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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA Profa Ana Paula Madureira Biotecnologia 2019/1 Conceituando ¢ Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e disposi=vos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as a=vidades profissionais... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. (Manual de Biossegurança, 2008) Biossegurança Hospitais Laboratório Universidades UBS Hemocentro Indústrias ¢ A Biossegurança, é considerada, na Saúde do Trabalhador, parte integrante da Segurança e da Higiene do Trabalho, que se preocupa com os trabalhadores da área de saúde e afins, em cujos ambientes de trabalho estão presentes não somente os fatores de riscos biológicos, mas outros que podem diretamente agravar a saúde ou podem ser desencadeadores de acidentes biológicos. (VIEIRA; LAPA, 2006) Finalidade ¢ Prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos e [sicos envolvidos em áreas biomédicas ou biotecnológicas, onde o risco biológico se faz presente ou não. Principais medidas de biossegurança ¢ Capacitação técnica ¢ Espaço adequado ¢ Determinação de potenciais riscos de acidentes ¢ Providências a serem tomadas em situações de emergência ¢ Sinalizações visíveis ¢ Normas de processos de limpeza, desinfecção e assepsia ¢ U=lização de EPI e EPC Medidas de biossegurança ¢ Comunitária • Conservação e medidas de segurança com medicamentos • Controle na comercialização de perfurocortantes • Atenção ao descarte de materiais • U=lização de E.P.I • Controle do ves=ário e an=ssepsia das mãos Medidas de biossegurança ¢ Manipulação • Seguimento das normas do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária • Controle da conservação das drogas • Cuidado e precaução na manipulação • U=lização de EPI e EPC • Estruturar e projetar o descarte Higienização das mãos ¢ Depende do =po de procedimento a ser realizado ¢ Antes e após a=vidades que possam contamina-las ¢ Antes e depois de calçar luvas ¢ Quando as mãos forem contaminadas ¢ No início e fim de turno ¢ A higienização das mãos deve ser feita em pia dis=nta à da lavagem do instrumental Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes: ü a lavagem das mãos, a qual é considerada a=tude básica das precauções-padrão; ü uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S), como: capotes, gorro, máscara, sapato fechado, entre outros; ü uso de técnicas assép=cas e as barreiras [sicas, designadas também como isolamentos de contato e respiratório (SOUZA, 2010). Equipamentos de Proteção Individual ¢ Luvas: devem ser u=lizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e antebraços ¢ Cirurgicas ¢ De procedimento ¢ Proteção contra sangue e fluidos corporais ¢ Boas no uso com agentes químicos ¢ Não deve ser u=lizado para uso clínico ¢ Manipulação de material quente Equipamentos de Proteção Individual ¢ Máscaras: indicado para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral durante a realização de procedimentos. Não possuem barreiras filtrantes, por isso são indicadas para uso na área esté=ca, gastronômica, industrial e da saúde Esta máscara possui 95% de eficiência de filtração de parmculas maiores que 0,3μm e seu uso é indicado visando a proteção contra doenças por transmissão aérea PFF1 – Possuem eficiência mínima de 80%; PFF2 – Possuem eficiência mínima de 94%; PFF3 – Possuem eficiência mínima de 99%. Equipamentos de Proteção Individual ¢ Óculos de segurança: devem ser usados em a=vidades que possam produzir respingos e/ou aerossóis, bem como em procedimentos que u=lizem fontes luminosas intensas e eletromagné=cas Proteção contra agentes potencialmente perigosos, como produtos químicos ou substâncias infectadas Equipamentos de Proteção Individual ¢ Jaleco: protetor da roupa e da pele que deve ser u=lizado exclusivamente em ambiente laboratorial, proteção contra agentes [sicos, químicos e biológicos. Equipamentos de Proteção Individual ¢ Avental: normalmente u=lizado para lavagem Equipamentos de Proteção Individual ¢ Gorro: proporciona uma barreira efe=va, protege contra respingos e aerossóis Equipamentos de Proteção Individual ¢ Calçados fechados: u=lizados para proteção dos pés no ambiente laboratorial durante suas a=vidades Equipamentos de Proteção Cole=va ¢ Lava olhos ¢ Chuveiro Equipamentos de Proteção Cole=va Cabines de segurança biológica (CSB) ¢ As CSB tem por obje=vo proteger o operador, o meio ambiente e as amostras manipuladas. ¢ Há vários níveis de CSB que dependem do grau de segurança necessário e nível de periculosidade dos agentes biológicos envolvidos nas a=vidades. Equipamentos de Proteção Cole=va Cabines de segurança biológica (CSB) TIPOS – CSB CLASSE I ou de fluxo laminar ¢ O ar é sugado para a cabine por meio da abertura frontal, circula pelo seu interior e depois é eliminado por um condutor que fica na parte de trás da cabine, passando antes por um filtro especial – filtro HEPA (High Efficiency Par=culate Air). ¢ Quando manipulamos meios líquidos e amostras podemos gerar aerossóis que consiste no desprendimento de parmculas microscópicas contendo os agentes infecciosos – vírus, bactérias, etc. ¢ O sistema das cabines de segurança faz o ar no interior da cabine circular, evitando dessa forma que estes aerossóis e que os agentes infectantes permaneçam na cabine. Fo nt e: M in is té rio d a Sa úd e, 2 00 1 ht tp s: //w w w .b io m ed ic in ab ra si l.c om /2 01 7/ 06 /c ab in es -d e- se gu ra nc a- bi ol og ic a. ht m l EP - CSB CLASSE II ¢ As câmaras da Classe II diferem das anteriores por proteger também o interior da cabine de contaminações externas. O ar que entra na cabine passa antes por um filtro do =po HEPA e assim tanto operador quanto amostras são protegidas de contaminações. ¢ Neste sistema 70% do ar é recirculado dentro da cabine e 30% é expelido, depois de passar por outro filtro HEPA. ¢ As CSB Classe II são adequadas para a manipulação de agentes dos grupos de risco 2 e 3. ¢ Existem quatro =pos de CSB da Classe II : A1, A2, B1 e B2. ¢ A diferença entre elas está na quan=dade de ar recirculado e a velocidade de captação externa do ar. Sendo que as CSB Classe II dos =pos B possuem no máximo 30% de recirculação do ar. Fo nt e: M in is té rio d a Sa úd e, 2 00 1 ht tp s: //w w w .b io m ed ic in ab ra si l.c om /2 01 7/ 06 /c ab in es -d e- se gu ra nc a- bi ol og ic a. ht m l ¢ Esse =po de cabine oferece a maior proteção para o operador e é o =po indicado para uso com agentes biológicos do grupo de risco 4. ¢ O ar expelido da cabine passa por um sistema de filtração com 2 filtros HEPA e atua com pressão nega=va, ou seja, nenhum ar sai da cabine a não ser pelo sistema de filtragem. ¢ A manipulação na CSB Classe III costuma ser realizada com luvas grossas de borracha presas a mangas na parte frontal da cabine, sendo essa totalmente vedada. Fo nt e: M in is té rio d a Sa úd e, 2 00 1 EP - CSB CLASSE III ht tp s: //w w w .b io m ed ic in ab ra si l.c om /2 01 7/ 06 /c ab in es -d e- se gu ra nc a- bi ol og ic a. ht m l Resumo para detectar qual o equipamento correto de acordo com a necessidade Deseja Proteger Somente a amostra a ser manipulada Capela de Fluxo Laminar CSB – Classe I Com 100% de renovação de ar Com 100% de recirculação de ar Fluxo Laminar Horizontal Fluxo Laminar Ver=cal a amostra, o usuário e o ambiente de trabalho CSB Ar: 70% recirculado; 30% renovado (exaurido para o externo ao laboratório) Ar: 100% renovado Ar: 70% recirculado; 30% renovado (exaurido para o interiordo laboratório) CSB – Classe II A2 CSB – Classe II B2 CSB – Classe II A1 Trabalhando com CSB: ¢ Independente da classe de segurança alguns cuidados são necessários antes, durante e após a operação na CSB, para a garan=a da qualidade do trabalho e segurança do meio ambiente e operador. Luz ultravioleta ¢ A maioria das cabines possui lâmpadas de luz ultravioleta que servem para esterilização antes e após o uso da cabine. ¢ Essa lâmpada deve ficar acesa de 15 a 30 minutos apenas. ¢ É preciso ter uma planilha para anotação acumula=va das horas u=lizadas, pois, este =po de lâmpada possui um período de vida ú=l e após este tempo não tem mais o mesmo poder de ação esterilizante. ¢ Também não se deve olhar diretamente para a luz ultravioleta e nem usar a cabine com ela acessa, pois ela pode queimar a pele e córnea, sendo recomendado que quando esta luz es=ver acesa evitar ficar por perto. UVC 254nm – máxima ação germicida, letal para bactérias, vírus, fungos, protozoa, algas e leveduras Modo de ação: reação foto-química alterando o DNA Espectro Eletromagné=co Tipos de Lâmpadas UV l O rendimento mpico das lâmpadas de UV de vidro mole declinam até níveis de 50-70% em 5.000 horas l As de vidro duro, classificadas para pelo menos 70% da sua potência de classificação após 9.000 horas. Trabalhando com CSB: Limpeza ¢ A limpeza da cabine deve ser realizada antes do uso, antes de ligar a luz ultravioleta e após o uso, após o período de esterilização com a luz ultravioleta. ¢ A limpeza deve ser realizada com algodão ou gaze embebido em álcool 70%. ¢ Uma vez por semana, ou em menos tempo dependendo do uso da cabine, deve ser feita uma limpeza mais profunda. Nesta limpeza profunda toda a área de trabalho deve ser lavada com água e sabão neutro e enxaguada. ¢ Em qualquer processo de limpeza deve-se ter muito cuidado para não molhar e estragar os filtros HEPA. ¢ O enxágue deve ser feito de forma delicada, não jogando água, mas sim com o auxílio de uma esponja ou pano, exclusivos para esta finalidade ou com gaze e algodão. Trabalhando com CSB: Cuidados durante operação CSB ¢ Depois de limpar, passar álcool 70% e ligar a luz ultravioleta, o motor da cabine deve ser ligado por 15 a 30 minutos antes do uso. ¢ Este repouso é necessário para que haja uma renovação do ar dentro da cabine, garan=ndo desta forma que o ar interno ao início do procedimento esteja estéril. Trabalhando com CSB: Cuidados durante operação CSB ¢ Todo o sistema da cabine tem como princípio a circulação de ar, há uma ‘cor=na’ de ar na abertura frontal que evita a entrada de ar que não seja previamente filtrado. ¢ Por isso não pode haver circulação de pessoas na frente da CSB, a cabine deve ser posicionada, dentro do laboratório, de forma a evitar este =po de situação, evitando, por exemplo, colocá-la em frente a uma porta. ¢ O operador também não pode trabalhar com movimentos bruscos, para evitar a ‘quebra’ desta cor=na de ar, devendo, inclusive, aguardar alguns minutos depois de organizar os materiais e já com as mãos dentro da cabine. Trabalhando com CSB: Cuidados durante operação CSB ¢ Todo material que será u=lizado dentro da cabine deve ser previamente desinfetado de alguma forma. ¢ O mais comum é embeber todo o material com álcool 70% antes de colocá-los dentro da cabine. ¢ As vidrarias e insumos embalados devem ser colocados fechados e passa-se álcool no exterior da embalagem, sendo abertos apenas dentro da cabine, garan=ndo a esterilidade até o momento do uso. Trabalhando com CSB: Cuidados durante operação CSB ¢ Antes de iniciar qualquer trabalho as mãos devem ser cuidadosamente lavadas e antes de colocar as mãos dentro da cabine, passar álcool 70% nas mãos. ¢ É comum u=lizar um algodão ou gaze embebidos com álcool 70% ao lado para limpeza das mãos quando necessário. ¢ Todos os recipientes e materiais devem ser manipulados com cuidado para não encostar as mãos nas aberturas e dentro de tampas e em tampões. ¢ Outra coisa importante é não passar com a mão sobre frascos abertos, para evitar cair parmculas e consequentemente contaminações dentro destes frascos. Riscos se mul=plicam quando normas de segurança não são observadas Mas o que é risco? RISCO: perigo mediado pelo conhecimento! PERIGO: é o desconhecido Acidentes Entende-se por agente de risco qualquer compenente de natureza FÍSICA, QUÍMICA ou BIOLÓGICA que possa “comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos” Uma das principais ações que temos em Biossegurança AVALIAÇÃO DE RISCOS! GRUPO 1: Riscos Físicos – energia GRUPO 2: Riscos químicos – vias de absorção GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS – OGM, cultura de células, parasitas e príons GRUPO 4: riscos ergonômicos Tipos de Risco Consideram-se agentes de risco biológico todo microorganismo que ao invadirem o organismo humano causam algum =po de patologia (tuberculose, AIDS, hepa=tes, tétano, micoses, etc…) Vias de contaminação: cutânea, diges=va, respiratória Risco Biológico Sendo divididos em CLASSES, por ordem crescente de risco (conforme critérios pré- estabelecidos). Risco Biológico Vias de contaminação Cutânea Ferimentos ou lesões de pele Digestiva Ingestão de material ou alimentação contaminada Respiratória Aspiração de ar contaminado Agentes Biológicos Via cutânea: picada com agulhas contaminadas – recapeamento; corte ou perfuração por vidraria quebrada ou por instrumentos perfurocortantes contaminados (=ps, pipetas) Vias aéreas Aerossóis formados: na pipetagem; centrifugação; maceração de tecidos; flambagem; agitação; abertura de ampolas liofilizadas; manipulação de fluidos orgânicos; abertura de frascos de cultura Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em 4 classes por ordem crescente de risco, segundo os seguintes critérios: - Patogenicidade - Virulência - Transmissibilidade - Medidas profilá=cas - Tratamento eficaz - Endemicidade Essa classificação dá origem a definição dos níveis de biossegurança dos laboratórios Risco Biológico # Contenção Primária - Proteção da equipe do laboratório e do meio de trabalho - conduta - uso EPI e EP cole=va # Contenção Secundária -Proteção do meio externo ao local onde são manuseados os agentes infecciosos - conduta - instalações [sicas Níveis de Biossegurança Definição dos níveis de Biossegurança de laboratórios Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes quanto ao grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem de combinações de prá=cas e técnicas de laboratório e barreiras primárias e secundárias de um laboratório. O responsável técnico pelo laboratório é o responsável pela avaliação dos riscos e pela aplicação adequada dos níveis de biossegurança, em função dos =pos de agentes e das a=vidades a serem realizadas. l Escasso risco individual e comunitário, ou seja, dificilmente são patogênicos para o homem, animais ou plantas l Exemplos: • Lactobacillus, Bacillus cereus... NB-1 ou Classe I Lactobacillus • Lactobacillus sp – sp bacteriana predominante no meio vaginal. • Os Lactobacilos cons=tuem um importante grupo de bactérias ácido lá=cas, estando amplamente difundidos na natureza. • Muitas espécies têm aplicações na indústria de alimentos sendo u=lizadas como culturas iniciadoras em leites fermentados, queijos, soro de leite, entre outros . l Moderado risco individual e limitado para a comunidade l São patogênicos para o homem mas, existem medidas terapêu=cas e profilá=cas eficazes l A maioria dos microorganismos isolados em laboratórios clínicos de ro=na l Exemplos: • E. coli, Pseudomonas spp, Acinetobacter spp, Enterococcus spp,Micobactérias de cresc. Rápido (MNTCR) • Vírus da dengue, adenovirus, coronavirus NB-2 ou Classe II l Muito patogênicos para o homem • Potencialmente letais l Disseminação via respiratória ou desconhecida l Usualmente existe tratamento/prevenção l Risco para comunidade e meio ambiente l Exemplos: • Vírus: Hantavirus (alguns), Flavivírus (febre amarela não vacinal), Influenza Aviária, • Bactérias: Mycobacterium tuberculosis, Bacillus anthracis, Burkholderia mallei, Clostridium botulinum... NB-3 ou Classe III l São extremamente patogênicos para o homem e/ou para animais l Grande poder de transmissão por via respiratória (ou forma desconhecida); l Alta capacidade de disseminação na comunidade e meio ambiente l Não há tratamento/profilaxia conhecida l Exemplos: • Vírus: • Filovirus (Marburg, Ebola) • Febres hemorrágicas: Congo, Lassa, Sabia • Vírus da A�osa NB-4 ou Classe IV CLASSES NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA RISCO 1 è NÍVEL 1:NB1 RISCO 2 è NÍVEL 2:NB2 RISCO 3 è NÍVEL 3:NB3 RISCO 4 è NÍVEL 4:NB4 Risco Biológico Caracterís=cas dos laboratórios de acordo com o nível de biossegurança • Nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico e pesquisa, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. • Não é requerida nenhuma caracterís=ca de desenho estrutural, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de Boas Prá=cas Laborais Nível de Biossegurança 1 (NB-1) - Reduzir derramamentos e aerossóis/borrifos. - Descontaminação diária da super[cie de trabalho. - Descontaminação do lixo. - Manter programa controle de insetos/roedores. Nível de Biossegurança 1 (NB-1) Equipameto de Proteção Individual (EPI) Proteção da saúde e integridade Dsica do trabalhador Barreiras Secundárias • Laboratório com porta (não isolado) • Pias para lavar as mãos • Super[cies fáceis de limpar/bancadas • Mobiliário resistente a desinfetantes, ácidos, solventes orgânicos e calor moderado • Janelas fechadas • CSB Classe I Nível de Biossegurança 1 (NB-1) Nível de Biossegurança 1 (NB-1) Diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microorganismos da classe de risco 2 . Aplica-se aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnós=co, sendo necessário, além da adoção de boas prá=cas, o uso de barreiras primárias (CSB e EPIs) e secundárias (desenho estrutural e organização do laboratório) Nível de Biossegurança 2 (NB-2) • Chlamydia pneumoniae, C. trachomaOs • Escherichia coli • Helicobacter pylori • Staphylococcus aureus • Leptospira • Treponema pallidum • Helmintos e protozoários intes=nais • Diversos fungos • HVA, HVB, HVC, Herpes, Rubéola Nível de Biossegurança 2 (NB-2) • Janelas fixas • Construção e estruturas normais • Localização separada de área pública • Antecâmeras para paramentação • Acesso restrito durante o trabalho • Disponibilidade de autoclave Nível de Biossegurança 2 (NB-2) Barreiras Primárias NB1 mais: Uso de cabines de segurança biológica (classe II) para trabalhar com agentes infecciosos envolvendo: - Aerossóis e derramamentos (abre e fecha tubos) Barreiras Secundárias • Laboratório com portas trancadas • Pia para lavagem das mãos • Super[cies de trabalho de fácil manutenção • Bancos impermeáveis e mobiliário resistente • CSB Classe II • Iluminação adequada e lava-olhos disponível • Ar do laboratório não deve circular em outras áreas Nível de Biossegurança 2 (NB-2) Autoclave Nível de Biossegurança 2 (NB-2) Indicado para trabalho com agentes infecciosos que possam causar doenças graves, potencialmente letais, como resultado da exposição por via de inalação Nível de Biossegurança 3 (NB-3) • Bacillus anthracis • Clostriduim botulinum • M. Bovis (todas as cepas, exceto a BCG) • M. Tuberculosis • Fungos: Histoplasma capsulatum • HIV, HTLV (vírus T-linfotrópicos humanos =po I) • Des=nado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de organismos da classe de risco 2. • Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. • Deve ser man=do controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos. Nível de Biossegurança 3 (NB-3) Barreiras Primárias NB2 mais: - U=lização de capela de fluxo laminar Classe II ou III para manipular material infeccioso - Uso de equipamentos para proteção respiratória (máscaras com pressão de ar nega=va e filtro) Barreiras Secundárias • NB1 e NB2, Mais: ü Prédio separado ou em zona isolada ü Dupla porta de entrada ü Escoamento do ar interno direcionado – 10 a 12 trocas de ar/ hora ü Sistema de alarme ü Paredes, pisos e tetos resistentes à água e ser de fácil descontaminação ü Todo material de trabalho colocado dentro da capela de segurança ü Tubos de aspiração a vácuo protegidos com desinfetante líquido ou filtro Hepa. PráGcas especiais para NB2 mais: - Trabalhar em CSB cer=ficada - Usar equipamento de contenção de bioaerossol - Descontaminar imediatamente áreas onde ocorreram derrame de material contaminado Nível de Biossegurança 3 (NB-3) A utoclave CSB Classe II ou III Nível de Biossegurança 3 (NB-3) Nível de Biossegurança 4 (NB-4) • Laboratório de contenção máxima, des=na-se a manipulação de microrganismos da classe de risco4e5. Onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos [sicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho e equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança. Somente Vírus • Agentes de febres hemorrágicas • Vírus da a�osa • Vírus Ébola • Vírus da Gripe aviária H5N1 Barreiras Primárias • As já u=lizadas nas Classes 1, 2 e 3 mais: • Cabine de Segurança II ou III para manipulação de agentes patogênicos • U=lização de máscara facial ou macacão pressurizado • Descontaminação, por produtos químicos ou vapor em temperaturas elevadas, de todo líquido eliminado (até água de banho) e resíduos sólidos Barreiras Secundárias • Mesmas condutas de Classe1,2,3 mais: • Prédios ou em zona isolada • Dupla porta de entrada • Escoamento interno do ar unidirecional • Sistemas altamente aperfeiçoados para suprimento, exaustão de ar, formação de vácuo e descontaminação • Obrigatório u=lizar autoclave de dupla porta • Ante-Sala de entrada fechada, com pisos, paredes e teto vedados de forma a se obter espaço lacrado. • Abertura e fechamento de portas eletronicamente programado de forma a não permi=r aberturas simultâneas. RISCO BIOLÓGICO COMO MINIMIZAR? MEDIDAS ADMINISTRATIVAS POPs MEDIDAS TÉCNICAS - Programa de prevenção de acidentes MEDIDAS EDUCACIONAIS - Treinamentos MEDIDAS MÉDICAS - Programa de medicina ocupacional PARA TRABALHAR BIOSSEGURANÇA PRECISAMOS: 1. REALIZAR AVALIAÇÃO DE RISCOS; 2. SE RISCO BIOLÓGICO, CLASSIFICAR; 3. USAR N[IVEIS DE CONTENÇÃO; 4. USAR CONJUNTO DE MEDIDAS PPRA – NR9 A segurança dos laboratórios e dos métodos de trabalho transcende aos aspectos é=cos implícitos nas pesquisas com manipulação gené=ca. Medidas de biossegurança específicas devem ser adotadas por laboratórios e aliadas a um amplo plano de educação baseado nas normas nacionais e internacionais quanto ao transporte, à conservação e à manipulação de microrganismos patogênicos.Normas tradicionais de segurança laboratorial enfa=zam o uso de boas prá=cas de trabalho, de equipamentos de contenção adequados, dependências bem projetadas e controles administra=vos que minimizem os riscos de uma infeccção acidental ou ferimentos em trabalhadores de laboratório, e ainda que evitem a contaminação do meio ambiente. NR – NORMAS REGULAMENTADORAS NR-1: Disposições gerais NR-2: Inspeção prévia NR-3: Embargo e interdição NR-4: SESMT NR-5: CIPA NR-6: EPI NR-7: Exames medicos NR-8: Edificações NR-9: Riscos ambientais NR-10: instalações e serviços de eletricidade NR-11: transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais NR – NORMAS REGULAMENTADORAS NR-12: Máquinas e equipamentos NR-13: vasos sob pressão NR-14: fornos NR-15: a=vidades e operações insalubres NR-16: a=vidades e operações perigosas NR-17: Ergonomia NR-18: obras de construção, demolição e reparos NR-19: explosivos NR-20: combus=veis liquidos e inflamaveis NR-21: trabalhos a céu aberto NR-22: trabalhos subterrâneos NR – NORMAS REGULAMENTADORAS NR-23: proteção contra incendios NR-24: condições sanitárias dos locais de trabalho NR-25: resíduos industriais NR-26: sinalização de segurança NR-27: registro de profissionais NR-28: fiscalização e penalidades NR-29: segurança e saúde do trabalho portuário NR-30: segurança e saúde no trabalho aquaviário NR-31: segurança e saúde no trabalho em espaços confinados NR-32: segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde PORTARIA 485 EPIs = equipamentos de proteção individual Portaria 3.214 – NR-6 (08/06/07) OUTROS EPCs Capela de exaustão química Chuveiro de emergência Lava olhos Ex=ntores de incendio Mangueira de incendio Disposi=vos de pipetagem Sprinkle Outros… DEFINIÇÃO: REAÇÃO QUÍMICA COM DESPRENDIMENTO DE LUZ E CALOR O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE HAJA FOGO? A UNIÃO DE TRÊS ELEMENTOS BÁSICOS: CALOR COMBURENTE MAT.COMBUSTÍVEL FOGO TRIÂNGULO DO FOGO MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ABAFAMENTO 1 – RETIRA O OXIGÊNIO DO AR O NOSSO AR NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM MENOS DE 13 % DE O2 O AR 21% 78% 1% OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES RESFRIAMENTO 1 – RETIRA O CALOR MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO RETIRADA DO MATERIAL COMBUSTÍVEL 1- RETIRADA DO MATERIAL COMBUSTÍVEL DO AMBIENTE INCENDIADO TRANSMISSÃO DE CALOR CONDUÇÃO É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR QUE TRANSMITE A TEMPERATURA MOLÉCULA À MOLÉCULA . EX: UMA COLHER NA ÁGUA FERVENTE... CONVECÇÃO A MASSA DE AR QUENTE SOBE E ENCONTRA UMA MASSA DE AR FRIA E COMO DOIS CORPOS NÃO OCUPAM O MESMO LUGAR NO ESPAÇO, HÁ A FORMAÇÃO DE UM LOOPING – AR QUENTE E AR FRIO. A TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE ATINGIR O PONTO DE FULGOR DE ALGUNS MATERIAIS E INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM OUTRO LOCAL. VEJAM O EXEMPLO... CONVECÇÃO IRRADIAÇÃO É A TRANSMISSÃO REALIZADA POR ONDAS CALORÍFERAS VINDAS DE UMA FONTE DE CALOR . SOL POR EXEMPLO... CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE - A CLASSE - C CLASSE - B CLASSE - D INCÊNDIO CLASSE A - CARACTERÍSTICAS: 1ª - QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM PROFUNDIDADE 2ª - QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU CINZAS EXEMPLOS – CLASSE A PAPEL BORRACHA TECIDO MADEIRA PLÁSTICOS OUTROS INCÊNDIO CLASSE B - CARACTERÍSTICAS: 1ª - QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE E NÃO QUEIMA EM PROFUNDIDADE. EXEMPLOS – CLASSE B GASOLINA ACETONA ÉTER PIXE ÁLCOOL GÁS DE COZINHA INCÊNDIO CLASSE C - CARACTERÍSTICAS: MATERIAIS ELÉTRICOS ENERGIZADOS METAIS PIROFÓRICOS ESTES METAIS NÃO SÃO ENCONTRADOS EM NOSSA FÁBRICA . SÃO ENCONTRADOS EM INDÚSTRIAS AUTOMOBILÍSTICAS POR EXEMPLO. RASPA DE ZINCO, LIMALHAS DE MAGNÉSIO , ETC... 04 TIPOS DE EXTINTORES DA CTSA CO2 PQS ESPUMA ÁGUA EXTINTORES DE INCÊNDIO ÁGUA-10 L CLASSE A : SIM CLASSE B : NÃO CLASSE C : NÃO CLASSE D : NÃO RESFRIAMENTO EXTINTORES DE INCÊNDIO CO2 – 06 Kg CLASSE A : NÃO CLASSE B : SIM CLASSE C : SIM CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO EXTINTORES DE INCÊNDIO PQS PQS PÓ QUÍMICO SECO ABNT CLASSE A : NÃO CLASSE B : SIM CLASSE C : SIM - CR CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO CLASSE A : SIM CLASSE B : SIM CLASSE C : NÃO CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO ESPUMA QUÍMICA 10 LITROS EXTINTORES DE INCÊNDIO TELEFONE DO CORPO DE BOMBEIROS NO BRASIL 193 PIPETADOR Nunca u=lizar a boca para pipetagem Risco de acidentes e contaminação das amostras COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA Conselho Nacional de Biossegurança Comissão Interna de Biossegurança ASSEPSIA E ANTISSEPSIA ¢ 73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas ¢ Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca ¢ 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos ¢ 100% das pessoas levam os celulares para o banheiro???? Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Técnica assép=ca ¢ Limpeza: manter estado de asseio. ¢ Sanificação: destruição de microorganismos de uma super[cie inanimada. ¢ Desinfecção: agente [sico ou químico destruindo microorganismos patogênicos. ¢ Esterelização: remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou espécie. ¢ Os termos an=ssép=cos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos. ¢ Entretanto, caracterizamos como an=ssép=co quando empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando u=lizamos em objetos inanimados. DEFINIÇÕES ¢ Assepsia: é o conjunto de medidas que u=lizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente assép=co é aquele que está livre de infecção. ¢ AnGssepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim u=lizamos an=ssép=cos ou desinfetantes. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos [sicos e/ou químicos.” Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” Goffi, Técnica cirúrgica Conceitos: ANTISSEPSIA ¢ A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: degermação e anGssepsia. ¢ A primeira, é a remoção de detritos e impurezas na pele. Os sabões e detergentes removem mecanicamente parte da flora microbiana transitória mas não conseguem remover a flora residente. ANTISSEPSIA ¢ A segunda, é a destruição de microorganismos transitórios ou residentes da pele mediante a aplicação de um agente germicida com ação contra microorganismos muito frágeis como o Pneumococo, porém, são ina=vos para Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outras bactérias Gram- nega=vas. ANTISSÉPTICO IDEAL: ¢ Estável por longo período de tempo. ¢ Amplo espectro de ação. ¢ Solúvel em água. ¢ AGvo em baixa concentração. ¢ Ação bactericida imediata. ¢ Não manchar a pele e vestuário. ¢ Eficaz à temperatura ambiente. ¢ Ação bacteriostáGca. ¢ Ausência de toxicidade e baixo custo Filho, M.A.S.R, et.al PREVENCÃO DA INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA EM CIRURGIA VASCULAR. Liga Acadêmica Vascular do Vale do São Francisco OS ANTISSÉPSTICOS ¢ Um an=ssép=co adequado deve exercer a a=vidade germicida sobre a flora cutâneo- mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. ¢ Os agentes que melhor sa=sfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a clorhexidina,o álcool e o hexaclorofeno. Para a desinfecção das mãos: Usa-se soluções an=ssép=cas com detergentes e se des=nam à degermação da pele, realizando an=ssepsia parcial. Como exemplos citam: ¢ Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo a=vo) ¢ Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool emlico. Solução alcoólica para an=ssepsia das mãos: ¢ Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % ¢ Álcool emlico a 70%, com ou sem 2% de glicerina. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Compostos de iodo ¢ O mais eficaz dos anGssépGcos. ¢ Germicida de amplo espectro atuando contra esporos, germes anaeróbios, vírus e fungos. ¢ Um dos anGssépGcos mais uGlizados em cirurgia por seu efeito imediato, ação residual e amplo espectro. Iodóforos ¢ O iodo pode ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP) ¢ O mais usado é a solução de PVPI que é bactericida,tuberculicida, fungicida, virucida e tricomonicida. Além disso não é irritante, é facilmente removível pela água e reage com metais ¢ Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos o complexo dissolvido em solução aquosa. ¢ Para a an=ssepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução alcóolica. Clorhexedina ou Cloro-hexidina ¢ Germicida que apresenta mais efe=vidade contra bactérias Gram-posi=vas do que Gram-nega=vas e fungos. Álcool ¢ Alcoóis emlico e isopropílico exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual, além disso ressecam a pele em repe=das aplicações. ¢ É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros an=ssép=cos. Meios de esterilização Físico Calor seco Estufa Flambagem(chama) Fulguração(eletricidade) Calor úmido Fervura Autoclave Radiações Raios alfa Raios gama Raios x Químico Desinfetantes ¢ Compostos halogenados: Tintura de iodo: (álcool iodado) - É um dos mais potentes e rápidos bactericidas - Irritante: dor qdo há lesão de pele, porém é o melhor An=ssep=co para pele íntegra; - Eficaz contra anaeróbios esporulados, fungos, apresenta amplo espectro. Iodóforo: (iodo + detergente sinté=co) - G+/-, não agem contra esporos; - Pra=camente não produzem reações alérgicas; - Efeito residual por no mín 4h Hexaclorofeno: -G+, incluindo Staphylococos; -Efeito residual An=ssep=cos líquidos ¢ Cloro de Benzalcônio: - G+/-, fungos e protozoários • Ácido hipocloroso: - oxidante; - Bactericida de ação rápida • Hipoclorito de sódio: Amplamente usado em cura=vos An=ssep=cos líquidos Agentes oxidantes: Permanganato de potássio: -usado para compressas em úlceras crônicas da pele H2O2: -Não é indicada como An=ssep=co por ser ineficaz An=ssep=cos líquidos ¢ Óxido de E=leno: - Substância explosiva, usada só na forma de misturas; - Seringas, sondas plás=cas, fios de suturas • Óxido de propileno: - Menos explosivo; - Usado na esterilização de material cirúrgico de pequeno porte. An=ssep=cos voláteis- esterilização ¢ Antes de iniciar a esterilização: - O material deve possuir o menor número de microrganismos possíveis; - Todas as partes componentes devem estar dispostas de forma a serem acessíveis ao agente esterilizante; - O empacotamento deve ser realizado de tal maneira que a esterilização seja man=da até o uso dos instrumentos. Esterilização do material cirúrgico ¢ Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V, volume II. ¢ Higienização das mãos em serviço de saúde, ANVISA, 2007. ¢ Técnica cirúrgica: Bases Anatômicas,Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006. Referências Bibliográficas: Mapa de Risco: Ø “ É a expressão gráfica de distribuição dos riscos envolvidos em um processo de trabalho realizado em um ponto específico.” Mapa de Risco: Para o desenvolvimento é necessário o conhecimento: ¢ Processo de trabalho no local analisado; ¢ Número, sexo e idade dos profissionais; ¢ Treinamentos de segurança e saúde dos trabalhadores; ¢ Instrumentos e materiais de trabalho; ¢ A=vidades exercidas; ¢ Ambientes; ¢ Iden=ficação de riscos existentes no local e das medidas preven=vas; ¢ Acidentes ocorridos; ¢ Doenças profissionais iden=ficadas; ¢ Causa mais frequente de ausência de trabalho; ¢ Queixas mais comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos. Mapa de Risco: Ø Como identificar os riscos?? Grupo 1- Riscos Físicos, idenGficados pela cor verde. Grupo 2- Riscos Químicos , idenGficados pela cor vermelha. Ác. Nítrico + solvente orgânico RISCO QUÍMI CO Grupo 3- Riscos Biológicos, idenGficados pela cor marrom. Grupo 4- Riscos Ergonômicos idenGficados pela cor amarela. Grupo 5 - Riscos de Acidentes, indicados peia cor azul. Mapa de Risco: Cores usadas no Mapa de Risco e Tabela de gravidade Mapa de Risco: RAIVA DENGUE MICRO SALA DOS FREEZERES W.C W.C MATERIAL ALMOXARIFADO ESCRITÓRIO SOROLOGIA MICRO C.S.B CULTURA CELULAR CIRCULAÇÃO Mapa de Risco Ambiental LACEN - PR Seção: Virologia Data Elaboração: 04.09.02 E la b o r a d o p e la C o m is s ã o I n t e rn a d e B io s s e g u ra n ç a R e s p o n s á v e is : Ir e n e S k ra b a e M a r ia E m i l ia A r a c e m a P e l l is s a r i Intensidade do Risco Grande Médio Pequeno Tipo de Risco Físico Químico Biológico Ergonômico Acidentes Recomendações - Uso de EPÍ s e EPC´s - Manutenção de Equipamentos - Conhecimento dos POP´s - Treinamento em Biossegurança Mapa de Risco: BeneDcios • Propicia o conhecimento dos riscos • Conscien=za quanto ao uso dos EPIs. • Contém informações como o número de trabalhadores expostos ao risco e especificação do agente. O que fazer em casos de acidentes? ¢ Derramamento de produto químico: • Limpar e ven=lar o local • Se o produto for extremamente tóxico evacuar o local • Os resíduos da limpeza ou materiais impregnados devem ser tratados como resíduos químicos ¢ Princípio de incêndio: • Desligar o quadro de energia elétrica • Usar ex=ntor • Evacuar o local • Chamar ajuda ¢ Respingo de produto químico na região dos olhos: • Lavar abundantemente no lava olhos • Manter os olhos da ví=ma abertos • Encaminhar ao médico ¢ Respingo em qualquer região do corpo: • Re=rar a roupa que recobre o local a=ngido • Lavar abundantemente com água • Encaminhar ao médico Risco de queimadura química ¢ Queimaduras: • Cobrir a área afetada com vaselina estéril • Não u=lizar nenhum outro =po de produto • Encaminhar ao pronto-socorro ¢ Cortes: • Lavar o local com água • Cobrir o ferimento com gaze e atadura • Encaminhar ao pronto socorro RADIAÇÃO RISCO BIOLÓGICO ARMA QUÍMICA SIMBOLOGIA IRRITANTE INFLAMÁVEL PERIGO AO MEIO AMBIENTE TÓXICO CORROSIVO CO M BU ST ÍV EL E X P LO S IV O RISCO BIOLÓGICO RADIAÇÃO IONIZANTE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE RADIAÇÃO A LASER GÁS COMPRIMIDO SUPERFÍCIE AQUECIDA BAIXA TEMPERATURA CAMPO MAGNÉTICO Algumas curiosidades Bibliografia ¢ h�ps://cesmac.edu.br/admin/wp-content/uploads/2015/09/Manual-de- Biosseguran%C3%A7a-do-Curso-de-Farm%C3%A1cia-2015.pdf ¢ h�ps://echa.europa.eu/documents/10162/2621167/eu- osha_chemical_hazard_pictograms_leaflet_pt.pdf/abccc853- bc2c-4e58-99ef-22a80dc0bdd0 ¢ h�ps://gene=ca.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de- biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1=cas-Laboratoriais1.pdf ¢ h�p://www.fmva.unesp.br/Home/pesquisa/ comissaodebiossegurancaemlaboratorioseambulatorios/manual-biosseguranca- fmva-defini=vo-corrigido-em-agosto-de-2017.pdf ¢ h�p://disciplinas.nucleoead.com.br/pdf/Livro_biosseguranca.pdf ¢ h�ps://sistemas.eel.usp.br/bibliotecas/monografias/2012/MEQ12017.pdfBIOSSEGURANÇA NA SAÚDE Ø Compreende prá=cas intra, intersetoriais e interdisciplinares sobre saúde e ambiente e suas relações, com vistas ao bem-estar, à qualidade de vida e à sustentabilidade. Ø Obje=vo: iden=ficar e intervir nas situações de risco ou perigos no ambiente que possam causar agravos, doenças e/ou incapacidades e mortes, com o obje=vo de se adotar ou recomendar medidas para a promoção da saúde e a prevenção do risco. Ø A estruturação ocorre em torno de situações que afetam a saúde, como a qualidade da água, do ar e do solo, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, substâncias químicas, entre outros. SAÚDE AMBIENTAL ÁREAS PRIORITÁRIAS DE ATUAÇÃO ¢ Avaliação do gerenciamento e desGnação correta dos RSS (resíduos de serviços de saúde); ¢ Vigilância: • de populações expostas a áreas contaminadas; • da água para consumo humano; • de populações expostas a poluentes atmosféricos; • ambiental do cólera; • de populações expostas a substâncias químicas. ¢ Prevenção de riscos decorrentes de desastres naturais e/ou antropogênicos; ¢ Avaliação, suporte e inspeção da des=nação do esgotamento sanitário. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS São todos aqueles resultantes de a=vidades exercidas nos serviços relacionados com atendimento à saúde humana e animal, e que por suas caracterís=cas, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final. Impactos causados pelos Resíduos de Serviços de Saúde Sanitários Ambientais Econômicos Sociais Definição IMPACTOS AMBIENTAIS Geração de lixiviados/chorume Produção de gases: CO2, H2S, CH4 Contaminação do lençol freáGco Fonte :Denise M. S. Lopes IMPACTOS SANITÁRIOS Proliferação de Vetores Microorganismos patogênicos Agentes químicos Fonte :Denise M. S. Lopes IMPACTOS SOCIAS E ECONÔMICOS Fonte :Denise M. S. Lopes ABRANGÊNCIA DO PGRSS Todos os geradores de RSS relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, por exemplo: • Laboratórios analí=cos de produtos para saúde; • Necrotérios, funerárias; • Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; • Distribuidores de produtos farmacêu=cos; • Unidades móveis de atendimento à saúde; • Serviços de acupuntura; serviços de tatuagem; • Serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; • Serviços de vigilância em Saúde (Centro de Controle de Zoonoses) Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - Legislação Todo gerador de resíduo de serviço de saúde deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas caracterísGcas dos resíduos gerados. Resolução ANVISA RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de serviço de Saúde - PGRSS e seus documentos complementares, como documento oficial nos estabelecimentos geradores destes Gpos de resíduos, atendendo às exigências da resolução da RDC ANVISA nº 306/2004. Resolução CONSEMA e DIVS nº 01 de 06 de dezembro de 2013. PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde ü RSS gerados pelas ações de vigilância de zoonoses de relevância para a saúde pública devem ser coletados e tratados por empresas especializadas; Portaria Nº 1.138/2014 do Ministério da Saúde PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde ü RSS do Subgrupo A2 devem ser tratados antes da disposição final no meio ambiente; ü Os RSS do Subgrupo A2 contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade, alto potencial de letalidade ou que representem risco caso sejam disseminados no meio ambiente, devem ser submeGdos, na unidade geradora, a tratamento que atenda ao Nível III de InaGvação Microbiana. RDC ANVISA Nº 222/2018 PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS ü Tratamento dos resíduos biológicos do subgrupo A2 consiste na aplicação de um método, técnica ou processo que modifique as caracterís=cas dos riscos inerentes a estes resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente (ANVISA, 2004). ü As principais técnicas para tratamento dos resíduos biológicos são a incineração e a esterilização por autoclavagem por promoverem eficazmente a redução ou eliminação da carga microbiana das carcaças. ü No entanto, NÓS acreditamos que a compostagem possa também reduzir os riscos inerentes a estes resíduos por sua capacidade de redução ou eliminação da carga microbiana das carcaças. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS ü De acordo com RDC Anvisa N°222/2018, as carcaças de roedores e maravalha suja são resíduos que não apresentam risco biológico, não necessitando de tratamento prévio antes de sua disposição no meio ambiente. ü Devem ser encaminhadas para locais devidamente licenciados para disposição final de resíduos de serviços de saúde (Resolução CONAMA 358/2005); ü Ex: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos ou até mesmo incinerados. Resolução Conjunta CONSEMA e DIVS N° 01 de 2013 RESÍDUOS ENCONTRADOS NOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE Os resíduos são classificados e agrupados de acordo com o =po, levando em conta duas resoluções do CONAMA. Cada grupo precisa ser tratado de maneira específica antes de ser descartado no ambiente, por haver risco de contaminação ambiental e de espécies animais. Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/KWdHuBOYkRLk3zn8lIn0nMFCZzc- IkpZdna56dFI2nJEeteloXU4mLrLlU5ptwUyPhe17A=s127 TIPOS DE RESÍDUOS GRUPO D GRUPO B GRUPO E GRUPO C GRUPO A Descarte de Medicamentos Descarte de Medicamentos PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Caixa de resíduos perfurocortantes acima da capacidade limite. Fonte :Denise M. S. Lopes Caixa de resíduos perfurocortantes aberta e em lugar incorreto. PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Ausência de recipientes rígido para descarte de frasco de medicamentos, falta de iden=ficação dos =pos de resíduos. PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Ausência de iden=ficação nas lixeiras PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Segregação incorreta PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Resíduos disposto no piso no armazenamento temporário. PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Lixeiras com resíduos acima de 2/3 de sua capacidade limite. PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Acondicionamento incorreto PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Armazenamento externo com irregularidades: ausência de recipientes rígidos, compactação de resíduos, etc. PRINCIPAIS IRREGULARIDADES Fonte :Denise M. S. Lopes Tempo de sobrevivência de alguns microorganismos do lixo ORGANISMO TEMPO DE VIDA(DIAS) Salmonella Typhi 29 - 70 Entamoeba histolytica 8-12 Ascaris Lumbricoides 2000 - 2500 Vírus Pólio 20 - 170 Bacilo do Tétano 10 - 12 anos PGRSS on-line Link de acesso: PGRSS h�p://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=14028 ¢ Acessar o site: formsus.datasus.gov.br Acessar o campo: Novo Gestor Cadastro no Formsus Importância da biossegurança nos hospitais ¢ Uma pesquisa realizada pelo Ins=tuto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) em parceria com a Faculdade de Medicina da UniversidadeFederal de Minas Gerais (UFMG), em São Paulo, aponta cerca de 302 mil mortes no país, no ano de 2016, que poderiam ter sido evitadas com prá=cas mais seguras dentro dos hospitais. Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/ 05JdhowgI4_BidHsIAwVxkxXGb3PIa7JcDVhGtvq4 cXCWCUEHUAmclRJRFXiogc-l4Qujw=s114 Disponível em: https:// www.cmtecnologia.com.br/biosseguranca- hospitalar/ Disponível em: https://www.essentialsafetywear.co.uk/ personal-protective-equipment-hospital/ Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/protocolos-basicos-de-seguranca-do-paciente Protocolos Básicos de Segurança do Paciente Identificação do Paciente Cirurgia Segura Prevenção de Úlcera por Pressão Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos Prevenção de Quedas “Falhas em Hospitais foram a segunda causa de morte no Brasil em 2016, foram em média 829 mortes por dia.” Dados dado pelo Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil do Ins=tuto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Manejos de resíduos da saúde e consequências ao trabalhador ¢ Treinamento de trabalhadores; ¢ Conhecimento dos protocolos para manuseio adequado; ¢ Uso de equipamentos de segurança; ¢ Realização de exames periódicos; ¢ Supervisão. Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/ WBphKPkifv2y_PKnA_IPuECToBGGQG2anrIQYnHxWNVD 1U1B_4tK0Y9WEU7yA4c9q13K=s126 Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/ viXz_PiOGcpcDDiH05V9vKKPDPmMFHPt-9Cr-58SN_- fr6GvnJXJq7EK3L00gDC2jWGVFQ=s113 Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/ wRrOyf5y_kkm7GYhHhhz88cxjWWmiu5hNkGd5-UiAXBkDpa- Zdgf6A60PaEMiea-Icy93w=s137 Etapas de manejo ¢ Segregação; ¢ Acondicionamento; ¢ Iden=ficação; ¢ Tratamento intermediário; ¢ Transporte interno; ¢ Armazenamento temporário; ¢ Armazenamento externo; ¢ Tratamento final; ¢ Disposição final. Referências ¢ h�p://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/biosseguranca-saude.htm ¢ h�p://saude.estadao.com.br/no=cias/geral,falhas-em-hospitais-matam-ate-302-mil-no-brasil-diz-estudo,70002094115 ¢ h�p://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/protocolos- basicos-de-seguranca-do-paciente ¢ h�p://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/no=cia/2017-11/falhas-em-hospitais-sao-segunda-causa-de-morte-no-pais ¢ h�p://g1.globo.com/goias/no=cia/2013/09/maior-acidente-radiologico-do-mundo-cesio-137-completa-26-anos.html ¢ h�p://g1.globo.com/ac/acre/no=cia/2017/02/moradores-denunciam-descarte-irregular-de-lixo-hospitalar-no- acre.html ¢ Borges Vilela-Ribeiro,Eveline, Silva Oliveira Costa, Lorenna, de Souza Lima-Ribeiro, Matheus, Helena de Sousa, Maria. UMA ABORDAGEM NORMATIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE E A QUESTÃO AMBIENTAL. Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 22, janeiro a julho de 2009.Disponível em: h�ps://periodicos.furg.br/remea/ar=cle/view/2823 ¢ Santos GarruO Medeiros, Marina, M.F. Moreira, Larisse, C.G.O. Lopes, CrisOani. Descarte de medicamentos: programas de recolhimento e novos desafios. Revista de Ciências Farmacêu=cas Básica e Aplicada, Vol. 35, No 4 (2014).Disponível em: h�p://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/ar=cle/viewAr=cle/2783 ¢ Castor de Freitas, Paula, Silva Pestana, Carlos Luiz da, O manejo dos resíduos de saúde: riscos e consequências à saúde do trabalhador. Saúde Cole=va [en linea] 2010, 7 [Fecha de consulta: 10 de abril de 2018] Disponible en: <h�p://ucsj.redalyc.org/ar=culo.oa?id=84213511004> ISSN 1806-3365 ¢ h�p://www.fcf.usp.br/arquivos/gestao-ambiental/imgEvento/imgSimposio/Simposio_2014/Laura_Sichero_2014.pdf ¢ file:///C:/Users/User/Desktop/manejo_residuos_costa.pdf BIOSSEGURANÇA NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA Medidas de biossegurança em Indústrias Alimenmcias ¢ Podemos estar falando tanto das industrias propriamente ditas como o agronegócio que dá origem aos insumos u=lizados por essas “indústrias” ¢ Organismos geneGcamente modificados (OGM) são, segundo definição do MAPA, todo e qualquer organismo que teve seu material genté=co (DNA) modificado por meio de técnicas aplicadas pela engenharia gené=ca. ¢ O organismo transgênico contém um ou mais genes transferidos ar=ficialmente de outra espécie. ¢ Portanto, dentro dos OGMs existem os transgênicos. Medidas de biossegurança no Agronegócio - Transgenia ¢ A transgenia nada mais é do que uma evolução do melhoramento gené=co convencional, já que permite transferir caracterís=cas de interesse entre espécies diferentes. Medidas de biossegurança no Agronegócio - Transgenia ¢ Os OGM mais famosos entre a população são os alimentos transgênicos que tem como obje=vo principal selecionar plantas e animais mais resistentes a doenças, pragas, agrotóxicos e mudanças climá=cas, e que sejam também mais nutri=vos e produ=vos. ¢ O milho e a soja estão entre os alimentos transgênicos mais consumidos no mundo. ¢ Há ainda o algodão gene=camente modificado, que é amplamente produzido em agriculturas de todo o mundo. ¢ O salmão transgênico foi o primeiro produto de origem animal a ser liberado para o consumo humano. ¢ Os OGMs podem ser u=lizados para produção de biocombusmveis, vacinas, fermentação de diversos produtos, controle da poluição, entre outros. Curiosidades Transgênicas foram No lugar da letra “T” utilizada atualmente, a embalagem deverá conter uma indicação escrita de que o produto é transgênico ou contém ingrediente transgênico, se a concentração de organismo geneticamente modificado (OGM) for superior a 1% Novas regras para iden=ficação de transgênicos estão na pauta da CRA (Comissão de Agricultura e Reforma Agrária ) Rotulagem de Rações –Decreto 4.680/03 PORTARIA Nº 2658, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. Orgânicos x Transgênicos Alterna=va Referências ¢ h�ps://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/ 571813/biotecnologia-transgenicos-e-biosseguranca ¢ h�ps://www.embrapa.br/tema-transgenicos/sobre-o-tema ¢ h�ps://www.ecycle.com.br/2384-transgenico-transgenicos Medidas de biossegurança em Indústrias Alimenmcias - Restaurantes BOAS PRÁTICAS COMO DEVE SER O LOCAL DE TRABALHO? Quais cuidados devem ser tomados com a água? BOAS PRÁTICAS O que fazer com o lixo? BOAS PRÁTICAS Quem é o manipulador de alimentos? BOAS PRÁTICAS Como preparar os alimentos com higiene? BOAS PRÁTICAS RESTAURANTE UNIVERSITARIO CDB BOAS PRÁTICAS FORNECEDORES 1. TODOS SÃO CADASTRADOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA 2. SOMENTE EM CASO DE EMERGÊNCIA SÃO COMPRADOS PRODUTOS DE FORNECEDORES TERCEIROS, COMO SUPERMERCADOS. 3. TODAS AS AÇÕES DE COMPRAS SÃO PLANEJADAS, PARA NÃO HAVER SOBRAS E ALTO DESPERDÍCIO DE PRODUTOS BOAS PRÁTICAS SALA DE DISPENSA 1. DEVEM HAVER SALAS SEPARADAS PARA PRODUTOS DE LIMPEZA E ALIMENTOS. 2. TODOS OS PRODUTOS DEVEM SER IDENTIFICADOS COM NOME E DATA DE VALIDADE. 3. DEVEM HAVER DIFERENTES ENTRADAS PARA O RECEBIMENTO DE PRODUTOS, PARA OCORRER CONTAMINAÇÃO CRUZADA. 4. TODAS AS REPARTIÇÕES DEVEM SER IDENTIFICADAS 5. CARNES E HORTIFRUTIS TEM LOCAIS ESPECÍFICOS PARA SEREM ARMAZENADOS. BOAS PRÁTICAS FORNECIMENTO DE ÁGUA 1. A ÁGUA DEVE SER FILTRADA ANTES DE SER UTILIZADA NO PREPARO DOS ALIMENTOS E DOS SUCOS. 2. O RESTAURANTE DEVE DISPÔR DE UM LAUDO DE POTABILIDADE, NO QUAL ATESTA AS BOAS CONDIÇÕES DA ÁGUA UTILIZADA. BOAS PRÁTICAS COZINHA 1. A COZINHA DEVE TER ÁREAS DE PREPARAÇÃO PARA SUCOS, LEGUMES, SALADAS, CARNES. 2. OS FUNCIONÁRIOS DEVEM TRABALHAR RESPEITANDO OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO. 3. DURANTE O PREPARO DA COMIDA, DEVE SER JOGADO ÁGUA NO CHÃO PARA ELIMINAR QUALQUER TIPO DE RESÍDUOALIMENTAR DO PISO. 4. TODAS AS JANELAS DEVEM SER VEDADAS. 5. O GÁS DEVE SER ENCANADO. BOAS PRÁTICAS RAMPA DE ALIMENTAÇÃO 1. ANTES DA COMIDA SER COLOCADA NAS ILHAS DA RAMPA DEALIMENTAÇÃO , TODOS OS DIAS DEVEM SER COLETADAS AMOSTRAS DA COMIDA E DO SUCO, SENDO ARMAZENADO POR 72 HORAS PARA SER ANALISADA EM CASO DE ALGUMA EMERGÊNCIA. 2. A RAMPA PODE SER LIMPA COM DETERGENTE NEUTRO E ALCOOL (70%) BOAS PRÁTICAS GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS 1. OS RESÍDUOS SÓLIDOS DEVEM SER DISPENSADOS DE MANEIRA AMBIENTALMENTE CORRETA. 2. AS CAIXAS E PAPÉIS SE POSSÍVEL, ASSIM COMO OS RESÍDUOS LÍQUIDOS (ÓLEO) DEVEM SER RECICLADOS. BOAS PRÁTICAS TREINAMENTO, SEGURANÇA DOS DE COLABORADORES E USUÁRIOS 1. O TREINAMENTO DOS COLABORADORES DEVE SER REALIZADO NO MÍNIMO 2 VEZES POR ANO 2. APENAS POUCAS PESSOAS DEVEM UTILIZAR A FACA. 3. ALGUNS FUNCIONÁRIOS DEVEM SABER UTILIZAR OS EXTINTORES DE INCÊNDIO. 4. DEVE SER PREPARADO O MAPA DE RISCO. 5. CUIDADOS COM AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, DEVEM SER REVISADAS PERIODICAMENTE. BOAS PRÁTICAS LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS,UTENSÍLIOS E HIGIENIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS 1. DEVE OCORRER DEDETIZAÇÃO MENSAL. 2. TODOS EQUIPAMENTOS DEVEM SER CALIBRADOS, COMO O AFERIDOR DE TEMPERATURA POR EXEMPLO. 3. DEVE HAVER UM LOCAL DE HIGIENIZAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS. 4. TODOS O BEBEDOUROS DEVEM SER LIMPOS PERIODICAMENTE E OS FILTROS TROCADOS DUAS VEZES POR ANO. 5. A GELADEIRA DEVE SER LIMPA A CADA 2 DIAS E OS FREEZERES COM PERIODICIDADE ADEQUADA AO CONSUMO DOS ALIMENTOS. 6. CADA EQUIPE DE CADA TURNO TEM QUE REALIZAR A LIMPEZA DO LOCAL. BOAS PRÁTICAS RESTAURANTES INDUSTRIAIS OPERANDO DE ACORDO COM TODAS A NORMAS E INFRAESTRUTURA FUNCIONÁRIOS TRABALHANDO COM MAIOR SASTIFAÇÃO, SAUDÁVEIS MELHOR QUALIDADE NO ATENDIMENTO E PRODUTO OFERECIDO • Alline Lopes Galvão e Colaboradores: Procedimentos Operacionais Padrão, Governo do Estado de Goiás • Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, 3ª Edição • Elaborado pelos consultores da Empresa TFNS Consultoria Assessoria & Treinamento Ltda: MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DEFABRICAÇÃO • Fernando Henrique Lermen e colaboradores: ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO EM UMA INDÚSTRIA DE BIOSSEGURANÇA • Alessandro Ramos da Cruz, Clério Sabino da Silva: MAPA DE RISCOS CAMPUS AVANÇADO POÇOS DE CALDAS, Universidade Federal de Alfenas,MG • Adriana B e colaboradoras: Vídeo 10 cuidados para o manipulador de alimentos.Faculdade Pitágoras • Natahalia Bonicini, Renilson A Silva: IMAGENS DOS RESTAURANTES UNIVERSITÁRIO Campus Dom Bosco e Campus Ctan, 2018 Universidade Federal de São João Del Rei- MG • Google Imagens: Fotos e Imagens de Equipamentos, acessado em 01 de maio de 2018 • É a prescrição de métodos a serem seguidos roGneiramente pelos de acordo com a Resolução RDC nº 275 • O objeGvo do POP é garanGr as condições higiênico-sanitárias necessárias a produção do alimento PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO (POP) BIOSSEGURANÇA EM FRIGORÍFICOS A indústria frigorífica e o complexo de carnes fazem do Brasil um dos principais produtores e exportadores mundiais de produtos de origem animal. Os trabalhadores das indústrias frigoríficas, que somam mais de 500 mil no Brasil. http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/ noticias/Cartilha-Frigor%C3%ADficos-18-06-2013-Final-.pdf As atividades de rotina são longas, repetitivas, com acúmulo de tarefas, onde há operação de máquinas e utilização constante de instrumentos perfurocortantes, por isso, são realizadas com o uso de equipamentos de proteção. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/40809231/ pesquisa-embasa-nova-regulamentacao-para-inspecao- sanitaria-em-frigorificos-de-suinos EPIs para frigorificos Riscos que podem gerar transtornos no quadro de saúde dos trabalhadores . Risco químico – produtos químicos u=lizados na higienização dos locais de abate e dos equipamentos; produtos e processos químicos u=lizados para a produção da carne, como a salga e a defumação. . Risco de acidentes – devido ao manuseio de equipamentos perfurocortantes u=lizados no abate e cortes da carne; eletricidade; quedas. Risco ergonômico – devido ao ritmo exces- sivo de trabalho, repe==vidade das tarefas, levantamento de pesos e posturas inadequadas no trabalho. . Risco [sico - devido às vibrações do maquinário, variações bruscas de temperatura pela entrada e saída de câmaras frias, umidade constante e equipamentos de escaldadura, com água à alta temperatura. . Risco biológico – devido à exposição aos agentes biológicos como: bactérias, vírus, fungos, parasitas, dentre outros. Principais problemas que podem afetar os profissionais dos estabelecimentos de produção de produtos de origem animal, segundo estudos publicados de 2000 a 2011. EVOLUÇÃO DOS PRODUTOS GM 1982: 1º produto GM (insulina) Humulin-R 1986: 1a planta GM (tabaco) 1988: Patente para 1º animal GM “Oncomouse” 1990: 1º adi=vo alimentar GM aprovado FDA Enzima (gene chimosina) p/ produção queijo 1994: 1º alimento GM no mercado Panorama Mundial: OGMs na Pesquisa •Mandioca: R vírus; teorde vitaminaA •Batatadoce: R vírus; teorde vitamina •Arroz: teorvitaminaA •Caupi: IR, T a seca •Banana: R a doenças; aumentodo teorde vitamina •Sorgo: nutrientes, T herbicida •Tomate, abóbora, pepino, melão, batata: R vírus •Árvores(Eucalipto, Populus, Pinus): lignina, crescimento •Alface: R doença, produçãode vacina •Cana-de-açúcar: T a seca, HT, IR •Soja: reduçãodo fitato, R doença, T a seca, produ=vi//, ômega-3, teorde óleo •Algodão: IR, R doenças, R seca, R nematóide •Milho: R a seca, HT, u=lizaçãoN, aumentoprodu=vi//, IR, R a doença CaracterísGcas dos OGMs Aprovados •Desempenho agronômico •Composição aminoácidos •Composição ácidos graxos •Composição amido •Tolerância a herbicidas •Resistência a insetos •Resistência a vírus •Macho-esterelidade •Modificação da cor •Redução da nico=na •Amadurecimento h�p://www.cera-gmc.org/?ac=on=gm_crop_database OGMs Autorizados no Brasil Soja: 5 eventos •RoundupReady •Cul=vance •LibertyLinkTM •LibertyLinkTM •Intacta RR2 PRO OGMs Autorizados no Brasil Milho: 21 eventos •YieldGard •LibertyLink •TL •RoundupReady2 •TG •Herculex •YR YieldGard/RR2 •TL/TG •Viptera-MIR162 •HR Herculex/RR2 •PRO •TL TG Viptera •PRO2 •YieldGardVT •Power Core PW •HX YG RR2 •TC1507xMON810 •MON89034 xMON88017 •HerculexXTRA™ maize •MIR604 •Viptera3111 OGMs Autorizados no Brasil Algodão: 12 eventos •BolgardI •RoundupReady •LibertyLink •BolgardI RoundupReady •Widestrike •BolgardII •GlyTol •TwinLink •MON88913 •GlyTolx TwinLink •GlyTolx LibertyLink •MON15985xMON88913 OGMs Autorizados no Brasil Feijão: 1 evento •Embrapa 5.1 Princípio de Precaução Declaração do Rio/92 – Princípio 15 “De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza cien;fica absoluta não será u>lizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental” O princípio da precaução requer que as políGcas e decisões que apresentem significaGvos riscos ambientais sejam precedidas de estudos de avaliação do impacto ambiental, os quais podem cons=tuir um relevante instrumento do princípioda precaução, na medida em que contribuírem para assegurar que as decisões sejam tomadas com base na melhor informação cien�fica disponível. (Ana Gouveia e Freitas Mar=ns) Reginaldo Minaré, Biotecnologia e Meio Ambiente . 2008. Taxa de adoção de culturas GM (em milhões de ha) 19 95 -2 00 4 Lei 8.974/95 – Lei de Biossegurança. Cada OGM deve ser analisado separadamente X Lei 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente Todos os OGMs são potencialmente poluidores do meio ambiente 20 04 TRF – Decide que a lei específica (8.974/95) se sobrepôe à lei geral (Meio Ambiente) A pa rti r d e 20 05 Lei 11.105/05 – Nova Lei de Biossegurança Harmoniza o aparato legal Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de OGM Marco Regulatório Brasileiro PORQUE REGULAMENTAR ? -Preservar a sustentabilidade do agroecosistema; -Padronizar o processo de tomada de decisão; -Usar os bene[cios da biotecnologia como ferramenta estratégica; -Possuir instrumento legal que permita acompanhar o desenvolvimento do processo cienmfico; -Compa=bilizar o critério caso a caso. Regulamentar incisos II, IV e V do §1°do Art. 225 da CF: Art. 225 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à cole=vidade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. §1º -Para assegurar a efeGvidade desse direito, incumbe ao Poder Público: II -preservar a diversidade e a integridade do patrimônio gené=co do País e fiscalizar as en=dades dedicadas à pesquisa e manipulação de material gené=co; IV -exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou a=vidade potencialmente causadora de significa=va degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V -controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;” NO BRASIL -PORQUE REGULAMENTAR ? Estabelece normas de segurança e mecanismos defiscalização para as a=vidades com OGM e seus derivados Decreto nº 5.591/05 Regulamenta disposi=vos da Lei nº 11.105/2005 Lei nº 11.105/05 “Lei de Biossegurança” Lei nº 11.105/05 - Diretrizes Es�mulo ao avanço cien�fico Proteção à vida e à saúde humana, animal e das plantas Observância do Princípio da Precaução para a proteção do meio ambiente Lei nº 11.105/2005 Normas de segurança e fiscalização de OGM e seus derivados Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS Política Nacional de Biossegurança - PNB Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio Apoio Técnico e de assessoramente na PNB de OGM e seus derivados Normas técnicas de segurança Pareceres técnicos referentes à autorização para OGM e seus derivados CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança WWW.CTNBIO.GOV.BR CTNBio Art. 10. A CTNBio, integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, é a instância colegiada mul=disciplinar de caráter consul=vo e delibera=vo, para prestar apoio técnico e de assessoramente ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da PNB de OGM e seus derivados, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e de pareceres ténicos referentes à autorização para a=vidades que envolvam pesquisa e uso comercial de OGM e seus derivados, com base na avaliação de seu risco zoofitossanitário, à saúde humana e ao meio ambiente. CTNBio - Competências •estabelecer normas para as pesquisas com OGM •autorizar a importação de OGM e seus derivados para pesquisa •fixar critérios de avaliação e monitoramento de risco para os OGM •análise da avaliação de risco, caso a caso CTNBio - Competências • estabelecer mecanismo de funcionamento das CIBio (Comissões Internas de Biossegurança) • emi=r o cer=ficado de CQB (Controle de Qualidade em Biossegurança) • definir o nível de biossegurança e os respec=vos procedimentos e medidas de segurança • classificar os OGM, segundo as classes de risco • emi=r resoluções de natureza norma=va CTNBio - Competências • apoiar tecnicamente os OERF no exercício de suas a=vidades • idenGficar aGvidades e produtos decorrentes do uso de OGM potencialmente causadores de degradação do meio ambiente ou que possam causar riscos à saúde humana • emiGr decisão técnica sobre a biossegurança de OGM e seus derivados no âmbito das a=vidades de pesquisa e de uso comercial, bem como medidades de segurança exigidas e restrições de uso CTNBio - Competências A AR (Avaliação de Risco), conforme definida, deverá iden=ficar e avaliar os potencias efeitos adversos do OGM, mantendo a transparência, o método cienmfico e o princípio da precaução. AR: permite prever o comportamento do OGM de acordo com uso proposto de forma a permiGr a tomada de decisão RISCO = PERIGO x PROBABILIDADE OCORRÊNCIA x CONSEQUÊNCIAS BIOSSEGURANÇA Abordagem da Avaliação de Risco • Caso a caso • Baseada em ciência • Comparação com convencional • Mul=disciplinariedade e transparência • Alinhada com normas internacionais (CODEX, Protocolo de Cartagena, OECD etc) Avaliação de Risco ObjeGvos de Proteção Proteção Saúde Humana Práticas Agrícolas Saúde Animal Biodiversidade Composição da CTNBio 27 membros 12 especialistas de notório saber científico e técnico, em efetivo exercício profissional 9 representantes de ministérios e secretaria 1 especialista em defesa do consumidor, indicado pelo Ministro da Justiça 1 especialista na área da saúde, indicado pelo Ministro da Saúde 1 especialista em meio ambiente, indicado pelo Ministro do Meio Ambiente 1 especialista em biotecnologia, indicado pelo Ministro do MAPA 1 especialista em agricultura familiar, indicado pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário 1 especialista em saúde do trabalhador, indicado pelo Ministro do Trabalho e Emprego Lei nº 11.105/2005 • Fatores sócio- econômicos e de interesse nacional • Registro e Fiscalização • Avaliação de Risco • Manutenção da Biossegurança CIBio Comissão Interna de Biossegurança CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CNBS Conselho Nacional de Biossegurança OERF Órgão e Entidades de Registro e Fiscalização OERFs – Órgãos e EnGdades de Resgistro e Fiscalização: MAPA, ANVISA, MMA E MPA Competências do CNBS: Ø Analisar, a pedido da CTNBio, os pedidos de liberação comercial de OGM quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade sócio-econômica e do interesse nacional Ø Avocar os processos rela=vos ao uso comercial de OGM para análise em úlGma e definiGva instância Ø Analisar os recursos dos OERF à decisão da CTNBio, em casos deliberação comercial de OGM Comissões Internas de Biossegurança Ø Todas as ins=tuições que realizam pesquisa com OGM e derivados devem manter uma Comissão Interna de Biossegurança –CIBio Ø Deverá ser cons=tuída por pessoas idôneas, com conhecimento cienmfico e experiência comprovados para avaliar e supervisionar os trabalhos com OGM e seus derivados desenvolvidos na ins=tuição. Competências das CIBios das InsGtuições •manter informados os trabalhadores sobre as questões relacionadas com a saúde e segurança •estabelecer programas prevenGvos e de inspeção para garan=r o funcionamento adequado das instalações •encaminhar à CTNBio os documentos para os fins de análise, registro ou autorização •manter registro individual das a=vidades de pesquisa com OGM •invesGgar a ocorrência de acidentes e enfermidades relacionados a OGM e no=ficar suas conclusões e providências à CTNBio DesGnados ao uso animal, na agricultura, pecuária, agroindústria e afins DesGnados ao uso humano, farmacológico, domissanitárioe afins A serem liberados em ecosssistemasnaturais DesGnados ao uso na pesca e aqüicultura Órgãos e EnGdades de Registro e Fiscalização -OERF Promulgadas por OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) No Brasil, a Cgcre do Inmetro é a autoridade nacional no monitoramento da conformidade aos princípios das BPL • Boas Prá=cas de Laboratório (BPL) é um sistema da qualidade rela=vo ao processo organizacional e às condições sob as quais estudos não- clínicos referentes a saúde e meio ambiente são planejados, realizados, monitorados, registrados, arquivados e relatados. • OBJETIVO: assegurar a qualidade e integridade de todos os dados ob=dos durante um determiado estudo e também reforçar a segurança. • No campo da microbiologia e da biotecnologia é especialmente importante observar as BPL, devido a mul=plicidade de elementos envolvidos na execução dos ensaios que influenciam o resultado. Boas PráGcas de Laboratório (BPL) ¢ Melhorar o desempenho no laboratório ¢ Reconhecimento externo das análises ¢ Evitar duplicidade de trabalho ¢ Trabalho mais seguro ¢ Diminuição dos custos de operação ¢ Melhorar a imagem externa da empresa ou ins=tuição Impacto das BPL Princípios das BPL 1. Tudo que não foi documentado não foi feito! 2. Quem? O que? Quando? Como? Por que? BPL Elemento: Equipamentos, materiais e reagentes Equipamentos periodicamente inspecionados, limpos, man=dos e calibrados conforme POPs. Devem ser man=dos registros destas a=vidades. A calibração, quando apropriada, deve ser rastreável a padrões nacionais ou internacionais. BPL ¢ Meios de análises são todos os instrumentos de medição com os quais se controla as propriedades asseguradas de um produto. ¢ Propiedades asseguradas de um produto são as qualidades que as empresas asseguram a seus clientes. Meios de Análise Quais laboratórios devem efetuar o controle dos meios de análises? • Em todos os laboratórios analí=cos deve ser evidente a precisão dos meios de análises u=lizados. • Todos os laboratórios que trabalham segundo as BPL, estão acreditados segundo a ISO/IEC 17025 ou cer=ficados segundo ISO 9000. Quem? Com que frequência se deve controlar? ¢ A precisão e incerteza de medição de todos os meios de análises deve ser conhecida e documentada antes de se permi=r o uso dos mesmos. ¢ Segundo a ISO 10012 a frequência depende do tempo de uso e da intensidade de uso. ¢ A BRAND recomenda um intervalo de 3 a 12 meses para instrumentos de manuseio de líquidos ¢ A periodicidade deve se adaptar às exigências individuais. Como? Com que frequência se deve controlar? ¢ Os equipamentos devem ser examinados, limpos e calibrados periodicamente, seguindo procedimentos de trabalho padronizados. ¢ A frequência de calibração, revalidação e prova depende do instrumento em si, das recomendações do fabricante, da experiência do laboratório e da frequência de uso do instrumento. Como? 1. Competência Aplicar as normas e processos de qualidade na atuação biotecnológica, adotando uma postura é=ca e segura nas a=vidades profissionais e sociais. 2. Habilidades - Executar técnicas básicas de laboratórios biotecnológicos - U=lizar as principais vidrarias, instrumentos e equipamentos em laboratórios biotecnológicos - Demonstrar postura adequada frente às a=vidades laboratoriais - Gerenciar a=vidades laboratoriais de modo a obter a máxima eficiência Para realização desses controles precisamos ter 3. Conhecimento sobre as Bases Tecnológicas - Estrutura Xsica de laboratórios de Biotecnologia - Vidrarias, instrumentos e equipamentos básicos de laboratórios biotecnológicos - Microscopia - Pesagem, pipetagem e banho-maria - U=lização de protocolos técnicos e catálogos e interpretação de rótulos de reagentes - Soluções: preparo, diluições e rotulagem - Lavagem de materiais de laboratório - Purificação de águas - Esterilização e assepsia: câmara de fluxo laminar, estufas, autoclaves, soluções e gases - Centrifugação e espectrofotometria - Espectroscopia visível/ultravioleta - Conceitos básicos de gestão da qualidade - Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio - Noções e conceitos de metrologia - Elaboração de procedimentos operacionais (POPs) Para realização desses controles precisamos ter Vidrarias de Laboratório Vidrarias de Laboratório Vidrarias de Laboratório Equipamentos de Laboratório Equipamentos de Laboratório Equipamentos de Laboratório Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Por que acidentes acontecem? Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Por que acidentes acontecem? Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas PráGcas Laboratoriais Boas Prá=cas de Laboratório Manuseio e limpeza de micropipetas. Manuseio correto de micropipetas Micropipetas - 1o passo: Manuseio 1) Encaixe da ponteira: Use a ponteira correta de acordo com a faixa de volume. Cer=fique-se de que a ponteira está firmemente encaixada. 2) Ajuste do volume: Destrave a trava de proteção de mudança de volume deslocando a trava para cima (DESTRAVAR). Selecione o volume desejado girando o botão de seleção de volume. Evite movimentos bruscos de torção/rotação no ajuste. Desloque a trava de proteção de mudança de volume para baixo (TRAVAR). Observação: A trava de proteção dificulta mas não trava completamente o botão de seleção de volume 3) Aspire a amostra: Pressione o botão de pipetagem até a primeiro estágio. Segure a pipeta ver=calmente e mergulhe a ponteira no líquido. Faixa Imersão Tempo de de vol. Prof. (mm) espera (seg) Deixe o botão de pipetagem retornar a posição original suavemente. Para que o líquido alcance a posição final, deixe a ponteira submersa por alguns segundos. Micropipetas - 1o passo: Manuseio 4) Dispense a amostra: Posicione a ponteira contra a parede do recipiente em um ângulo de 30 – 45º (rele=vo a parede do recipiente). Pressione o botão de pipetagem suavemente até o primeiro estágio e segure. Para soros e líquidos de alta viscosidade ou de baixa tensão superficial, observe o tempo de espera apropriado para melhorar a exa=dão. O golpe de sopro esvazia a ponteira completamente: Pressione o botão de pipetagem até o segundo estágio. Enquanto es=ver realizando o sopro, deslize a ponteira na parede do recipiente. Remova a ponteira da parede do recipiente e só então deixe o botão de pipetagem retornar à sua posição original. Micropipetas - 1o passo: Manuseio Micropipetas - 2o passo: Manutenção Manutenção e limpeza de micropipetas Inspecione o cone de acoplamento da ponteira quanto a danos. Inspecione o pistão e selos O-ring quanto à contaminação. Teste o selo de vedação do pistão. Recomendamos o uso da unidade PLT para teste de fuga/vazamento. Alterna=vamente: Coloque uma ponteira e aspire uma amostra. Segure o instrumento na posição ver=cal, com a am ostra na ponteira, por aproximadamente 10 segundos. Desmontagem e manutenção 1) Desenrosque a haste da pipeta (S) da empunhadura. 2) Desenrosque a parte superior do ejetor (A) da haste. 3) Puxe a haste interna (B, C e D) semparando da parte inferior (E) do ejetor. 4) Desenrosque a unidade do pistão (B). Atenção: O pistão permenece conectado à unidade do pistão (B)! 5) Remova a mola de selo (C) (não
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