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trabalho de imuno 2

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INTRODUÇÃO
Imunologia
A função fisiológica do sistema imune é a defesa contra microrganismo infecciosos, entretanto mesmo substancias estranhas não infecciosas podem provocar respostas imunes.
A imunidade adquirida refere-se a proteção celular que um organismo desenvolve contra certos tipos de microorganismos ou substâncias estranhas, também conhecidas como "non self". A imunidade adquirida é a imunidade a ser desenvolvida durante toda a vida de um indivíduo, podendo esta imunidade ser ativa ou passiva. Sendo ambas adquiridas de forma natural ou artificial (GOLDSBY, 2002 ).
Quando o indivíduo nasce, o seu sistema imunitário é estimulado pelos antígenos a que ele está exposto, assim as células começam a produzir anticorpos cerca de seis dias após o nascimento. Ele já está temporariamente imune a algumas doenças, porque sua mãe lhe deu imunidade passiva, enquanto ele estava no útero. Seu próprio sistema imunológico vai continuar a se desenvolver, até atingir 1 ano de idade, onde há um de nível imunidade para algumas doenças (GOLDSBY, 2002 ). 
O desenvolvimento de vacinas depende fundamentalmente do conhecimento dos mecanismos imunológicos envolvidos em resposta às infecções, bem como dos mecanismos de patogênese das infecções. A primeira interação entre o patógeno e o hospedeiro ocorre ao nível das mucosas, que representam a barreira mecânica entre os meios externo e interno, dificultando ou impedindo a adesão dos vírus à superfície das células epiteliais de revestimento (ROITT,2004)
 Estas células expressam diferentes receptores, que reconhecem e ligam patógenos, dando início ao processo de ativação celular, sintetizando e secretando novos peptídeos dirigidos principalmente para bactérias (PHILPOTT et al., 2001).
DESENVOLVIMENTO
Imunização
A imunização pode ocorrer de duas formas: ativa ou passiva, a forma ativa ocorre quando um organismo adquire a capacidade de produzir anticorpos contra um certo agente patogênico (agente da infecção). Essa capacidade pode ser adquirida de maneira natural ou ainda artificial. A natural ocorre quando você entra em contato com o agente, ou seja, o microorganismo entrou no seu corpo e você teve que combatê-lo e a artificial ocorre quando você é vacinado seja por agente atenuado ou morto. A imunização passiva ocorre quando você recebe anticorpos de uma fonte externa. Esta também pode ser natural ou artificial (SANTOS 2011, PONTES 2005). 
A natural ocorre através da placenta ou através do leite materno e, para isso, é preciso que a mãe produza esses anticorpos. A artificial ocorre quando você recebe soro num estabelecimento de saúde contra picada de cobra (anti-ofídico) ou contra tétano (anti-tetânico), por exemplo. Através da amamentação ele também estará recebendo anticorpos, através de seu leite, chamada imunidade materna, vai desaparecer lentamente durante cerca de seis a oito meses. A principal diferença entre as duas é que na imunização passiva, caso você entre em contato com o agente infeccioso novamente, você não terá uma resposta ou ela demorará a acontecer (GOLDSBY, 2002 ). 
Já na imunização ativa você terá uma resposta rápida e intensa ao entrar em contato com o agente de novo. 
As vacinas trabalham através da introdução de antígenos no organismo a fim de, enfraquecidos, de forma segura o sistema imune reage iniciando as cascatas inicias de resposta imune, a fim de ativar o sistema criando uma memória contra esse antígeno porem sem fazer mal. 
Classificação das vacinas
Vacinas vivas atenuadas
Compostas de microrganismos vivos atenuados em laboratório, que devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo HU hospedeiro UH para que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune. Essa resposta imune ao microrganismo atenuado é idêntica a produzida pela infecção natural, pois o sistema imune é incapaz de diferenciar entre uma infecção pelo microrganismo vacinal e o microrganismo selvagem. A multiplicação do microrganismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença. Exemplos de vacinas vivas atenuadas: Sarampo, caxumba, rubéola, pólio Sabin, febre amarela, varicela, BCG.
Vacinas inativadas 
Compostas de microrganismos inativados, o que significa que estes não mais se encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se. A resposta imune à vacina inativada é principalmente humoral, com pouca ou nenhuma imunidade celular. Exemplos de vacinas inativadas: tríplice, hepatite A, hepatite, raiva, pólio, pneumococo, meningococo, influenza, haemophilus do tipo-b, febre tifóide, cólera (PEAKMAN,1999).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 3.CONCLUSAO
Philpott, D. J. et al. Respostas imunes inatas das células epiteliais após infecções com patógenos bacterianos de 2001. Current Opinion in Immunology, vol. 13, páginas 410-6.
ANTUNES, Lucyr J. Imunologia Básica. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
CALICH, Vera; VAZ, Celidéia. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
GOLDSBY, Richard A., KINDT, Thomas J., OSBORNE, Barbara A. Kuby Imunologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diogo. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1999.
ROITT, Ivan M., DELVES, Peter J. Fundamentos de Imunologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2004.
RABSON, Arthur. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Ed.Guanabara Koogan, 2003.
STITES, Daniel P.; TERR,
Conclusão O desenvolvimento de novas vacinas constitui um investimento elevado e exige a participação de equipes multidisciplinares, desde os níveis de bancada à avaliação no campo. Freqüentes são as associações de grupos de mais de uma instituição, e mesmo de mais de um país, potencializando conhecimentos para que sejam obtidos resultados mais rápidos, e nosso país não deve ficar à margem desse processo. As técnicas de biologia molecular, por outro lado, deverão se expandir e permitir, ao longo dos próximos anos, o desenvolvimento de novas vacinas através da manipulação genética, retirando segmentos do vírus ligados à sua virulência, criando novas partículas com a presença de segmentos de mais de um vírus, e a modelagem das proteínas através da bioinformática. Devem ser desenvolvidos igualmente sistemas de cultivo de vírus e obtenção de antígenos protetores em maior escala, reduzindo-se o custo dos produtos.

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