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INVESTIMENTO EM TECNOLOGIAS DE PLATAFORMAS MARÍTIMAS/PRE-SAL NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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INVESTIMENTO EM TECNOLOGIAS DE PLATAFORMAS MARÍTIMAS 
PRE-SAL NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina Metodologia da Pesquisa do Curso de ......da Universidade Estácio de Sá, como exigência para a aprovação da mesma.
Orientador: Professor ...
Rio de Janeiro
Junho 2012
RESUMO
Existe uma área geológica definida como pré-sal, composta por um conjunto de rochas localizadas no litoral brasileiro, com potencial para alta produção de petróleo. 
As dificuldades que deverão ser superadas na exploração e produção da camada pré-sal e a sua logística de apoio em alto-mar, como transporte, equipamentos e a sua operação, necessitarão de altos investimentos tecnológicos e de pessoal altamente técnico qualificado.
A profundidade total dessas rochas pode chegar a mais de 7 (sete) mil metros abaixo da linha d’água, ou seja a distância entre a superfície e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal. As características desse petróleo são a alta qualidade e o seu maior valor de mercado.
Em contrapartida, uma corrente de cientistas questionam os problemas que estão ocorrendo com a qualidade ambiental de nosso planeta devido à queima de combustíveis. 
A proposição é a importância dos centros de pesquisas que desenvolvem soluções técnicas sobre a obtenção do petróleo nessas condições extremamente difícieis e que no futuro, poderão encontrar pelas pesquisas desenvolvidas e pelas tecnologias descobertas, as soluções de problemas para os fins aos quais não a princípio não foram projetadas..
A pesquisa foi conduzida pelas referências bibliográficas e artigos inclusos, e também pelos temas principais de congressos ocorridos sobre o desenvolvimento sustentável do meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Petróleo, plataformas marítimas, investimentos empregados em tecnologia de prospecção de petróleo e Pré-sal, desenvolvimento sustentável.
1. INTRODUÇÃO
Será o petróleo a principal fonte de energia para sempre? Não, o recurso é esgotável, possui grande valor econômico e por isso é importantíssimo na política mundial. Somos sabedores que a gasolina como produto do petróleo tem uma importância vital na geração de parâmetros econômicos fortes no contexto macroeconômico dos países devido ao crescimento constante da indústria automobilística, além dos outros envolvimentos políticos e econômicos dos outros produtos não menos importantes, como gás natural, GLP, nafta, querosene, lubrificantes, etc.
No nosso planeta, essa fonte de energia até ao seu esgotamento final será motivo de muitas guerras, existe uma organização mundial que mantém acesa a sua valorização e posição estratégica. Muitas tecnologias são desenvolvidas para facilitar as maiores dificuldades técnicas e assim, tendo sido a prospecção do petróleo na direção dos mares e oceanos.
Assim, qualquer barreira que tente impedir o seu desenvolvimento será destruída, mesmo que tenha um custo alto na qualidade de vida no nosso planeta. 
Apesar da criação de novas energias alternativas se tornarem imperiosas para uma melhor qualidade de vida, observamos que o cartel dos países mandatários economia mundial não descartará o petróleo.
A proposição reiteirada nesta pesquisa procurará mostrar a importância dos investimentos em desenvolvimentos tecnológicos na área de plataformas marítimas, que sob qualquer circunstância, poderá encontrar respostas aos graves e intrínsecos problemas relativos ao desenvolvimento sustentável, devido ao grau de estudos na área de geologia, oceanografia, geografia e outras atividades afins. Assim como pelo foco ambiental das pesquisas, outros projetos, soluções e produtos poderão ser concebidos para diversas indústrias, para agricultura ou enfim para às necessidades básicas de sobrevivência do ser humano com melhor qualidade de vida.
 	O que for descoberto, desenvolvido através da alta tecnologia para a produção do petróleo nas grandes profundidades dos oceanos, será de vital importância ao contexto geral, mesmo considerando o esgotamento da fonte produtiva de petróleo.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
O Petróleo possui muitos questionamentos sobre seu surgimento em nosso planeta, aceitam-se atualmente as teorias que o acúmulo de restos orgânicos de animais e plantas no fundo de lagos e mares que sofreram transformações químicas depois de milhares de anos. Isso fez com que fosse desenvolvida uma substância inflamável, oleosa e de densidade menor que água. 
Veio então o aumento desse produto tendo em vista a sua utilidade pública e com isso, o advento de um maior crescimento industrial, que cada vez mais proporcionava um aumento da tal famigerada queima dos combustíveis fósseis pelas indústrias, automóveis e etc., e atualmente estamos no perigo eminente e alarmante do nosso planeta, que culmina com os debates periódicos da sociedade sobre os danos causados ao meio ambiente dessa fonte de energia. 
Esse debate constante não vai parar, até o dia em que o grupo econômico controlador da produção de petróleo ficar enfraquecido e surgir uma nova frente mandatória mais preocupada com as questões ambientais e for a implementadora das novas fontes de energia alternativas adequadas ao meio ambiente. 
Portanto, essa necessidade de soluções extremamente técnicas para atender os desafios tecnológicos do Pré-Sal, fez com que a Petrobrás criasse diversos programas, tais como o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-Sal (Prosal), investiu num centro de pesquisas que incorpora vários projetos nas engenharia do poço, propriamente dito, na engenharia de reservatório e de escoamento do produto para terra firme.
1.2 OBJETIVO
1.2.1 Objetivo Geral
A análise das informações começa no estudo das técnicas utilizadas nesse desenvolvimento exigido na construção de plataformas nas áreas oceânicas. 
Nos projetos desenvolvidos e realizados pela engenharia, as pesquisas comprovam que através do investimento em tecnologia é possível apresentar conceitos técnicos variados. Por exemplo: vejamos o projeto de ocupação da área espacial, as nações desenvolvidas projetaram soluções aos problemas técnicos e conseguiram aplicar solução na estabilização do vôo das aeronaves pelo uso do giroscópio, e seguindo esse modelo, poderemos citar vários outros exemplos.
As plataformas marítimas, devido seu alto grau de dificuldade e de pionerismo de implantação está desenvolvendo novas tecnologias. Um quadro de profissionais altamente especializados está sendo formado para atender à diversas áreas técnicas.
1.2.2 Objetivos Específicos
Como desdobramentos do objetivo geral destacam-se os objetivos específicos:
Técnicas de perfuração – Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600 metros de profundidade a partir do nível do mar, uma descoberta na Bacia de Santos mudou definitivamente os rumos da exploração do petróleo do Brasil;
Como chegar aos reservatórios – É necessário ultrapassar uma lâmina de d’água de mais de 2000 metros, uma camada de 1000 metros de sedimentos e outra de 2000 metros de sal.
Técnica de recuperação desconhecida - O óleo e o gás recuperados deverão ser guardados em reservatórios. O desafio tecnológico pelo pouco conhecimento do tipo de rocha existente nos reservatórios. Essas formações de caráter heterogêneo sem comparação em qualquer tipo de pesquisa e de comportamento recuperador é completamente desconhecido pela comunidade científica. 
Identificar a logística de apoio em alto-mar (transporte, equipamentos e formação de equipes para operação em poços). As plataformas ficaram cerca de 300 km afastadas em relação à costa brasileira.
Examinar a existência de relação nos primeiros resultados, que consideravam volumes muito expressivos com os dados da bacia de Santos que alcança volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo mais gás e comparação com descobertas de outros campos petrolíferos.
 Plataformas Marítimas
Os principais desafios ambientais demandaram bilhõesde dólares nas áreas de tecnologia, e o tópico das plataformas é extremamente importante que seja caraterizado neste contexto produtivo, já que a evolução das técnicas de implantação dessa plataforma determinou uma tipologia conforme descrita a seguir:
Existem os seguintes tipos de plataformas:
Plataforma Fixa alto – elevatória
É uma plataforma com estrutura de sustentação fixa sobre o solo marinho, cujas pernas são estaqueadas no fundo do mar. Esta estrutura pode ser metálica ou de concreto. A profundidade no local de posicionamento da plataforma não supera de 100 a 120 metros. 
Plataforma Fixa alto – elevatória
É uma plataforma com estrutura de sustentação que se apóia sobre o fundo marinho, mas que possui altura variável. Tem limite de profundidade ditado pelo comprimento das pernas de sustentação. A plataforma flutua até seu local de posicionamento, quando as pernas de sustentação descem até o fundo do mar, posicionando a estrutura. Este tipo de plataforma pode executar operação de produção e perfuração, ou ambos.
Plataforma FPSO (FLOATING, PRODUCTION, STORAGE AND OOFLOADING)
É uma plataforma flutuante em um casco modificado de um navio, normalmente um petroleiro. Representa uma unidade de produção de petróleo flutuante, com unidade de armazenamento, unidade de processamento e sistema de transferência do petróleo produzido. 
Plataforma FSO (FLOATING, STORAGE and OFFLOADING)
É uma plataforma flutuante cuja única diferença quando comparada ao FPSO é não produzir hidrocarbonetos, só os armazena e promove seu transbordo (transferência para navios aliviadores ou dutos).
Plataforma FPDSO (FLOATING, PRODUCTION, DRILLING, STORAGE and OFFLOADING).
É uma plataforma flutuante de produção de petróleo e gás, perfuração, armazenagem e transbordo da produção. Esta descrição aplica-se também ao FPSO, exceto quanto à perfuração (drilling).
Plataforma FPS (FLOATING PRODUCTION SYSTEM)
É um sistema de produção flutuante, cuja denominação pode aplicar-se a uma plataforma semisubmersível.
Plataforma SEMI-SUBMERSÍVEL
É uma plataforma na qual a superestrutura está apoiada sobre conjunto de flutuadores que ficam pouco abaixo do nível do mar. Pode realizar operações de produção de hidrocarbonetos, processamento e offloading (transferência do óleo), mas não de armazenagem. Não possui limites de profundidade até o fundo do mar, pois flutua na superfície.
Plataforma SONDA DE PERFURACÃO (Semisubmersible Drilling, Drillship).
É uma plataforma ou navio usado para realizar perfurações no solo marinho (offshore), objetivando verificar a existência de hidrocarbonetos, delimitar campo, etc.. Possui uma torre de perfuração, na qual os componentes são montados para a realização da operação.
Plataforma SPAR
É uma plataforma flutuante apoiada sobre um ou mais cilindros metálicos. Uma estrutura metálica poderá complementar este cilindro. Possui sistemas de produção, processamento e transbordo. Poderá possuir risers rígidos.
 Especificações das Plataformas Marítimas com as descobertas do Pré-sal
E seguindo o ritmo do pré-sal, a encomenda de novas plataformas está aumentando. A Petrobrás anunciou que novas sondas de operação serão construídas no país, com peças nacionais e que serão utilizadas na exploração em águas ultraprofundas nos campos do pré-sal.
A entrega dessas sondas está prevista para ocorrer entre 2013 e 2018.
As características dessas sondas, e a sua construção gerará um aumento considerável nos setores da indústria de bens e serviços responsável pela cadeia produtiva desses estaleiros. Estima-se que serão gerados 40.000 novos empregos diretos e indiretos para viabilizar o projeto, já existe um “Fundo Garantidor da Construção Naval” de cerca de R$ 4 bilhões para garantir a contrução de cerca de 30 sondas.
A indústria do petróleo utiliza atualmente duas famílias de plataformas, conforme descrito acima, segundo a função a que se destinam: plataformas de perfuração ou sondas de perfuração marítima e as plataformas de produção.
As plataformas ou unidades de perfuração submarina são de três tipos: autoelevatória, semisubmersível e navios sonda. Estes três tipos de unidades de perfuração têm, em comum, os alojamentos, refeitório, geradores, laboratório, heliporto e outros compartimentos, a sonda de perfuração que fica no centro da plataforma.
Nas perfurações submarinas a sonda é instalada sobre plataformas fixas ou móveis e navios de perfuração e as operações são semelhantes às de terra, com riscos e complicadores inerentes às atividades em alto mar.
A sonda, equipamento utilizado para perfurar poços, é composta por uma torre, da altura de um edifício de 15 andares que sustenta os tubos de perfuração. Estes tubos que conduzem a broca passam por uma mesa giratória, na base da torre e, por rotação, vão atravessando as camadas do subsolo. 
A perfuração é um trabalho duro e ininterrupto. A cada 27 m os sondadores encaixam um novo tubo. A vida útil da broca, que está na extremidade do primeiro tubo, é relativamente curta, em comparação com a duração da perfuração, ela precisa ser trocada várias vezes durante a sondagem. Para realizar esta operação é preciso retirar todos os tubos em seções de 27 m e, depois da troca da broca, recolocar tudo de novo no poço, sempre mantendo a pressão.
Se o poço estiver a quatro mil metros, necessitaremso de mais de 200 operações com tubos, para retirar e colocar a nova broca.   Além do que são feitas medidas nos intervalos da perfuração para serem analisados os dados da operação para a continuação ou não da perfuração.
2.2 DA PERFURAÇÃO ATÉ A PRODUÇÃO
No mar a Petrobrás tem em operação cerca de 120 plataformas de produção.
O processo de produção é idêntico em terra, depois que um poço perfurado descobre petróleo, começa a fase de avaliação da descoberta, com objetivo de definir se é ou não um reservatório com volumes comercialmente recuperáveis.  Este processo envolve testes de produção do poço descobridor, perfuração de novos poços de delimitação da jazida e análises de informações geológicas e geofísicas da área. Quando a capacidade comercial do poço é avaliada, defini-se a quantidade de plataformas necessárias e quantos poços precisam ser perfurados.
As pesquisas científicas tem promovido a busca de atendimento às resoluções com projetos de monitoramento, registro e geração de relatórios das emissões atmosféricas. Este sistema faz o recolhimento dos dados das diversas plataformas marítimas, sinaliza alarmes, registra em banco de dados e gera relatórios periódicos, que são enviados e analisados por órgãos reguladores do governo federal. Concretiza-se dessa maneira a participação das maiores empresas do ramo na busca de objetivos globais para a sustentabilidade.
2.2.1 Modelo Poços
Os poços podem produzir através de energia própria da jazida ou através de ação externa (quando o petróleo é muito viscoso, a rocha reservatório é pouco permeável, a quantidade de gás e água na jazida não é suficiente para impulsionar o petróleo ou em poços mais antigos cuja pressão natural foi reduzida pelo tempo de produção). Nestes casos são utilizados processos mecânicos para bombeio (conhecido como cavalo de pau), injeção de fluidos (água, gás, vapor, polímeros e outros produtos) e métodos mais sofisticados e, por isso, de aplicação restrita e em casos específicos como a combustão frente de calor no interior da jazida e poços horizontais.
 Estes processos de elevação artificial da produção são especialmente empregados para recuperação complementar de petróleo de uma jazida que, pelos métodos tradicionais jamais poderiam ser extraídos.
2.2.2 Modelo Mar
Para a produção de petróleo no mar são utilizadas as plataformas tipificadas cujas dimensões e sofisticação variam de acordo com a profundidade da água, a vazão dos poços, as características locais do oceano, a distância do litoral, etc. As plataformas de exploração e produção constituem verdadeiras ilhas artificiais de trabalho e tecnologia. 
Nosso país domina todo o processode construtivo de plataformas de vários tipos, desde o projeto básico até às operações de instalação nas mais severas condições oceanográficas.
Em águas rasas e calmas e as operações se processavam quase como em terra, com equipamentos de perfuração e produção colocados em plataformas fixadas no fundo do mar por estacas.
Com o Pré-sal estamos atingindo águas mais  profundas a utilização de equipamentos fixos no fundo do mar passou a ser impossível, pois os próximos sistemas de produção dos poços em águas profundas e ultra-profundas ultrapassarão consideravelmente as atuais faixas de 300 a 3.000 m de lâmina d’água.
2.3 QUALIDADES NA ORGANIZAÇÃO E A SUSTENTABILIDADE
A maneira de ser sustentável é possuir a condição de transformar e tornar habitável o nosso planeta sem prejuízo a nossa qualidade de vida e, portanto a nossa saúde, ou seja, uma operação perfeita entre a natureza e o bem estar da sociedade.
 
Para que a sociedade científica estimule a criação, os organismos governamentais devem sempre investir em altas tecnologias, as univrsidades devem participar intensivamente nas pesquisas, assim poderemos exigir a habilidade técnica e pró-atividade necessária ao nosso ideal de vida.
O desafio dos estudantes, engenheirandos, técnicos e cientistas é poder imaginar, pensar, criar e descobrir soluções e produtos que atendam às nossas necessidades frente aos descaminhos que vem ocorrendo com a nossa qualidade de vida e com o meio ambiente.
Esta criação de soluções, de fazer projetos grandiosos, ver os sonhos acontecerem e projetando sempre novas soluções sem prejudicar o planeta para que vivamos com condições plenas de saúde devem ser perseguidos constantemente. 
Existe uma certificação ISO 14001, emitida as empresas que obedecem às diretrizes de um eficiente Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Atualmente, muitas empresas prestam sua contribuição para nossas condições de vida sustentável de diversas formas: 
• criação de produtos e soluções ambientalmente sustentáveis;
• uso eficiente da energia e das matérias-primas;
• adoção de equipamentos e processos de alta tecnologia para minimizar os impactos ambientais advindos da geração de resíduos;
• uso e disposição correta dos resíduos gerados nos processos produtivos;
• monitoramento e controle das fontes de emissão;
• licenciamentos dentro do programa de Controle Ambiental Nacional.
Muitos encontros das comunidades científicas, tais como: ECO-92/RIO-92, AGENDA 21, COP 15/16... (Conferência da ONU sobre mudanças climáticas), Protocolo de Kyoto, entre outros, aplicam a divulgação constante nos meios de comunicação como o esforço de diversos países para reduzir as emissões de poluentes em todo o mundo. Nosso país é signatário e fornece sua contribuição para as futuras comunidades. Temos também o Ministério do Meio Ambientecom a responsabilidade de deliberar as leis e índices que normatizam as emissões de gases de acordo com os tratados internacionais.
Faz-se necessário analisar até que ponto a produção do petróleo pode tornar-se sustentável, principalmente devido à sua matéria prima não renovável. Como garantir que as futuras gerações possam usufruir dos resultados do crescente desenvolvimento pelo qual o mundo está passando? Se a energia proveniente do petróleo é fundamental para o desenvolvimento, deveríamos frear o crescimento dos países emergentes e, consequentemente, aumentar a legião de excluídos na sociedade? E como eliminar os impactos ambientais e sociais causados direta ou indiretamente pela exploração petrolífera? 
Na realidade, o conceito de sustentabilidade “atrapalha” ou “contradiz” o desenvolvimento econômico mais imediato e desafia o atual modelo de produção e consumo. Ao mesmo tempo em que o mundo precisa da energia para se desenvolver e prosperar, ele também precisa da proteção de seus recursos naturais e do seu equilíbrio sócio-ambiental. E principalmente a indústria de petróleo, por ter ao mesmo tempo um papel decisivo nos dois pólos – desenvolvimento vs. impacto sócio-ambiental – deverá abordar o paradoxo da energia de maneira holística, considerando todas as variáveis possíveis, visto que não há como simplesmente abominar o capital e sair em defesa do “verde” incondicionalmente ou assumir a resolução de todas as questões sociais do mundo. Todos os grupos interessados da indústria petrolífera deverão reavaliar as suas estratégias e realinhá-las para o bem comum, inclusive (ou principalmente) os governos, os quais têm em suas mãos o poder – e o dever - de mediar e regular as relações entre esses grupos.
Enquanto a tecnologia não evoluir a ponto de produzir substitutos mais confiáveis e competitivos ao petróleo, além de fornecer soluções mais ecológicas para os impactos sócio- ambientais da atividade exploratória, faz-se necessário mudar o modelo tradicional de produção e consumo de um recurso natural tão precioso, porém finito, quanto o combustível fóssil. Isso poderá ser feito tanto na esfera macroeconômica (acordos internacionais, leis e incentivos locais, etc) quanto na esfera microeconômica (mudança nos hábitos de consumo, V CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO Gestão do Conhecimento para a Sustentabilidade Niterói, RJ, Brasil, 2, 3 e 4 de julho de 2009 16 
eficiência energética, etc). Somente assim, então, a indústria de petróleo poderá gerar mais riquezas e participar mais ativamente do desenvolvimento do planeta, ao mesmo tempo em que contribui com um maior bem estar social e com a proteção da natureza. 
CONCLUSÃO
A indústria de petróleo vem enfrentando nas últimas décadas grandes pressões para atender às exigências provenientes dos grupos com os quais ela se relaciona ou sobre os quais suas operações exercem algum tipo de impacto, sejam através de ambientalistas, acionistas, governos, comunidades, publico interno, concorrência, consumidores, dentre outros, além do próprio meio ambiente e o planeta. É notória a evolução em que as empresas atualmente sofrem com estas mudanças, portanto elas precisam se esforçar para adaptarem-se, quebrando modelos e estratégias, para disponibilizar as garantias que a sociedade exige sobre a sustentabilidade do meio ambiente.
As seguintes considerações devem ser determinadas:
- garantia do desenvolvimento sustentável;
- exigir legalmente normas rigorosas sobre o controle do meio ambiente, neste caso sendo a indústria de petróleo; 
- e finalmente manter o nível de investimento em tecnologia crescente para atender a criação e evolução de nossos cientistas para encontrar as possíveis saídas para o desenvolvimento sustentável, em busca de energias alternativas para substituição do petróleo. 
REFERÊNCIAS
– Tipo e Plataformas - http://www.tnpetroleo.com.br/sala_de_aula/tipos-de-plataforma

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