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Pâncreas – Anatomia II Introdução 1. O pâncreas é uma glândula acessória da digestão, alongada e que produz secreções tanto endócrinas como exócrinas. 2. É uma glândula acinosa, composta, de estrutura análoga às glândulas salivares, embora mais flácida e menos compacta. - Para fins descritivos, o pâncreas é dividido em 4 partes. 3. Como ele é alongado e de forma irregularmente prismática; por sua extremidade direita ser larga, é chamada de cabeça, estando unida à porção principal do órgão, ou corpo, através de uma ligeira constrição, o colo, enquanto sua extremidade esquerda gradualmente se adelgaça para formar a cauda. Situação Sua localização é retroperitoneal e transversa na parede posterior do abdome; Posterior ao estômago; Está entre o duodeno à direita e o baço à esquerda; Ele é fixado à sua margem anterior através do mesocolo transverso. Quanto a topografia, situa-se nas regiões epigástrica e no hipocôndrio esquerdo. Relações 1. Cabeça: É circundada pela curva em forma de C do duodeno, à direita dos vasos mesentéricos superiores. O processo uncinado do pâncreas é uma projeção da parte inferior da cabeça do pâncreas, que se estende medialmente para esquerda e está posterior à artéria mesentérica superior. Está apoiada posteriormente à VCI, artéria e veia renal esquerda. 2. Colo: É curto, e está situado sobre os vasos mesentéricos superiores, que formam um sulco em sua face posterior. A face anterior do colo, é coberta por peritônio, está situada adjacente ao piloro do estômago. Importante pontuar que a veia mesentérica superior se une à veia esplênica, posterior ao colo, para formar a veia porta hepática. 3. Corpo: Situa-se à esquerda dos vasos mesentéricos superiores, passando sobre a aorta e a vértebra L2, posteriormente à bolsa omental. A face anterior do corpo é coberta por peritônio. 4. Cauda Situa-se anteriormente ao rim esquerdo, onde está intimamente relacionada com o hilo esplênico e à flexura cólica esquerda. A cauda é relativamente móvel e passa entre as camadas do ligamento esplenorrenal com os vasos esplênicos. A extremidade da cauda geralmente é voltada para cima. DUCTO PANCREÁTICO Ducto pancreático principal Começa na cauda do pâncreas e atravessa o parênquima da glândula até a cabeça do pâncreas: a partir disso, ele se volta inferiormente e está intimamente relacionado ao ducto colédoco. Importante salientar que na maioria das vezes, o ducto pancreático principal e o ducto colédoco se unem para formar a ampola pancreática – de Vater – curta e dilatada. Ducto pancreático acessório Abre-se no duodeno no cume da papila menor do duodeno. Geralmente – em 60% dos casos – o ducto acessório comunica-se com o ducto principal. Existem variações. Irrigação e Drenagem Irrigação Provém principalmente dos ramos da artéria esplênica, que é muito tortuosa. Várias artérias pancreáticas formam diversos arcos com ramos pancreáticos das artérias gastroduodenal e mesentérica superior. Até dez ramos da artéria esplênica irrigam o corpo e a cauda do pâncreas. Enquanto que as artérias pancreaticoduodenais superior anterior e posterior (que são ramos da artéria gastroduodenal) e as artérias pancreaticoduodenais inferior anterior e posterior (que são ramos da artéria mesentérica superior) formam arcos posteriores e anteriores que irrigam a cabeça do pâncreas. Drenagem É feita por meio das veias pancreáticas correspondentes (tributárias das partes esplênica e mesentérica superior da veia porta; a maioria delas drena para a veia esplênica). × Adendo: vasos linfáticos pancreáticos acompanham os vasos sanguíneos. A maioria dos vasos termina nos linfonodos pancreaticoesplênicos, situados ao longo da artéria esplênica. Inervação São derivados do nervo vago e esplânico abdominopélvico que atravessam o diafragma.
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