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1 FontesFontes alternativasalternativas de de energiaenergia Otimização econômica de implantação de PCHs EXCEN ENERGIA Prof.Dr.Rafael Balbino Cardoso e-mail: cardosorb@excen.com.br 2 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 3 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 4 Figura 1: Distribuição de água no mundo 97% 3% Mares e oceanos Água doce 77,2% - Geleiras 22,4% - Subsolo 0,36% - Lagos, rios, pântanos 0,04% - Atmosfera Países com + H2O/habitante: 1°G. Francesa (736.260 m³) 2°Islândia (582.190 m³) . . 23°Brasil (45.570 m³) •12% de toda água doce do mundo está no Brasil •74% da água do Brasil encontra-se na região amazônica. 1. Recurso hidroenergético 5 Figura 1: Fontes primárias para geração elétrica no Brasil (ANEEL, 2006) 70,3% 4,5% 10,4% 1,4% 3,5% 0,2% 1,9% 7,8% Hídrica Petróleo Gás Carvão Biomassa Eólica Nuclear Importação As PCHs são responsáveis por apenas 1,35% do potencial instalado no Brasil. 1. Recurso hidroenergético 6 O Mercado das PCHs no Brasil Operação 415 Usinas 1298.07 MW Construção Outorgadas 35 Usinas 401.7 MW 209 Usinas 3407.1 MW ANEEL, 2004 1. Recurso hidroenergético 7 100 83 64 61 60 55 45 37 21 18 16 11 6 4 1 24 0 20 40 60 80 100 França Alemanha Japão Noruega EUA Suécia Itália Canadá BRASIL Índia Colombia China Rússia Perú Indonésia Congo World Energy Council (1999);ANEEL (2002) % Explorado do Potencial Hidroelétrico 1. Recurso hidroenergético 8 1. Recurso hidroenergético Curva de duração ou permanência A curva de duração ou permanência relaciona a vazão ou nível d’água de um rio com a probabilidade de ocorrerem valores iguais ou superiores. Ela pode ser estabelecida com base em valores diários, semanais ou mensais para todo o período da série histórica disponível. 9 Medidas da queda bruta existente: • Cartas topográficas • Altímetros • Teodolitos • DGPS • Nível de pedreiro 1. Recurso hidroenergético: � Potencial hidrelétrico 10 As µMC’s e mCH’s não participam de alguns benefícios que foram concedidos as PCH’s, como: • PROINFA • Livre acesso as redes de transmissão, com desconto Aspectos institucionais das PCH’s 1. Recurso hidroenergético: 11 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 12 Há uma grande diferença entre as pequenas centrais hidrelétricas realmente pequenas e as quase grandes, sugerindo as seguintes categorias: Micro Central Hidroelétrica(µµµµCH) : 1 à 100 kW Mini Central Hidroelétrica (mCH) : 100 à 1000 kW Pequena Central Hidroelétrica ( PCH) : 1MW à 30MW 2. Classificação das PCHs 13 Na maioria dos países, as PCH’s estão limitadas a 10 ou 15 MW. No Brasil entretanto, de acordo à Resolução ANEEL 394/98, devem ser ter potencia maior que 1 MW e menor que 30 MW, com um reservatório de área total inferior a 3 km2. A Resolução ANEEL 652/03 define os critérios e procedimentos para os casos em que a área do reservatório for superior a 3 km2, com mesmos limites de potência e modalidade de exploração. 2. Classificação das PCHs 14 PCH’s quanto à Potência Instalada e Queda de Projeto CLASSIFICAÇÃO DAS CENTRAIS POTÊNCIA - P (kW) QUEDA DE PROJETO - Hd (m) BAIXA MÉDIA ALTA MICRO MINI PEQUENAS P < 100 100 < P < 1.000 1.000 < P < 30.000 Hd < 15 15 < Hd < 50 Hd > 50 Hd < 20 20 < Hd < 100 Hd > 100 Hd < 25 25 < Hd < 130 Hd > 130 2. Classificação das PCHs 15 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 16 � Centrais Hidrelétricas de Desvio A água de montante é desviada por um canal e depois devolvida ao mesmo rio. � Centrais Hidrelétricas de Represamento A adução à turbina é feita diretamente desde a tomada d’água na represa. � Centrais Hidrelétricas de Derivação O represamento desvia a água de uma bacia para outra, obtendo maior queda. 3. Arranjos de PCHs 17 PCH’s quanto a capacidade de regularização do reservatório � A Fio D’Água Empregada quando as vazões de estiagem do rio são iguais ou maiores que a descarga necessária à potência a ser instalada para atender à demanda máxima prevista. � De Acumulação Empregada quando as vazões de estiagem do rio são inferiores à necessária para fornecer a potência para suprir a demanda máxima prevista e ocorrem com risco superior ao adotado no projeto. 3. Arranjos de PCHs 18 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 19 � Basicamente uma Central Hidroelétrica é composta de: � uma barragem � um sistema adutor � uma casa de máquinas com um grupo gerador (turbina+gerador+regulador) � um sistema de transmissão e/ou distribuição 4. Componentes de PCHs 20Esquema geral de uma Pequena Central Hidrelétrica 4. Componentes de PCH’s 21Pequena Central Hidrelétrica típica 4. Componentes de PCH’s 22 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 23 As turbinas hidráulicas podem ser: � de ação o escoamento através do rotor ocorre sem variação de pressão � Pelton, Michel-Banki e Turgo � de reação o escoamento através do rotor ocorre com variação de pressão � Francis, Hélice, Kaplan, Bulbo 5. Turbinas Hidráulicas 24 As turbinas hidráulicas são fabricadas em vários modelos e especificação. São escolhidas em função das condições hidráulicas e topográficas da instalação. 5. Turbinas Hidráulicas 25 Turbinas Pelton Elevados rendimentos Altas quedas e vazões médias Baixo custo Muito difundida 5. Turbinas Hidráulicas 26 Rendimento médio Altas quedas e vazões baixas Baixo custo Pouco conhecida Turbinas Turgo 5. Turbinas Hidráulicas 27 Elevados rendimentos Quedas e vazões médias Custo mais alto Fabricação mais difícil Turbinas Francis 5. Turbinas Hidráulicas 28 Rendimento médio a alto Quedas médias, vazões baixas e médias Baixo custo Populares e fácil manutenção Bombas funcionando como turbina (BFT): Bombas centrífugas (Como BFT: 1,7 e 2,6 kW) 5. Turbinas Hidráulicas 29 Rendimento médio e alto Quedas baixas, médias e altas vazões O mais alto custo Construção elaborada Turbinas Axiais 5. Turbinas Hidráulicas 30 Energia Hidráulica em PCHs � Programa 1. Recurso hidroenergético 2. Classificação das PCHs 3. Arranjos de PCHs 4. Componentes de PCHs 5. Turbinas Hidráulicas 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica. 31 Passos a serem seguidos: 1. Levantamento da série histórica de vazões2. Levantamento da CPV (Curva de Permanência de Vazões) do curso d`água 3. Relacionamento da vazão de projeto com a potência instalada e vazão média com energia gerada 4. Utilização de um programa de otimização para a determinação da vazão ótima de projeto, de modo que o investidor obtenha o MBL ( Máximo Benefício Líquido). 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica 32 Dada a série histórica de vazões consegue-se obter a CPV utilizando a função Percentil do EXCEL. 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica 100% Q1 25 0% 0 15 10 5 20 10% 20% 30% Q2 50 Q ( m ³ / s ) 30 35 45 40 60 55 65 50%40% 60% 80%70% 90% Qproj (m³/s) Q (m³/s) Qexp 45° Qmax QMBL CPV 33 A vazão de projeto (Qp) está relacionada com os custos de implantação (Potência instalada) e a vazão média (Q) com o benefício gerado (Energia gerada). 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica .H. ηg.Q =P[kW] p η .H.T. Qg.=E[kWh] Onde: g – aceleração da gravidade Qp – vazão de projeto H – Altura bruta (com relação ao eixo da turbina) Q – Vazão média T – Tempo de funcionamento η η η η – Eficiência do grupo gerador 34 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica Considerando o período de 1 ano para efeitos de análise econômica (T = 8760 horas), o investimento deve ser anualizado, para isso basta multiplicá-lo pelo FRC (Fator de Recuperação de Capital). unitárioC.PI = Tarifa.EB = FRC.ICanual = Custo de investimento: Benefício: ( ) ( ) 1i1 .ii1FRC n n −+ + = Logo: anualCBBL -= Onde: Cunitário – Custo unitário de implantação (R$/kW) Tarifa – Tarifa de venda de energia (R$/kWh) i – taxa de juros n – período de pagamento BL – Benefício líquido 35 6. Determinação da vazão de projeto utilizando otimização econômica A vazão de projeto que obtém o MBL, se dá no ponto de derivada igual a zero (ponto máximo): Q(m³/s) MBL (R$) QMBL 0dQ dBL MBL == 36 As eficiências globais são da ordem de 50 % para os equipamentos de menor porte e atingem 85% nas máquinas maiores. Há espaços para o aperfeiçoamento dos sistemas de controle e regulagem e também para o desenvolvimento em equipamentos para baixas quedas. A operação e a manutenção podem ser consideradas relativamente simples e de baixo custo. Já é corriqueira a operação não assistida, com religamento automatizado ou não. Uma clara desvantagem é a especificadade dos projetos. Uma estimativa muito geral indica custos globais de instalação ao redor de U$ 1.080 (+/-230)/kW. Eficiências e custos de PCH’s
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