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TRABALHO contabilidade

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE INDUSTRIAL NA ATUALIDADE...........4
2.2 SISTEMA DE ACUMULAÇÃO...............................................................................5
2.3 A DIFERENÇA ENTRE CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL....7
2.4 DEFININDO OS CUSTO INDIRETOS DE FABRICAÇÃ E PORUQE DEVEMOS RATEAR ESTES CUSTOS!.........................................................................................8
2.5 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO.....................................................9
2.6 PRODUTOS ACABADOS E PRODUTOS EM PROCESSO..................................9
2.7 PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTO...................................................10
2.8 TRIBUTOS DEVIDO SOBRE O FATURAMENTO MENSAL...............................13
2.9 SISTEMA DE INFORMAÇÃO .............................................................................17
2.10 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO............................18
2.11 CONTABILIDADE GERENCIAL E SUAS DECISÕES DE PREÇO...................19
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................21
4 REFERÊCNIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................22�
introdução
Para efeitos didáticos, a contabilidade normalmente é dividida em áreas. A divisão em áreas tem como objetivo o estudo mais aprofundado de determinados aspectos da Contabilidade. Essas áreas, porém, não se tornam matérias independentes, pois tem o mesmo objetivo que a Contabilidade, ou seja, tratam do mesmo assunto: o patrimônio.
 
Esse trabalho traz como tema a Contabilidade Industrial, ou seja, os assuntos estão voltados para a Industria de um modo geral, o que não significa que muito do que será estudado só é utilizado na mesma. Nossa historia mostra que o desenvolvimento industrial foi responsável pela urbanização, pela integração da população ao consumo e pelo crescimento dos demais setores da economia, o que ratifica a importância do estudo da Contabilidade Industrial. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE INDUSTRIAL NA ATUALIDADE
A contabilidade é tanto importante quanto outra profissão em outra área, pois através dela tomamos as mais importantes decisões e transformamos o dia a dia da empresa em que trabalhamos. Nos últimos tempos tanto os contatos com a contabilidade passaram a ser reconhecidos indispensáveis na relação contábil entre o mundo interno e externo.
 
Essa ciência é reconhecida como a principal ferramenta de trabalho dos gestores, através dos fornecimentos de suas informações. E a cada dia que passa essa ciência vem demonstrando uma necessidade de se mensurar cada vez mais dentro das organizações. Suas influencia, e evidencias para o futuro esta suprindo o seu conhecimento. A competição global que vem acontecendo na atualidade não mais é necessária, pois a melhoria dos profissionais nessa área se unem para resolver os problemas e pesquisam métodos para reduzir e eliminar desperdícios e automaticamente tratam de um futuro próximo cheio de satisfações. 
Desde seu surgimento até a data de hoje a contabilidade vem se mostrando vitoriosa dentro de suas experiências e transformações, buscando atender todas as necessidades que surgem em nossa sociedade para que possa se adequar na economia das empresas. Hoje já não podemos avançar deixando a contabilidade de lado, uma vez que a mesma faz parte dessa globalização.
Na época, quando houve a explosão das indústrias, houve a necessidade de gerir de forma mais detalhada os custos envolvidos na fabricação de produtos, com uma grande atenção concentrada na determinação do custo dos produtos, para que se pudesse atribuir preço de venda justo aos seus produtos, sem que houvessem perdas ou prejuízos. Então, a contabilidade de custos tornou-se uma ferramenta importante para determinar o custo dos produtos fabricados. Este ramo da contabilidade se concentrou em fornecer estas informações detalhadas, o que permitiu a administração uma análise dos custos de produção, produto a produto. Esta forma de análise permite aos gestores avaliarem a lucratividade de cada produto, comparando-o relativamente ao seu custo de produção. 
2.2 SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
Toda empresa que possui um planejamento correto possui um sistema de acumulação de custos ,pois é através deste sistema que a empresa medirá o tipo ou método de custo a ser adotoda e seguido pela empresa.Existe dois sistemas básicos de produção: O SISTEMA DE PRODUÇÃO POR ENCOMEDA e O SISTEMA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA.
 
O sistema de produção por encomenda se caracteriza pela não continuidade de produtos não padronizados.o sistema de produção por encomenda possui a característica de que sua produção é maior , podendo ainda o cliente interferir na mercadoria, moldando-a a seu gosto e de acordo com a sua vontade e necessidade. O sistema de produção contínua já se caracteriza pela produção em série de produtos que são padronizados como: 
Estes dois sistemas possuem também dois sistemas básicos de acumulação de custos que são: 
• SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS POR ORDEM DE PRODUÇÃO 
• SISTEMA DE ACUMULAÇÃO POR PROCESSO 
O sistema de acumulação por ordem de produção será utilizado quando a empresa tiver um sistema produtivo predominante descontínuo,ou seja, quando adotar um sistema de produção por encomenda produzindo bens e serviços não padronizados e de forma que seja específico a cada pedido de seu cliente. Neste caso os custos são acumulados separadamente segundo ordens específicas emitidas pelo Departamento de controle de produção que analisará os indicadores dos resultados de lucros ou prejuízos gerados pela encomenda efetuada.
A natureza da contabilidade do sistema de ordem de produção 
Para processar contabilmente os custos por ordem de produção cada elemento de custo é coletado separadamente para cada trabalho desenvolvido.
Formulário da ordem de produção, esta é a parte central deste sistema que é o que fornece o registro do material direto,mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação.Neste formulário deve conter: número da ordem de produção;descrição do produto a ser fabricado;data da emissão,término previsto e término real;seção para registrar o material direto utilizado;seção para registrar a mão direta; seção para registrar os custos indiretos de fabricação;sumário dos custos;preço de venda e o quadro para apuraros resultados(lucro ou porejuízo) 
Características do processo contábil da ordem de produção; 
1. As ordens de produção são mantidas e seus custos mantidos para cada lote de produto manufaturado. 
2. Os custos indiretos de fabricação são lançados inicialmente às contas departamentais (quando existirem) 
3. A conta de estoque de produtos em processo de elaboração é utililizada para registrar todos os custos,os produtos manufaturados e aquele que ainda estão em proceso de fabricação. 
4. A distinção entre custos diretos e indiretos . 
O sistema por ordem de produção pode ser desvantajoso se o seu custo administrativo for elevado.Por que este sistema exige trabalho considerável no ambito administrativo para o registro de informações nas ordens de produção; Necessita permanentemente de um controle para vericação de material direto e a mão de obra direta foram corretamente lançadops na ordem de produção; e quando um embarque parcial é efetuado(durante o mês) antes de se completar a ordem de produção. 
Vale ressaltar que para o sistema de acumulação de custos porordem de produção ser complementado deve-se considerar:  
.Material direto  
.Mão de obra direta 
.Custos indiretos de fabricação 
.Relatório no sistema de ordem de produção 
.Balanço e análises comparativas 
.Registro das ordens de produção concluídas 
O sistema de acumulação por processo será utilizado quando a empresa produzir bens serviços em série e todos seus produtos são fabricados para o estoque .Uma unidade de produção é exatamente idêntica à outra e todos os procedimentos da fabricação são padronizados.Usa-se neste sistema o custo médio unitário. 
2.3 A DIFERENÇA ENTRE CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL
SISTEMAS DE CUSTEIO PELO MÉTODO DE ABSORÇÃO 
O custeio por absorção acontece para custear o produto, parte do custo fixo lhe é atribuído de forma direta e indireta através do rateio. Esse método acontece para avaliar estoque contabilmente em que se deverá fazer um levantamento através do Balanço Patrimonial. Devido o método por absorção ser feito através de rateio dos custos fixos, poderá haver algumas falhas nas tomadas de decisões, pois poderão ocorrer alocações indevidas dependendo da diversificação de produtos fabricados. 
CUSTEIO PELO METODO MARGINAL (VARIÁVEL) 
O custeio pelo método variável (marginal) apropria-se ao produto de forma variável, dependendo do volume que foi vendido e no que diz respeito ao valor necessário para se manter a estrutura da empresa. Com isso pode-se chegar a dois resultados, fluxo variável ou lucro geral da empresa. 
Através do custo variável, cada produto se apropria somente dos custos de produção e de venda. Ao verificar a diferença entre o preço liquido de vendas e o custo variável unitário deve valer tanto para apropriar-se dos custos fixos quanto para constatar o lucro total da empresa. Para a verificação do lucro da empresa deve-se considerar o lucro variável com o qual cada produto absorve os custos fixos formando assim o lucro total. 
2.4 DEFININDO OS CUSTO INDIRETOS DE FABRICAÇÃO E PORQUE DEVEMOS 
RATEAR ESTES CUSTOS!
A contabilidade de custos é uma ferramenta gerencial de relevante importância para a administração de qualquer organização, sobretudo de organizações industriais. A contabilização dos custos indiretos de fabricação é um dos instrumentos gerenciais mais cruciais dentro de uma organização industrial que possui dois ou mais produtos. Este instrumento serve para apropriar corretamente os custos aos diversos produtos e para avaliar a manutenção de sua viabilidade financeira.
Para Florentino (1984), custo pode ser definido como a soma dos valores de bens e serviços consumidos e aplicados para obter um novo bem ou um novo serviço. 
Perossi (1982) aponta que o custo de produção retrata a apropriação de seus elementos diretos e indiretos, onde os primeiros são quando temos condições de definir quantitativamente o que for empregado na sua fabricação, pelo processo indireto quando tal definição torna -se difícil. O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (1995) aponta que os custos indiretos para serem apropriados aos produtos nos obrigam ao uso de rateios, que são artifício para distribuir os custos que não conseguimos ver com objetividade e segurança. 
Martins (1988), ressalta a necessidade de análise dos custos indiretos, pois estes só podem ser apropriados pela sua própria definição, de forma indireta aos produtos, isto é, mediante estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento de custos etc. A utilização de critérios de rateio dos custos indiretos de fabricação pode provocar análises distorcidas, diminuir o grau de credibilidade sobre as informações de custos e prejudicar o desempenho mercadológico de uma organização industrial. 
A realização de uma pesquisa sobre a gestão de custos indiretos de fabricação na elaboração de um mix de produção vem de encontro à necessidade de estudos científicos sobre esta problemática, direcionando todos os esforços para aprimorar a competitividade das organizações industriais do setor de confecções e de seu planejamento de produção.
2.5 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO
Equivalente de Produção é definido por Martins (2003, p. 156) como sendo: [...] um artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outras.
Significa o numero de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um custo fosse aplicado só a elas, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outras. 
2.6 PRODUTOS ACABADOS E PRODUTOS EM PROCESSO
As produções de cada tipo de indústria guardam consigo suas características peculiares, entre elas, a quantidade produzida em cada período. Temos fábricas como as de bolacha e produtos alimentícios, que em um único dia podem elaborar milhares de produtos, que serão repassados aos clientes ou revendedores.
Já outras indústrias podem ser que o processo de elaboração do produto seja mais trabalhoso e conseqüentemente mais demorado, por exemplo uma indústria de embarcações.
No entanto, em ambos os casos pode ocorrer de ao final de um período (mês, ano) restarem produtos que ainda estão em elaboração, ou seja, não estão completamente prontos ou acabados. A estes produtos que ainda não estão 100% prontos, é atribuído o nome de Produtos em Processo ou Produtos em Elaboração, e são comumente vistos em Balanços Patrimoniais nas contas de estoques.
Por outro lado, os produtos que estão 100% concluídos, prontos para serem comercializados são chamados de Produtos Acabados.
Contudo, ao longo de um período, temos diversos gastos para elaborar a produção (matéria-prima, mão-de-obra, CIF´s) e todos estes gastos serão alocados aos produtos produzidos no período. Caso todos os produtos estejam totalmente acabados no final do período, o processo será simples, bastará apenas que efetuemos uma soma de todas os custos do período (MP, MOD e CIF´s) e dividimos pela quantidade produzida. Assim, poderemos identificar o custo unitário de cada produto acabado.
2.7 PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTO
Entende-se como preço de venda o valor monetário que a empresa cobra de seus clientes em uma transação comercial. Este valor deverá ser suficiente para que a empresa cubra todos os gastos que foram necessários para colocar o produto, mercadoria ou serviço, à disposição do mercado, até a transferência da propriedade e da posse destes, incluindo o lucro desejado ou possível. 
Estes gastos normalmente incluem a aquisição de matérias primas, mercadorias, serviços, como a mão-de-obra direta e indireta, além dos gastos com estocagem, financeiros, tributos, e outros. 
Para aglutinar estes gastos pode-se utilizar os seguintes elementos: preço de venda, custo, despesas variáveis, despesas fixas e margem de lucro. 
Até decorrente da quantidade de estudos sobre o tema, o custo pode ser o principal elemento que impacta a formação do preço de venda, por isso no item 6 será realizada a análise deste. 
Despesas variáveis são entendidas como os gastos decorrentes das vendas. Por exemplo: tributos diretos e indiretos, comissões, fretes, propagandas etc. 
Despesas fixas são conceituadas como os gastos que obrigatoriamente existirão, mesmo que não haja vendas. Por exemplo: alugueis das edificações, parte fixa dos salários dos vendedores, remuneração dos sócios gerentes, salários administrativos etc. 
Margem de lucro é o valor que a empresa entende ser suficiente para atender as seguintes finalidades: remuneração do capital investido, reinvestimento na própria empresa, outros investimentos de curto e longo prazo, distribuição aos sócios e empregados, a remuneração pelo risco do empreendimento, e também para compor o patrimônio daempresa. 
Normalmente apenas os sócios, ou a alta administração, e quem define esta margem de lucro. Como custo poderá ser o primeiro elemento que impacta o preço de venda, são apresentadas a seguir algumas óticas e formas de influências. 
Nas empresas que possuem sistema de custos e, adotando-os como base na formação dos preços de vendas, o processo desta formação poderá se tornar prática e simples, evidenciando os seguintes aspectos: preço e continuidade, competitividade, rotinização das decisões e estrutura formal do preço. 
Nesse procedimento, o conhecimento da estrutura do processo produtivo poderá se constituir como vantagem competitiva. 
Colocado em processos rotineiros, qualquer alteração para reavaliação do preço de venda torna-se fácil e estruturada, economizando tempo e esforços. 
A estruturação formal é simplificada, bastando apenas a definição de um mark-up (taxa de marcação). Desta forma, quando os preços de venda utilizam o custo como base de sua formação, o objetivo passa a ser a definição de um mark-up divisor ou multiplicador. Esse mark-up é um valor ou percentual que aglutina os elementos que compõem o preço de venda, ou seja, o custo, as despesas e o lucro. 
Supondo a seguinte estrutura de preço de venda, de forma percentual tem-se o Quadro 02 a seguir: 
FORMAÇÃO PERCENTUAL DO PREÇO DE VENDA 
Preço de Venda 100,00 % 
ICMS da Venda 17,00 %
 
PIS / COFINS 3,65 %
 
Despesas 10,00 %
 
Lucro Antes dos Tributos 15,00 %
 
TOTAL 45,65 %
O mark-up divisor será: 100 % - 45,65 % = 0,5435 
100 
O mark-up multiplicador será: 1 = 1,8399264 
0,5435 
Como exemplo, têm-se o valor de $100,00 como custo unitário e o preço de venda, utilizando o mark-up divisor, será $183,99, e pelo mark-up multiplicador será também de $183,99, resultando em lucro de $27,60, ou seja, 15% do preço de venda. O exemplo citado não destaca qual o método de custo utilizado. 
No entanto, existem discordâncias quanto à identificação do custo unitário. Em relação a estes custos unitários, vários conceitos podem ser utilizados na fórmula para determinação de preços. Em geral, os custos podem ser: custo atual, custo previsto ou o custo padrão.  O custo atual refere-se aos valores históricos mais recentes. O custo previsto é aquele que se refere a valor futuro, ou de reposição, para determinado período. O custo padrão é o valor estimado para um determinado grau de eficiência, que poderá ser um grau ótimo ou simplesmente normal. Outro fator que impacta o custo unitário utilizado na formação do preço de venda é acerca da metodologia utilizada. Em razão disso, serão apresentados exemplos de formação de preço de venda com base nos custeios por absorção, custeio variável, custeio ABC e os valores de transferência. 
2.8 TRIBUTOS DEVIDO SOBRE O FATURAMENTO MENSAL
PIS 
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas publicas e sociedades de economia mista suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal ( Lei 9.317/96) e, a partir de 01.07.2007, do Simples Nacional ( LC 123/2007). 
COFINS 
São Contribuintes do COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal ( Lei 9.317/96) e, a partir de 01.07.2007, do Simples Nacional (LC 123/2007).
CSSL 
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela Lei nº 7.689/1988. Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57). 
IRPJ 
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): 
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60).
IPI 
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010). O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero relacionado na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observado as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado). 
FGTS 
O FGTS foi instituído pela Lei nº 5.107, de 13/09/66. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto nº 59.820, de 20/12/66. Formado por depósitos mensais, efetuados pelas empresas em nome de seus empregados, no valor equivalente ao percentual de 8% das remunerações que lhes são pagas ou devidas; em se tratando de contrato temporário de trabalho com prazo determinado, o percentual é de 2%, conforme dispõe o inciso II do art. 2º da Lei nº 9.601, de 21/01/98.
INSS 
O INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) é o caixa da Previdência Social, responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros com exceção dos servidores públicos. 
ICMS 
Imposto sobre operações relativas á circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal, e de comunicação, é de competência dos Estados e do Distrito Federal. Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996, alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99, e 102/2000.
ISS 
O Imposto Sobre Serviços, é de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. O ISS até 31.07.2003 foi regido pelo DL 406/1968 e alterações posteriores. A partir de 01.08.2003, o ISS é regido pela Lei Complementar 116/2003. 
REGIMES TRIBUTÁRIOS E SEUS ENQUADRAMENTOS 
A escolha do regime tributário e seu enquadramento é que irão definir a incidência e a base de cálculo dos impostos federais. 
No Brasil são três os tipos de regimes tributários mais utilizados nas empresas, nos quais estas podem se enquadrar de acordo com as atividades desenvolvidas: 
• Simples Nacional
• Lucro Presumido
• Lucro Real 
Convém ressaltar que cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os procedimentos serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento mais adequado.
LEIS QUE REGEM AS EMPRESAS E SEUS DEVIDOS SEGMENTOS 
SIMPLES NACIONAL - (Comercio)
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007. 
A aparente simplicidade do regime do Simples Nacional e as alíquotas relativamente baixas são os grandes atrativos deste regime. Entretanto, há inúmeras restrições legais para opção (além do limite de receita bruta, que é de R$ 2.400.000,00 no ano). 
Há questões que exigem análise detalhada, como a ausência de créditos do ICMS e IPI e sublimeis estaduais para recolhimento do ICMS. Outro detalhe do Simples é que as alíquotas são progressivas, podendo inviabilizar o fluxo de caixa, para as faixas superiores de receita, especialmente para empresas de serviços. 
Observe-se, também, que determinadas atividades exigem o pagamento, além do percentual sobre a receita, do INSS sobre a folha. 
Diante destes fatos, o melhor é comparar as opções do Lucro Real e Presumido, antesde optar pelo Simples Nacional, O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos: 
• Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
 • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
 • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
 • Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS);
 • Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal);
 • Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). 
Todos os Estados e Municípios participam obrigatoriamente do Simples Nacional. O imposto devido pelas empresas optantes por esse regime é determinado à aplicação das tabelas dos anexos da LC n° 123/06. Para efeito da determinação da alíquota, o devedor irá utilizar a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. Já o valor devido mensalmente será o resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida. 
2.9 SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
Sistema de Informação é a expressão utilizada a para descrever sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema de Informação Computadorizado), ou seja manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou cliente.
Todo Sistema que manipula dados e gera informação, usando ou não recursos de tecnologia da informação, pode ser genericamente considerado como um sistema de informação. Por exemplo, o sistema de informação organizacional pode ser conceituado como a organização e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente externo.
Para Laudon e Laudon um sistema de informação pode ser definido como: 
“um conjunto de componentes inter relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em organizações”.
 
a) A Importancia da informática como instrumento operacional em Contabilidade; 
A informática atualmente é fundamental em todos os segmentos da sociedade. Por outro lado, a contabilidade é um segmento que não vive sem ajuda dos computadores e, hoje percebe-se um investimento crescente nas organizações em softwares e hardwares ligados à área contábil. As grandes empresas e os escritórios de contabilidade adotam fortemente a informática como ferramenta de trabalho. Já não se admite mais métodos de escrituração contábil feito a mão.
 
Com a grande concorrência, as empresas de contabilidade investem na informática para oferecerem um serviço mais rápido e de melhor qualidade. A informática permitiu mudanças sensível na atuação do profissional contábil. Antes este perdia muito tempo com lançamento e com isso estava mais sujeito a erros inadmissíveis. Nos dias atuais, graças o computador, o contador esta mais para um analista de contabilidade. Isso se deve ao fato de que os softwares fazem de tudo dentro do departamento de contabilidade, dentro de uma empresa ou em um escritório de contabilidade. 
2.10 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO
A Margem de Contribuição, conceituada como a diferença entre a Receita e a soma de Custos e Despesas Variáveis, tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos, e depois, formar o lucro propriamente dito Martins(2003).
Este novo contexto do século XXI tem forçado as organizações a atingirem novos mercados, na busca de expansão e maior rentabilidade de seus negócios, conhecer bem os custos e a rentabilidade de seus produtos é essencial na gestão empresarial, pois as empresas que negligenciam estas informações podem estar caminhando para o fracasso. 
Para Jiambalvo (2002), o ponto de equilíbrio é uma das principais ferramentas para a analise do custo volume lucro.
 
Define ainda Jiambalvo (2002), o ponto de equilíbrio como sendo o numero de unidades que precisam ser vendidas para uma empresa atingir o equilíbrio, ou seja ter um resultado que não implique em lucro ou prejuízo mas sim um resultado zero.
A empresa deve gerar lucro operacional, antes das despesa financeiras e do imposto de redá, em nível suficiente para atender as necessidades e objetivos impostos pelo custo de capital. Como as empresas bem sucedida conseguem esses resultado A resposta não é apenas pelo volume de vendas, mas também preservando uma parcela suficiente da receita de vendas como lucro operacional. O êxito sustentável de qualquer empresa depende da capacidade de produzir lucro operacional. Os gerentes devem conhecer as trilhas para o lucro operacional e evitar os desvios ao longo do caminho.
O ponto de equilíbrio representa o nível de volume de vendas ou a receita necessária para que a empresa iguale os seus gastos totais ( Custos e Despesas). O ponto de equilíbrio poderá ser determinado tanto em quantidade quanto em receita total.
“Devemos ressaltar que o conceito de equilíbrio em Economia é similar ao conceito da Física, em que a situação de equilíbrio só se altera se outro fator ocorrer, tirando o corpo da inércia inicial. Em vista disso, há quem aconselhe o uso da denominação Ponto de Ruptura – do inglês break-even-point.” (Bruni 2002, p. 246).
Os níveis de receita ou volume de vendas que estiverem acima do ponto de equilíbrio representam o lucro da empresa, assim como a receita e ou volume de vendas abaixo do ponto de equilíbrio representará perdas para a empresa. 
A determinação da receita de equilíbrio pode ser obtida por meio de procedimentos gráficos ou aritméticos, devendo, entretanto Ter-se um sistema de custos que permita uma distinção adequada entre os gastos fixos e variáveis. Em outras palavras é necessário que haja a separação dos gastos variáveis “proporcionais” e os gastos fixos “Estruturais”.
2.11 CONTABILIDADE GERENCIAL E SUAS DECISÕES DE PREÇO
Contabilidade Gerencial é a utilização de informações contábeis no auxilio ao controle e na ajuda as tomadas de decisões. A contabilidade gerencial está voltada única e exclusivamente à administração da empresa, objetivando levantar informações úteis para a tomada de decisão. Num sentido mais amplo, a contabilidade gerencial atua na administração da produção, administração financeira, estrutura organizacional, enfim, em tudo que houver necessidade de tomada de decisão. 
a) As variáveis envolvidas da relação Custo x Volume e Lucro e sua aplicação na política de preços.
A analise custo/volume/lucro é uma das ferramentas da contabilidade gerencial que objetiva gerenciar o melhor desempenho das empresas e conduz a importantes conceitos como: margem de contribuição, ponto de equilíbrio e margem de segurança. Segundo Wernke (2005, p.98):  [...] a analise CLV é um modelo que possibilita prever o impacto, no lucro do período ou no resultado projetado, de alterações ocorridas (ou previstas) no volume vendido (quanto ao numero de unidades), nos preços de venda vigentes (como descontos ou majorações) e nos valores de custos e despesas (quer sejam fixos, quer variáveis). 
Verifica-se que diferentes informações provenientes da contabilidade gerencial são utilizadas ao processo de tomada de decisões pelas empresas. Assim concluímos que a margem de contribuição de uma empresa é a diferença entre a receita total (vendas) da empresa menos os seus custos e despesas variáveis. É a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá para cobrir despesas fixas e, ainda, formar o lucro. 
3 CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho trouxe a idéia de mostrar a atuação da contabilidadeindustrial nos dias atuais, evidenciando a sua importância para a industria e também o seu desenvolvimento nos dias de hoje. Falamos sobre seus objetivos, suas terminologias e entre outras sobre sistemas de informação, o qual é um fator importantíssimo para a contabilidade, pois os dois andam juntos, já que a informatização trouxe vários benefícios para a contabilidade além de muita facilidade para o contador do presente.
 
Não poderíamos deixar de ressaltar que tivemos a preocupação de observar bem sobre a contabilidade gerencial na industrial, a qual para finalizarmos necessitamos dos seus resultados da contabilidade para nos auxiliar na tomada de decisões, o que é indispensável para os dias de hoje diante da globalização e de um mercado tão competitivo... rapidez com a informatização e uma boa contabilidade gerencial para tomada de decisões. 
4 REFERÊCNIAS BIBLIOGRÁFICAS
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos. Pearson. São Paulo. 2011 
http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/preco_venda.htm
http://www.humbertorosa.com.br/Banco_de_Artigos/Humberto/Humberto_Capitulo_Livro_de_Marketing_.pdf
http://www.mundosebrae.com.br/2009/02/formacao-de-precos-de-vendas/
TARIFA E SILVA, Marcelo Resquetti e Luiz Fernando Soares da. Contabilidade Gerencial. Pearson. São Paulo. 2011 
A importância da contabilidade da industria
Contabilidade Industrial
http://www.vemconcursos.com/arquivos/aulas/Ricardo_ferreira_contab_custo_cap01.pdf.
br/materias/slides_contabilidade_gerencial.pdf.
http://contabilidadenatv.blogspot.com.br/2009/06/importancia-da-contabilidade.html. 
Rosário do Ivaí
2013
GESTÃO INDUSTRIAL
MARCOS ROBERTO TRISTÃO
MARCOS ROBERTO TRISTÃO
GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho de ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Orientador: Professores do 5° semestre. 
Rosário do Ivaí
2013
Sistema de Ensino Presencial Conectado
contabilidade basica

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