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Unidade_5_Desemprego

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1
6-DESEMPREGO: 
 
O IBGE assim define o desempregado “Considera-se desempregada toda pessoa de 
16 ou mais anos que, durante a semana de referência, isto é, a semana em que se fez a 
pesquisa, esteve procurando trabalho, isto é, tomou medidas para procurar trabalho ou que 
procurou estabelecer-se durante a semana precedente”. 
 
TAXA DE DESEMPREGO: é o quociente entre o número de pessoas desempregadas e 
número de ativos, expresso em porcentagem. 
 
Taxa de Desemprego: ( Desempregados / População Ativa Total ) X 100 
Ex: População Ativa Total : 585.500 habitantes 
 Desempregados: 12.250 habitantes 
 
 (12.250/585.500)=0,02092 X100=2,09% 
 
Ou seja, aproximadamente 2% da população está desempregada. 
 
TIPOS DE DESEMPREGO: 
 
a) Sazonal: é o causado por variações na demanda de trabalho em diferentes momentos 
do ano; ex: safra agrícola, vendas no final de ano; 
 
b) Cíclico: acontece quando os trabalhadores e, em geral, os fatores produtivos, ficam 
ociosos devido ao fato de o gasto da economia, durante certos períodos de tempo, 
ser insuficiente para dar emprego a todos os recursos; ex: alterações de ritmo da 
atividade econômica, durante as flutuações da economia; em recessões a taxa de 
desemprego aumenta, em momentos de recuperação e expansão ela diminui; 
 
c) Estrutural: deve-se a desajustes entre a qualificação ou localização da força de 
trabalho e à qualificação ou localização requerida pelo empregador; por exemplo: 
Como se sabe, no Norte e no Nordeste do Brasil há, de um modo geral, mão-de-obra 
menos qualificada (isso se explica por várias razões, entre elas, a baixa escolaridade 
média da população daquelas regiões). Muito bem, se há empregadores que desejam 
mão-de-obra qualificada e empregados não qualificados, haverá desemprego, pois o 
perfil da força de trabalho não atende à demanda das firmas. Por outro lado, no 
Sudeste há desemprego da mão-de-obra qualificada, não porque haja procura por 
menor qualificação, mas porque há um grande contingente de trabalhadores 
qualificados dispostos a trabalhar e um número insuficiente de vagas para atender a 
essa procura. Vale destacar que na região Sudeste também faltam vagas para a mão-
de-obra menos qualificada pelas mesmas razões: há mais trabalhadores do que 
vagas oferecidas. 
 
d) Friccional: é originado pela saída de seus empregos de alguns trabalhadores que 
procuram outros melhores, porque algumas empresas estão atravessando uma crise, 
ou porque os novos membros da força de trabalho levam um certo tempo 
procurando emprego. 
 2
EFEITOS PREJUDICIAIS: são sentidos nos três seguintes grupos: os que estão 
desempregados (perda de receitas e efeitos degradantes sobre a pessoa), sobre os que 
trabalham (pois têm de pagar maiores impostos e quotas de seguro social) e sobre o 
conjunto da economia ( pois fica sem empregar uma série de recursos e sem produzir um 
amplo conjunto de bens). 
 
Como estamos abordando a questão de desemprego e suas influências, vamos 
aproveitar e estudar sobre um indicador muito importante , que é o IDH. 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de 
pobreza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os 
diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar 
de uma população, especialmente bem-estar infantil. 
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas 
medidas. Os países com uma classificação elevada freqüentemente divulgam a informação, 
a fim de atrair imigrantes qualificados ou desencorajar a emigração. 
SITUAÇÃO DO BRASIL 
O Brasil está na 65ª colocação no ranking do IDH de 2005 (em 177 países no total), 
com um índice de 0,792 (médio desenvolvimento humano). Desde 1990, já subiu 14 
posições. Apesar de ter melhorado nos critérios educação e longevidade, o Brasil caiu no 
critério renda. 
Em educação, o Brasil tem uma taxa de 11,6% de analfabetismo (91º no ranking 
mundial) e na taxa bruta de matrícula (um dos melhores avanços recentes na área) o Brasil 
é 26º colocado no ranking mundial. Em educação, o país tem desempenho melhor que a 
média mundial e regional. 
 No aspecto da renda, são considerados os indivíduos que se limitam àqueles 
membros de família. Entretanto, são excluídos os pensionistas e os empregados domésticos 
e seus parentes, que vivem em domicílios particulares. 
Em relação à educação, diversos indicadores são utilizados para a sua dimensão, e 
são apurados a partir do conceito de número de anos de estudo. Para cada indivíduo, este 
conceito se define como o número de séries por ele já completadas, sendo obtido através da 
identificação da última série cursada e do grau escolar concluído com aprovação. 
No quesito referente à analfabetismo, é considerado o conceito de número de anos 
de estudo. Utiliza-se também o conceito de defasagem escolar. Por defasagem escolar 
entende-se a diferença entre o número de anos de estudo recomendado para uma criança em 
função de sua idade, e o número de anos de estudo atingido pela mesma. O número de anos 
recomendado foi definido como a idade da criança menos sete anos, de tal forma que é 
esperado que uma criança de oito anos já tenha um ano de estudo completo. Esta medida 
foi obtida independentemente da criança estar ou não freqüentando a escola. 
Com relação à longevidade, apuram-se: esperança de vida ao nascer, que é o 
número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, e a taxa de 
mortalidade infantil (TMI), que vem a ser a probabilidade de uma criança morrer antes de 
completar o primeiro ano de vida, expresso por mil crianças nascidas vivas. 
 3
O IDH quando apurado apresenta resultado que pode variar de zero a um, sendo que 
quanto mais próximo da unidade mais desenvolvido é considerado o país. 
A partir desses índices, foi construído um ranking e os países divididos em países 
de alto (IDH maior que 0,8, exemplo : Noruega), médio (entre 0,5 e 0,8, exemplo: Brasil) e 
baixo desenvolvimento (abaixo de 0,5, exemplo: Etiópia). No último dado divulgado, o 
Brasil deixou a condição de país de médio desenvolvimento (0,737) e passou para a faixa 
mais próxima daqueles considerados de desenvolvimento (0,757). Esta mudança deve-se 
principalmente ao crescimento da renda per capita em dólares no período pós-Real. 
Em renda, o Brasil ocupa a 64ª posição no ranking mundial (de 2002 para 2003, 
segundo o RDH 2005, a renda brasileira caiu 1,6% - passou de US$ 7.918 para US$ 7.790), 
12 países da América Latina e do Caribe têm desempenho superior ao brasileiro, entre eles 
México (53º no ranking, IDH de 0,814), Cuba (52º no ranking, IDH de 0,817), Uruguai 
(46º no ranking e IDH de 0,840), Chile (37º no ranking, IDH de 0,854) e Argentina (34º no 
ranking, IDH de 0,863). A Noruega lidera o ranking novamente, com IDH de 0,963. O 
Brasil aparece logo abaixo da Rússia e logo acima da Romênia. 
O IDH destaca o papel do Brasil em negociações comerciais internacionais, mas os 
comentários mais comuns são sobre desigualdade (principalmente a de renda) – 46,9% da 
renda estão nas mãos dos 10% mais ricos (só 7 países estão atrás do Brasil nesse quesito) e 
somente 0,7% estão com os 10% mais pobres (só 5 países estão atrás do Brasil nesse 
quesito). Existe um modo de calcular a distribuição de renda (o Coeficiente de Gini – 0,00, 
hipoteticamente, significa que todos no país têm a mesma renda e 1,00 significaria que uma 
pessoa têm toda a renda nacional). 
Com 0,593 no Índice de Gini, o Brasil é o oitavo pior colocado no ranking. O RDH 
diz, ainda, que a desigualdade social atrapalha o desenvolvimento econômico e o benefício 
dos mais pobres. Para que a concentração de renda se equilibre, é necessário 
desenvolvimento e absorção da mão-de-obra estruturalmente excedente. Quando o Brasil 
conseguir superara oferta ilimitada da mão-de-obra não-qualificada, os salários poderão 
crescer (com a produtividade) e a concentração diminuirá. Para isso, por sua vez, 
precisamos retomar o desenvolvimento, e então a oferta ilimitada de mão-de-obra voltará a 
ser reduzida, porque, como mostra a imigração para os países ricos, a tecnologia poupadora 
de mão-de-obra não impede que o desenvolvimento crie empregos. 
Mudanças positivas verificadas nos últimos anos 
O Brasil é internacionalmente conhecido por ser uma das sociedades mais desiguais 
– ou injustas – do planeta, onde a diferença na qualidade de vida de ricos e pobres é imensa. 
Mas dados estatísticos recentes, contidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
(Pnad), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do mostram que o quadro 
começa a se alterar. Entre 2001 e 2004 a renda dos 20% mais pobres cresceu cerca de 5% 
ao ano enquanto os 20% mais ricos perderam 1%.). Nesse mesmo período houve queda de 
1% na renda per capita e o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu significativamente. A 
explicação dos economistas brasileiros e também de técnicos do Banco Mundial para a 
 4
redução das desigualdades está nos programas de distribuição de renda, como o Bolsa 
Família. No entanto, como mais de dois terços dos rendimentos das famílias brasileiras 
provém do trabalho assalariado, há necessidade de crescimento da economia e do mercado 
de trabalho. 
Índices anuais do IDH no Brasil 
• Desde 1990 = Subiu 14 posições entre os 177 países avaliados; 
• 2005 = 65ª colocação (índice = 0,792: médio desenvolvimento humano); 
• 2006, novembro = 69ª colocação (índice = 0,792; índice anterior = 0,788 na 68ª 
posição); (O Globo, 10.11.2006). 
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/IDH- data de acesso:11/10/06) 
A importância desses indicadores para os economistas é verificar onde-se 
encontram as disparidades sociais, e, por meio das políticas econômicas , procurar 
diminuir essas variações.

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