Buscar

Larva Migrans Cutânea

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Larva Migrans Cutânea (LMC)
Agentes etiológicos (são larvas infectantes de):
 Ancylostoma braziliense; 
Ancylostoma caninum; 
Parasitos do intestino delgado de cães e gatos. 
Ciclo Biológico:
As fêmeas destes parasitos realizam a postura de milhares de ovos, que são eliminados diariamente com as fezes dos animais infectados. As larvas L3 desses ancilostomídeos penetram ativamente na pele do ser humano e migram através do tecido subcutâneo durante semanas ou meses e então morrem. À medida que as L3 progridem, deixam atrás de si um rastro sinuoso conhecido popularmente como “bicho geográfico”.
Patogenia e Sintomatologia:
O momento da penetração pode passar despercebido ou ser acompanhado de eritema e prurido em pacientes sensíveis. No local da penetração das L3, aparece primeiramente uma lesão eritemopapulosa que evolui, assumindo um aspecto vesicular. Em sua migração, as larvas produzem um rastro saliente e pruriginoso, que por vezes, pode estar acompanhado de infecções microbianas secundárias decorrentes do ato de se coçar, que leva a escoriações na pele. 
Diagnóstico: 
Anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão, caracterizado por erupção linear e tortuosa na pele. 
Tratamento: Tiabendazol pomada (4x/dia); Oral: tiabendazol, albendazol ou invernectina.
Epidemiologia: 
Distribuição cosmopolita, porém ocorre com maior frequência nas regiões tropicais e subtropicais. Áreas banhadas pelo mar: sal mata as larvas. 
Profilaxia: 
Tratamento de cães e gatos. Impedir o acesso desses animais à tanques de areia em parques infantis e creches, que podem funcionar como focos de infecção.

Continue navegando