Formulário Checklist - continuação
• Permite que os membros da equipe 
respondam a uma sequência de opções 
sim / não numa lista.
• A Equipe somente deverá iniciar cada • A Equipe somente deverá iniciar cada 
atividade, após realizar a identificação de 
todos os riscos, medidas de controle e 
após concluir o respectivo planejamento 
da atividade.
WI – What if?
• É uma técnica de análise geral, 
qualitativa, cuja aplicação é bastante 
simples e útil para uma abordagem em 
primeira instância na detecção exaustiva primeira instância na detecção exaustiva 
de riscos, tanto na fase de processo, 
projeto ou pré-operacional, não sendo sua 
utilização unicamente limitada às 
empresas de processo. 
• A técnica se desenvolve através de reuniões de 
questionamento entre duas equipes.
• Os questionamentos englobam procedimentos, 
instalações, processo da situação analisada.instalações, processo da situação analisada.
• A equipe questionadora é a conhecedora e 
familiarizada com o sistema a ser analisado, 
devendo a mesma formular uma série de 
quesitos com antecedência, com a simples 
finalidade de guia para a discussão. 
• Para a aplicação o What-If utiliza-se de 
uma sistemática técnico-administrativa 
que inclui princípios de dinâmica de grupo, 
devendo ser utilizado periodicamente.devendo ser utilizado periodicamente.
• A utilização periódica do procedimento é o 
que garante o bom resultado do mesmo 
no que se refere à revisão de riscos do 
processo.
(ALBERTON, 1996) 
Passos básicos (DE CICCO e FANTAZZINI, 1994):
• a) Formação do comitê de revisão: montagens 
das equipes e seus integrantes; 
• b) Planejamento prévio: planejamento das 
atividades e pontos a serem abordados na atividades e pontos a serem abordados na 
aplicação da técnica; 
• c) Reunião Organizacional: com a finalidade de 
discutir procedimentos, programação de novas 
reuniões, definição de metas para as tarefas e 
informação aos integrantes sobre o funcionamento 
do sistema sob análise; 
• d) Reunião de revisão de processo: para os 
integrantes ainda não familiarizados com o sistema 
em estudo; 
• e) Reunião de formulação de questões: 
formulação de questões "O QUE? - SE...", formulação de questões "O QUE? - SE...", 
começando do início do processo e continuando ao 
longo do mesmo, passo a passo, até o produto 
acabado colocado na planta do cliente; 
• f) Reunião de respostas às questões (formulação 
consensual): em sequência à reunião de formulação 
das questões, cabe a responsabilidade individual para o 
desenvolvimento de respostas escritas às questões.
As respostas serão analisadas durante a reunião de 
resposta às questões, sendo cada resposta 
categorizada como: - resposta aceita pelo grupo tal 
como submetida; - resposta aceita após discussão e/ou 
modificação; - aceitação postergada, em dependência modificação; - aceitação postergada, em dependência 
de investigação adicional. O consenso grupal é o ponto 
chave desta etapa, onde a análise de riscos tende a se 
fortalecer; 
• g) Relatório de revisão dos riscos do processo: o 
objetivo é documentar os riscos identificados na revisão, 
bem como registrar as ações recomendadas para 
eliminação ou controle dos mesmos.
Análise Preliminar de Riscos
• APR - trata-se de uma técnica de análise 
prévia de riscos.
• Objetivo: antecipar a previsão da 
ocorrência danosa para:ocorrência danosa para:
– pessoas,
– processos,
– equipamentos e
– meio ambiente.
• APR - consiste no estudo, durante a fase 
de concepção ou desenvolvimento 
prematuro de um novo sistema, com o fim 
de se determinar os riscos que poderão de se determinar os riscos que poderão 
estar presentes na sua fase operacional.
(DE CICCO; FANTAZZINI, 1994)
• é uma visão técnica antecipada do 
trabalho a ser executado,
• que permite a identificação dos riscos 
envolvidos em cada passo da tarefa, e envolvidos em cada passo da tarefa, e 
ainda propicia condição para:
– evitá-los, ou
– conviver com eles em segurança.
• É elaborada através do estudo, questionamento, 
levantamento, detalhamento, criatividade, 
análise crítica e autocrítica,
• com consequente estabelecimento de • com consequente estabelecimento de 
precauções técnicas necessárias para a 
execução das tarefas (etapas de cada 
operação),
• de forma que o trabalhador tenha sempre o 
controle das circunstâncias, por maiores que 
forem os riscos.
• Uma APR envolve a formação de uma 
equipe ad hoc (para esta finalidade) e 
pessoal experiente que está familiarizado 
com o equipamento, substância material e com o equipamento, substância material e 
processo que estão sendo analisados.
• Experiência e conhecimentos 
relacionados são essenciais na condução 
de uma APR.
(GOETSCH, 2011)
Figura – Exemplo de formulário APR 
TABELA - Riscos em atividade de abertura de estradas
• Planilha APR: para cada fator de risco 
identificado, são levantadas suas 
possíveis causas, efeitos potenciais e 
medidas básicas de controle aplicáveis 
(preventivas e corretivas).(preventivas e corretivas).
• Os fatores de risco são também avaliados 
com relação à frequência de ocorrência e 
grau de severidade de suas 
consequências.(SÁNCHEZ, 2008) 
• APR - técnica aplicável à todas as 
atividades,
• promove e estimula o trabalho em equipe 
e a responsabilidade solidária.
• Foi desenvolvida especificamente para 
aplicação nas etapas de planejamento de 
projetos, visando a uma identificação 
precoce de situações indesejadas, 
possibilitando adequação do projeto. 
(SÁNCHEZ, 2008) 
Outros Métodos de Análise
• Para análises mais detalhadas, de acordo 
com sua frequência, devem ser 
considerados métodos que propiciem, por 
exemplo, descrição física da sequência de exemplo, descrição física da sequência de 
falhas e cálculo matemático das 
probabilidades.
Avaliação e Gerenciamento 
de Riscos
• Obtenção de informações básicas:
Deve ser realizada de forma a permitir a 
caracterização do processo produtivo, do 
ambiente físico e da força de trabalho
• Identificação dos fatores ou situações 
de risco: Consiste na caracterização dos 
agentes de riscos, das fontes, das 
medidas preventivas existentes, das 
condições de exposição e dos possíveis 
danos a saúde ou integridade física
• Estimativa qualitativa do risco: Consiste 
em estabelecer necessidades e 
priorização de ações de avaliação e de 
controle, com a finalidade de caracterizar 
melhor os agentes ambientais, as fontes 
de emissão e o comportamento desses de emissão e o comportamento desses 
agentes no ambiente de trabalho.
• Estimativa quantitativa do risco:
Objetiva obter valores representativos das 
exposições dos trabalhadores aos 
agentes e fatores ambientais, com o 
objetivo de estimar a dose.
• Desenvolvimento de opções de controle:
Consiste em recomendar ou encontrar soluções que 
reduzam os níveis de risco, considerando:
– Medidas de controle na fonte
– Medidas de controle administrativas– Medidas de controle administrativas
– Medidas de proteção individual
• Análise das opções: Considerar as medidas 
controle levando em conta a percepção de riscos 
dos trabalhadores e em situações mais complexas, 
incluir uma análise de custo benefício, para 
subsidiar o processo de tomada de decisões.
Passos para implantar medidas de 
controle de riscos:
• 1) Seleção do(s) método(s)
• 2) Aplicação do(s) método(s)• 2) Aplicação do(s) método(s)
• 3) Monitorar/observar
• 4) Avaliar a eficácia
• 5) Ajustar conforme necessário.
(GOETSCH, 2011) 
Exemplo:
Pintura de containers com tinta tóxica
• Seleção de um método - dos vários métodos 
disponíveis, o selecionou-se eliminar a fonte de 
risco (a tinta tóxica).
– A equipe foi incumbido de testar várias tintas – A equipe foi incumbido de testar várias tintas 
não tóxicas, até que foi encontrado uma que 
pudesse coincidir com o interesse em todas 
as categorias (por exemplo, a facilidade de 
aplicação, tempo de secagem, qualidade de 
acabamento de superfície).
– Depois de 40 pinturas diferentes testadas, um 
substituto não tóxico foi encontrado.
• Aplicar o método - a nova pintura foi 
encomendada e usada em uma remessa parcial 
de containers.
• Monitorar / observar - a segurança e a saúde 
dos trabalhadores, juntamente com os 
supervisores de pintura da empresa, 
monitorando tanto o desempenho dos 
funcionários como reclamações sobre a pintura.
• Avaliar a eficácia –
– Foram tabuladas as queixas dos funcionários. 
O número de reclamações caiu para uma 
quantidade insignificante e não de natureza 
grave.
– Produtividade também foi avaliada: verificou-– Produtividade também foi avaliada: verificou-
se que a nova tinta não teve efeito 
significativo sobre a produtividade, negativo 
ou positivo.
• Ajuste conforme necessidade – a empresa 
descobriu que não eram necessários ajustes.
• Tomada de decisões: Primeira etapa do 
gerenciamento de riscos, consiste na 
definição de quais as medidas de controle 
serão efetivamente implementadas e 
estabelece-se um plano de ação.estabelece-se um plano de ação.
• Implementação : Consiste na execução 
do plano de ação proposto.
• Monitorização e avaliação: Implica em 
acompanhar e validar periodicamente 
como as medidas estão sendo 
implantadas e analisar os seus resultados implantadas e analisar os seus resultados 
em relação ao que seria esperado.
• "Gerenciar significa realizar 
equilibradamente o potencial de 
resultados, de pessoas e de inovação da 
organização. Os gerentes exercem um 
papel que tem uma única papel que tem uma única 
responsabilidade: atingir resultados com 
pessoas e com inovação. A gerência faz a 
ligação entre a empresa e as pessoas que 
nela trabalham." 
(BOOG, 1991) 
Gerenciamento de Riscos 
• Gerência de Riscos é a ciência, a arte é 
a função que visa à proteção dos recursos 
humanos, materiais e financeiros de uma 
empresa, quer através da eliminação ou empresa, quer através da eliminação ou 
redução de seus riscos, quer através do 
financiamento dos riscos remanescentes, 
conforme seja mais economicamente 
viável.
(DE CICCO; FANTAZZINI, 1994)
• Com o gerenciamento de risco, torna-se 
possível racionalizar os recursos 
financeiros empregados no controle de 
riscos, pois possibilita a seleção do que é riscos, pois possibilita a seleção do que é 
necessário e prioritário na execução dos 
procedimentos de controle de risco
(FLORENSE; CALIL, 2005).
Sell (1995) subdivide os riscos em três classes: 
pequenos, médios e grandes.
• Riscos pequenos - aqueles que apenas 
obrigam a empresa a uma correção de rumo obrigam a empresa a uma correção de rumo 
nos meios usados para atingir seus objetivos.
• Riscos médios - aqueles que, quando ocorrem, 
impedem a empresa de atingir seus objetivos.
• Riscos grandes - aqueles que ameaçam a 
própria existência da empresa, caso ocorram.
Exemplo: 
Produtos Químicos perigosos
Estágios:
• Industrialização
• Armazenamento• Armazenamento
• Transporte (rodovias, ferrovias, via áerea, 
dutos, hidrovias)
• Uso (domiciliar ou industrial)
• Destinação final dos resíduos desses 
usos. 
• Produtos químicos perigosos podem 
seguir seu ciclo operacional e comercial 
de modo seguro, independentemente de 
sua periculosidade.sua periculosidade.
• O que importa é o cenário do qual o 
produto participa. 
Figura: Etapas básicas do processo de gerenciamento de riscos.
Fonte: Oliveira (1991) e Sell (1995)
Figura: Fases típicas do gerenciamento de riscos 
Fonte: Oliveira (1991)
Comunicação de riscos
Consiste nas medidas para comunicar os 
riscos da instalação para:
• Órgão públicos
• Público interno• Público interno
• Sociedade em geral
Plano de Ação e Emergência 
(PAE)
• Descrição das instalações,
• Cenários acidentais a serem 
considerados,
• Áreas de abrangência geofísica,• Áreas de abrangência geofísica,
• Estrutura organizacional do sistema de 
atendimento às emergências,
• Fluxograma de acionamento,
• Ações de resposta a situações 
emergenciais,
• Recursos humanos e materiais,
• Recursos institucionais,
• Tipos e cronogramas de exercícios 
teóricos e práticos de simulação de teóricos e práticos de simulação de 
acidentes,
• Documentos a serem anexados ao PAE,
• Sistemas de comunicação entre as partes 
envolvidas. 
Programa de gerenciamento de 
riscos
• Informações de segurança de processo
• Revisão dos riscos de processo
• Gerenciamento de Modificações
• Manutenção e garantia da integridade de • Manutenção e garantia da integridade de 
sistemas críticos,
• Procedimentos operacionais;
• Capacitação de recursos humanos,
• Investigação de acidentes,
• Plano de ação de emergências – PAE
• Auditorias
Referências
• ALBERTON, A. Uma Metodologia para auxiliar no 
gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de 
investimentos em segurança. Dissertação de mestrado. Programa 
de Pós-graduação em Engenharia de Produção. UFSC, 
Florianópolis/SC,1996. 
• BOOG, Gustavo G. O desafio da competência: como sobreviver 
em um mercado cada vez mais seletivo e preparar sua empresa 
para o próximo milênio. São Paulo, Editora Best Seller, 1991.para o próximo milênio. São Paulo, Editora Best Seller, 1991.
• DE CICCO, F. Engenharia de confiabilidade e análise de riscos. 
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.17, n.66, 
abr./mai./jun., 1989.
• DE CICCO, F.; FANTAZZINI, M.L. Introdução à engenharia de 
segurança de sistemas. FUNDACENTRO. São Paulo, 4ª ed., 
1994.
• FLORENCE, G.; CALIL, S. J. Uma nova perspectiva no controle 
dos riscos da utilização de tecnologia médico-hospitalar. (Tese 
de Mestrado) Universidade Estadual de Campinas, SP, UEC, 2005.
• GOETSCH, D. L.. Occupational safety and health for 
technologists, engineers, and managers. 7 ed. Nova Jersey: 
Prentice Hall, 2011. xx, 745 p. 
• HENLEY, E.; KUMAMOTO, H. Reliability engeneering and risk
assessment. Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, assessment. Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, 
1981.566p.ISBN-0-13-772251-6.
• OLIVEIRA, W.B. Programas de Segurança baseados na 
prevenção e controle de perdas. Curso de Segurança, saúde e 
meio ambiente - CURSSAMA, Petrofértil: setembro, 1991.
• SÁNCHEZ, L.E. Capítulo 12. Análise de Risco. In: ____________. 
Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2008. 
• SANTOS, A.M.A. et al. Introdução à Higiene Ocupacional. São 
Paulo : Fundacentro, 2004. 84 p.: p&b; 23cm. Disponível em: 
http://www.fundacentro.gov.br/ARQUIVOS/PUBLICACAO/l/Introdu%
E7%E3o_HigieneOcupacional.pdf
• SELL, I. Gerenciamento de Riscos. Apostila do curso de 
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• SILVA, C.C.A. Capítulo 22. Gerenciamento de Riscos Ambientais. 
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Para saber mais
• CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento 
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• EPA – Environmental Protection Agency. General • EPA – Environmental Protection Agency. General 
Guidance for Risk Management Programs (40 CFR 
Part 68). Chemical Emergency Preparedness and 
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