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VÍSCERAS ABDOMINAIS

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1)ESÔFAGO 
-Tubo muscular de 25cm com partes cervical, torácica 
e diafragmática e abdominal. Para chegar na cavidade 
abdominal, passa pelo hiato esofágico (altura de T10) 
no diafragma – considerado uma das constrições do 
esôfago, até o óstio cárdico do estômago (T11). É 
retroperitoneal e localizado no QSE. 
-Sua musculatura é formada por fibras circulares 
(internas) e longitudinais (externas), sendo: 
• 1/3 superior: músculo estriado (voluntário) 
• 1/3 médio: uma mistura de músculo estriado 
e liso 
• Terço inferior: músculo liso (involuntário) 
-Possui uma face anterior (coberta por peritônio que 
é contínuo com a face anterior do estômago, encaixa-
se em um sulco na face visceral do fígado) e uma face 
posterior (coberta por peritônio da bolsa omental que 
é contínuo com o da face posterior do estômago). 
-Além disso, possui uma margem direita contínua 
com a curvatura menor do estômago e uma margem 
esquerda separada do fundo gástrico pela incisura 
cárdica. 
 
-Irrigação arterial: a. frênica inferior esquerda e ramos 
esofágicos da a. gástrica esquerda (que também vai 
para curvatura menor do estômago, é um ramo do 
tronco celíaco). 
-Drenagem venosa: vv. do plexo submucoso drenam 
para a veia porta, através de tributárias da veia 
gástrica esquerda ou para o sistema venoso sistêmico, 
através das vv. esofágicas que entram na v. ázigo. 
 
-Drenagem linfática: por linfonodos gástricos 
esquerdo (também drena estômago), que drenam p/ 
linfonodos celíacos. 
-Inervação simpática: plexo esofágico (formado pelos 
troncos simpáticos torácicos originados dos nn. 
esplâncnicos maiores/abdominopélvicos e plexos 
periarteriais que acompanham aa. gástrica esquerda e 
frênica inferior). Inervação parassimpática: pelos 
troncos vagais anterior e posterior. 
 
2)ESTÔMAGO 
-Porção dilatada do sistema digestório, com função de 
ser reservatório temporário de alimento, onde 
observa-se a digestão física (movimentos peristálticos 
mistura o bolo alimentar com o suco gástrico e 
enzimas) e digestão química (ação do suco gástrico 
que transforma o alimento no quimo, e a enzima 
pepsina que atua na digestão de algumas proteínas). 
• Localização 
-Em decúbito dorsal, está localizado nos quadrantes 
superiores direito e esquerdo ou regiões epigástrica, 
umbilical, hipocondríaca esquerda. Na posição ereta, 
o estômago desloca-se para baixo, até o quadrante 
inferior esquerdo (flanco esquerdo). Obs.: em 
astênicos (magros), o corpo gástrico pode estender-se 
até a pelve ou região ilíaca esquerda. Brevilíneos – 
estômago pequeno; Longilíneos – estômago longo. 
 
• Relações 
-Anteriormente: relaciona-se com o diafragma, o lobo 
hepático esquerdo e a parede anterior do abdome. É 
coberto por peritônio, exceto nos locais em que há 
vasos sanguíneos ao longo de suas curvaturas e em 
uma pequena área posterior ao óstio cárdico (área 
nua). 
-Inferolateralmente: colo transverso segue ao longo 
da curvatura maior do estômago (ás vezes). 
-Posteriormente: relaciona-se com a bolsa omental e 
o pâncreas, face posterior do estômago forma a maior 
parte da parede anterior da bolsa omental. 
• Leito do Estômago 
-Região que o estômago se apoia em decúbito dorsal, 
é formado pelas estruturas que formam a parede 
posterior da bolsa omental como: cúpula esquerda do 
diafragma, baço, rim e glândula suprarrenal 
esquerdos, artéria esplênica, pâncreas, mesocolo 
transverso, esôfago abdominal, tronco celíaco, parte 
do lobo esquerdo do fígado, flexura esplênica do colo 
transverso, VCI e aorta abdominal. 
 
• Morfologia Externa 
-Apresenta 4 partes: cárdia (c/ óstio cárdico), fundo 
gástrico, corpo gástrico e parte pilórica (antro pilórico, 
canal pilórico, piloro e óstio pilórico). Paredes anterior 
e posterior; e curvaturas maior → incisura cárdica e 
curvatura menor → incisura angular – junto a elas, 
transitam vasos e nervos. 
 
• Morfologia Interna 
-Mucosa gástrica é castanho-avermelhada no 
indivíduo vivo, e rósea na parte pilórica. Coberta por 
uma camada de muco que protege contra ácido 
gástrico secretado pelas glândulas gástricas. 
-Pregas gástricas são estrias longitudinais formadas 
pela contração da mucosa gástrica, mais acentuadas 
em direção à parte pilórica e ao longo da curvatura 
maior – diminuem e desaparecem com o estômago 
distendido. 
-Canal gástrico é um sulco formado durante a 
deglutição, entre as pregas longitudinais ao longo da 
curvatura menor → resultante da firme fixação da 
túnica mucosa do estômago à túnica muscular. 
 
-Camadas musculares: 1) longitudinal (externa, 
concentrada nas curvaturas e parte pilórica), 2) 
circular (média, seu espessamento forma o esfíncter 
pilórico) e 3) oblíqua (interna). 
• Vascularização e Inervação 
- Irrigação arterial: a. gástrica esquerda (ramo do 
tronco celíaco), a. gástrica direita (ramo da a. hepática 
própria), a. gastromental esquerda (ramo da a. 
esplênica) a. gastromental direita (ramo da 
gastroduodenal). Na parte supero-posterior pelas aa. 
gástricas curtas e posteriores (ramos da a. esplênica). 
Obs.: indiretamente, toda feita pelo tronco celíaco. 
GÁSTRICAS – CURVATURA MENOR; GASTROMENTAIS 
– CURVATURA MAIOR. 
 
 AORTA ABDOMINAL  TRONCO CELÍACO  
GÁSTRICA ESQUERDA (estômago e esôfago), 
ESPLÊNICA (baço, pâncreas, estômago) e 
HEPÁTICA COMUM. 
- Drenagem venosa: vv. gástricas direita – inferior e 
esquerda – superior (acompanham as artérias e 
drenam para a v. porta), vv. gástricas curtas (drenam 
para a v. esplênica), vv. gastromentais esquerdas 
(drena para a v. esplênica) e v. gastromental direita 
(drena para a v. mesentérica superior). Obs.: todas 
drenam indiretamente na porta. 
 
-Drenagem linfática: vasos linfáticos seguem as aa. ao 
longo das curvaturas maior e menor e drenam linfa 
das faces anterior e posterior em direção às 
curvaturas → para os linfonodos gástricos (curvatura 
menor) e gastromentais (curvatura maior) que 
drenam nos linfonodos celíacos. 
•Linfa dos 2/3 superiores → drena ao longo dos vasos 
gástricos direito e esquerdo para os linfonodos 
gástricos. 
•Linfa do fundo e parte superior do corpo gástrico 
mais posteriormente → drena para as aa. gástricas 
curtas e dos vasos gastromentais esquerdos para os 
linfonodos pancreáticoesplênicos. 
•Linfa dos 2/3 direitos do terço inferior → drena ao 
longo dos vasos gastromentais direitos até os 
linfonodos pilóricos. 
•Linfa do terço esquerdo da curvatura maior → 
drena para os linfonodos pancreaticoduodenais 
 
-Inervação simpática: vem dos segmentos T6-T9 da 
medula e segue para plexo celíaco através do n. 
esplâncnico maior e plexos periarteriais. 
-Inervação parassimpática: pelo tronco vagal anterior 
– derivado do NC X esquerdo, entra no abdome na 
face anterior do esôfago e segue para à curvatura 
menor, onde emite ramos gástricos anteriores, 
hepáticos e duodenais, deixando o estômago no lig. 
hepatoduodenal. E pelo tronco vagal posterior – é o 
maior, derivado do NC X direito, entra no abdome na 
face posterior do esôfago e segue para à curvatura 
menor, envia ramos para as faces anterior e posterior 
do estômago e emite um ramo celíaco, que segue 
para o plexo celíaco, e depois continua ao longo da 
curvatura menor, dando origem aos ramos gástricos 
posteriores. 
AMBOS NA CURVATURA MENOR. 
 
3)INTESTINO DELGADO 
-Principal local de absorção de nutrientes dos 
alimentos, é a porção mais longa do sist. digestório, 
estende-se do piloro até a junção ileocecal (intestino 
grosso). Dividido em 3 partes: 
• Duodeno 
-Primeira e menor porção do ID, tem cerca de 25 cm e 
formato em “C”, que contorna a cabeça do pâncreas 
até acabar na flexura duodenojejunal. Localizado 
entre as vértebras L1 e L3, é um órgão retroperitoneal 
com exceção dos 2cm iniciais da parte 1ª parte 
superior que é intraperitoneal. 
 
1) Parte superior/Ampola  a mais móvel, do piloro 
até a flexura duodenal superior, no QSD a direita 
de L1. Relações: anterior (lobo quadrado do 
fígado, peritônio e vesícula biliar), posterior (a. 
gastroduodenal,VCI e tríade porta), superior (colo 
da vesícula biliar e forame omental) e inferior 
(cabeça e colo do pâncreas). É superposta pelo 
fígado e vesícula biliar. 
Obs.: região geralmente esverdeada devido relação 
com o colo da vesícula biliar. 
-A fixação inferior do lig. hepatoduodenal é 
superiormente na porção superior, flexura duodenal 
superior e porção descendente do duodeno. 
-Omento maior também se fixa apenas na parte 
superior e descendente do duodeno também. 
2) Parte descendente  é a parte mais longa (7 a 10 
cm), medialmente ao rim direito e lateralmente a 
cabeça do pâncreas e anterior ao m. quadrado 
lombar. Inicia na flexura duodenal superior, desce 
ao lado direito da coluna vertebral até flexura 
duodenal inferior (L3). 
-Nessa parte posteriomedialmente abrem-se na 
papila duodenal maior/ ampola de Vater – ducto 
colédoco + ducto pancreático principal/de Wirsung, 
que juntos formam a ampola hepatopancreática. 
Ducto pancreático acessório/ de Santorini abre-se na 
papila duodenal menor. 
-Relações: anterior (colo da vesícula biliar, lobo dir. 
fígado, omento gastrocólico, colo transverso e 
mesocolo transverso), posterior (hilo renal c/ 
estruturas do pedículo renal – vasos renais e ureter, e 
o m. psoas maior direitos), medial (cabeça do 
pâncreas e ampola hepatopancreática) e lateral (rim e 
flexura hepática). 
3) Parte inferior (horizontal)  começa na flexura 
duodenal inferior, com 6 a 8 cm. Relações: 
anterior (vasos mesentéricos superiores, 
mesocolo transverso, raiz do mesentério e 
peritônio), posterior (VCI, aorta, m. psoas maior 
direito, vasos gonadais e ureter direitos) superior 
(cabeça do pâncreas e seu processo uncinado, 
vasos mesentéricos superiores) e inferior (alças do 
jejuno). 
4) Parte ascendente  cerca de 5 cm, começa a 
esquerda da aorta, dobra-se anteroinferiormente 
na altura de L2 (inferior ao corpo do pâncreas) na 
flexura duodenojejunal para continuar como 
jejuno. 
-A flexura duodenojejunal é sustentada pelo m. 
suspensor do duodeno (ligamento de Treitz) → 
formado por uma alça de m. esquelético do diafragma 
+ faixa fibromuscular de m. liso da 3ª e 4ª partes do 
duodeno. 
-Relações: anterior (parte superior da raiz do 
mesentério, mesocolo transverso e o colo transverso), 
posterior (aorta abdominal às vezes, tronco simpático 
esq., m. psoas maior esq., vasos renais esq. e gonadais 
esq), medial (AMS, VMS, processo uncinado do 
pâncreas), superior (corpo do pâncreas) e inferior 
(alças do jejuno). 
 
-Musculatura: longitudinal externa e circular interna, 
com glândulas duodenais na submucosa. 
-Irrigação arterial: ocorre pelo tronco celíaco (pela a. 
pancreaticoduodenal superior, que supre a parte do 
duodeno proximal à entrada do ducto colédoco na 
parte descendente) e da AMS (a. pancreaticoduodenal 
inferior, que supre o duodeno distal à entrada do 
ducto colédoco). Elas vão dar ramos anteriores e 
posteriores que formam anastomoses entre si. Obs.: 
aa. pancreaticoduodenais situam-se na curvatura 
entre o duodeno e a cabeça do pâncreas e irrigam as 
2 estruturas. 
 
TRONCO CELÍACO  HEPÁTICA COMUM  
GASTRODUODENAL  PANCREATICODUODENAL 
SUPERIOR E GASTROMENTAL DIREITA. 
-Drenagem venosa: acompanham as artérias e 
drenam para a VP, algumas diretamente e outras 
indiretamente, pelas vv. mesentéricas superior e 
esplênica. 
 
-Drenagem linfática: se dividem em vasos linfáticos 
anteriores (p/ linfonodos pancreaticoduodenais e 
pilóricos) e posteriores (drenam para linfonodos 
mesentéricos superiores). Ambos drenam p/ 
linfonodos celíacos. 
-Inervação: nervos derivam do nervo vago (NC X) e 
dos nervos esplâncnicos maior e menor através dos 
plexos celíaco e mesentérico superior → via plexos 
periarteriais nas aa. pancreaticoduodenais. 
• Jejuno-íleo 
-Jejuno começa na flexura duodenojejunal, volta a ser 
intraperitoneal – maior parte no quadrante superior 
esquerdo → compartimento infracólico. Íleo termina 
na junção ileocecal e compreende 3/5 do todo – 
maior parte no quadrante inferior direito, as alças do 
íleo podem se estender até a pelve. 
- A parede intestinal é composta: 
1) Mucosa: espessa e muito vascularizada na parte 
proximal do ID, ficando + delgada e - vascularizada 
distalmente. 
2) Submucosa: forma elevações acompanhadas pela 
mucosa chamadas pregas circulares, que se 
projetam para o lúmen. Mais presentes 
distalmente 
3) Túnica muscular: formada por delgada camada 
longitudinal externa e uma espessa camada 
circular interna de células musculares lisas. 
4) Serosa (ou uma adventícia): compreende o 
peritônio visceral, consiste em uma camada de 
tecido conjuntivo frouxo coberta por mesotélio 
-Papila ileal é uma projeção do íleo terminal para o 
lúmen do intestino grosso, na face posteromedial da 
junção do ceco com o colo ascendente. Apresenta 2 
lábios em volta do óstio ileal: 
•Lábio superior (ileocólico): aprox. horizontal, está 
preso à junção do íleo com o colo ascendente. 
•Lábio inferior (ileocecal): é mais longo e mais 
côncavo, e está preso à junção do íleo com o ceco. 
-Eles se fundem nas extremidades formando os 
frênulos do óstio ileal, tem função de evitar o refluxo 
do quimo do ceco para o íleo e tornar mais lenta a 
passagem do conteúdo ileal para o ceco. 
 
-Irrigação arterial: pela AMS que segue entre as 
camadas do mesentério e envia 15-18 ramos para o 
jejuno e íleo (aa. intestinais jejunal e ileal) que se 
anastomosam, formam arcos, e originam as aa. retas. 
 
OBSERVE QUE: AMS é convexa para esquerda (ramos 
ileais e jejunais) e côncava para direita (ramos 
ileocólicos do i. grosso até curvatura esplênica). 
-Drenagem venosa: pela VMS, ela termina 
posteriormente ao colo do pâncreas (onde se une 
com a v. esplênica para formar a v. porta), 
desembocam nela as vv. retas e vv. intestinais ileais e 
jejunais. Obs.: origina para o i. grosso a v. ileocólica, v. 
cólica direta e v. cólica média. 
-Drenagem linfática: vasos linfáticos lactíferos nas 
vilosidades (especializados na absorção de gordura, 
drenam p/ plexos linfáticos nas paredes jejunoileais e 
daí para mesentério). No mesentério, a linfa atravessa 
sequencialmente 3 grupos de linfonodos: 
justaintestinais (parede intestinal), mesentéricos 
(entre arcos arteriais) e centrais superiores (parte 
proximal da AMS) 
-Inervação simpática: originam-se nos segmentos T8 a 
T10 da medula e chegam ao plexo mesentérico 
superior através dos troncos simpáticos e nervos 
esplâncnicos. Fibras simpáticas pré-ganglionares 
fazem sinapse nos corpos dos neurônios simpáticos 
pós-ganglionares nos gânglios celíaco e mesentérico 
superior. 
-Inervação parassimpática: a partir dos troncos vagais 
posteriores. Fibras parassimpáticas pré-ganglionares 
fazem sinapse com os neurônios parassimpáticos pós-
ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso na 
parede intestinal. 
DELGADO X GROSSO 
 O grosso possui calibre muito maior, sendo 
dividido por saculações em suas paredes e estruturas 
anexas, como os apêndices omentais do colo 
(projeções adiposas) e tênias do colo, que são 3 faixas 
longitudinais distintas - tênia mesocólica (fixação dos 
mesocolo transverso e sigmoide), tênia omental 
(fixação dos apêndices omentais) e tênia livre (sem 
fixações). 
4)INTESTINO GROSSO 
-Local de absorção da água e eletrólitos dos resíduos 
não digeridos do quimo, convertendo-o em fezes 
semissólidas → reservatório temporário para as fezes. 
 
• Ceco e o apêndice vermiforme 
-O ceco é uma bolsa intestinal cega (apenas óstio do 
apêndice), com cerca de 7,5 cm de comprimento, 
localizada na fossa ilíaca do QID do abdome, próximo 
ao lig. inguinal. Parcialmente revestido por peritônio e 
possui mesoceco e pregas cecais de peritônio → que 
liga à parede lateral do abdome. 
-A parte terminal do íleo entra no ceco obliquamente 
e invagina-se para o seu interior → papila ileocecal. 
-Já o apêndice vermiforme, é um divertículo intestinal 
cego com massas de tecido linfoide, fixado na face 
posteromedial do ceco, inferiormente à junção 
ileocecal (geralmenteretrocecal). Apresenta 
mesentério triangular curto chamado mesoapêndice, 
que se fixa ao ceco e à parte proximal do apêndice. 
-Irrigação arterial: a. ileocólica (ramo terminal da 
AMS) que origina a. apendicular (irriga apêndice). 
-Drenagem venosa: segue por uma tributária da VMS, 
a veia ileocólica. 
-Drenagem linfática: segue até os linfonodos no 
mesoapêndice e os linfonodos ileocólicos, situados ao 
longo da artéria ileocólica. Os vasos linfáticos 
eferentes seguem até os linfonodos mesentéricos 
superiores. 
-Inervação: através dos nervos simpáticos e 
parassimpáticos do plexo mesentérico superior. Fibras 
simpáticas originam-se na parte torácica inferior da 
medula espinal e as fibras parassimpáticas provêm 
dos nervos vagos. 
• Colo ascendente ou direito 
-Ascende na margem direita da cavidade abdominal, 
do ceco até o lobo hepático direito (deixa impressão 
cólica), vira na flexura direita do colo – flexura 
hepática. É mais estreito do que o ceco, coberto por 
peritônio anterolateralmente (é retroperitoneal) e 
tem um mesentério curto em aproximadamente 25% 
das pessoas. Está separado da parede anterolateral 
pelo omento maior e pelo sulco paracólico direito → 
revestido por peritônio parietal. 
-A flexura hepática situa-se profundamente às 
costelas IX e X e é coberta pela parte inferior do 
fígado. 
-Irrigação arterial: ramos da AMS - as a. ileocólica 
(irriga ílio terminal, apêndice, ceco e colo ascendente) 
e a. cólica direita (pela sua margem direito). Essas aa. 
anastomosam-se entre si e com o ramo direito da a. 
cólica média (até flexura esplênica)  formação do 1º 
arco anastomótico, que é continuado pela a. cólica 
esquerda e a. sigmóidea (advindas da AMI) para 
formar o arco justacólico/a. marginal, paralelo ao colo 
em todo seu comprimento, perto da margem 
mesentérica. 
 
-Drenagem venosa: segue por meio de tributárias da 
VMS, as vv. cólica direita e ileocólica. 
-Drenagem linfática: segue primeiro até os linfonodos 
epicólicos e paracólicos → para os linfonodos cólicos 
direitos intermediários e ileocólicos → daí para os 
linfonodos mesentéricos. 
-Inervação: derivada do plexo mesentérico superior. 
• Colo transverso: flexura direita e esquerda 
-Mais móvel, do hipocôndrio direito ao esquerdo, 
relacionado a curvatura maior do estômago, fixado ao 
mesocolo transverso, presença de apêndices 
omentais e fixação do omento maior. Separa 
compartimentos supracólico e infracólico. 
-Fixa-se ao diafragma pelo lig. frenocólico; a raiz do 
mesocolo transverso situa-se ao longo da margem 
inferior do pâncreas. 
-Irrigação arterial: pelos ramos ascendentes da a. 
cólica média, podendo receber das aa. cólicas direita e 
esquerda via anastomoses. 
-Drenagem venosa: pela VMS. 
-Drenagem linfática: p/ linfonodos cólicos médios, que 
drenam para linfonodos mesentéricos superiores. 
-Inervação simpática: plexo mesentérico superior. 
• Colo descendente/esquerdo e sigmoide 
-Colo descendente se estende do hipocôndrio 
esquerdo até a fossa ilíaca esquerda, é retroperitoneal 
e parte do intestino posterior. Relacionado 
anteriormente à margem lateral do rim esquerdo, 
lateralmente c/ sulco paracólico, superiormente com 
jejuno. 
-Colo sigmoide tem alça em forma de S, vai da fossa 
ilíaca esquerda até S3, onde volta-se p/ esquerda até 
o plano mediano, iniciando o reto. Geralmente tem 
mesosigmoide longo e mais inferior, dando grande 
liberdade de movimento. 
-Irrigação arterial: AMI pela a. cólica esquerda e a. 
sigmoide superior que vai ate a curvatura de entrada 
na pelve. Ramo terminal da AMI é a. retal superior. 
-Drenagem venosa: VMI (vv. sigmoides, retal superior 
e cólica esquerda) fluindo para v. esplênica. 
-Drenagem linfática: linfonodos epicólicos e 
paracólicos ao longo do arco justacólico  linf cólicos 
intermediários  linf mesentéricos inferiores ao 
redor da AMI. 
-Inervação simpática: provém da parte lombar do 
tronco simpático via nervos esplânicos lombares 
(abdominopélvicos), do plexo mesentéricos superior e 
dos plexos periarteriais q acompanham AMI. 
-Inervação parassimpática: provém dos nervos 
esplâncnicos pélvicos pelo plexo e nervos 
hipogástricos (pélvicos) inferiores. 
 
5)RINS, SUPRARRENAIS E URETERES 
• Rins 
-Órgãos retroperitoneais, situados nos hipocôndrios e 
flancos – se estende de T12 à L3. Seu colo superior 
mantém relação com costelas, principalmente o rim 
esquerdo (devido presença do fígado, o rim direito 
fica mais baixo). Borda lateral relaciona-se com sulco 
paracólico. 
-Pelo hilo renal saem estruturas do pedículo renal  
veia (anterior), artéria e ureter (posterior) – VAU, 
além de vasos linfáticos e nervos. Possui uma cápsula 
fibrosa ou fáscia renal (interna) e uma cápsula adiposa 
(externa). 
-Dividido em córtex (porção mais periférica e pálida, 
onde ficam os glomérulos) e medula (zona mais 
interna, com os túbulos retos e ductos coletores). 
-Colunas são projeções do córtex renal na medula que 
separam as pirâmides renais, região bastante 
vascularizada. COLUNA+PIRÂMIDE = LÓBULO RENAL. 
-As pirâmides são porões 
cônicas da medula renal, 
base voltada pra periferia e 
ápice com a papila renal 
(área cribiforme) onde 
abrem-se ductos coletores 
nos cálices menores. 
-Cálices renais menores (7 
a 13) são tubos curtos que 
recebem a urina pronta que foi drenada nas pirâmides 
renais. Cálices renais maiores (02 a 03) são tubos 
curtos, mediais e largos que recebem os cálices 
menores. Pelve renal é o ureter dilatado, recebe os 
cálices renais maiores. 
Obs.: cada um dos 5 
segmentos tem uma 
artéria individualizada, 
podendo ter uma veia 
individualiza ou não. 
 
-Irrigação arterial: a. renal esquerda é mais curta e 
mais alta que a direita, passa atrás da veia renal, do 
pâncreas e da veia esplênica. A. renal direita é mais 
longa e baixa pois passa posterior a VCI. Podem dar 
ramos para suprarrenais e ureteres. 
 
-Drenagem venosa: v. renal esquerda é mais longa, 
passa a frente da aorta abdominal, recebe a v. 
gonadal esquerda. Contudo, a v. gonadal direita drena 
diretamente na VCI. 
-Inervação autônoma e aferente: simpática derivam 
dos plexos celíacos e gânglio aórtico renal, pelos 
nervos esplâcnicos torácicos menores e imo. 
• Ureteres 
- Tubo muscular de parede espessa, com partes 
abdominal e pélvica, vai da pelve renal até o fundo da 
bexiga, se abrindo no trígono vesical. Porção 
abdominal é extraperitoneal na região lombar, desce 
sob o m. psoas (junto com os vasos gonadais), cruza a 
bifurcação das artérias ilíacas comuns (acima dos 
vasos ilíacos externos e lateralmente a. ilíaca interna) 
e entra na pelve. 
-Cada ureter é cruzado obliquamente pelos vasos 
gonadais (Testiculares e ováricos) e vasos cólicos. 
-Irrigação arterial: terço superior por ramos da a. 
renal, mias abaixo ramos ureterais a parir da a. 
gonadal no terço médio e terço inferior 
(principalmente a esquerda) pode receber ramo 
colateral a aorta, e na entrada da pelve recebe ramos 
da a. ilíaca comum. 
-Drenagem venosa: terço superior p/ veias renais, 
terço médio drenado por veias satélites dos ramos 
gonadais e no terço inferior drena na v. ilíaca comum 
ou v. ilíaca externa. 
-Drenagem linfática: linfonodos mesentéricos 
superiores, linfonodos renais e pararenais. 
 
• Suprarrenal 
-São retroperitoneais, com forma triangular (esquerda 
mais alargada – forma de meia lua) e aspecto 
marrom-amarelado. Apresentam cápsula, região 
cortical mais amarelada (produz hormônios – 
mineralocorticóides,glicocorticóides e androgênios) e 
medula avermelhada (90% do tecido glandular, 
produz adrenalina e noradrenalina). 
-Localizam-se junto ao polo superior e borda medial 
dos rins, em contato com os pilares diafragmáticos (XI 
e XII espaço intercostal). Separados pela gordura 
perirrenal (acima da cápsula fibrosa, envolve o hilo) e 
envolvida pela gordura pararrenal (externa a fáscia 
renal/de Gerota, contínua com gordura 
extraperitoneal). 
-Irrigação arterial: base por ramos das aa. renais, aa. 
suprarrenais medialmente(ramos colaterais da aorta) 
e a maior contribuição com aa. frênicas inferiores. 
-Drenagem venosa: suprarrenal esquerda para v. renal 
esquerda e suprarrenal direita direto na VCI ou para v. 
renal direita (às vezes). 
-Drenagem linfática: linfonodos celíacos. 
6)FÍGADO 
-Maior glândula do corpo, e depois da pele, é o maior 
órgão  representa aprox. 2,5% do peso corporal do 
adulto e 5% do peso corporal no feto. Obs.: em fetos 
maduros, fígado e baço atuam como órgãos 
hematopoiéticos. 
-Importante papel no metabolismo dos carboidratos, 
lipídeos e proteínas (sangue chega pela veia porta), 
elaboração e secreção da bile (secreção dos 
hepatócitos, que fica temporariamente na vesícula 
biliar p/ ser liberada no duodeno), limpeza do 
organismo – excreção de drogas, defesa, restauração 
das hemácias (junto com baço) entre outros. 
-Lobos direito (hipocôndrio direito e epigástrio, 
inferiormente pode se estender até o flanco direito) e 
esquerdo (hipocôndrio esq. e epigástrico) separados 
pelo lig. falciforme e lig. redondo. Localizado geral no 
QSD – do hipocôndrio direito, epigástrio ao 
hipocôndrio esquerda. 
-Protegido pela caixa torácica e diafragma → costelas 
VII a XI ou XII no lado direito. Forma irregularmente 
hemisférica: face diafragmática convexa (anterior, 
superior e um pouco posterior) e face visceral côncava 
(posteroinferior). 
• Face Diafragmática 
-Lisa e tem forma de cúpula, relacionada com a 
concavidade da face inferior do diafragma. Possui 
recessos subfrênicos (extensões superiores da 
cavidade peritoneal, ao fundo tem os lig coronários e 
triangulares) entre diafragma e faces anterior e 
superior do fígado, separados em direito e esquerdo 
pelo lig. falciforme → estende entre o fígado e a 
parede anterior do abdome. (SETAS PRETAS) 
 
Obs.: margem subcostal (formada de cartilagens de 
falsas costelas ligando-se umas às outras) passa um 
pouco acima da margem inferior do fígado, permite 
palpar o fundo da vesícula biliar na altura da costela X. 
-Coberta por peritônio visceral (que ascende e forma 
os recessos, e sua reflexão forma ligamentos), exceto 
na área nua do fígado  relacionada posteriormente 
c/ a VCI, é um local de reflexão do peritônio do 
diafragma para o fígado, formando as lâminas 
anterior (superior) e posterior (inferior) do ligamento 
coronário. As lâminas estendem-se lateralmente, 
formando ligs triangulares. 
-Lâminas encontram-se à direita para formar 
ligamento triangular direito; Lâmina anterior → 
ligamento coronário → contínua à esquerda → lâmina 
direita do ligamento falciforme. 
Lâminas anterior e posterior do ligamento coronário 
→ encontram para formar o ligamento triangular 
esquerdo • VCI deixa um profundo sulco na área nua. 
 
• Face Visceral 
-Coberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula 
biliar e na porta do fígado. Encontra-se muitas fissuras 
e impressões devido contato com órgãos, são: fissura 
sagital direita contínua anteriormente com a fossa da 
vesícula biliar e posterior c/ sulco da VCI. Fissura 
umbilical/sagital esquerda formando anteriormente a 
fissura do lig redondo (remanescente da v. umbilical) 
e posteriormente a fissura do ligamento venoso. 
-Impressões: gástrica (esquerda), sulco esofágico (a 
esquerda da VCI ou do lig. venoso), cólica (direita), 
renal (direita), fossa da vesícula biliar (entre lobos 
quadrado e direito), duodenal (a direita da vesícula), 
suprarrenal (direita da VCI).
 
-4 lobos anatômicos: direito, esquerdo, quadrado 
(entre o lig. redondo, vesícula biliar e porta) e 
caudado (VCI, porta e fissura do lig venoso), todos 
visualizados apenas na vista inferior. São envolvidos 
pela cápsula hepática (de Glisson) e área nua do 
fígado. 
Obs.: lobo de Hiedel está à direita, como extensão até 
a região do flanco – variação anatômica. Veia porta 
está posteriormente, na área nua do fígado. 
-Estão presentes vários sulcos, fissuras e fossa: 
• Sulco da veia cava inferior – entre o lobo 
direito e caudado. 
• Fissura do ligamento venoso – entre o lobo 
caudado e o esquerdo. 
• Fissura da veia porta hepática (transversal) – 
entre o lobo caudado e quadrado. 
• Fissura do ligamento redondo – entre o lobo 
quadrado e o esquerdo. 
• Fossa da vesícula biliar – entre o lobo direito e 
o quadrado. 
• Fissura do lig. falciforme – entre lobos direito 
e esquerdo. 
-O fígado está fixado à face inferior do diafragma e à 
parede ventral do abdome por pregas peritoneais  
são reflexões do peritônio que formam os ligamentos: 
• Falciforme – na face diafragmática até 
margem inferior, separa os lobos direito e 
esquerdo se conectando à parede abdominal 
até a cicatriz abdominal; 
• Redondo – é um cordão fibroso vestigial da v. 
umbilical, envolvido pelas duas lâminas do 
ligamento falciforme na altura da incisura 
para o ligamento redondo – na margem livre 
do lig. falciforme. Contém algumas veias 
paraumbilicais e um coxim gorduroso; 
• Coronários anterior e posterior – pela 
reflexão posterior do lig falciforme para 
diafragma; 
• Triangulares direito e esquerdo – se fixam ao 
diafragma superiormente, ficam mais laterais. 
-Na face inferior, há o omento menor que é a 
extensão do peritônio visceral do fígado à curvatura 
menor do estômago e ao início do duodeno (parte 
superior e descendente), formado por 2 ligamentos: 
lig. hepatogástrico e lig. hepatoduodenal. Obs.: o 
omento menor é formado por 2 lâminas que se 
afastam e envolvem o estômago, se juntam 
novamente na curvatura maior do estômago e 
formam o omento maior (lig. gastrocólico – fixação na 
tênia omental do colo transverso). 
• Hilo Hepático/Espaço Porta 
-Espaço na forma de fenda localizado entre o lobo 
quadrado e caudado, dá passagem ao pedículo 
hepático (tríade portal): veia porta hepática, artéria 
hepática própria e ducto colédoco. 
-Circulação porta-hepática: drena mais de 70% do 
sangue do TGI para o fígado, formando um grande 
leite venoso hepático. É formada pela v. esplênica + v. 
mesentérica superior, então segue a sequência: LEITO 
MESENTÉRICO  VEIA PORTA  LEITO HEPÁTICO. 
V. porta (drena diretamente nela as vv. gástricas 
direita e esquerda juntas c/ v. esofágica) origina vv. 
hepáticas direita e esquerda, e é formada pela v. 
mesentérica superior (drena direto nela vv. jejunais e 
ileais, vv. cólicas direita e média, v. ileocólica e v. 
gastromental direita e v. pancreaticoduodenal 
superior) e v. esplênica (drena nela a v. mesentérica 
inferior c/ seu ramo cólico esquerdo, vv. gástricas 
curtas e posteriores, v. gastromental esquerda, vv. 
pancreáticas e as terminais do baço). 
 
-Irrigação arterial: a. hepática própria e v. porta, que 
se bifurcam em ramos direito e esquerdo 
(ramificações primárias), fazem ramificações 
secundárias (gerando 4 ramos) que suprem as 
divisões medial e lateral das partes direita e esquerda 
do fígado. 3 desses ramos sofrem ramificações 
terciárias para suprirem sete dos oito segmentos 
hepáticos, pois cada segmento tem sua própria 
vascularização intrassegmentar e drenagem biliar. 
-Drenagem venosa: pelas veias hepáticas, que são 
intersegmentares, drenando as porções dos vários 
segmentos adjacentes a elas. Entre as divisões estão 
as veias hepáticas direita, intermédia e esquerda, 
formadas pela união das veias coletoras que, por sua 
vez, drenam as veias centrais do parênquima hepático 
e abrem-se na VCI. 
-Drenagem linfática: é um importante produtor de 
linfa, 25 a 50% da linfa que chega ao ducto torácico 
provém do fígado. Possui vasos linfáticos superficiais 
na cápsula hepática (de Glisson); e vasos linfáticos 
profundos. Todos os vasos linfáticos convergem para 
à V. porta hepática e drenam para LINFONODOS 
HEPÁTICOS no omento menor, em seguida p/ linf. 
celíacos, cisterna do quilo e finalmente ducto torácico. 
-Inervação: fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras 
parassimpática dos troncos vagais. Plexos periarteriais 
acompanham os vasos, via a. hepática comum e 
própria. 
 
• Segmentação Hepática 
-Divisão funcional (cirúrgica) que obedecea 
distribuição das artérias próprias (veias podem estar 
comum a 2 segmentos) e ductos. Não corresponde 
inteiramente a divisão lobular, mas geralmente há 
oito segmentos (I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII). 
 
 
 
VESÍCULA BILIAR 
-Localizada na superfície visceral (fossa da vesícula 
biliar – sem peritônio) entre o lobo direito e 
quadrado. Divisão em: fundo (anteriormente, 
palpável no rebordo costal), corpo e colo. 
 
• Vias Biliares 
-Escoamento da bile ocorre pelos ductos biliares intra 
e extra-hepáticos  ductos hepáticos direito e 
esquerdo se unem e formam o ducto hepático 
comum, que se une ao ducto cístico (canal de saída d 
bile da vesícula) e forma o ducto colédoco (presente 
na tríade portal). Obs.: ducto cístico também é canal 
de entrada da bile na vesícula. 
-Ducto colédoco se abre, juntamente com o ducto 
pancreático principal, no esfíncter da ampola 
hepatopancreática, conhecida como papila duodenal 
maior - importância clínica do número de fibras 
musculares presentes, pois se for elevado, pode 
restringir a oferta de bile e suco pancreático no 
duodeno, podendo precisar de intervenção cirúrgica. 
 
7)PÂNCREAS 
-É uma glândula mista, órgão mole e com pouco TC. 
Situa-se posteriormente ao estômago em posição 
retroperitoneal, e na frente da coluna vertebral. 
 
-Cabeça: localizado no interior da curvatura duodenal, 
posteriormente passam o ducto colédoco e vasos 
mesentéricos superiores, conta c/ processo uncinado, 
que é uma prolongação da parte inferior e esquerda 
da cabeça. Obs.: AMS e VMS estão acima do PUncinad 
-Corpo: localizado abaixo do tronco celíaco e acima da 
flexura duodenojejunal, no leito gástrico (junto c/ 
cauda). 
-Cauda: se projeta lateralmente até o baço, formando 
o ligamento lieno-renal no ponto em que entra em 
contato com a face visceral dele. Relaciona-se c/ vasos 
esplênicos e gástricas curtas. 
 
-Relações: anteriormente (estômago, mesocolo 
transverso e, às vezes, o cólon transverso); 
posteriormente (VCI, aorta e os vasos renais -
principalmente à direita, posterior ao duodeno- e 
gonadais, e colédoco atrás da CABEÇA; v. mesentérica 
superior e porta, atrás do COLO; cúpula diafragmática 
esquerda, suprarrenal esquerda, rim esquerdo e os 
seus vasos, atrás do CORPO). Veia esplênica 
posterior e artéria esplênica na borda superior do 
CORPO e CAUDA pancreáticas. 
-Irrigação arterial: aa. pancreáticas magna e dorsal 
(ramos da a. esplênica) e ramos pancreáticos da a. 
gastroduodenal e a. mesentérica superior (aa. 
pancreaticoduodenais S e I – drenam cabeça). 
Obs.: pâncreas 
abaixo do 
tronco celíaco. 
 
 
 
 
-Drenagem venosa: direto ou indireto p v. porta, 
mediante vv. pancreáticas que vão para v. esplênica, 
v. gastromental esquerda. Cabeça do pâncreas 
drenada pelas vv. pancreaticoduodenais S (drena 
direto na porta) e I (drena na VMS). 
-Drenagem linfática: Os vasos linfáticos acompanham 
os vasos sanguíneos, ocorre por linfonodos 
pancreaticoesplênicos (ao longo da a. esplênica), 
pilóricos (colo e cabeça), celíacos (cauda, corpo e 
cabeça) e mesentéricos superiores (inferior da cabeça, 
colo e corpo). 
-Inervação simpática: plexos celíacos e mesentérico 
superior (fibras autônomas e sensitivas) via nn. 
esplânicos maiores e plexos periarteriais. 
8)BAÇO 
--Grego significa ¨splen¨, da onde vem esplênico, 
conhecido também de ¨cemitério das hemácias¨. 
Órgão linfoide, de consistência amolecida, localizado 
contra o diafragma e a 9ª e 10ª costelas no 
hipocôndrio esquerdo. Envolvido pelo peritônio 
(intraperitoneal), que pode ser considerado uma 
cápsula esplênica. 
-Caracterizado por ter várias artérias esplênicas 
terminais. Tem relação com a cauda do pâncreas, com 
o estômago e com o rim esquerdo posteriormente. 
Superfícies: diafragmática e visceral; Bordas: superior 
(c/ chanfraduras relacionadas c/ face gástrica) e 
inferior. 
 
-Hilo: espaço na superfície visceral em forma de 
fissura por onde se fixa o pedículo esplênico (trânsito 
de artéria e veia lienais, vasos linfáticos e nervos). Fica 
entre face gástrica e renal, superior à face cólica. 
-Relações viscerais: diafragma, estômago, pâncreas, 
rim esquerdo e suprarrenal, colo transverso, flexura 
esplênica e um pouco do colo descendente. 
 
-Relações peritoneais: Ligamento gastroesplênico, 
Ligamento frenolienal e Ligamento esplenorrenal. 
-Irrigação arterial: artéria esplênica, principalmente, e 
a. frênica superior esquerda. 
-Drenagem venosa: drena principalmente através veia 
esplênica, podendo ocorrer também pela v. 
gastromental esquerda. 
 
-Drenagem linfática: linfonodos gastromentais 
esquerdos, linfonodos esplênicos, linfonodos 
pancreáticos superiores esquerdos, e pode ter 
linfonodos esplênicopancreáticos. 
-Inervação simpática: pelos gânglios celíacos seguindo 
plexo periarterial pela a. esplênica. 
-Inervação parassimpática: principalmente pelo 
tronco vagal posterior. 
EXTRA: 
 
*diferencia tomografia de ressonância pois na 
tomografia os ossos são bem visíveis. 
 A veia hepática direita é a mais longa e a mais larga 
e drena completamente os segmentos VI e VII e 
parcialmente os segmentos V e VIII. A veia hepática 
intermédia drena os segmentos IV, V e VIII. Já a veia 
hepática esquerda drena os segmentos II, III e IV. O 
segmento I drena diretamente para a veia cava 
inferior.

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