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TRABALHO KARINA

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AVEC - Associação Vilhenense de Educação e Cultura
DIREITO CIVIL I
AUSÊNCIA: Curadoria dos Bens do Ausente, Sucessão Provisória e Sucessão Definitiva.
KARINA CARVALHO DIAS MOREIRA 1ºB
VILHENA-RO, 2017.
INTRODUÇÃO
Considera-se ausente pessoa de que deixa o seu domicílio, sem deixar notícias suas e nem representante ou procurador que administre os seus bens. Nestes casos, a requerimento do MP ou de outro interessado, o juiz declarará a ausência e nomeará curador provisório. havendo o desaparecimento de alguém, que deixe bens e não deixe procurador que os administre, poderá o juiz desde logo declarar-lhe a ausência. 
Declarar-se-á também a ausência, e normear-se-á curador, quando o mandatário nomeado pelo ausente se recusar ou não puder continuar a exercer o mandato ou, ainda, quando os poderes a ele conferidos forem insuficientes (art. 23).
Ao se analisar o tempo que perdura a ausência, três momentos distintos podem ser destacados, a saber: Curadoria dos bens do ausente, Sucessão Provisória e Sucessão Definitiva.
AUSENCIA
CONCEITO: Pessoa que desapareceu de seu domicílio sem deixar notícias e nem representante para administração de seus bens.
FASES: 1ª Preservação dos bens. 2ª Interesses dos sucessos – sucessão provisória. 3ª Sucessão definitiva.
DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
Art.22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.
DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE
O Curador é o responsável pela administração dos bens do ausente. Quem pode ser curador? O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.
Poderes e Obrigações: Art. 24 O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.
1º ascendentes ou descendentes: § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
2º critério cronológico: § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
3º decisão judicial: § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
DA SUCESSÃO PROVISÓRIA 
Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente ou três anos se ele deixou representante ou procurador, poderão os interessados requerer abertura da sucessão provisória do ausente. O maior prazo (três anos) para que se requeira a sucessão provisória nos Casos em que o ausente deixa representante ou procurador decorre da maior probabilidade de que o ausente retorne, em relação aos casos em que a pessoa se ausenta sem deixar qualquer representante ou procurador (um ano).
Diferentemente do que ocorre com a ampla e irrestrita legitimidade para requerer a declaração de ausência, a legitimidade para requerer a abertura da sucessão provisória é mais restrita, legitimidade para requerer a abertura da sucessão provisória é bem mais restrita, limitando-se á o cônjuge não separado judicialmente; os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; e os credores de obrigações vencidas e não pagas.
A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. Findo o prazo de 1 ano, se nenhum interessado requerer a abertura da sucessão provisória, competirá ao Ministério Público requerer a abertura da sucessão provisória.
	
Bens móveis
Tendo em vista a necessidade de conservação do patrimônio do ausente para caso de seu eventual retorno, antes da partilha, deverá o juiz ordenar a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio em bens imóveis ou em títulos garantidos pela união.
	O procedimento de conversão dos bens do ausente deverá ser feita mediante avaliação e venda em hasta pública dos bens móveis a serem alienados, de acordo com o procedimento estabelecido pelos art. 1.113 a 1.119 CPC.
 
Da posse dos bens
	Diante da possibilidade de retorno do ausente, caso em que seus bens deverão lhe ser restituídos, a emissão na posse dos bens do ausente é feita em caráter de provisoriedade e precariedade, daí a exigência de prestação de garantia suficiente para assegurar a restituição dos bens cuja emissão foi permitida.
Garantia
Se os herdeiros não querem ou não tenham condições de prestar garantia, nessa hipótese deverá os bens do ausente continuar sob administração do curador ou de outro herdeiro designado pelo juiz, que possa prestar essa garantia.
Morte do Ausente
	A morte do ausente faz cessar a sucessão provisória, transmitindo a herança imediatamente aos seus herdeiros (Princípio da saisine). 
Caso seja certeza a morte do ausente, a herança transmite aos herdeiros legítimos e testamentários.
DA SUCESSÃO DEFINITIVA 
Após um longo período de ausência é autorizada, pelo ordenamento jurídico nacional, a abertura da sucessão definitiva. Essa é a terceira fase no processo de sucessão de ausentes.
Poderá a sucessão provisória converte-se em definitiva se satisfeitas as seguintes condições: a) quando houver certeza da morte do ausente; b) a requerimento dos interessados, dez (10) anos depois de passada em julgado a sentença de abertura da sucessão provisória, com o levantamento das cauções prestadas; c) provando-se que o ausente conta 80 (oitenta) anos de nascido, e que de 5 (cinco) datam as últimas notícias suas, note-se que a disposição não tem natureza alternativa, de modo que as duas exigências — o ausente contabilizar 80 (oitenta) anos e suas últimas notícias datarem de cinco anos — devem figurar simultaneamente para a incidência do comando legal.
Art. 39. Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.
CONCLUSÃO
Procurei nesse trabalho esclarecer os trâmites do processo de sucessão de ausentes, explicando em suas minúcias as três fases desse processo: Curadoria do ausente, Sucessão provisória e Sucessão Definitiva. 
Assim, o ordenamento jurídico soluciona o problema da ausência, com a evolução jurídica trazida pelo Código Civil de 2002, possibilitando a proteção dos bens do ausente até que seja presumidamente morto, mas sempre pensando na possibilidade de seu retorno e no direito dos seus herdeiros.
 
REFERÊNCIAS
NAVARRO, Hélio. Ausência no novo código civil. Direitonet. Disponível em <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1241/A-ausencia-no-novo-Codigo-Civil>. Acesso em: 23 Abril 2017.
GUIMARÃES, Luis Paulo Cotrim. Artigo 27. DIREITOCOM. Disponível em http://www.direitocom.com/sem-categoria/artigo-26-17. Acesso em: 29 Abril 2017.
THESHEINER, José. Novo CPC [30]: CPC 2015, artigos 113 a 118. Páginas de Direito. Disponível em http://www.tex.pro.br/index.php/novo-cpc/7286-ncpc-030. Acesso em: 01 Maio 2017. 
CASTRO, Lílian. Sucessão de Ausentes. Direitonet. Disponível em: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1108/Sucessao-de-Ausentes. Acesso em: 01 Maio 2017.

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