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BIOSSEGURANCA aula 2

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BIOSSEGURANÇA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Práticas e de Técnicas laboratoriais apropriadas,
Uso de equipamentos de segurança,
Estudo de “design” do laboratório
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BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO
Práticas e de Técnicas Laboratoriais Apropriadas
		Mapa de Risco
		Manual de Biossegurança
		Plano de Gerenciamento dos Resíduos	
		Elaboração dos POP’s
		Informar e Treinar os Colaboradores
		
		
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MAPA DE RISCO
Origem: Fabricas Italianas
É obrigatório no Brasil
Deve ser confeccionado pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
	
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MAPA DE RISCO
Definição de Risco:
	Condição biológica, química, física, ergonômica ou de acidentes que apresentem potencial para causar dano ao trabalhador, produto ou ambiente.
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MAPA DE RISCO
Objetivos do Mapa de Risco:
	Diagnosticar a situação de segurança e saúde, 
	Informar através de representação gráfica,
	Estimular a participação de todos para diminuir 	os riscos.
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MAPA DE RISCO
Roteiro para sua elaboração:
Levantamento e sistematização dos processos
Fluxograma de produção;
Descrição dos equipamentos e instalações;
Descrição dos produtos, materiais e resíduos;
Descrição das equipes de trabalho
Descrição das atividades de cada trabalhador
Preenchimento da tabela de grupos de risco
Construção da representação gráfica
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MAPA DE RISCO – TIPOS DE RISCO
CORES
TIPOS DE RISCOS
VERDE
RISCO FÍSICO
VERMELHO
RISCO QUÍMICO
MARROM
RISCO BIOLÓGICO
AMARELO
RISCOERGONÔMICO
AZUL
RISCO DE ACIDENTES
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MAPA DE RISCO – TIPOS DE RISCO
CORES
TIPOS DE RISCOS
VERDE
RISCO FÍSICO
RUIDOS	
VIBRAÇÕES
RADIAÇÕES
FRIO
CALOR
PRESSÃO ANORMAL
UMIDADE
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MAPA DE RISCO – TIPOS DE RISCO
CORES
TIPOS DE RISCOS
VERMELHO
RISCO QUÍMICO
POEIRAS
FUMOS
NÉVOA
NEBLINAS
GASES
VAPORES
QUÍMICOS EM GERAL
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MAPA DE RISCO – TIPOS DE RISCO
CORES
TIPOS DE RISCOS
MARROM
RISCO BIOLÓGICO
PARASITAS
VÍRUS
BACTÉRIAS
PROTOZOÁRIOS
FUNGOS
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MAPA DE RISCO – TIPOS DE RISCO
CORES
TIPOS DE RISCOS
AMARELO
RISCO ERGONÔMICO
ESFORÇO FÍSICO
LEVANTAMENTO DE PESO
POSTURA INADEQUADA
JORNADA PROLONGADA
MONOTONIA E REPETITIVIDADE
ILUMINAÇÃO INADEQUADA
STRESS FÍSICO E/OU PSÍQUICO
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MAPA DE RISCO – TIPOS DE RISCO
CORES
TIPOS DE RISCOS
AZUL
RISCO DE ACIDENTES
ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
MAQUIN. E EQUIP. SEM PROTEÇÃO
FERRAMENTAS INADEQUADAS
POSSIBILIDADE DE INCÊNDIO
ANIMAIS PEÇONHENTOS
POSSIBILIDADE DE EXPLOSÃO
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MAPA DE RISCO – GRADAÇÃO DE RISCO
PEQUENO ou LEVE
MÉDIO
GRANDE OU ELEVADO
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MAPA DE RISCO – GRADAÇÃO E TIPO DE RISCO
Risco de acidentes leve
Risco de acidentes médio
Risco de acidentes elevado
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LABBOM
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MANUAL DE BIOSSEGURANÇA
	EXEMPLO DE UM GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA PARA USO DOS LABORATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS.
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
OBJETIVO
 
	Abordar e orientar de maneira rápida, condutas para prevenir contaminação e acidentes no laboratório.
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
NO INTERIOR DOS LABORATÓRIOS
Estar sempre com avental fechado e de mangas longas.
Sempre que estiver manipulando uma amostra, ou material potencialmente contaminado, usar luvas de procedimento.
Máscaras, gorros e óculos de proteção são necessários quando houver possibilidade de respingos.
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
NO INTERIOR DOS LABORATÓRIOS
Não é permitido usar saias, bermudas e calçados abertos.
Cabelos compridos devem estar sempre presos.
É proibido comer, mascar chicletes e chupar balas.
Proibido o uso de celular.
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
NO INTERIOR DOS LABORATÓRIOS
Evitar o hábito de levar as mãos á boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório.
O uso de máquina fotográfica/ filmadora nos laboratórios está condicionado a autorização do professor responsável.
O descarte de qualquer material deve obedecer às normas apresentadas neste guia.
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
NO INTERIOR DOS LABORATÓRIOS
Lavar as mãos no inicio e após o término de cada procedimento (e sempre que se fizer necessário).
Nunca pipetar com a boca, utilizar equipamentos de pipetagem mecânica.
Informe-se sobre a localização do chuveiro de emergência e lava olhos.
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
OBSERVAÇÕES:
 
 
	É responsabilidade do aluno providenciar os seguintes materiais de proteção individual:
 
- Avental de algodão com manga longa com comprimento na altura do joelho
- Óculos de proteção individual
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
	Segundo NR 32: 2.4.6.2; Usuários do laboratório, NÃO devem deixar o local de com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades. 
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GUIA RÁPIDO DE BIOSSEGURANÇA
VACINAÇÃO
 
 
	Em atendimento a NR 32., a vacinação é obrigatória. 
 
		Hepatite B
		Sarampo; Caxumba e Rubéola
		Tétano
		BCG
 
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RISCO BIOLÓGICO
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Classes de Risco Biológico
	Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros.
	
	Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de I a IV
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Classes de Risco Biológico
	 Classificados por ordem crescente de risco de acordo com os seguintes critérios:
Patogenicidade para o homem.
Virulência.
Modos de transmissão
Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes.
Disponibilidade de tratamento eficaz.
Endemicidade.
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Classes de Risco Biológico
	 Classe de Risco I 
	Escasso risco individual e comunitário.
 
	O Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importância veterinária.
	Ex: Bacillus subtilis
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Classes de Risco Biológico
	 Classe de Risco II 
 	Risco individual moderado, risco comunitário limitado.
 	A exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém, se dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação limitado.
	Ex: Schistosoma mansoni
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Classes de Risco Biológico
	 Classe de Risco III 
	 Risco individual elevado, baixo risco comunitário.
 	O agente patogênico pode provocar enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento.
	Ex: Mycobacterium tuberculosis
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Classes de Risco Biológico
	 Classe de Risco IV 
	 Elevado risco individual e comunitário.
 
	Os agentes patogênicos representam grande ameaça para as pessoas e animais, com fácil propagação de um indivíduo ao outro, direta ou indiretamente, não existindo profilaxia nem tratamento.
	Ex: Vírus Ebola
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“Nenhum trabalho é tão importante e tão urgente, 
que não possa ser planejado e executado 
com segurança”.
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS
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 	A quantidade de resíduos produzidos pela sociedade moderna ultrapassa a capacidade de absorção pela natureza.
	Uma pequena parte destes resíduos é produzida pelos serviços de saúde (RSS), e dentro deste volume uma parte ainda menor é representada por resíduos que devem receber um tratamento especial em seu local gerador (origem). São os RSS que quando descartados de maneira inadequada, criam condições ambientais potencialmente perigosas e que propiciam sua disseminação no ambiente, o que afeta, conseqüentemente, a saúde humana e o meio ambiente. 
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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS
Legislação que trata do assunto:
	RDC nº 306 ANVISA, dezembro de 2004, 
	Resolução nº 358 CONAMA, maio de 2005.
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PGRSS
	RDC nº 306 ANVISA, dezembro de 2004
		Segregação, 
		acondicionamento, 
		armazenamento, 
		transporte, 
		tratamento e 
		disposição final.
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	Segregação
	Separação dos resíduos de acordo com suas características.
 
	Acondicionamento
	Ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam as ações de punctura e ruptura
	
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	Tratamento
	Resíduos potencialmente infectantes devem, sempre que possível, sofrer “descaracterização”
antes de sair do estabelecimento gerador.
 
	
	Qual o caminho a partir da descaracterização?
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	Transporte Interno
	Rotas especificas, planejadas e em carrinhos de coleta adequados. É o translado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo
	Armazenamento Temporário 
	Mantém os resíduos em condições seguras até o momento adequado para coleta
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	Armazenamento Externo
	Local onde os resíduos são acondicionados até a etapa da realização da coleta externa
	Coleta e Transporte externo
	Remoção dos RSS do abrigo do armazenamento externo até a unidade de tratamento ou disposição final.
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 	Disposição final 
	Ultima etapa do sistema do gerenciamento de RSS. As técnicas mais usadas são incineração, os aterros sanitários controlados e as valas sépticas.
	Embora a responsabilidade direta pelos RSS seja dos estabelecimentos de serviços de saúde, por serem os geradores, pelo princípio da responsabilidade compartilhada, ela se estende a outros atores: ao poder público e às empresas de coleta, tratamento e disposição final.
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PGRSS
	RDC nº 306 ANVISA, dezembro de 2004
		Classifica os RSS em cinco grupos:
			A, B, C, D, E
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PGRSS
	Classificação dos Resíduos:
	Grupo A - Componentes com possível presença de agentes biológicos, e que podem apresentar risco de infecção. 
	Exemplos: placas com culturas, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras.
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PGRSS
	Classificação dos Resíduos:
	Grupo B - Substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente.
	Ex: medicamentos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
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PGRSS
	Classificação dos Resíduos:
	 Grupo C - Materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos.
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PGRSS
	Classificação dos Resíduos:
	Grupo D - Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
	Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
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PGRSS
	Classificação dos Resíduos:
	Grupo E - Materiais perfuro-cortantes ou escarificantes.
	Ex: Lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
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Grupo A – Potencialmente Infectantes
Grupo E - Perfurocortantes
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Grupo B - Químicos
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Grupo C - Radioativos
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Grupo D – Resíduos Comuns
		 (recicláveis ou não)
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Azul → papel
Vermelho → plástico			SIGNIFICADO DAS CORES
Verde → vidros
Amarelo → metais
Preto → madeira
Laranja → resíduos perigosos
Branco → RSS (infectantes e/ou perfurocortantes)
Roxo → resíduos radioativos
Marrom → resíduos orgânicos
Cinza → resíduo geral não reciclável 
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Clips – Etiquetas – Papel toalha não contaminado – Papel sulfite,caderno,rascunho – Grampos - Embalagens plásticas e de papelão em geral (sem contato com material biológico) – Papel pardo (sem contato com material biológico) – Papel alumínio (sem contato com material biológico) – Placas de plástico não utilizadas
LIXO PRETO
Resíduos do Grupo D (Comuns – não recicláveis)
	
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Papel toalha contaminado – Luvas – Gaze – Máscara (após uso) – Touca (após uso) - Papel alumínio contaminado – Tubos plásticos de amostra (fechados) – Pipeta Pasteur - Swab – Frascos coletores tampados (urina e parasito) – Tiras reativas – Fita reagente de Ph – Canudos – Abaixador de língua – Copos descartáveis – Frascos plásticos (kits após uso) – Eppendorf – Alça calibrada de plástico
LIXO BRANCO
Resíduos do Grupo A (Potencialmente infectantes)
	
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
	Todos os procedimentos, técnicos e administrativos realizados pelo serviço de saúde devem possuir POP.
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	O que é POP?
	Quem elabora o POP?
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
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Principio / Objetivo
Biossegurança
Materiais e 
Equipamentos
PGRSS
Colaboradores 
Cientes
Setores envolvidos
Procedimentos
O POP DEVE CONTER
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PADRONIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Layout padronizado
Fluxo de criação 
Quem cria
Quem aprova
Controle dos visualizadores do documento
Controle de Revisões
Prazo programado
Histórico das alterações
Rastreabilidade
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Elaborado por: 
  
		 Assinatura: ___________________________________________
 Biomédica da Unidade de Garantia da Qualidade: XXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 
Aprovado por:
		 Assinatura: ___________________________________________
		 Gestor da Unidade de Garantia da Qualidade: Carlos Pereira Araújo de Melo
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
__________________________________________________________________________________________________________ Controle de Qualidade - FACBIO
______________________________________________________________________________________________________________________________________
3.15.22 – PREENCHIMENTO DOS POPS DA UGQ Pág. 1 de 3
Primeira versão: 04/09/2008
Atualização: 04/09/ 2008
Versão: 01
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OBJETIVO
Orientar os colaboradores da UGQ quanto a confecção de um POP.
 
PROCEDIMENTOS
ELABORAÇÃO DO POP
	NA PRIMEIRA PÁGINA:
Devem constar as seguintes assinaturas, nesta seqüência:
 Do colaborador responsável pela elaboração do POP
 Do Gestor da UGQ, responsável pela aprovação do POP. 
NA SEGUNDA PÁGINA, PREENCHER OS SEGUINTES CAMPOS:
OBJETIVO
Relatar de maneira sucinta a importância do POP confeccionado.
PROCEDIMENTO
Descrever de maneira detalhada e clara as fases de um determinado procedimento 
		  
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
__________________________________________________________________________________________________________ Controle de Qualidade - FACBIO
______________________________________________________________________________________________________________________________________
3.15.22 – PREENCHIMENTO DOS POPS DA UGQ Pág. 1 de 3
Primeira versão: 04/09/2008
Atualização: 04/09/ 2008
Versão: 01
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
__________________________________________________________________________________________________________ Controle de Qualidade - FACBIO
______________________________________________________________________________________________________________________________________
3.15.22 – PREENCHIMENTO DOS POPS DA UGQ Pág. 1 de 3
Primeira versão: 04/09/2008
Atualização: 04/09/ 2008
Versão: 01
SETORES ENVOLVIDOS
Neste campo, incluir todos os setores que participam da atividade descrita e o número de cópias disponíveis.
COLABORADORES DA UGQ CIENTES
Após treinamento
do POP que deverá ser realizado pelo colaborador que elaborou o documento, os colaboradores da UGQ deverão assinar o POP, demonstrando ciência e domínio do assunto descrito.
NOTA
Após estas assinaturas, o POP esta liberado para uso.
Neste campo, constarão as assinaturas dos colaboradores da UGQ contratados da época relacionada. Colaboradores posteriores a estas assinaturas, tomarão ciência destes procedimentos no Treinamento de Integração ao Setor. (conforme POP nº 3.15.23).
SETORES ENVOLVIDOS
SETORES
UGQ
SETORES CONVIDADOS
COLABORADORES DA UGQ CIENTES
COLABORADOR
ASSINATURA
CARLOS PEREIRA ARAUJO DE MELO
MARIANA ESCUDERO CECCONI
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