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AULA 10, 11 – ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Unidade 4: Membro superior 4.1. Identificação do esqueleto apendicular superior (divisões e classificações); 4.2. Identificação dos principais acidentes anatômicos do esqueleto apendicular superior. MEMBRO SUPERIOR MEMBRO SUPERIOR MOBILIDADE DESTREZA EM AGARRAR E MANIPULAR CORRELAÇÃO DOS SEGMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR E O ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR CONECTA O ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR AO ESQUELETO AXIAL POR MEIO DA ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR: CLAVÍCULA ESCÁPULA CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR O cíngulo do membro superior é sustentado, estabilizado e movimentado por músculos “toracoapendiculares” que se fixam às costelas, ao esterno e às vértebras, ossos relativamente fixos do esqueleto axial. CLAVÍCULA LOCALIZAÇÃO: Região ântero-látero-superior ao tórax. CARACTERÍSTICAS: Possui 2 extremidades: esternal (alargada e áspera) e acromial (achatada). A curvatura maior (2/3) é medial e convexa anteriormente; a menor (1/3) é lateral e convexa posteriormente. A superfície superior é lisa, e a inferior, rugosa e com sulcos. Suas curvaturas aumentam a resiliência da clavícula; Serve como suporte rígido e móvel; Mantendo a escápula e a extremidade livre do esqueleto apendicular superior afastado do tórax, permitindo liberdade máxima de movimento do membro superior; Transmite forças mecânicas do membro superior para o esqueleto axial. OSSO LONGO CLAVÍCULA Forma um dos limites do canal cervicoaxilar, protegendo o feixe neurovascular que supre o membro superior. FRATURAS DA CLAVÍCULA _ A clavícula é fraturada comumente por uma força indireta resultante e impactos violentos sobre a mão estendida durante uma queda ou por quedas diretamente sobre o próprio ombro. _ A parte mais fraca da clavícula é a junção dos seus terços médio e lateral. FRATURAS DA CLAVÍCULA Após a fratura: o músculo esternocleidomastóideo eleva o fragmento medial; como o músculo trapézio é incapaz de manter o fragmento lateral elevado, o ombro cai. geralmente o ligamento coracoclavicular impede o deslocamento da articulação acromioclavicular. o fragmento da clavícula pode ser tracionado medialmente pelos músculos adutores do braço (ex.: m. peitoral maior), fazendo a sobreposição dos fragmentos FRATURAS DA CLAVÍCULA As clavículas dos recém-nascidos podem ser fraturadas durante o parto, normalmente elas se restabelecem rapidamente. CLAVÍCULA SUPERFÍCE SUPERIOR É LISA SUPERFÍCIE INFERIOR É RUGOSA ESCÁPULA LOCALIZAÇÃO: Região póstero-látero-superior ao tórax. CARACTERÍSTICAS: É um osso laminar ou plano, tem forma triangular, e possui 3 ângulos: superior, inferior e um terceiro ângulo, o lateral, corresponde na verdade ao ponto de junção das bordas lateral e superior, e 3 margens: lateral, medial e superior. - A escápula articula-se com dois ossos: úmero e clavícula. VISTA ANTERIOR DA ESCÁPULA VISTA POSTERIOR DA ESCÁPULA VISTA LATERAL DA ESCÁPULA ÚMERO OSSO LONGO- duas extremidades ou epífises Proximal: articula com a cavidade glenoidal no ombro. Distal : articula com os ossos do antebraço no cotovelo. Porção proximal da parte livre do esqueleto apendicular superior no interior do braço. ÚMERO ÚMERO ULNA OSSO LONGO- duas extremidades ou epífises Proximal: articula com a tróclea do úmero no cotovelo. Distal : articula com a extremidade distal do rádio no antebraço. Porção média da parte livre do esqueleto apendicular superior medialmente no interior antebraço. ULNA CARACTERÍSTICAS: A ulna possui 3 faces: anterior, posterior e lateral; e 3 bordas: medial, posterior e lateral (ou inter-óssea). Sua posição anatômica é caracterizada pela posição posterior do processo estiloide e pela posição lateral da incisura radial. RÁDIO OSSO LONGO- duas extremidades ou epífises Proximal: articula com o capítulo do úmero no cotovelo. Distal : articula com a extremidade distal da ulna no antebraço e com os ossos carpais no punho. Porção média da parte livre do esqueleto apendicular superior lateralmente no interior antebraço. RÁDIO CARACTERÍSTICAS: O rádio possui 3 faces: anterior, posterior e medial; e 3 bordas: medial, posterior e inter-óssea. Sua posição anatômica é caracterizada pela tuberosidade, localizada ântero-medialmente. ESQUELETO DA MÃO Os ossos da mão são constituídos por 8 ossos carpais, dispostos em duas fileiras, proximal (escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme) e distal (trapézio, trapezoide, capitato e hamato), por 5 ossos metacarpais [I-V] e por 14 falanges (proximais, médias e distais). OSSOS CARPAIS – CURTOS METACARPAIS – LONGOS FALANGES - LONGOS ESQUELETO DA MÃO DORSO DA MÃO – convexo PALMA DA MÃO - côncava OSSOS CARPAIS FILEIRA PROXIMAL: Escafoide Semilunar Piramidal Psiforme FILEIRA DISTAL: Trapézio Trapezoide Captato Hamato METACARPAIS São cinco, e apresentam a base (voltada p/ o carpo), a cabeça (voltada p/ as falanges) e possuem face anterior côncava e posterior convexa. FALANGES São quatorze, sendo que o polegar apresenta falanges proximal e distal, e os demais dedos, proximal, média e distal. BIBLIOGRAFIA MOORE; AGUR. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. (Capítulo 2, p. 329-335). MOORE; DALLEY. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 (Capítulo 6, p. 674-683). DÂNGELO; FATTINI. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007 (Capítulo 18, p. 305-316). CTA-SBA. Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001 (p. 22-24). BIBLIOGRAFIA MOORE; AGUR. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. (Capítulo 7, p. 388-401). MOORE; DALLEY. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 (Capítulo 6, p. 785-809). DÂNGELO; FATTINI. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007 (Capítulo 18, p. 341-344, 375-376, 388-392). CTA-SBA. Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001 (p. 34-36).
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