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3 FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA NUTRIÇÃO MYLLA CHRISTIE MEDEIROS COSTA VIVIANE BRENA GALVÃO DE SOUSA APS DE FISIOPATOLOGIA FORTALEZA 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................................3 1.1 DEGLUTIÇÃO........................................................................................................3 1.2 FASES DA DEGLUTIÇÃO.........................................................................................3 - Fase Oral.........................................................................................................................3 - Fase Faríngea..................................................................................................................3 - Fase Esofágica.................................................................................................................3 CORPO........................................................................................................................4 DISFAGIA....................................................................................................................4 TIPOS DE DISFAGIA....................................................................................................4 - Disfagia Orofaríngea......................................................................................................4 - Disfagia Esofágica...........................................................................................................4 REFERÊNCIAS.............................................................................................................5 INTRODUÇÃO 1.1 DEGLUTIÇÃO Processo que conduz alimentos, saliva e líquidos da boca ao estômago, passando pela faringe e esôfago de maneira segura e fácil, por meio de movimentos de propulsão. 1.2 FASES DA DEGLUTIÇÃO FASE ORAL Nessa fase o alimento é inserido na boca, aonde vai se unir à saliva e ser mastigado. A língua empurra o alimento para a parte posterior da cavidade oral, comprimindo-o aos poucos para trás contra os palatos duro e mole (MAHAN, 2012). Uma elevação na pressão intracraniana ou dano no nervo intracraniano podem causar fraqueza ou dificultar os movimentos da língua e, consequentemente, levar o paciente a ter problemas em completar essa fase da deglutição (MAHAN, 2012). A fraqueza dos músculos dos lábios resulta na incapacidade de selar os lábios completamente. Os pacientes ficam envergonhados por babarem e podem não querer comer na presença de terceiros. O paciente pode ter dificuldade em formar bolos e movimentá-los na boca (MAHAN, 2012). FASE FARÍNGEA É iniciada quando o bolo alimentar passa do arco esofágico. O palato mole se eleva para fechar a nasofaringe e prevenir regurgitação orofaríngea. O hióide e a laringe se elevam, e as cordas vocais se aduzem para proteger as vias respiratórias. A faringe sequencialmente se contrai enquanto o esfíncter cricofaríngeo relaxa, possibilitando que o alimento passe para o esôfago. A respiração retorna no final da fase faríngea (MAHAN, 2012). FASE ESOFÁGICA A fase esofágica também chamada de fase final ocorre quando o bolo alimentar continua através do esôfago até o estômago. Ela é completamente involuntária. As dificuldades que acontecem nessa fase geralmente são o resultado de obstrução mecânica, mas não se pode eliminar a hipótese de uma doença neurológica. Por exemplo, peristalse debilitada pode surgir a partir de um infarto do tronco encefálico (MAHAN, 2012). CORPO 2.1 DISFAGIA A disfagia é uma dificuldade no processo de deglutição. Frequentemente leva à desnutrição por causa da ingestão inadequada dos alimentos (MAHAN, 2012). As causas da disfagia podem ser uma doença neurológica, uma doença degenerativa como a doença de Parkinson e de Alzheimer, uma obstrução mecânica e o processo de envelhecimento que contribui para o enfraquecimento muscular. Os sintomas incluem babar, engasgar ou tossir durante ou após as refeições; incapacidade de utilizar um canudo; voz com qualidade rouca; reflexo de mordida ausente e infecções crônicas das vias respiratórias superiores. Pacientes com a doença de Parkinson em estágio intermediário ou avançado, EM, ELA, demência ou derrame são passíveis de ter disfagia (MAHAN, 2012). É importante realizar uma avaliação da deglutição com um fonoaudiólogo para avaliar e tratar os transtornos de deglutição. E muitos nutricionistas adquirem treinamento adicional em terapias de deglutição para auxiliar na coordenação desse processo de avaliação (MAHAN, 2012). 2.2 TIPOS DE DISFAGIA Disfagia Orofaríngea A disfagia orofaríngea também é conhecida como disfagia alta e isso acontece devido à sua localização. Os pacientes que sofrem deste tipo de disfagia apresentam dificuldades em iniciar a deglutição e, geralmente, identificam a área cervical como a mais problemática. A disfagia orofaríngea caracteriza-se pela alteração das fases oral e faríngea da deglutição e estas são causadas por doenças neurológicas (MACEDO, 1998). Em pacientes jovens, a disfagia orofaríngea é causada mais freqüentemente por doenças musculares inflamatórias, teias e anéis. Em pacientes mais velhos, geralmente é causada por doenças do sistema nervoso central, incluindo acidentes vasculares, doença de Parkinson e demência (MACEDO, 1998). Disfagia Esofágica Ocorre quando há alterações estruturais no esôfago ou ainda pode relacionar-se à esofagite ou refluxo gastroesofágico (RGE) causando alterações e modificações na fase esofágica da deglutição (FILHO, 2000). REFERÊNCIAS MAHAN, K. L.; STUMP, S. E.; RAYMOND, J. L. Krause – Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Rio de Janeiro, 2012. FILHO, E. D. M.; GOMES, G. F.; FURKIM, A. M. Manual de cuidados do paciente com disfagia. São Paulo, Lovise, 2000. MACEDO FILHO, E. D.; PISSANI, J. C.; CARNEIRO, J.; GOMES, G. Disfagia: abordagem multidisciplinar. São Paulo, Frôntis & Editorial, 1998.
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