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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA_2019

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PRINCÍPIOS DE 
BIOSSEGURANÇA 
Profa Ana Paula Madureira 
Biotecnologia		
2019/1	
Conceituando	
¢  Biossegurança	é	um	conjunto	de	procedimentos,	
ações,	técnicas,	metodologias,	equipamentos	e	
disposi=vos	capazes	de	eliminar	ou	minimizar	riscos	
inerentes	as	a=vidades	profissionais...	que	podem	
comprometer	a	saúde	do	homem,	dos	animais,	do	
meio	ambiente	ou	a	qualidade	dos	trabalhos	
desenvolvidos.		
	
(Manual	de	Biossegurança,	2008)		
Biossegurança 
 
Hospitais 
Laboratório 
Universidades 
UBS 
Hemocentro 
 
Indústrias 
¢  A	Biossegurança,	é	considerada,	na	Saúde	do	
Trabalhador,	parte	integrante	da	Segurança	e	da	
Higiene	do	Trabalho,	que	se	preocupa	com	os	
trabalhadores	da	área	de	saúde	e	afins,	em	cujos	
ambientes	de	trabalho	estão	presentes	não	
somente	os	fatores	de	riscos	biológicos,	mas	outros	
que	podem	diretamente	agravar	a	saúde	ou	podem	
ser	desencadeadores	de	acidentes	biológicos.	
	(VIEIRA;	LAPA,	2006)	
Finalidade	
¢  Prevenção	dos	riscos	gerados	pelos	agentes	
químicos	e	[sicos	envolvidos	em	áreas	biomédicas	
ou	biotecnológicas,	onde	o	risco	biológico	se	faz	
presente	ou	não.		
Principais	medidas	de	biossegurança	
¢  Capacitação	técnica	
¢  Espaço	adequado	
¢ Determinação	de	potenciais	riscos	de	acidentes	
¢  Providências	a	serem	tomadas	em	situações	de	
emergência	
¢  Sinalizações	visíveis	
¢ Normas	de	processos	de	limpeza,	desinfecção	e	
assepsia	
¢ U=lização	de	EPI	e	EPC	
Medidas	de	biossegurança	
¢  Comunitária	
•  Conservação	e	medidas	de	segurança	com	
medicamentos	
•  Controle	na	comercialização	de	perfurocortantes	
•  Atenção	ao	descarte	de	materiais	
•  U=lização	de	E.P.I	
•  Controle	do	ves=ário	e	an=ssepsia	das	mãos	
Medidas	de	biossegurança	
¢ Manipulação	
•  Seguimento	das	normas	do	Ministério	da	Saúde	e	
da	Vigilância	Sanitária	
•  Controle	da	conservação	das	drogas	
•  Cuidado	e	precaução	na	manipulação	
•  U=lização	de	EPI	e	EPC	
•  Estruturar	e	projetar	o	descarte	
Higienização	das	mãos	
¢ Depende	do	=po	de	procedimento	a	ser	realizado	
¢  Antes	e	após	a=vidades	que	possam	contamina-las	
¢  Antes	e	depois	de	calçar	luvas	
¢ Quando	as	mãos	forem	contaminadas	
¢ No	início	e	fim	de	turno	
¢  A	higienização	das	mãos	deve	ser	feita	em	pia	
dis=nta	à	da	lavagem	do	instrumental	
	 	 	 Têm-se	como	principais	medidas	de	biossegurança,	
as	seguintes:		
ü  a	 lavagem	 das	 mãos,	 a	 qual	 é	 considerada	 a=tude	
básica	das	precauções-padrão;		
ü  uso	de	 Equipamento	de	 Proteção	 Individual	 (EPI’S),	
como:	 capotes,	 gorro,	 máscara,	 sapato	 fechado,	
entre	outros;		
ü  uso	 de	 técnicas	 assép=cas	 e	 as	 barreiras	 [sicas,	
designadas	também	como	isolamentos	de	contato	e	
respiratório		
(SOUZA,	2010).	
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢  Luvas:	devem	ser	u=lizadas	para	prevenir	a	
contaminação	da	pele,	das	mãos	e	antebraços	
	
¢  Cirurgicas	
¢  De	procedimento	
¢  Proteção	contra	
sangue	e	fluidos	
corporais		
¢  Boas	no	uso	
com	agentes	
químicos		
¢  Não	deve	ser	
u=lizado	para	
uso	clínico	
¢  Manipulação	
de	material	
quente	
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢ Máscaras:	indicado	para	a	proteção	das	vias	
respiratórias	e	mucosa	oral	durante	a	realização	de	
procedimentos.	
	
Não	possuem	barreiras	
filtrantes,	por	isso	são	
indicadas	para	uso	na	
área	esté=ca,	
gastronômica,	industrial	e	
da	saúde	
Esta	máscara	possui	95%	
de	eficiência	de	filtração	
de	parmculas	maiores	que	
0,3μm	e	seu	uso	é	
indicado	visando	a	
proteção	contra	doenças	
por	transmissão	aérea	
PFF1	–	Possuem	eficiência	
mínima	de	80%;	
PFF2	–	Possuem	eficiência	
mínima	de	94%;	
PFF3	–	Possuem	eficiência	
mínima	de	99%.	
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢ Óculos	de	segurança:	devem	ser	usados	em	
a=vidades	que	possam	produzir	respingos	e/ou	
aerossóis,	bem	como	em	procedimentos	que	u=lizem	
fontes	luminosas	intensas	e	eletromagné=cas	
Proteção contra agentes 
potencialmente perigosos, 
como produtos químicos ou 
substâncias infectadas 
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢  Jaleco:	protetor	da	roupa	e	da	pele	que	deve	ser	u=lizado	
exclusivamente	em	ambiente	laboratorial,	proteção	
contra	agentes	[sicos,	químicos	e	biológicos.		
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢  Avental:	normalmente	u=lizado	para	lavagem	
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢ Gorro:	proporciona	uma	barreira	efe=va,	protege	
contra	respingos	e	aerossóis	
Equipamentos	de	Proteção	Individual	
¢  Calçados	fechados:	u=lizados	para	proteção	dos	pés	
no	ambiente	laboratorial	durante	suas	a=vidades	
Equipamentos	de	Proteção	Cole=va	
¢  Lava	olhos	 ¢  Chuveiro	
Equipamentos	de	Proteção	Cole=va	
Cabines	de	segurança	biológica	(CSB)	
¢  As	CSB	tem	por	obje=vo	proteger	o	operador,	o	meio	ambiente	e	as	
amostras	manipuladas.		
¢  Há	vários	níveis	de	CSB	que	dependem	do	grau	de	segurança	
necessário	e	nível	de	periculosidade	dos	agentes	biológicos	
envolvidos	nas	a=vidades.		
Equipamentos	de	Proteção	Cole=va	
Cabines	de	segurança	biológica	(CSB)	
TIPOS	–	CSB	CLASSE	I	ou	de	fluxo	
laminar	
¢  O	ar	é	sugado	para	a	cabine	por	meio	da	abertura	frontal,	
circula	pelo	seu	interior	e	depois	é	eliminado	por	um	
condutor	que	fica	na	parte	de	trás	da	cabine,	passando	
antes	por	um	filtro	especial	–	filtro	HEPA	(High	Efficiency	
Par=culate	Air).		
¢  Quando	manipulamos	meios	líquidos	e	amostras	podemos	
gerar	aerossóis	que	consiste	no	desprendimento	de	
parmculas	microscópicas	contendo	os	agentes	infecciosos	–	
vírus,	bactérias,	etc.		
¢  O	sistema	das	cabines	de	segurança	faz	o	ar	no	interior	da	
cabine	circular,	evitando	dessa	forma	que	estes	aerossóis	e	
que	os	agentes	infectantes	permaneçam	na	cabine.	
Fo
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EP	-	CSB	CLASSE	II	
¢  As	câmaras	da	Classe	II	diferem	das	anteriores	por	proteger	
também	o	interior	da	cabine	de	contaminações	externas.	O	ar	
que	entra	na	cabine	passa	antes	por	um	filtro	do	=po	HEPA	e	
assim	tanto	operador	quanto	amostras	são	protegidas	de	
contaminações.	
¢  	Neste	sistema	70%	do	ar	é	recirculado	dentro	da	cabine	e	30%	
é	expelido,	depois	de	passar	por	outro	filtro	HEPA.		
¢  As	CSB	Classe	II	são	adequadas	para	a	manipulação	de	agentes	
dos	grupos	de	risco	2	e	3.		
¢  Existem	quatro	=pos	de	CSB	da	Classe	II	:	A1,	A2,	B1	e	B2.		
¢  A	diferença	entre	elas	está	na	quan=dade	de	ar	recirculado	e	a	
velocidade	de	captação	externa	do	ar.	Sendo	que	as	CSB	Classe	
II	dos	=pos	B	possuem	no	máximo	30%	de	recirculação	do	ar.	
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¢  Esse	=po	de	cabine	oferece	a	maior	proteção	para	o	
operador	e	é	o	=po	indicado	para	uso	com	agentes	
biológicos	do	grupo	de	risco	4.		
¢  O	ar	expelido	da	cabine	passa	por	um	sistema	de	filtração	
com	2	filtros	HEPA	e	atua	com	pressão	nega=va,	ou	seja,	
nenhum	ar	sai	da	cabine	a	não	ser	pelo	sistema	de	
filtragem.		
¢  A	manipulação	na	CSB	Classe	III	costuma	ser	realizada	com	
luvas	grossas	de	borracha	presas	a	mangas	na	parte	frontal	
da	cabine,	sendo	essa	totalmente	vedada.		
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EP	-	CSB	CLASSE	III	
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Resumo	para	detectar	qual	o	equipamento	
correto	de	acordo	com	a	necessidade	
Deseja	Proteger	
Somente	a	
amostra	a	ser	
manipulada	
Capela	de	Fluxo	Laminar	
CSB	–	Classe	I	
Com	100%	de	renovação	de	ar	
Com	100%	de	recirculação	de	ar	
Fluxo	Laminar	Horizontal	
Fluxo	Laminar	Ver=cal	
a	amostra,	o	
usuário	e	o	
ambiente	de	
trabalho	
CSB	
Ar:	70%	recirculado;	30%	
renovado	(exaurido	para	o	
externo	ao	laboratório)	
Ar:	100%		renovado	
Ar:	70%	recirculado;	30%	
renovado	(exaurido	para	o	
interiordo	laboratório)	
CSB	–	Classe	II	A2	
CSB	–	Classe	II	B2	
CSB	–	Classe	II	A1	
Trabalhando	com	CSB:	
¢  Independente	da	classe	de	segurança	alguns	cuidados	são	necessários	antes,	
durante	e	após	a	operação	na	CSB,	para	a	garan=a	da	qualidade	do	trabalho	e	
segurança	do	meio	ambiente	e	operador.		
Luz	ultravioleta	
¢  A	maioria	das	cabines	possui	lâmpadas	de	luz	ultravioleta	que	servem	para	
esterilização	antes	e	após	o	uso	da	cabine.	
¢  Essa	lâmpada	deve	ficar	acesa	de	15	a	30	minutos	apenas.		
¢  É	preciso	ter	uma	planilha	para	anotação	acumula=va	das	horas	u=lizadas,	pois,	
este	=po	de	lâmpada	possui	um	período	de	vida	ú=l	e	após	este	tempo	não	tem	
mais	o	mesmo	poder	de	ação	esterilizante.		
¢  Também	não	se	deve	olhar	diretamente	para	a	luz	ultravioleta	e	nem	usar	a	
cabine	com	ela	acessa,	pois	ela	pode	queimar	a	pele	e	córnea,	sendo	
recomendado	que	quando	esta	luz	es=ver	acesa	evitar	ficar	por	perto.	
UVC	254nm	–	máxima	ação	germicida,	letal	para	bactérias,	vírus,	fungos,	
protozoa,	algas	e	leveduras	
Modo	de	ação:	reação	foto-química	alterando	o	DNA	
Espectro	Eletromagné=co	
Tipos	de	Lâmpadas	UV	
l  O	 rendimento	 mpico	 das	 lâmpadas	 de	 UV	 de	 vidro	mole	
declinam	até	níveis	de	50-70%	em	5.000	horas	
l  As	de	vidro	duro,	classificadas	para	pelo	menos	70%	da	sua	
potência	de	classificação	após	9.000	horas.	
Trabalhando	com	CSB:	
Limpeza	
¢  A	limpeza	da	cabine	deve	ser	realizada	antes	do	uso,	antes	de	ligar	a	luz	
ultravioleta	e	após	o	uso,	após	o	período	de	esterilização	com	a	luz	ultravioleta.		
¢  A	limpeza	deve	ser	realizada	com	algodão	ou	gaze	embebido	em	álcool	70%.		
¢  	Uma	vez	por	semana,	ou	em	menos	tempo	dependendo	do	uso	da	cabine,	deve	
ser	feita	uma	limpeza	mais	profunda.	Nesta	limpeza	profunda	toda	a	área	de	
trabalho	deve	ser	lavada	com	água	e	sabão	neutro	e	enxaguada.		
¢  Em	qualquer	processo	de	limpeza	deve-se	ter	muito	cuidado	para	não	molhar	e	
estragar	os	filtros	HEPA.		
¢  O	enxágue	deve	ser	feito	de	forma	delicada,	não	jogando	água,	mas	sim	com	o	
auxílio	de	uma	esponja	ou	pano,	exclusivos	para	esta	finalidade	ou	com	gaze	e	
algodão.	
Trabalhando	com	CSB:	
Cuidados	durante	operação	CSB	
¢  Depois	de	limpar,	passar	álcool	70%	e	ligar	a	luz	ultravioleta,	o	
motor	da	cabine	deve	ser	ligado	por	15	a	30	minutos	antes	do	uso.		
¢  Este	repouso	é	necessário	para	que	haja	uma	renovação	do	ar	
dentro	da	cabine,	garan=ndo	desta	forma	que	o	ar	interno	ao	início	
do	procedimento	esteja	estéril.	
Trabalhando	com	CSB:	
Cuidados	durante	operação	CSB	
¢  Todo	o	sistema	da	cabine	tem	como	princípio	a	circulação	de	ar,	há	uma	‘cor=na’	
de	ar	na	abertura	frontal	que	evita	a	entrada	de	ar	que	não	seja	previamente	
filtrado.		
¢  Por	isso	não	pode	haver	circulação	de	pessoas	na	frente	da	CSB,	a	cabine	deve	
ser	posicionada,	dentro	do	laboratório,	de	forma	a	evitar	este	=po	de	situação,	
evitando,	por	exemplo,	colocá-la	em	frente	a	uma	porta.		
¢  O	operador	também	não	pode	trabalhar	com	movimentos	bruscos,	para	evitar	a	
‘quebra’	desta	cor=na	de	ar,	devendo,	inclusive,	aguardar	alguns	minutos	depois	
de	organizar	os	materiais	e	já	com	as	mãos	dentro	da	cabine.	
Trabalhando	com	CSB:	
Cuidados	durante	operação	CSB	
¢  Todo	material	que	será	u=lizado	dentro	da	cabine	deve	ser	previamente	
desinfetado	de	alguma	forma.		
¢  O	mais	comum	é	embeber	todo	o	material	com	álcool	70%	antes	de	colocá-los	
dentro	da	cabine.	
¢  	As	vidrarias	e	insumos	embalados	devem	ser	colocados	fechados	e	passa-se	
álcool	no	exterior	da	embalagem,	sendo	abertos	apenas	dentro	da	cabine,	
garan=ndo	a	esterilidade	até	o	momento	do	uso.	
Trabalhando	com	CSB:	
Cuidados	durante	operação	CSB	
¢  Antes	de	iniciar	qualquer	trabalho	as	mãos	devem	ser	cuidadosamente	lavadas	e	
antes	de	colocar	as	mãos	dentro	da	cabine,	passar	álcool	70%	nas	mãos.		
¢  É	comum	u=lizar	um	algodão	ou	gaze	embebidos	com	álcool	70%	ao	lado	para	
limpeza	das	mãos	quando	necessário.		
¢  Todos	os	recipientes	e	materiais	devem	ser	manipulados	com	cuidado	para	não	
encostar	as	mãos	nas	aberturas	e	dentro	de	tampas	e	em	tampões.		
¢  Outra	coisa	importante	é	não	passar	com	a	mão	sobre	frascos	abertos,	para	
evitar	cair	parmculas	e	consequentemente	contaminações	dentro	destes	frascos.	
Riscos	se	mul=plicam	quando	normas	de	segurança	
não	são	observadas	
	
Mas	o	que	é	risco?	
	
RISCO:	perigo	mediado	pelo	conhecimento!	
	
PERIGO:	é	o	desconhecido	
Acidentes	
Entende-se	por	agente	de	risco	qualquer	compenente	de	natureza		
FÍSICA,	QUÍMICA	ou	BIOLÓGICA		
que	possa	“comprometer	a	saúde	do	homem,	dos	animais,	do	meio	
ambiente	ou	a	qualidade	dos	trabalhos	desenvolvidos”	
Uma	das	principais	ações	que	temos	em	Biossegurança	
	
AVALIAÇÃO	DE	RISCOS!	
	
GRUPO	1:	Riscos	Físicos	–	energia	
GRUPO	2:	Riscos	químicos	–	vias	de	absorção	
GRUPO	3:	RISCOS	BIOLÓGICOS	–	OGM,	cultura	de	células,	
parasitas	e	príons	
GRUPO	4:	riscos	ergonômicos	
	
Tipos	de	Risco	
	
Consideram-se	agentes	de	risco	biológico	todo	microorganismo	
que	ao	invadirem	o	organismo	humano	causam	algum	=po	de	
patologia	(tuberculose,	AIDS,	hepa=tes,	tétano,	micoses,	etc…)	
	
	
Vias	de	contaminação:	cutânea,	diges=va,	respiratória	
Risco	Biológico	
Sendo	divididos	em	CLASSES,	
por	ordem	crescente	de	risco	
(conforme	critérios	pré-
estabelecidos).	
Risco	Biológico	
Vias de 
contaminação 
Cutânea 
Ferimentos ou 
lesões de pele 
Digestiva 
Ingestão de 
material ou 
alimentação 
contaminada 
Respiratória 
Aspiração de ar 
contaminado 
Agentes	Biológicos	
Via	cutânea:	picada	com	agulhas	
contaminadas	–	recapeamento;	
corte	ou	perfuração	por	vidraria	
quebrada	ou	por	instrumentos	
perfurocortantes	contaminados	
(=ps,	pipetas)	
Vias	aéreas	
Aerossóis	formados:	na	pipetagem;	
centrifugação;	maceração	de	tecidos;	
flambagem;	agitação;	abertura	de	ampolas	
liofilizadas;	manipulação	de	fluidos	orgânicos;	
abertura	de	frascos	de	cultura	
Os	agentes	de	risco	biológico	podem	ser	distribuídos	em	4	
classes	por	ordem	crescente	de	risco,	segundo	os	seguintes	
critérios:	
-  Patogenicidade	
-  Virulência	
-  Transmissibilidade	
-  Medidas	profilá=cas	
-  Tratamento	eficaz	
-  Endemicidade	
Essa	classificação	dá	origem	a	definição	dos	níveis	de	
biossegurança	dos	laboratórios	
Risco	Biológico	
#	Contenção	Primária	
-	Proteção	da	equipe	do	laboratório	e	do	meio	de	trabalho	
-	conduta	
-	uso	EPI	e	EP	cole=va	
#	Contenção	Secundária	
-Proteção	do	meio	externo	ao	local	onde	são	manuseados	os	agentes	infecciosos	
-	conduta	
-	instalações	[sicas	
Níveis	de	Biossegurança	
Definição	dos	níveis	de	Biossegurança	
de	laboratórios		
Existem	 quatro	 níveis	 de	 biossegurança:	 NB-1,	 NB-2,	 NB-3	 e	
NB-4,	crescentes	quanto	ao	grau	de	contenção	e	complexidade	
do	 nível	 de	 proteção,	 que	 consistem	 de	 combinações	 de	
prá=cas	 e	 técnicas	 de	 laboratório	 e	 barreiras	 primárias	 e	
secundárias	de	um	laboratório.		
	
O	 responsável	 técnico	 pelo	 laboratório	 é	 o	 responsável	 pela	
avaliação	 dos	 riscos	 e	 pela	 aplicação	 adequada	 dos	 níveis	 de	
biossegurança,	 em	 função	 dos	 =pos	 de	 agentes	 e	 das	
a=vidades	a	serem	realizadas.	
l Escasso	risco	individual	e	comunitário,	ou	
seja,	dificilmente	são	patogênicos	para	o	
homem,	animais	ou	plantas	
l Exemplos:		
• Lactobacillus,	Bacillus	cereus...	
NB-1	ou	Classe	I	
Lactobacillus	
•	Lactobacillus	sp	–	sp	bacteriana	predominante	no	meio	
vaginal.	
•	Os	Lactobacilos	cons=tuem	um	importante	grupo	de	
bactérias	ácido	lá=cas,	estando	amplamente	difundidos	
na	natureza.	
•	Muitas	espécies	têm	aplicações	na	indústria	de	
alimentos	sendo	u=lizadas	como	culturas	iniciadoras	em	
leites	fermentados,	queijos,	soro	de	leite,	entre	outros	.	
l  Moderado	risco	individual	e	limitado	para	a	
comunidade	
l  São	patogênicos	para	o	homem	mas,	existem	
medidas	terapêu=cas	e	profilá=cas	eficazes	
l  A	maioria	dos	microorganismos	isolados	em	
laboratórios	clínicos	de	ro=na	
l  Exemplos:		
• E.	coli,	Pseudomonas	spp,		Acinetobacter	spp,	
Enterococcus	spp,Micobactérias	de	cresc.	Rápido	
(MNTCR)	
• Vírus	da	dengue,	adenovirus,	coronavirus	
	
NB-2	ou	Classe	II	
l  Muito	patogênicos	para	o	homem	
• Potencialmente	letais	
l  Disseminação	via	respiratória	ou	desconhecida	
l  Usualmente	existe	tratamento/prevenção	
l  Risco	para	comunidade	e	meio	ambiente	
l  Exemplos:		
• Vírus:	Hantavirus	(alguns),	Flavivírus	(febre	
amarela	não	vacinal),	Influenza	Aviária,		
• Bactérias:	Mycobacterium	tuberculosis,	Bacillus	
anthracis,	Burkholderia	mallei,	Clostridium	
botulinum...	
NB-3	ou	Classe	III	
l  São	extremamente	patogênicos	para	o	homem	e/ou	
para	animais		
l  Grande	poder	de	transmissão	por	via	respiratória	(ou	
forma	desconhecida);	
l  Alta	capacidade	de	disseminação	na	comunidade	e	meio	
ambiente	
l  Não	há	tratamento/profilaxia	conhecida	
l  Exemplos:		
• Vírus:		
• Filovirus	(Marburg,	Ebola)	
• Febres	hemorrágicas:	Congo,	Lassa,	Sabia	
• Vírus	da	A�osa	
NB-4	ou	Classe	IV	
	
CLASSES 	 	 	NÍVEIS	DE	BIOSSEGURANÇA	
	
RISCO	1 	 	è 	 	NÍVEL	1:NB1	
RISCO	2 	 	è 	 	NÍVEL	2:NB2	
RISCO	3 	 	è 	 	NÍVEL	3:NB3	
RISCO	4	 	 	è 	 	NÍVEL	4:NB4	
Risco	Biológico	
Caracterís=cas	dos	laboratórios	
de	acordo	com	o	nível	de	
biossegurança	
•  Nível	 de	 contenção	 laboratorial	 que	 se	 aplica	 aos	
laboratórios	 de	 ensino	 básico	 e	 pesquisa,	 onde	 são	
manipulados	os	microrganismos	pertencentes	 a	 classe	de	
risco	1.		
•  Não	 é	 requerida	 nenhuma	 caracterís=ca	 de	 desenho	
estrutural,	 além	 de	 um	 bom	 planejamento	 espacial	 e	
funcional	e	a	adoção	de	Boas	Prá=cas	Laborais	
Nível	de	Biossegurança	1	(NB-1)	
-	Reduzir	derramamentos	e	aerossóis/borrifos.	
-	Descontaminação	diária	da	super[cie	de	trabalho.		
-	Descontaminação	do	lixo.	
-	Manter	programa	controle	de	insetos/roedores.		
Nível	de	Biossegurança	1	(NB-1)	
Equipameto	de	
Proteção	Individual	
(EPI)	
	
Proteção	da	saúde	e	
integridade	Dsica	do	
trabalhador	
Barreiras	Secundárias		
•  Laboratório	com	porta	(não	isolado)		
•  Pias	para	lavar	as	mãos		
•  Super[cies	fáceis	de	limpar/bancadas		
•  Mobiliário	resistente	a	desinfetantes,	ácidos,	
solventes	orgânicos	e	calor	moderado		
•  Janelas	fechadas	
•  CSB	Classe	I		
Nível	de	Biossegurança	1	(NB-1)	
Nível	de	Biossegurança	1	(NB-1)	
	
Diz	respeito	ao	laboratório	em	contenção,	onde	são	manipulados	
microorganismos	da	classe	de	risco	2	.	
Aplica-se	aos	laboratórios	clínicos	ou	hospitalares	de	níveis	
primários	de	diagnós=co,	sendo	necessário,	além	da	adoção	de	
boas	prá=cas,	o	uso	de	barreiras	primárias	(CSB	e	EPIs)	e	
secundárias	(desenho	estrutural	e	organização	do	laboratório)	
Nível	de	Biossegurança	2	(NB-2)	
•  Chlamydia	pneumoniae,	C.	trachomaOs	
•  Escherichia	coli	
•  Helicobacter	pylori	
•  Staphylococcus	aureus	
•  Leptospira	
•  Treponema	pallidum	
•  Helmintos	e	protozoários	intes=nais	
•  Diversos	fungos	
•  HVA,	HVB,	HVC,	Herpes,	Rubéola	
Nível	de	Biossegurança	2	(NB-2)	
•	Janelas	fixas	
•	Construção	e	estruturas	normais	
•	Localização	separada	de	área	pública		
•	Antecâmeras	para	paramentação	
•	Acesso	restrito	durante	o	trabalho	
•	Disponibilidade	de	autoclave		
Nível	de	Biossegurança	2	(NB-2)	
Barreiras	Primárias	
NB1	mais:	
Uso	de	cabines	de	segurança	biológica	(classe	II)	para	trabalhar	
com	agentes	infecciosos	envolvendo:	
-  Aerossóis	e	derramamentos	(abre	e	fecha	tubos)	
Barreiras	Secundárias		
	
•  Laboratório	com	portas	trancadas		
•  Pia	para	lavagem	das	mãos		
•  Super[cies	de	trabalho	de	fácil	manutenção		
•  Bancos	impermeáveis	e	mobiliário	resistente		
•  CSB	Classe	II		
•  Iluminação	adequada	e	lava-olhos	disponível		
•  Ar	do	laboratório	não	deve	circular	em	outras	áreas		
Nível	de	Biossegurança	2	(NB-2)	
Autoclave 
Nível	de	Biossegurança	2	(NB-2)	
	
Indicado	para	trabalho	com	agentes	infecciosos	que	possam	
causar	doenças	graves,	potencialmente	letais,	como	resultado	da	
exposição	por	via	de	inalação	
Nível	de	Biossegurança	3	(NB-3)	
•  Bacillus	anthracis	
•  Clostriduim	botulinum	
•  M.	Bovis	(todas	as	cepas,	exceto	a	BCG)	
•  M.	Tuberculosis	
•  Fungos:	Histoplasma	capsulatum	
•  HIV,	HTLV	(vírus	T-linfotrópicos	humanos	=po	I)	
•	Des=nado	ao	trabalho	com	microrganismos	da	classe	de	risco	3	
ou	para	manipulação	de	grandes	volumes	e	altas	concentrações	de	
organismos	da	classe	de	risco	2.		
•	Para	este	nível	de	contenção	são	requeridos	além	dos	itens	
referidos	no	nível	2,	desenho	e	construção	laboratoriais	especiais.		
•	Deve	ser	man=do	controle	rígido	quanto	a	operação,	inspeção	e	
manutenção	das	instalações	e	equipamentos	e	o	pessoal	técnico	
deve	receber	treinamento	específico	sobre	procedimentos	de	
segurança	para	a	manipulação	destes	microrganismos.		
Nível	de	Biossegurança	3	(NB-3)	
Barreiras	Primárias	
	
NB2	mais:	
	
-  U=lização	de	capela	de	fluxo	laminar	Classe	II	ou	III	para	
manipular	material	infeccioso	
-  Uso	de	equipamentos	para	proteção	respiratória	(máscaras	com	
pressão	de	ar	nega=va	e	filtro)	
Barreiras	Secundárias		
•	NB1	e	NB2,	Mais:	
ü  Prédio	separado	ou	em	zona	isolada		
ü  Dupla	porta	de	entrada	
ü  Escoamento	do	ar	interno	direcionado	–	10	a	12	trocas	de	ar/	hora	
ü  Sistema	de	alarme		
ü  Paredes,	pisos	e	tetos	resistentes	à	água	e	ser	de	fácil	
descontaminação		
ü  Todo	material	de	trabalho	colocado	dentro	da	capela	de	segurança		
ü  Tubos	de	aspiração	a	vácuo	protegidos	com	desinfetante	líquido	
ou	filtro	Hepa.		
PráGcas	especiais	para	NB2	mais:	
-  Trabalhar	em	CSB	cer=ficada	
-  Usar	equipamento	de	contenção	de	bioaerossol	
-  Descontaminar	imediatamente	áreas	onde	ocorreram	
derrame	de	material	contaminado	
Nível	de	Biossegurança	3	(NB-3)	
A
utoclave 
CSB Classe II ou III 
Nível	de	Biossegurança	3	(NB-3)	
Nível	de	Biossegurança	4	(NB-4)	
•	Laboratório	de	contenção	máxima,	des=na-se	a	manipulação	de	
microrganismos	da	classe	de	risco4e5.		
Onde	há	o	mais	alto	nível	de	contenção,	além	de	representar	uma	
unidade	geográfica	e	funcionalmente	independente	de	outras	áreas.		
Esses	laboratórios	requerem,	além	dos	requisitos	[sicos	e	
operacionais	dos	níveis	de	contenção	1,	2	e	3,	barreiras	de	contenção	
(instalações,	desenho	e	equipamentos	de	proteção)	e	procedimentos	
especiais	de	segurança.		
Somente	Vírus	
•	Agentes	de	febres	hemorrágicas		
•	Vírus	da	a�osa	
•	Vírus	Ébola	
•	Vírus	da	Gripe	aviária	H5N1		
Barreiras	Primárias	
•	As	já	u=lizadas	nas	Classes	1,	2	e	3	mais:	
•	Cabine	de	Segurança	II	ou	III	para	manipulação	de	agentes	
patogênicos		
•	U=lização	de	máscara	facial	ou	macacão	pressurizado	
•	Descontaminação,	por	produtos	químicos	ou	vapor	em	temperaturas	
elevadas,	de	todo	líquido	eliminado	(até	água	de	banho)	e	resíduos	
sólidos	
Barreiras	Secundárias		
•  Mesmas	condutas	de	Classe1,2,3	mais:		
•  Prédios	ou	em	zona	isolada		
•  Dupla	porta	de	entrada		
•  Escoamento	interno	do	ar	unidirecional		
•  Sistemas	altamente	aperfeiçoados	para	suprimento,	exaustão	de	ar,	formação	de	vácuo	e	
descontaminação		
•  Obrigatório	u=lizar	autoclave	de	dupla	porta		
•  Ante-Sala	de	entrada	fechada,	com	pisos,	paredes	e	teto	vedados	de	forma	a	se	obter	
espaço	lacrado.		
•  Abertura	e	fechamento	de	portas	eletronicamente	programado	de	forma	a	não	permi=r	
aberturas	simultâneas.		
RISCO BIOLÓGICO 
COMO MINIMIZAR? 
MEDIDAS	ADMINISTRATIVAS	
POPs	
	
MEDIDAS	TÉCNICAS	
-  Programa	de	prevenção	de	acidentes	
	
MEDIDAS	EDUCACIONAIS	
-  Treinamentos	
	
MEDIDAS	MÉDICAS	
-	Programa	de	medicina	ocupacional	
PARA TRABALHAR BIOSSEGURANÇA PRECISAMOS: 
1.  REALIZAR AVALIAÇÃO DE RISCOS; 
2.  SE RISCO BIOLÓGICO, CLASSIFICAR; 
3.  USAR N[IVEIS DE CONTENÇÃO; 
4.  USAR CONJUNTO DE MEDIDAS PPRA – NR9 
A	segurança	dos	laboratórios	e	dos	métodos	de	trabalho	
transcende	aos	aspectos	é=cos	implícitos	nas	pesquisas	com	
manipulação	gené=ca.		
Medidas	de	biossegurança	específicas	devem	ser	adotadas	por	
laboratórios	e	aliadas	a	um	amplo	plano	de	educação	baseado	
nas	normas	nacionais	e	internacionais	quanto	ao	transporte,	à	
conservação	e	à	manipulação	de	microrganismos	patogênicos.Normas	tradicionais	de	segurança	laboratorial	enfa=zam	o	uso	
de	boas	prá=cas	de	trabalho,	de	equipamentos	de	contenção	
adequados,	dependências	bem	projetadas	e	controles	
administra=vos	que	minimizem	os	riscos	de	uma	infeccção	
acidental	ou	ferimentos	em	trabalhadores	de	laboratório,	e	
ainda	que	evitem	a	contaminação	do	meio	ambiente.	
NR	–	NORMAS	REGULAMENTADORAS	
	
NR-1:	Disposições	gerais	
NR-2:	Inspeção	prévia	
NR-3:	Embargo	e	interdição	
NR-4:	SESMT	
NR-5:	CIPA	
NR-6:	EPI	
NR-7:	Exames	medicos	
NR-8:	Edificações	
NR-9:	Riscos	ambientais	
NR-10:	instalações	e	serviços	de	eletricidade	
NR-11:	transporte,	movimentação,	armazenagem	e	manuseio	de	materiais	
NR	–	NORMAS	REGULAMENTADORAS	
	
NR-12:	Máquinas	e	equipamentos	
NR-13:	vasos	sob	pressão	
NR-14:	fornos	
NR-15:	a=vidades	e	operações	insalubres	
NR-16:	a=vidades	e	operações	perigosas	
NR-17:	Ergonomia	
NR-18:	obras	de	construção,	demolição	e	reparos	
NR-19:	explosivos	
NR-20:	combus=veis	liquidos	e	inflamaveis	
NR-21:	trabalhos	a	céu	aberto	
NR-22:	trabalhos	subterrâneos	
NR	–	NORMAS	REGULAMENTADORAS	
	
NR-23:	proteção	contra	incendios	
NR-24:	condições	sanitárias	dos	locais	de	trabalho	
NR-25:	resíduos	industriais	
NR-26:	sinalização	de	segurança	
NR-27:	registro	de	profissionais	
NR-28:	fiscalização	e	penalidades	
NR-29:	segurança	e	saúde	do	trabalho	portuário	
NR-30:	segurança	e	saúde	no	trabalho	aquaviário	
NR-31:	segurança	e	saúde	no	trabalho	em	espaços	confinados	
NR-32:	segurança	e	saúde	no	trabalho	em	serviços	de	saúde	
	
PORTARIA	485	
EPIs	=	equipamentos	de	proteção	individual	
Portaria	3.214	–	NR-6	(08/06/07)	
OUTROS	EPCs	
Capela	de	exaustão	química	
Chuveiro	de	emergência	
Lava	olhos	
Ex=ntores	de	incendio	
Mangueira	de	incendio	
Disposi=vos	de	pipetagem	
Sprinkle	
Outros…	
DEFINIÇÃO:	
REAÇÃO	QUÍMICA	COM	DESPRENDIMENTO	DE	LUZ	E	CALOR	
O	QUE	É	
NECESSÁRIO	PARA	
QUE	HAJA	FOGO?	
A	UNIÃO	DE	TRÊS	ELEMENTOS	BÁSICOS:	
CALOR	
COMBURENTE	
MAT.COMBUSTÍVEL	
FOGO	
TRIÂNGULO	DO	FOGO	
MÉTODOS	DE	EXTINÇÃO	DE	INCÊNDIO	
ABAFAMENTO	
1	–	RETIRA		O	OXIGÊNIO	DO	AR	
O	NOSSO	AR	
NÃO	EXISTIRÁ	FOGO	EM	AMBIENTES	COM	MENOS	DE		13	%	
DE	O2	
O AR
21%
78%
1%
OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES
RESFRIAMENTO	
1	–	RETIRA	O	CALOR	
MÉTODOS	DE	EXTINÇÃO	DE	INCÊNDIO	
MÉTODOS	DE	EXTINÇÃO	DE	INCÊNDIO	
RETIRADA	DO	
MATERIAL	
COMBUSTÍVEL	
1-	RETIRADA	DO	MATERIAL			
COMBUSTÍVEL		DO	AMBIENTE		
INCENDIADO	
TRANSMISSÃO	DE	CALOR	
CONDUÇÃO	
É	O	TIPO	DE	TRANSMISSÃO	DE	CALOR	QUE	
TRANSMITE		A	TEMPERATURA	MOLÉCULA	À	
MOLÉCULA	.	
EX:	UMA	COLHER		NA	ÁGUA	FERVENTE...	
CONVECÇÃO	
A	MASSA	DE	AR	QUENTE		SOBE		E	ENCONTRA	UMA	MASSA	
DE	AR	FRIA	E	COMO	DOIS	CORPOS	NÃO	OCUPAM		O	
MESMO	LUGAR	NO	ESPAÇO,	HÁ	A	FORMAÇÃO	DE	UM	
LOOPING	–	AR	QUENTE		E	AR	FRIO.	A	TEMPERATURA	DO	AR	
QUENTE	PODE	ATINGIR	O	PONTO	DE	FULGOR	DE	ALGUNS	
MATERIAIS	E	INICIAR	OUTRO	INCÊNDIO	EM	OUTRO	LOCAL.	
VEJAM	O	EXEMPLO...	
CONVECÇÃO 
IRRADIAÇÃO	
É	A	TRANSMISSÃO	REALIZADA	POR	ONDAS	
CALORÍFERAS	VINDAS	DE	UMA	FONTE	DE	CALOR	.	
	SOL	POR	EXEMPLO...	
CLASSES	DE	INCÊNDIO	
CLASSE	-	A	
CLASSE	-		C	
CLASSE	-	B	
CLASSE	-	D	
INCÊNDIO	CLASSE	A			-						CARACTERÍSTICAS:	
1ª	-	QUEIMA	NA	SUPERFÍCIE	E	EM	PROFUNDIDADE	
2ª	-	QUEIMA	DEIXANDO	RESÍDUOS	OU	CINZAS	
EXEMPLOS	–	CLASSE	A	
PAPEL	 BORRACHA	
TECIDO	 MADEIRA	
PLÁSTICOS	 OUTROS	
INCÊNDIO	CLASSE	B			-						CARACTERÍSTICAS:	
1ª	-	QUEIMA		SOMENTE	NA	SUPERFÍCIE	E	NÃO						
QUEIMA	EM	PROFUNDIDADE.	
EXEMPLOS	–	CLASSE	B	
GASOLINA	 ACETONA	
ÉTER	 PIXE	
ÁLCOOL	 GÁS	DE	COZINHA	
INCÊNDIO	CLASSE	C		-					CARACTERÍSTICAS:	
MATERIAIS	ELÉTRICOS	ENERGIZADOS	
								METAIS	PIROFÓRICOS	
ESTES	METAIS	NÃO	SÃO	ENCONTRADOS	EM	NOSSA	
FÁBRICA	.	SÃO	ENCONTRADOS	EM	INDÚSTRIAS	
AUTOMOBILÍSTICAS	POR	EXEMPLO.	
RASPA	DE	ZINCO,	LIMALHAS	DE	MAGNÉSIO	,	ETC...	
04	TIPOS	DE	EXTINTORES	DA	CTSA	
CO2	 PQS	 ESPUMA	ÁGUA	
EXTINTORES	DE	INCÊNDIO	
ÁGUA-10	L	
CLASSE	A	:		SIM	
CLASSE		B	:						NÃO	
CLASSE	C	:							NÃO	
CLASSE		D	:						NÃO	
RESFRIAMENTO	
EXTINTORES	DE	INCÊNDIO	
CO2	–	06	Kg	
CLASSE		A	:				NÃO	
CLASSE		B	:					SIM	
CLASSE			C	:					SIM	
CLASSE			D	:					NÃO	
ABAFAMENTO		
E	RESFRIAMENTO	
EXTINTORES	DE	INCÊNDIO	
PQS	
PQS		
PÓ	QUÍMICO		SECO	
ABNT	
CLASSE		A	:					NÃO	
CLASSE			B	:						SIM	
											CLASSE	C	:						SIM		-	CR														
CLASSE			D	:						NÃO	
ABAFAMENTO	
CLASSE		A	:						SIM	
CLASSE			B	:						SIM	
CLASSE			C		:				NÃO	
CLASSE			D		:					NÃO	
ABAFAMENTO	
E	RESFRIAMENTO	
ESPUMA	
QUÍMICA	
10	LITROS	
EXTINTORES	DE	INCÊNDIO	
TELEFONE	DO	CORPO	DE	
BOMBEIROS	NO	BRASIL	
193	
PIPETADOR	
Nunca	u=lizar	a	boca	para	pipetagem	
Risco	de	acidentes	e	contaminação	das	amostras	
COMISSÃO 
TÉCNICA 
NACIONAL DE 
BIOSSEGURANÇA 
Conselho	
Nacional	de	
Biossegurança	
Comissão	
Interna	de	
Biossegurança		
ASSEPSIA E 
ANTISSEPSIA 
¢  73%	das	pessoas	saem	do	banheiro	com	as	
mãos	contaminadas		
¢  Após	duas	horas	77%	exibem	o	mesmo	germe	na	
boca	
¢  50%	das	pessoas	saem	do	banheiro	sem	lavar	as	
mãos	
¢  100%	das	pessoas	levam	os	celulares	para	o	
banheiro????	
Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. 
Técnica	assép=ca	
¢  Limpeza:	manter	estado	de	asseio.	
¢  Sanificação:	destruição	de	microorganismos	de	uma	
super[cie	inanimada.	
	
¢  Desinfecção:	agente	[sico	ou	químico	destruindo	
microorganismos	patogênicos.	
¢  Esterelização:	remove	todas	as	formas	de	vida	microbiana	
de	um	objeto	ou	espécie.	
¢ Os	termos	an=ssép=cos,	desinfetantes	e	
germicidas	são	empregados	como	sinônimos.		
¢  Entretanto,	caracterizamos	como	an=ssép=co	
quando	empregamos	em	tecidos	vivos	e	
desinfetante	quando		u=lizamos	em	objetos	
inanimados.	
DEFINIÇÕES	
¢  Assepsia:	é	o	conjunto	de	medidas	que	u=lizamos	para	
impedir	a	penetração	de	microorganismos	num	ambiente	
que	logicamente	não	os	tem,	logo	um	ambiente	assép=co	
é	aquele	que	está	livre	de	infecção.	
¢  AnGssepsia:	é	o	conjunto	de	medidas	propostas	para	inibir	
o	crescimento	de	microorganismos	ou	removê-los	de	um	
determinado	ambiente,	podendo	ou	não	destruí-los	e	para	
tal	fim	u=lizamos	an=ssép=cos	ou	desinfetantes.	
Moriya	T.	et	al.	ASSEPSIA	E	ANTISSEPSIA:	TÉCNICAS	DE	ESTERILIZAÇÃO.	Medicina	(Ribeirão	Preto)	2008;	41	(3):	265-73.	
	
Degermação:	“Refere-se	à	erradicação	total	ou	
parcial	da	microbiota	da	pele	e/ou	mucosas	por	
processos	[sicos	e/ou	químicos.”	
Margarido,	Aspectos	Técnicos	em	Cirurgia	
	
Esterilização:	“Processo	que	garante	a	completa	
ausência	de	vida	sob	qualquer	forma.”	
Goffi,	Técnica	cirúrgica	
	
Conceitos:	
ANTISSEPSIA	
¢  A	descontaminação	de	tecidos	vivos	depende	da	
coordenação	de	dois	processos:	degermação	e	
anGssepsia.	
¢  A	primeira,	é	a	remoção	de	detritos	e	impurezas	na	
pele.	Os	sabões	e	detergentes	removem	
mecanicamente	parte	da	flora	microbiana	
transitória	mas	não	conseguem	remover	a	flora	
residente.	
ANTISSEPSIA	
¢  A	segunda,	é	a	destruição	de	microorganismos	
transitórios	ou	residentes	da	pele	mediante	a	
aplicação	de	um	agente	germicida	com	ação	
contra	microorganismos	muito	frágeis	como	o	
Pneumococo,	porém,	são	ina=vos	para	
Stafilococcus	aureus,	Pseudomonas	aeruginosa	
e	outras	bactérias	Gram-	nega=vas.	
ANTISSÉPTICO	IDEAL:	
	
¢  Estável	por	longo	período	de	tempo.	
¢  	Amplo	espectro	de	ação.	
¢  	Solúvel	em	água.	
¢  AGvo	em	baixa	concentração.	
¢  Ação	bactericida	imediata.	
¢  Não	manchar	a	pele	e	vestuário.	
¢  Eficaz	à	temperatura	ambiente.	
¢  Ação	bacteriostáGca.	
¢  Ausência	de	toxicidade	e	baixo	custo	
Filho,	M.A.S.R,	et.al	PREVENCÃO	DA	INFECÇÃO	DE	FERIDA	CIRÚRGICA	EM	CIRURGIA	VASCULAR.	Liga	Acadêmica	Vascular	do	Vale	do	São	Francisco	
OS	ANTISSÉPSTICOS	
¢ Um	an=ssép=co	adequado	deve	exercer	a	
a=vidade	germicida	sobre	a	flora	cutâneo-
mucosa	em	presença	de	sangue,	soro,	muco	
ou	pus,	sem	irritar	a	pele	ou	as	mucosas.	
¢ Os	agentes	que	melhor	sa=sfazem	as	
exigências	para	aplicação	em	tecidos	vivos	são	
os	iodos,	a	clorhexidina,o	álcool	e	o	
hexaclorofeno.	
Para	a	desinfecção	das	mãos:	
Usa-se	soluções	an=ssép=cas	com	detergentes	e	se	des=nam	à	
degermação	da	pele,	realizando	an=ssepsia	parcial.	
Como	exemplos	citam:	
	
¢  Solução	detergente	de	PVPI	a	10%	(1%	de	iodo	a=vo)	
¢  Solução	detergente	de	clorexidina	a	4	%,	com	4%	de	álcool	emlico.	
Solução	alcoólica	para	an=ssepsia	das	mãos:	
¢  Solução	de	álcool	iodado	a	0,5	ou	1	%	
¢  	Álcool	emlico	a	70%,	com	ou	sem	2%	de	glicerina.	
Moriya	T.	et	al.	ASSEPSIA	E	ANTISSEPSIA:	TÉCNICAS	DE	ESTERILIZAÇÃO.	Medicina	(Ribeirão	Preto)	2008;	41	(3):	265-73.	
Compostos	de	iodo	
¢ O	mais	eficaz	dos	anGssépGcos.	
¢  	Germicida	de	amplo	espectro	atuando	contra	
esporos,	germes	anaeróbios,	vírus	e	fungos.	
¢ Um	dos	anGssépGcos	mais	uGlizados	em	cirurgia	
por	seu	efeito	imediato,	ação	residual	e	amplo	
espectro.	
Iodóforos	
¢  O	iodo	pode	ser	dissolvido	em	polivinilpirrolidona	(PVP)	
¢  O	mais	usado	é	a	solução	de	PVPI	que	é	bactericida,tuberculicida,	
fungicida,	virucida	e	tricomonicida.	Além	disso	não	é		irritante,	é	
facilmente	removível	pela	água	e	reage	com	metais	
¢  Para	as	feridas	abertas	ou	mucosas,	(sondagem	vesical),	usamos	o	
complexo	dissolvido	em	solução	aquosa.	
¢  Para	a	an=ssepsia	da	pele	integra	antes	do	ato	cirúrgico,	usamos	o	
complexo	dissolvido	em	solução	alcóolica.	
Clorhexedina	ou	Cloro-hexidina	
¢ Germicida	que	apresenta	mais	efe=vidade	
contra	bactérias	Gram-posi=vas	do	que	
Gram-nega=vas	e	fungos.	
Álcool	
¢  Alcoóis	emlico	e	isopropílico	exercem	ação	
germicida	quase	imediata,	porém	sem	nenhuma	
ação	residual,	além	disso	ressecam	a	pele	em	
repe=das	aplicações.	
¢  É	bactericida,	fungicida	e	virucida	para	alguns	
vírus,	razão	pela	qual	é	usado	na	composição	de	
outros	an=ssép=cos.	
Meios	de	esterilização	
Físico	
	
Calor	seco	
Estufa	
Flambagem(chama)	
Fulguração(eletricidade)	
	
Calor	úmido	
	Fervura	
	Autoclave	
	
Radiações	
	Raios	alfa	
	Raios	gama	
	Raios	x	
	
Químico	
Desinfetantes	
¢  Compostos	halogenados:	
	
	Tintura	de	iodo:	(álcool	iodado)	
-  É	um	dos	mais	potentes	e	rápidos	bactericidas	
-  Irritante:	dor	qdo	há	lesão	de	pele,	porém	é	o	melhor	An=ssep=co	para	
pele	íntegra;	
-  	Eficaz	contra	anaeróbios	esporulados,	fungos,	apresenta	amplo	
espectro.	
	
	Iodóforo:	(iodo	+	detergente	sinté=co)	
-  G+/-,	não	agem	contra	esporos;	
-  Pra=camente	não	produzem	reações	alérgicas;	
-  Efeito	residual	por	no	mín	4h	
	
Hexaclorofeno:		
-G+,	incluindo	Staphylococos;	
-Efeito	residual	
An=ssep=cos	líquidos	
¢ Cloro	de	Benzalcônio:	
-  G+/-,	fungos	e	protozoários	
•		Ácido	hipocloroso:	
-  oxidante;	
-  Bactericida	de	ação	rápida	
•		Hipoclorito	de	sódio:	
			Amplamente	usado	em	cura=vos		
	
An=ssep=cos	líquidos	
Agentes	oxidantes:	
Permanganato	de	potássio:	
		-usado	para	compressas	em	úlceras	crônicas	da	
pele	
	
H2O2:	
-Não	é	indicada	como	An=ssep=co	por	ser	
ineficaz	
An=ssep=cos	líquidos	
¢ Óxido	de	E=leno:	
-  Substância	explosiva,	usada	só	na	forma	de	
misturas;	
-  Seringas,	sondas	plás=cas,	fios	de	suturas	
•	Óxido	de	propileno:	
-  Menos	explosivo;	
-  Usado	na	esterilização	de	material	cirúrgico	
de	pequeno	porte.	
An=ssep=cos	voláteis-	
esterilização	
¢ Antes	de	iniciar	a	esterilização:	
-  O	material	deve	possuir	o	menor	número	de	
microrganismos	possíveis;	
-  Todas	as	partes	componentes	devem	estar	
dispostas	de	forma	a	serem	acessíveis	ao	agente	
esterilizante;	
-  O	empacotamento	deve	ser	realizado	de	tal	
maneira	que	a	esterilização	seja	man=da	até	o	
uso	dos	instrumentos.	
Esterilização	do	material	
cirúrgico	
¢ Aspectos	técnicos	em	cirurgia,	N.	F.	Margarido,	
ano	V,	volume	II.	
¢ Higienização	das	mãos	em	serviço	de	saúde,	
ANVISA,	2007.	
¢ Técnica	cirúrgica:	Bases	
Anatômicas,Fisiopatológicas	e	Técnicas	da	
Cirurgia,	Goffi,	4ª	edição,	2006.		
	
Referências	Bibliográficas:	
Mapa de Risco: 
Ø  “ É a expressão gráfica de distribuição 
dos riscos envolvidos em um processo 
de trabalho realizado em um ponto 
específico.” 
Mapa de Risco: 
Para	o	desenvolvimento	é	necessário	o	conhecimento:		
¢  Processo	de	trabalho	no	local	analisado;		
¢  Número,	sexo	e	idade	dos	profissionais;		
¢  Treinamentos	de	segurança	e	saúde	dos	trabalhadores;		
¢  Instrumentos	e	materiais	de	trabalho;		
¢  A=vidades	exercidas;		
¢  Ambientes;		
¢  Iden=ficação	de	riscos	existentes	no	local	e	das	medidas	preven=vas;		
¢  Acidentes	ocorridos;		
¢  Doenças	profissionais	iden=ficadas;		
¢  Causa	mais	frequente	de	ausência	de	trabalho;		
¢  Queixas	mais	comuns	entre	os	trabalhadores	expostos	aos	mesmos	
riscos.		
Mapa de Risco: 
Ø  Como identificar os riscos?? 
Grupo	1-	Riscos	Físicos,	idenGficados	pela	cor	
verde.		
	
Grupo	2-	Riscos	Químicos	,	idenGficados	pela	cor	
vermelha.			
Ác. Nítrico + solvente orgânico 
RISCO	
QUÍMI
CO	
	
Grupo	3-	Riscos	Biológicos,	idenGficados	pela	cor	
marrom.		
	
Grupo	4-	Riscos	Ergonômicos	idenGficados	pela	
cor	amarela.		
	
Grupo	5	-	Riscos	de	Acidentes,	indicados	peia	cor	azul.		
Mapa de Risco: 
Cores	usadas	no	Mapa	de	Risco	e	Tabela	de	gravidade		
Mapa de Risco: 
RAIVA
DENGUE
MICRO
SALA DOS
FREEZERES
W.C
W.C
MATERIAL
 ALMOXARIFADO ESCRITÓRIO
SOROLOGIA
MICRO
C.S.B
CULTURA 
CELULAR
CIRCULAÇÃO
Mapa de Risco Ambiental LACEN - PR
Seção: Virologia Data Elaboração: 04.09.02
E la b o r a d o p e la C o m is s ã o I n t e rn a d e B io s s e g u ra n ç a
R e s p o n s á v e is : Ir e n e S k ra b a e M a r ia E m i l ia A r a c e m a P e l l is s a r i
Intensidade do Risco
Grande
Médio
Pequeno
Tipo de Risco
Físico
Químico
Biológico
Ergonômico
Acidentes
Recomendações
- Uso de EPÍ s e EPC´s
- Manutenção de Equipamentos
- Conhecimento dos POP´s
- Treinamento em Biossegurança
Mapa	de	Risco:	BeneDcios	
•  Propicia	o	conhecimento	dos	riscos		
•  Conscien=za	quanto	ao	uso	dos	EPIs.		
•  Contém	informações	como	o	número	
de	trabalhadores	expostos	ao	risco	e	
especificação	do	agente.		
O	que	fazer	em	casos	de	
acidentes?	
¢  Derramamento	de	produto	químico:	
•  Limpar	e	ven=lar	o	local	
•  Se	o	produto	for	extremamente	tóxico	evacuar	o	local	
•  Os	resíduos	da	limpeza	ou	materiais	impregnados	
devem	ser	tratados	como	resíduos	químicos	
¢  Princípio	de	incêndio:	
•  Desligar	o	quadro	de	energia	elétrica	
•  Usar	ex=ntor	
•  Evacuar	o	local	
•  Chamar	ajuda	
¢  Respingo	de	produto	químico	na	região	dos	olhos:	
•  Lavar	abundantemente	no	lava	olhos	
•  Manter	os	olhos	da	ví=ma	abertos	
•  Encaminhar	ao	médico	
¢  Respingo	em	qualquer	região	do	corpo:	
•  Re=rar	a	roupa	que	recobre	o	local	a=ngido	
•  Lavar	abundantemente	com	água	
•  Encaminhar	ao	médico	
Risco de queimadura química 
¢  Queimaduras:	
•  Cobrir	a	área	afetada	com	vaselina	estéril	
•  Não	u=lizar	nenhum	outro	=po	de	produto	
•  Encaminhar	ao	pronto-socorro	
¢  Cortes:	
•  Lavar	o	local	com	água	
•  Cobrir	o	ferimento	com	gaze	e	atadura	
•  Encaminhar	ao	pronto	socorro	
RADIAÇÃO	 RISCO	
BIOLÓGICO	
ARMA	
QUÍMICA	
SIMBOLOGIA 
IRRITANTE 
INFLAMÁVEL	
PERIGO AO 
MEIO AMBIENTE 
TÓXICO	
CORROSIVO 
CO
M
BU
ST
ÍV
EL
	
E
X
P
LO
S
IV
O
 
RISCO	
BIOLÓGICO	
RADIAÇÃO	
IONIZANTE	
RADIAÇÃO	NÃO	
IONIZANTE	
RADIAÇÃO	A	
LASER	
GÁS	
COMPRIMIDO	
SUPERFÍCIE	
AQUECIDA	
BAIXA 
TEMPERATURA 
CAMPO	
MAGNÉTICO	
Algumas	curiosidades	
Bibliografia 
¢  h�ps://cesmac.edu.br/admin/wp-content/uploads/2015/09/Manual-de-
Biosseguran%C3%A7a-do-Curso-de-Farm%C3%A1cia-2015.pdf	
¢  h�ps://echa.europa.eu/documents/10162/2621167/eu-
osha_chemical_hazard_pictograms_leaflet_pt.pdf/abccc853-
bc2c-4e58-99ef-22a80dc0bdd0	
¢  h�ps://gene=ca.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-
biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1=cas-Laboratoriais1.pdf	
¢  h�p://www.fmva.unesp.br/Home/pesquisa/
comissaodebiossegurancaemlaboratorioseambulatorios/manual-biosseguranca-
fmva-defini=vo-corrigido-em-agosto-de-2017.pdf	
¢  h�p://disciplinas.nucleoead.com.br/pdf/Livro_biosseguranca.pdf	
¢  h�ps://sistemas.eel.usp.br/bibliotecas/monografias/2012/MEQ12017.pdfBIOSSEGURANÇA 
NA SAÚDE 
Ø  	 Compreende	 prá=cas	 intra,	 intersetoriais	 e	 interdisciplinares	 sobre	
saúde	e	ambiente	e	suas	relações,	com	vistas	ao	bem-estar,	à	qualidade	
de	vida	e	à	sustentabilidade.		
Ø Obje=vo:	 iden=ficar	 e	 intervir	 nas	 situações	 de	 risco	 ou	 perigos	 no	
ambiente	 que	 possam	 causar	 agravos,	 doenças	 e/ou	 incapacidades	 e	
mortes,	 com	 o	 obje=vo	 de	 se	 adotar	 ou	 recomendar	 medidas	 para	 a	
promoção	da	saúde	e	a	prevenção	do	risco.	
Ø A	estruturação	ocorre	em	torno	de	situações	que	afetam	a	saúde,	como	
a	 qualidade	 da	 água,	 do	 ar	 e	 do	 solo,	 esgotamento	 sanitário,	 resíduos	
sólidos,	substâncias	químicas,	entre	outros.	
SAÚDE	AMBIENTAL	
ÁREAS	PRIORITÁRIAS	DE	ATUAÇÃO	
¢  Avaliação	do	gerenciamento	e	desGnação	correta	dos	RSS	(resíduos	
de	serviços	de	saúde);	
¢  Vigilância:	
•  de	populações	expostas	a	áreas	contaminadas;	
•  da	água	para	consumo	humano;	
•  de	populações	expostas	a	poluentes	atmosféricos;	
•  ambiental	do	cólera;		
•  de	populações	expostas	a	substâncias	químicas.	
¢  Prevenção	de	riscos	decorrentes	de	desastres	naturais	e/ou	
antropogênicos;	
¢  Avaliação,	suporte	e	inspeção	da	des=nação	do	esgotamento	sanitário.	
RESÍDUOS	DE	SERVIÇOS	DE	SAÚDE	-	RSS	
São	todos	aqueles	resultantes	de	a=vidades	exercidas	nos	serviços	
relacionados	com	atendimento	à	saúde	humana	e	animal,	e	que	por	
suas	caracterís=cas,	necessitam	de	processos	diferenciados	em	seu	
manejo,	exigindo	ou	não	tratamento	prévio	à	sua	disposição	final.	
Impactos	causados	pelos	Resíduos	de	Serviços	de	Saúde	
	
Sanitários	
Ambientais	
Econômicos	
Sociais	
Definição	
IMPACTOS	AMBIENTAIS	
Geração	de	lixiviados/chorume	
Produção	de	gases:	CO2,	H2S,	CH4	
Contaminação	do	lençol	freáGco	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
IMPACTOS	SANITÁRIOS	
Proliferação	de	Vetores	
Microorganismos	patogênicos	
Agentes	químicos		
Fonte :Denise M. S. Lopes 
IMPACTOS	SOCIAS	E	ECONÔMICOS	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
ABRANGÊNCIA	DO	PGRSS	
	 Todos	 os	 geradores	 de	 RSS	 relacionados	 com	 o	 atendimento	 à	 saúde	
humana	ou	animal,	por	exemplo:	
	
•  Laboratórios	analí=cos	de	produtos	para	saúde;		
•  Necrotérios,	funerárias;		
•  Estabelecimentos	de	ensino	e	pesquisa	na	área	de	saúde;		
•  Distribuidores	de	produtos	farmacêu=cos;	
•  Unidades	móveis	de	atendimento	à	saúde;		
•  Serviços	de	acupuntura;	serviços	de	tatuagem;		
•  Serviços	de	medicina	legal;	drogarias	e	farmácias	inclusive	as	de	
manipulação;		
•  Serviços	de	vigilância	em	Saúde	(Centro	de	Controle	de	Zoonoses)	
Plano	de	Gerenciamento	de	Resíduos	de		
Serviços	de	Saúde	-	Legislação	
	
	
	
	
	
Todo	gerador	de	resíduo	de	serviço	de	saúde	deve	elaborar	um	Plano	de	
Gerenciamento	de	Resíduos	de	Serviços	de	Saúde	-	PGRSS,	baseado	nas	
caracterísGcas	dos	resíduos	gerados.	
	
Resolução	ANVISA	RDC	nº	306,	de	07	de	dezembro	de	2004.		
Resolução	CONAMA	nº	358,	de	29	de	abril	de	2005.	
Estabelece	a	obrigatoriedade	de	elaboração	e	apresentação	do	Plano	de	
Gerenciamento	de	Resíduos	de	serviço	de	Saúde	-	PGRSS	e	seus	documentos	
complementares,	como	documento	oficial	nos	estabelecimentos	geradores	
destes	Gpos	de	resíduos,	atendendo	às	exigências	da	resolução	da	RDC	ANVISA	
nº	306/2004.			
Resolução	CONSEMA	e	DIVS	nº	01	de	06	de	dezembro	de	2013.	
PGRSS	–	Plano	de	Gerenciamento	de	Resíduos	
de	Serviços	de	Saúde		
ü  RSS	 gerados	 pelas	 ações	 de	 vigilância	 de	 zoonoses	 de	 relevância	 para	 a	
saúde	pública	devem	ser	coletados	e	tratados	por	empresas	especializadas;	
Portaria	Nº	1.138/2014	do	Ministério	da	Saúde	
PGRSS	–	Plano	de	Gerenciamento	de	Resíduos	
de	Serviços	de	Saúde		
ü  RSS	do	Subgrupo	A2	devem	ser	 tratados	antes	da	disposição	final	no	meio	
ambiente;	
ü  Os	 RSS	 do	 Subgrupo	 A2	 contendo	 microrganismos	 com	 alto	 risco	 de	
transmissibilidade,	 alto	 potencial	 de	 letalidade	 ou	 que	 representem	 risco	
caso	 sejam	 disseminados	 no	 meio	 ambiente,	 devem	 ser	 submeGdos,	 na	
unidade	 geradora,	 a	 tratamento	 que	 atenda	 ao	 Nível	 III	 de	 InaGvação	
Microbiana.		
RDC	ANVISA	Nº	222/2018	
PGRSS	–	Plano	de	Gerenciamento	de	Resíduos	
de	Serviços	de	Saúde		
RESÍDUOS	DE	SERVIÇOS	DE	SAÚDE	-	RSS	
ü  Tratamento	dos	resíduos	biológicos	do	subgrupo	A2	consiste	na	aplicação	de	um	
método,	 técnica	 ou	 processo	 que	 modifique	 as	 caracterís=cas	 dos	 riscos	
inerentes	a	estes	resíduos,	 reduzindo	ou	eliminando	o	risco	de	contaminação,	
de	acidentes	ocupacionais	ou	de	dano	ao	meio	ambiente	(ANVISA,	2004).		
ü  As	principais	técnicas	para	tratamento	dos	resíduos	biológicos	são	a	incineração	
e	a	esterilização	por	autoclavagem	por	promoverem	eficazmente	a	redução	ou	
eliminação	da	carga	microbiana	das	carcaças.		
ü  No	 entanto,	NÓS	 acreditamos	 que	 a	 compostagem	 possa	 também	 reduzir	 os	
riscos	inerentes	a	estes	resíduos	por	sua	capacidade	de	redução	ou	eliminação	
da	carga	microbiana	das	carcaças.	
RESÍDUOS	DE	SERVIÇOS	DE	SAÚDE	-	RSS	
ü  De	acordo	com	RDC	Anvisa	N°222/2018,	as	carcaças	de	roedores	e	maravalha	
suja	 são	 resíduos	que	não	apresentam	 risco	biológico,	 não	necessitando	de	
tratamento	prévio	antes	de	sua	disposição	no	meio	ambiente.		
ü  Devem	 ser	 encaminhadas	 para	 locais	 devidamente	 licenciados	 para	
disposição	 final	 de	 resíduos	 de	 serviços	 de	 saúde	 (Resolução	 CONAMA	
358/2005);			
ü  Ex:	 distribuição	 ordenada	 de	 rejeitos	 em	 aterros,	 observando	 normas	
operacionais	específicas	de	modo	a	evitar	danos	ou	riscos	à	saúde	pública	e	à	
segurança	 e	 a	 minimizar	 os	 impactos	 ambientais	 adversos	 ou	 até	 mesmo	
incinerados.	
Resolução	Conjunta	CONSEMA	e	DIVS	N°	01	
de	2013	
RESÍDUOS	ENCONTRADOS	NOS	
ESTABELECIMENTOS	DE	SAÚDE	
Os	resíduos	são	classificados	e	agrupados	de	acordo	com	o	=po,	
levando	em	conta	duas	resoluções	do	CONAMA.	
Cada	grupo	precisa	ser	tratado	de	maneira	específica	antes	de	ser	
descartado	no	ambiente,	por	haver	risco	de	contaminação	ambiental	
e	de	espécies	animais.	
Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/KWdHuBOYkRLk3zn8lIn0nMFCZzc-
IkpZdna56dFI2nJEeteloXU4mLrLlU5ptwUyPhe17A=s127 
TIPOS	DE	RESÍDUOS		
GRUPO	D	
GRUPO	B	
GRUPO	E	
GRUPO	C	
GRUPO	A	
Descarte	de	Medicamentos	
Descarte	de	Medicamentos	
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Caixa	de	resíduos	
perfurocortantes	acima	
da	capacidade	limite.		
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Caixa de resíduos perfurocortantes aberta e em lugar incorreto. 
 
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Ausência	de	recipientes	rígido	para	descarte	de	frasco	de	medicamentos,	falta	de	
iden=ficação	dos	=pos	de	resíduos.		
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Ausência	de	iden=ficação	nas	lixeiras	
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Segregação incorreta 
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Resíduos	disposto	no	piso	no	armazenamento	temporário.	
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Lixeiras	com	resíduos	acima	de	2/3		
de	sua	capacidade	limite.		
	
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Acondicionamento	incorreto	
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Armazenamento	externo	com	irregularidades:	ausência	de	recipientes	rígidos,	
compactação	de	resíduos,	etc.		
PRINCIPAIS	IRREGULARIDADES	
Fonte :Denise M. S. Lopes 
Tempo de sobrevivência de alguns 
microorganismos do lixo 
ORGANISMO	 TEMPO DE VIDA(DIAS)	
Salmonella Typhi	 29 - 70	
Entamoeba histolytica	 8-12	
Ascaris Lumbricoides	 2000 - 2500	
Vírus Pólio	 20 - 170	
Bacilo do Tétano	 10 - 12 anos	
PGRSS	on-line	
Link	de	acesso:	
PGRSS	
	
h�p://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=14028	
		
	
	
¢  Acessar	o	site:		
formsus.datasus.gov.br	
Acessar	o	campo:	
Novo	Gestor	
Cadastro	no	Formsus	
Importância	da	biossegurança	nos	
hospitais	
¢  Uma	pesquisa	realizada	pelo	Ins=tuto	de	Estudos	de	Saúde	
Suplementar	(IESS)	em	parceria	com	a	Faculdade	de	Medicina	da	
UniversidadeFederal	de	Minas	Gerais	(UFMG),	em	São	Paulo,	
aponta	cerca	de	302	mil	mortes	no	país,	no	ano	de	2016,	que	
poderiam	ter	sido	evitadas	com	prá=cas	mais	seguras	dentro	dos	
hospitais.	
Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/
05JdhowgI4_BidHsIAwVxkxXGb3PIa7JcDVhGtvq4
cXCWCUEHUAmclRJRFXiogc-l4Qujw=s114 
 
Disponível em: https://
www.cmtecnologia.com.br/biosseguranca-
hospitalar/ 
 
Disponível em: https://www.essentialsafetywear.co.uk/
personal-protective-equipment-hospital/ 
 
Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/protocolos-basicos-de-seguranca-do-paciente 
 
Protocolos	Básicos	de	Segurança	do	Paciente	
Identificação do Paciente Cirurgia Segura 
Prevenção de Úlcera por 
Pressão 
Prática de Higiene das Mãos 
em Serviços de Saúde 
Segurança na Prescrição, Uso e 
Administração de Medicamentos Prevenção de Quedas 
“Falhas	em	Hospitais	foram	a	segunda	causa	de	morte	no	Brasil	
em	2016,	foram	em	média	829	mortes	por	dia.”		
Dados	dado	pelo	Anuário	da	Segurança	Assistencial	Hospitalar	no	Brasil	do	Ins=tuto	de	Estudos	de	Saúde	Suplementar	(IESS),	
produzido	pela	Faculdade	de	Medicina	da	Universidade	Federal	de	Minas	Gerais	(UFMG).	
Manejos	de	resíduos	da	saúde	e	
consequências	ao	trabalhador	
¢  Treinamento	de	trabalhadores;		
¢  Conhecimento	dos	protocolos	para	manuseio	adequado;	
¢  Uso	de	equipamentos	de	segurança;	
¢  Realização	de	exames	periódicos;	
¢  Supervisão.	
Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/
WBphKPkifv2y_PKnA_IPuECToBGGQG2anrIQYnHxWNVD
1U1B_4tK0Y9WEU7yA4c9q13K=s126 
 
Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/
viXz_PiOGcpcDDiH05V9vKKPDPmMFHPt-9Cr-58SN_-
fr6GvnJXJq7EK3L00gDC2jWGVFQ=s113 
 
Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/
wRrOyf5y_kkm7GYhHhhz88cxjWWmiu5hNkGd5-UiAXBkDpa-
Zdgf6A60PaEMiea-Icy93w=s137 
 
Etapas	de	manejo		
¢  	Segregação;		
¢  Acondicionamento;		
¢  Iden=ficação;	
¢  Tratamento	intermediário;	
¢  Transporte	interno;	
¢  Armazenamento	temporário;	
¢  Armazenamento	externo;	
¢  Tratamento	final;	
¢  Disposição	final.	
Referências	
¢  h�p://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/biosseguranca-saude.htm	
¢  h�p://saude.estadao.com.br/no=cias/geral,falhas-em-hospitais-matam-ate-302-mil-no-brasil-diz-estudo,70002094115	
¢  h�p://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/protocolos-
basicos-de-seguranca-do-paciente	
¢  h�p://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/no=cia/2017-11/falhas-em-hospitais-sao-segunda-causa-de-morte-no-pais	
¢  h�p://g1.globo.com/goias/no=cia/2013/09/maior-acidente-radiologico-do-mundo-cesio-137-completa-26-anos.html	
¢  h�p://g1.globo.com/ac/acre/no=cia/2017/02/moradores-denunciam-descarte-irregular-de-lixo-hospitalar-no-
acre.html	
¢  Borges	Vilela-Ribeiro,Eveline,	Silva	Oliveira	Costa,	Lorenna,	de	Souza	Lima-Ribeiro,	Matheus,	Helena	de	Sousa,	Maria.	
UMA	ABORDAGEM	NORMATIVA	DOS	RESÍDUOS	SÓLIDOS	DE	SAÚDE	E	A	QUESTÃO	AMBIENTAL.	Rev.	eletrônica	Mestr.	
Educ.	Ambient.	ISSN	1517-1256,	v.	22,	janeiro	a	julho	de	2009.Disponível	em:
h�ps://periodicos.furg.br/remea/ar=cle/view/2823	
¢  	Santos	GarruO	Medeiros,	Marina,	M.F.	Moreira,	Larisse,	C.G.O.	Lopes,	CrisOani.	Descarte	de	medicamentos:	programas	
de	recolhimento	e	novos	desafios.	Revista	de	Ciências	Farmacêu=cas	Básica	e	Aplicada,	Vol.	35,	No	4	(2014).Disponível	
em:	h�p://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/ar=cle/viewAr=cle/2783	
¢  Castor	de	Freitas,	Paula,	Silva	Pestana,	Carlos	Luiz	da,	O	manejo	dos	resíduos	de	saúde:	riscos	e	consequências	à	saúde	
do	trabalhador.	Saúde	Cole=va	[en	linea]	2010,	7	[Fecha	de	consulta:	10	de	abril	de	2018]	Disponible	en:
<h�p://ucsj.redalyc.org/ar=culo.oa?id=84213511004>	ISSN	1806-3365	
¢  h�p://www.fcf.usp.br/arquivos/gestao-ambiental/imgEvento/imgSimposio/Simposio_2014/Laura_Sichero_2014.pdf		
¢  file:///C:/Users/User/Desktop/manejo_residuos_costa.pdf	
BIOSSEGURANÇA 
NA INDÚSTRIA 
ALIMENTÍCIA 
Medidas	de	biossegurança	em	
Indústrias	Alimenmcias	
¢  Podemos	estar	falando	tanto	das	industrias	propriamente	ditas	como	o	
agronegócio	que	dá	origem	aos	insumos	u=lizados	por	essas	“indústrias”	
¢  Organismos	geneGcamente	modificados	(OGM)	são,	segundo	definição	
do	MAPA,	todo	e	qualquer	organismo	que	teve	seu	material	genté=co	
(DNA)	modificado	por	meio	de	técnicas	aplicadas	pela	engenharia	
gené=ca.	
¢  O	organismo	transgênico	contém	um	ou	mais	genes	transferidos	
ar=ficialmente	de	outra	espécie.	
¢  Portanto,	dentro	dos	OGMs	existem	os	transgênicos.	
Medidas	de	biossegurança	no	
Agronegócio	-	Transgenia	
¢  A	transgenia	nada	mais	é	do	que	uma	evolução	do	
melhoramento	gené=co	convencional,	já	que	permite	
transferir	caracterís=cas	de	interesse	entre	espécies	
diferentes.		
Medidas	de	biossegurança	no	
Agronegócio	-	Transgenia	
¢  Os	OGM	mais	famosos	entre	a	população	são	os	alimentos	transgênicos	
que	tem	como	obje=vo	principal	selecionar	plantas	e	animais	mais	
resistentes	a	doenças,	pragas,	agrotóxicos	e	mudanças	climá=cas,	e	que	
sejam	também	mais	nutri=vos	e	produ=vos.	
¢  O	milho	e	a	soja	estão	entre	os	alimentos	transgênicos	mais	consumidos	
no	mundo.		
¢  Há	ainda	o	algodão	gene=camente	modificado,	que	é	amplamente	
produzido	em	agriculturas	de	todo	o	mundo.		
¢  O	salmão	transgênico	foi	o	primeiro	produto	de	origem	animal	a	ser	
liberado	para	o	consumo	humano.	
¢  Os	OGMs	podem	ser	u=lizados	para	produção	de	biocombusmveis,	
vacinas,	fermentação	de	diversos	produtos,	controle	da	poluição,	entre	
outros.	
Curiosidades	Transgênicas	
foram 
No lugar da letra “T” utilizada atualmente, a embalagem deverá conter uma indicação 
escrita de que o produto é transgênico ou contém ingrediente transgênico, se a 
concentração de organismo geneticamente modificado (OGM) for superior a 1% 
Novas	regras	para	iden=ficação	de	transgênicos	estão	na	pauta	da	
CRA	(Comissão	de	Agricultura	e	Reforma	Agrária	)	
Rotulagem de Rações –Decreto 4.680/03 
PORTARIA Nº 2658, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. 
Orgânicos	x	Transgênicos	
Alterna=va	
Referências	
¢  h�ps://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/
571813/biotecnologia-transgenicos-e-biosseguranca	
¢  h�ps://www.embrapa.br/tema-transgenicos/sobre-o-tema	
¢  h�ps://www.ecycle.com.br/2384-transgenico-transgenicos		
Medidas	de	biossegurança	em	Indústrias	Alimenmcias	-	Restaurantes	
BOAS	PRÁTICAS	
COMO	DEVE	SER	O	LOCAL	DE	TRABALHO?	
Quais cuidados devem ser tomados com a água? 
 
 
BOAS	PRÁTICAS	
O que fazer com o lixo? 
 
 
BOAS	PRÁTICAS	
Quem é o manipulador de alimentos? 
 
 
BOAS	PRÁTICAS	
 
 
 
Como preparar os alimentos com higiene? 
 
 
BOAS	PRÁTICAS	
RESTAURANTE	UNIVERSITARIO	CDB	
BOAS	PRÁTICAS	
FORNECEDORES	
1.   TODOS	SÃO	CADASTRADOS	PELA	VIGILÂNCIA	SANITÁRIA	
	
2.   SOMENTE	EM	CASO	DE	EMERGÊNCIA	SÃO	COMPRADOS	PRODUTOS	DE	
FORNECEDORES	TERCEIROS,	COMO	SUPERMERCADOS.	
3.   TODAS	AS	AÇÕES	DE	COMPRAS	SÃO	PLANEJADAS,	PARA	NÃO	HAVER	
SOBRAS	E	ALTO	DESPERDÍCIO	DE	PRODUTOS	
	
BOAS	PRÁTICAS	
SALA	DE	DISPENSA	
	
1.   DEVEM	HAVER	SALAS	SEPARADAS	PARA	PRODUTOS	DE	LIMPEZA	E	ALIMENTOS.	
2.   TODOS	OS	PRODUTOS	DEVEM	SER	IDENTIFICADOS	COM	NOME	E	DATA	DE	
VALIDADE.	
3.   DEVEM	HAVER	DIFERENTES	ENTRADAS	PARA	O	RECEBIMENTO	DE	PRODUTOS,	
PARA	OCORRER	CONTAMINAÇÃO	CRUZADA.	
4.   TODAS	AS	REPARTIÇÕES	DEVEM	SER	IDENTIFICADAS	
5.   CARNES	E	HORTIFRUTIS	TEM	LOCAIS	ESPECÍFICOS	PARA	SEREM	ARMAZENADOS.	
	
BOAS	PRÁTICAS	
FORNECIMENTO	DE	ÁGUA	
	
1.   A	ÁGUA	DEVE	SER	FILTRADA	ANTES	DE	SER	UTILIZADA	NO	PREPARO	DOS	ALIMENTOS	
E	DOS	SUCOS.	
2.   O	RESTAURANTE	DEVE	DISPÔR	DE	UM	LAUDO	DE	POTABILIDADE,	NO	QUAL	ATESTA	
AS	BOAS	CONDIÇÕES	DA	ÁGUA	UTILIZADA.	
BOAS	PRÁTICAS	
COZINHA		
	
1.   A	COZINHA	DEVE	TER	ÁREAS	DE	PREPARAÇÃO		PARA	SUCOS,	LEGUMES,	SALADAS,	CARNES.	
2.   OS	FUNCIONÁRIOS	DEVEM	TRABALHAR	RESPEITANDO	OS	PROCEDIMENTOS	OPERACIONAIS	PADRÃO.	
3.   DURANTE	O	PREPARO	DA	COMIDA,	DEVE	SER	JOGADO	ÁGUA	NO	CHÃO	PARA	ELIMINAR	QUALQUER	
TIPO	DE	RESÍDUOALIMENTAR	DO	PISO.	
4.   TODAS	AS	JANELAS	DEVEM	SER	VEDADAS.	
5.   O	GÁS	DEVE	SER	ENCANADO.	
BOAS	PRÁTICAS	
RAMPA	DE	ALIMENTAÇÃO	
1.   ANTES	DA	COMIDA	SER	COLOCADA	NAS	ILHAS	DA	RAMPA	DEALIMENTAÇÃO	,	TODOS	OS	
DIAS	DEVEM	SER	COLETADAS	AMOSTRAS	DA	COMIDA	E	DO	SUCO,	SENDO	
ARMAZENADO	POR	72	HORAS	PARA	SER	ANALISADA	EM	CASO	DE	ALGUMA	
EMERGÊNCIA.	
2.   A	RAMPA	PODE	SER	LIMPA	COM	DETERGENTE	NEUTRO	E	ALCOOL	(70%)	
BOAS	PRÁTICAS	
GESTÃO	DOS	RESÍDUOS	SÓLIDOS	E	LÍQUIDOS	
	
1.   OS	RESÍDUOS	SÓLIDOS	DEVEM	SER	DISPENSADOS	DE	MANEIRA	AMBIENTALMENTE	
CORRETA.	
2.   AS	CAIXAS	E	PAPÉIS	SE	POSSÍVEL,	ASSIM	COMO	OS	RESÍDUOS	LÍQUIDOS	(ÓLEO)	DEVEM	
SER	RECICLADOS.	
	
BOAS	PRÁTICAS	
TREINAMENTO,		SEGURANÇA	DOS		DE	
COLABORADORES	E	USUÁRIOS	
	
1.   O	TREINAMENTO	DOS	COLABORADORES	DEVE	SER	REALIZADO	NO	MÍNIMO		2	VEZES	POR	
ANO	
2.   APENAS	POUCAS	PESSOAS	DEVEM	UTILIZAR	A	FACA.	
3.   ALGUNS	FUNCIONÁRIOS	DEVEM	SABER	UTILIZAR	OS	EXTINTORES	DE	INCÊNDIO.	
4.   DEVE	SER	PREPARADO	O	MAPA	DE	RISCO.	
5.   CUIDADOS	COM	AS	INSTALAÇÕES	ELÉTRICAS,	DEVEM	SER	REVISADAS	PERIODICAMENTE.	
	
BOAS	PRÁTICAS	
LIMPEZA	DOS	EQUIPAMENTOS,UTENSÍLIOS	E	
HIGIENIZAÇÃO	DOS	FUNCIONÁRIOS	
	
1.   DEVE	OCORRER	DEDETIZAÇÃO	MENSAL.	
2.   TODOS	EQUIPAMENTOS	DEVEM	SER	CALIBRADOS,	COMO	O	AFERIDOR	DE	
TEMPERATURA	POR	EXEMPLO.	
3.   DEVE	HAVER	UM	LOCAL	DE	HIGIENIZAÇÃO	PARA	OS	FUNCIONÁRIOS.	
4.   TODOS	O	BEBEDOUROS	DEVEM	SER	LIMPOS	PERIODICAMENTE	E		OS	FILTROS	
TROCADOS	DUAS	VEZES	POR	ANO.	
5.   A	GELADEIRA	DEVE	SER	LIMPA	A	CADA	2	DIAS	E	OS	FREEZERES	COM	PERIODICIDADE	
ADEQUADA	AO	CONSUMO	DOS	ALIMENTOS.	
6.   CADA		EQUIPE	DE	CADA	TURNO	TEM	QUE	REALIZAR	A	LIMPEZA	DO	LOCAL.	
	
BOAS	PRÁTICAS	
		
RESTAURANTES	INDUSTRIAIS		OPERANDO	DE	ACORDO	COM	
TODAS	A	NORMAS	E	INFRAESTRUTURA	
FUNCIONÁRIOS	TRABALHANDO	COM	MAIOR	SASTIFAÇÃO,	SAUDÁVEIS	
MELHOR	QUALIDADE	NO	ATENDIMENTO	E	PRODUTO	OFERECIDO		
•  Alline Lopes Galvão e Colaboradores: Procedimentos Operacionais Padrão, Governo do Estado de Goiás 
•  Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, 3ª 
Edição 
•  Elaborado pelos consultores da Empresa TFNS Consultoria Assessoria & Treinamento Ltda: MANUAL DE 
BOAS PRÁTICAS DEFABRICAÇÃO 
 
•  Fernando Henrique Lermen e colaboradores: ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO EM UMA 
INDÚSTRIA DE BIOSSEGURANÇA 
•  Alessandro Ramos da Cruz, Clério Sabino da Silva: MAPA DE RISCOS CAMPUS AVANÇADO POÇOS 
DE CALDAS, Universidade Federal de Alfenas,MG 
•  Adriana B e colaboradoras: Vídeo 10 cuidados para o manipulador de alimentos.Faculdade Pitágoras 
 
•  Natahalia Bonicini, Renilson A Silva: IMAGENS DOS RESTAURANTES UNIVERSITÁRIO Campus Dom 
Bosco e Campus Ctan, 2018 Universidade Federal de São João Del Rei- MG 
•  Google Imagens: Fotos e Imagens de Equipamentos, acessado em 01 de maio de 2018 
 
•  	É	a	prescrição	de	métodos	a	serem	seguidos	roGneiramente	pelos	
de	acordo	com	a	Resolução	RDC	nº	275	
•  O	objeGvo	do	POP	é	garanGr	as	condições	higiênico-sanitárias	
necessárias	a	produção	do	alimento	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
PROCEDIMENTO	OPERACIONAL	
PADRONIZADO	(POP)	
BIOSSEGURANÇA 
EM FRIGORÍFICOS 
A	indústria	frigorífica	e	o	complexo	
de	carnes	fazem	do	Brasil	um	dos	
principais	produtores	e	
exportadores	mundiais	de	produtos	
de	origem	animal.	
Os	trabalhadores	das	indústrias	
frigoríficas,	que	somam	mais	de	
500	mil	no	Brasil.	
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/
noticias/Cartilha-Frigor%C3%ADficos-18-06-2013-Final-.pdf 
As atividades de rotina são 
longas, repetitivas, com acúmulo 
de tarefas, onde há operação de 
máquinas e utilização constante 
de instrumentos 
perfurocortantes, por isso, são 
realizadas com o uso de 
equipamentos de proteção. 
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/40809231/
pesquisa-embasa-nova-regulamentacao-para-inspecao-
sanitaria-em-frigorificos-de-suinos 
EPIs para frigorificos 
Riscos	que	podem	gerar	transtornos	no	quadro	de	saúde	dos	
trabalhadores	
.	Risco	químico	–	produtos	químicos	u=lizados	na	higienização	dos	locais	
de	abate	e	dos	equipamentos;	produtos	e	processos	químicos	u=lizados	
para	a	produção	da	carne,	como	a	salga	e	a	defumação.		
.	Risco	de	acidentes	–	devido	ao	manuseio	de	equipamentos	
perfurocortantes	u=lizados	no	abate	e	cortes	da	carne;	eletricidade;	
quedas.		
Risco	ergonômico	–	devido	ao	ritmo	exces-	sivo	de	trabalho,	
repe==vidade	das	tarefas,	levantamento	de	pesos	e	posturas	
inadequadas	no	trabalho.		
.	Risco	[sico	-	devido	às	vibrações	do	maquinário,	variações	bruscas	de	
temperatura	pela	entrada	e	saída	de	câmaras	frias,	umidade	constante	
e	equipamentos	de	escaldadura,	com	água	à	alta	temperatura.		
.	Risco	biológico	–	devido	à	exposição	aos	agentes	biológicos	como:	
bactérias,	vírus,	fungos,	parasitas,	dentre	outros.		
	
	
Principais	problemas	que	podem	afetar	os	profissionais	dos	estabelecimentos	
de	produção	de	produtos	de	origem	animal,	segundo	estudos	publicados	de	
2000	a	2011.	
EVOLUÇÃO	DOS	PRODUTOS	GM	
1982:	1º	produto	GM		
(insulina)	
Humulin-R	
1986:	1a	planta	GM	
(tabaco)	
1988:	Patente	para	
1º	animal	GM	
“Oncomouse”	
1990:	1º	adi=vo	alimentar	
GM	aprovado	FDA		
Enzima	(gene	chimosina)	p/	
produção	queijo	 1994:	1º	alimento	
GM	no	mercado	
Panorama	Mundial:	OGMs	na	Pesquisa	
•Mandioca:	R	vírus;	teorde	vitaminaA		
•Batatadoce:	R	vírus;	teorde	vitamina	
•Arroz:	teorvitaminaA	
•Caupi:	IR,	T	a	seca	
•Banana:	R	a	doenças;	aumentodo	teorde	vitamina	
•Sorgo:	nutrientes,	T	herbicida	
•Tomate,	abóbora,	pepino,	melão,	batata:	R	vírus	
•Árvores(Eucalipto,	Populus,	Pinus):	lignina,	crescimento	
•Alface:	R	doença,	produçãode	vacina	
•Cana-de-açúcar:	T	a	seca,	HT,	IR	
•Soja:	reduçãodo	fitato,	R	doença,	T	a	seca,	produ=vi//,	ômega-3,	teorde	óleo	
•Algodão:	IR,	R	doenças,	R	seca,	R	nematóide	
•Milho:	R	a	seca,	HT,	u=lizaçãoN,	aumentoprodu=vi//,	IR,	R	a	doença	
CaracterísGcas	dos	OGMs	Aprovados	
•Desempenho	agronômico	
•Composição	aminoácidos	
•Composição	ácidos	graxos	
•Composição	amido	
•Tolerância	a	herbicidas	
•Resistência	a	insetos	
•Resistência	a	vírus	
•Macho-esterelidade	
•Modificação	da	cor	
•Redução	da	nico=na	
•Amadurecimento	
h�p://www.cera-gmc.org/?ac=on=gm_crop_database	
OGMs	Autorizados	no	Brasil	
	
Soja:	5	eventos	
	
•RoundupReady	
•Cul=vance	
•LibertyLinkTM	
•LibertyLinkTM	
•Intacta	RR2	PRO	
OGMs	Autorizados	no	Brasil	
Milho:	21	eventos	
•YieldGard	
•LibertyLink	
•TL	
•RoundupReady2	
•TG	
•Herculex	
•YR	YieldGard/RR2	
•TL/TG	
•Viptera-MIR162	
•HR	Herculex/RR2	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
•PRO	
•TL	TG	Viptera	
•PRO2	
•YieldGardVT	
•Power	Core	PW	
•HX	YG	RR2	
•TC1507xMON810	
•MON89034	xMON88017	
•HerculexXTRA™	maize	
•MIR604		
•Viptera3111		
OGMs	Autorizados	no	Brasil	
Algodão:	12	eventos	
•BolgardI	
•RoundupReady	
•LibertyLink	
•BolgardI	RoundupReady	
•Widestrike	
•BolgardII	
•GlyTol	
•TwinLink	
•MON88913	
•GlyTolx	TwinLink	
•GlyTolx	LibertyLink	
•MON15985xMON88913	
OGMs	Autorizados	no	Brasil	
	
Feijão:	1	evento	
•Embrapa	5.1	
Princípio	de	Precaução	Declaração	do	Rio/92	–
Princípio	15	
“De	modo	a	proteger	o	meio	ambiente,	o	princípio	da	precaução	deve	ser	
amplamente	observado	pelos	Estados,	de	acordo	com	suas	capacidades.	
Quando	houver	ameaça	de	danos	graves	ou	irreversíveis,	a	ausência	de	
certeza	cien;fica	absoluta	não	será	u>lizada	como	razão	para	o	
adiamento	de	medidas	economicamente	viáveis	para	prevenir	a	
degradação	ambiental”	
O	princípio	da	precaução	requer	que	as	políGcas	e	decisões	que	
apresentem	significaGvos	riscos	ambientais	sejam	precedidas	de	estudos	
de	avaliação	do	impacto	ambiental,	os	quais	podem	cons=tuir	um	
relevante	instrumento	do	princípioda	precaução,	na	medida	em	que	
contribuírem	para	assegurar	que	as	decisões	sejam	tomadas	com	base	na	
melhor	informação	cien�fica	disponível.	(Ana	Gouveia	e	Freitas	Mar=ns)	
Reginaldo	Minaré,	Biotecnologia	e	Meio	Ambiente	.	2008.		
Taxa	de	adoção	de	culturas	GM	
(em	milhões	de	ha)	
19
95
-2
00
4 Lei 8.974/95 – Lei 
de Biossegurança. 
Cada OGM deve 
ser analisado 
separadamente 
X 
Lei 6.938/81 – 
Política Nacional do 
Meio Ambiente 
Todos os OGMs 
são potencialmente 
poluidores do meio 
ambiente 
20
04
 
 
 
 
TRF – Decide que a 
lei específica 
(8.974/95) se 
sobrepôe à lei geral 
(Meio Ambiente) A 
pa
rti
r d
e 
20
05
 
Lei 11.105/05 – 
Nova Lei de 
Biossegurança 
Harmoniza o 
aparato legal 
Estabelece normas 
de segurança e 
mecanismos de 
fiscalização de 
OGM 
Marco	Regulatório	Brasileiro	
PORQUE	REGULAMENTAR	?	
-Preservar	a	sustentabilidade	do	agroecosistema;	
	
-Padronizar	o	processo	de	tomada	de	decisão;		
	
-Usar	os	bene[cios	da	biotecnologia	como	
ferramenta	estratégica;	
	
-Possuir	instrumento	legal	que	permita	
acompanhar	o	desenvolvimento	do	processo	
cienmfico;	
	
-Compa=bilizar	o	critério	caso	a	caso.	
Regulamentar	incisos	II,	IV	e	V	do	§1°do	Art.	225	da	CF:	
Art.	225	“Todos	têm	direito	ao	meio	ambiente	ecologicamente	equilibrado,	bem	de	uso	
comum	do	povo	e	essencial	à	sadia	qualidade	de	vida,	impondo-se	ao	Poder	Público	e	à	
cole=vidade	o	dever	de	defendê-lo	e	preservá-lo	para	as	presentes	e	futuras	gerações.	
§1º	-Para	assegurar	a	efeGvidade	desse	direito,	incumbe	ao	Poder	Público:	
II	-preservar	a	diversidade	e	a	integridade	do	patrimônio	gené=co	do	País	e	fiscalizar	as	
en=dades	dedicadas	à	pesquisa	e	manipulação	de	material	gené=co;	
IV	-exigir,	na	forma	da	lei,	para	instalação	de	obra	ou	a=vidade	potencialmente	causadora	de	
significa=va	degradação	do	meio	ambiente,	estudo	prévio	de	impacto	ambiental,	a	que	se	
dará	publicidade;	
V	-controlar	a	produção,	a	comercialização	e	o	emprego	de	técnicas,	métodos	e	substâncias	
que	comportem	risco	para	a	vida,	a	qualidade	de	vida	e	o	meio	ambiente;”	
NO	BRASIL	-PORQUE	REGULAMENTAR	?	
Estabelece	normas	de	segurança	e	mecanismos	
defiscalização	para	as	a=vidades	com	OGM	e	seus	
derivados	
	
Decreto	nº	5.591/05	
Regulamenta	disposi=vos	da	Lei	nº	11.105/2005	
Lei	nº	11.105/05	
“Lei	de	Biossegurança”	
Lei	nº	11.105/05	-	Diretrizes	
Es�mulo	ao	avanço	
cien�fico	
Proteção	à	vida	e	à	
saúde	humana,	animal	
e	das	plantas	
Observância	do	
Princípio	da	
Precaução	para	a	
proteção	do	meio	
ambiente	
Lei	nº	11.105/2005	
Normas de segurança e 
fiscalização de OGM e 
seus derivados 
Conselho Nacional de 
Biossegurança - CNBS 
Política Nacional de 
Biossegurança - PNB 
Comissão Técnica 
Nacional de 
Biossegurança - 
CTNBio 
Apoio Técnico e de 
assessoramente na 
PNB de OGM e seus 
derivados 
Normas técnicas de 
segurança 
Pareceres técnicos 
referentes à 
autorização para OGM 
e seus derivados 
CTNBio	
	Comissão	Técnica	
Nacional	de	Biossegurança	
WWW.CTNBIO.GOV.BR 
CTNBio	
Art.	 10.	 A	 CTNBio,	 integrante	 do	 Ministério	 da	 Ciência,	
Tecnologia	 e	 Inovação,	 é	 a	 instância	 colegiada	
mul=disciplinar	 de	 caráter	 consul=vo	 e	 delibera=vo,	 para	
prestar	 apoio	 técnico	 e	 de	 assessoramente	 ao	 Governo	
Federal	 na	 formulação,	 atualização	 e	 implementação	 da	
PNB	 de	 OGM	 e	 seus	 derivados,	 bem	 como	 no	
estabelecimento	 de	 normas	 técnicas	 de	 segurança	 e	 de	
pareceres	ténicos	referentes	à	autorização	para	a=vidades	
que	 envolvam	 pesquisa	 e	 uso	 comercial	 de	 OGM	 e	 seus	
derivados,	 com	 base	 na	 avaliação	 de	 seu	 risco	
zoofitossanitário,	à	saúde	humana	e	ao	meio	ambiente.	
CTNBio	-	Competências	
•estabelecer	normas	para	as	pesquisas	com	OGM	
•autorizar	a	importação	de	OGM	e	seus	derivados	para	
pesquisa	
•fixar	critérios	de	avaliação	e	monitoramento	de	risco	
para	os	OGM	
•análise	da	avaliação	de	risco,	caso	a	caso	
CTNBio	-	Competências	
•	estabelecer	mecanismo	de	funcionamento	das	CIBio	
(Comissões	Internas	de	Biossegurança)	
•	emi=r	o	cer=ficado	de	CQB	(Controle	de	Qualidade	em	
Biossegurança)		
•	definir	o	nível	de	biossegurança	e	os	respec=vos	
procedimentos	e	medidas	de	segurança		
•	classificar	os	OGM,	segundo	as	classes	de	risco		
•	emi=r	resoluções	de	natureza	norma=va		
CTNBio	-	Competências	
•	apoiar	tecnicamente	os	OERF	no	exercício	de	suas	
a=vidades		
•	idenGficar	aGvidades	e	produtos	decorrentes	do	uso	
de	OGM	potencialmente	causadores	de	degradação	do	
meio	ambiente	ou	que	possam	causar	riscos	à	saúde	
humana		
•	emiGr	decisão	técnica	sobre	a	biossegurança	de	OGM	
e	seus	derivados	no	âmbito	das	a=vidades	de	pesquisa	e	
de	uso	comercial,	bem	como	medidades	de	segurança	
exigidas	e	restrições	de	uso	
CTNBio	-	Competências	
A	AR	(Avaliação	de	Risco),	conforme	definida,	deverá	iden=ficar	e	
avaliar	os	potencias	efeitos	adversos	do	OGM,	mantendo	a	
transparência,	o	método	cienmfico	e	o	princípio	da	precaução.	
AR:	permite	prever	o	comportamento	do	OGM	
de	acordo	com	uso	proposto	de	forma	a	permiGr	a	tomada	de	
decisão	
RISCO	=	PERIGO	x	PROBABILIDADE	OCORRÊNCIA	x	CONSEQUÊNCIAS	
BIOSSEGURANÇA	
Abordagem	da	Avaliação	de	Risco	
•  Caso	a	caso	
•  Baseada	em	ciência	
•  Comparação	com	convencional	
•  Mul=disciplinariedade	e	transparência	
•  Alinhada	com	normas	internacionais	(CODEX,	Protocolo	de	
Cartagena,	OECD	etc)		
Avaliação	de	Risco	
ObjeGvos	de	Proteção	
Proteção 
Saúde Humana 
Práticas 
Agrícolas 
Saúde Animal 
Biodiversidade 
Composição	da	CTNBio	
27 membros 
12 especialistas de notório saber científico e técnico, em efetivo exercício 
profissional 
9 representantes de ministérios e secretaria 
1 especialista em defesa do consumidor, indicado pelo Ministro da Justiça 
1 especialista na área da saúde, indicado pelo Ministro da Saúde 
1 especialista em meio ambiente, indicado pelo Ministro do Meio Ambiente 
1 especialista em biotecnologia, indicado pelo Ministro do MAPA 
1 especialista em agricultura familiar, indicado pelo Ministro do 
Desenvolvimento Agrário 
1 especialista em saúde do trabalhador, indicado pelo Ministro do Trabalho e 
Emprego 
Lei	nº	11.105/2005	
•  Fatores sócio-
econômicos e de 
interesse nacional 
•  Registro e 
Fiscalização 
•  Avaliação de 
Risco 
•  Manutenção da 
Biossegurança 
CIBio 
Comissão 
Interna de 
Biossegurança 
CTNBio 
Comissão 
Técnica 
Nacional de 
Biossegurança 
CNBS 
Conselho 
Nacional de 
Biossegurança 
OERF 
Órgão e 
Entidades de 
Registro e 
Fiscalização 
OERFs	–	Órgãos	e	EnGdades	de	Resgistro	e	Fiscalização:	MAPA,	ANVISA,	MMA	E	MPA	
Competências	do	CNBS:	
Ø  Analisar,	a	pedido	da	CTNBio,	os	pedidos	de	liberação	
comercial	de	OGM	quanto	aos	aspectos	da	
conveniência	e	oportunidade	sócio-econômica	e	do	
interesse	nacional	
Ø  Avocar	os	processos	rela=vos	ao	uso	comercial	de	OGM	
para	análise	em	úlGma	e	definiGva	instância	
Ø  Analisar	os	recursos	dos	OERF	à	decisão	da	CTNBio,	
em	casos	deliberação	comercial	de	OGM	
Comissões	Internas	de	Biossegurança	
Ø  Todas	as	ins=tuições	que	realizam	pesquisa	com	OGM	
e	derivados	devem	manter	uma	Comissão	Interna	de	
Biossegurança	–CIBio	
Ø  Deverá	ser	cons=tuída	por	pessoas	idôneas,	com	
conhecimento	cienmfico	e	experiência	comprovados	
para	avaliar	e	supervisionar	os	trabalhos	com	OGM	e	
seus	derivados	desenvolvidos	na	ins=tuição.	
Competências	das	CIBios	das	InsGtuições	
•manter	informados	os	trabalhadores	sobre	as	questões	
relacionadas	com	a	saúde	e	segurança	
•estabelecer	programas	prevenGvos	e	de	inspeção	para	garan=r	o	
funcionamento	adequado	das	instalações	
•encaminhar	à	CTNBio	os	documentos	para	os	fins	de	análise,	
registro	ou	autorização		
•manter	registro	individual	das	a=vidades	de	pesquisa	com	OGM	
•invesGgar	a	ocorrência	de	acidentes	e	enfermidades	
relacionados	a	OGM	e	no=ficar	suas	conclusões	e	providências	à	
CTNBio	
DesGnados	ao	uso	animal,	na	
agricultura,	pecuária,	agroindústria	e	
afins	
DesGnados	ao	uso	humano,	
farmacológico,	domissanitárioe	afins	
A	serem	liberados	em	
ecosssistemasnaturais	
DesGnados	ao	uso	na	pesca	e	
aqüicultura	
Órgãos	e	EnGdades	de	Registro	e	
Fiscalização	-OERF	
Promulgadas por OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) 
No Brasil, a Cgcre do Inmetro é a autoridade nacional no monitoramento da 
conformidade aos princípios das BPL 
 
• Boas	Prá=cas	de	Laboratório	(BPL)	é	um	sistema	da	qualidade	rela=vo	
ao	processo	organizacional	e	às	condições	sob	as	quais	estudos	não-
clínicos	referentes	a	saúde	e	meio	ambiente	são	planejados,	
realizados,	monitorados,	registrados,	arquivados	e	relatados.	
• OBJETIVO:	assegurar	a	qualidade	e	integridade	de	todos	os	dados	
ob=dos	durante	um	determiado	estudo	e	também	reforçar	a	
segurança.	
• No	campo	da	microbiologia	e	da	biotecnologia	é	especialmente	
importante	observar	as	BPL,	devido	a	mul=plicidade	de	elementos		
envolvidos	na	execução	dos	ensaios	que	influenciam	o	resultado.	
Boas	PráGcas	de	Laboratório	(BPL)	
¢  Melhorar	o	desempenho	no	laboratório	
¢  Reconhecimento	externo	das	análises	
¢  Evitar	duplicidade	de	trabalho	
¢  Trabalho	mais	seguro	
¢  Diminuição	dos	custos	de	operação	
¢  Melhorar	a	imagem	externa	da	empresa	ou	
ins=tuição	
Impacto	das	BPL	
Princípios	das	BPL	
	
1.	Tudo	que	não	foi	documentado	não	foi	feito!	
	
2.		Quem?	
					O	que?	
					Quando?	
					Como?	
					Por	que?	
	
BPL	
Elemento:	Equipamentos,	materiais	e	reagentes	
	
	
Equipamentos	periodicamente	inspecionados,	limpos,	man=dos	e	
calibrados	conforme	POPs.		
Devem	ser	man=dos	registros	destas	a=vidades.		
A	calibração,	quando	apropriada,	deve	ser	rastreável	a	padrões	
nacionais	ou	internacionais.	
	
	
BPL	
¢  Meios	de	análises	são	todos	os	instrumentos	
de	medição	com	os	quais	se	controla	as	
propriedades	asseguradas	de	um	produto.	
	
¢  Propiedades	asseguradas	de	um	produto	são	
as	qualidades	que	as	empresas	asseguram	a	
seus	clientes.	
	
Meios	de	Análise	
Quais	laboratórios	devem	efetuar	o	
controle	dos	meios	de	análises?	
•  Em	todos	os	laboratórios	analí=cos	deve	ser	
evidente	a	precisão	dos	meios	de	análises	
u=lizados.	
•  Todos	os	laboratórios	que	trabalham	segundo	as	
BPL,	estão	acreditados	segundo	a	ISO/IEC	17025	
ou	cer=ficados	segundo	ISO	9000.	
Quem?	
Com	que	frequência	se	deve	controlar?	
¢  A	precisão	e	incerteza	de	medição	de	todos	os	meios	de	análises	
deve	ser	conhecida	e	documentada	antes	de	se	permi=r	o	uso	dos	
mesmos.	
¢  Segundo	a	ISO	10012	a	frequência	depende	do	tempo	de	uso	e	da	
intensidade	de	uso.		
¢  A	BRAND	recomenda	um	intervalo	de	3	a	12	meses	para	
instrumentos	de	manuseio	de	líquidos	
¢  A	periodicidade	deve	se	adaptar	às	exigências	individuais.	
Como?	
Com	que	frequência	se	deve	controlar?	
¢  Os	equipamentos	devem	ser	examinados,	limpos	e	calibrados	
periodicamente,	seguindo	procedimentos		de	trabalho	
padronizados.	
¢  A	frequência	de	calibração,	revalidação	e	prova	depende	do	
instrumento	em	si,	das	recomendações	do	fabricante,	da	
experiência	do	laboratório	e	da	frequência	de	uso	do	instrumento.	
Como?	
	
	
1.	Competência	
Aplicar	 	 as	 	 normas	 e	 processos	 de	 qualidade	 na	 atuação	
biotecnológica,	adotando		uma	postura	é=ca	e	segura	nas	a=vidades	
profissionais	e	sociais.	
	
2.	Habilidades	
-	Executar	técnicas	básicas	de	laboratórios	biotecnológicos	
-	 U=lizar	 as	 principais	 vidrarias,	 instrumentos	 e	 equipamentos	 em	
laboratórios	biotecnológicos	
-	Demonstrar	postura	adequada	frente	às	a=vidades	laboratoriais	
-	 Gerenciar	 a=vidades	 laboratoriais	 de	 modo	 a	 obter	 a	 máxima	
eficiência	
Para	realização	desses	controles	
precisamos	ter	
3.	Conhecimento	sobre	as	Bases	Tecnológicas	
-  Estrutura		Xsica	de	laboratórios	de	Biotecnologia	
-  Vidrarias,	 instrumentos	 e	 equipamentos	 básicos	 de	 laboratórios	
biotecnológicos	
-  Microscopia		
-  Pesagem,	pipetagem	e	banho-maria	
-  U=lização	de	protocolos	 técnicos	e	 catálogos	e	 interpretação	de	 rótulos	
de	reagentes	
-  Soluções:	preparo,	diluições	e	rotulagem	
-  Lavagem	de	materiais	de	laboratório	
-  Purificação	de	águas	
-  Esterilização	 e	 assepsia:	 câmara	 de	 fluxo	 laminar,	 estufas,	 autoclaves,	
soluções	e	gases	
-  Centrifugação	e	espectrofotometria	
-  Espectroscopia	visível/ultravioleta	
-  Conceitos	básicos	de	gestão	da	qualidade	
-  Requisitos	gerais	de	competência	para	laboratórios	de	ensaio	
-  Noções	e	conceitos	de	metrologia	
-  Elaboração	de	procedimentos	operacionais	(POPs)	
Para	realização	desses	controles	
precisamos	ter	
Vidrarias	de	Laboratório	
	
	
Vidrarias	de	Laboratório	
	
	
Vidrarias	de	Laboratório	
	
	
Equipamentos	de	Laboratório	
	
	
Equipamentos	de	Laboratório	
	
	
Equipamentos	de	Laboratório	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
Por	que	acidentes	acontecem?	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
Por	que	acidentes	acontecem?	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	PráGcas	Laboratoriais	
	
	
Boas	Prá=cas	de		
Laboratório		
		
Manuseio	e	limpeza			
de	micropipetas.	
		
	
Manuseio	correto	de	micropipetas	
Micropipetas	-	1o	passo:	Manuseio	
1)  Encaixe	da	ponteira:				
Use	a	ponteira	correta	de	acordo	com	a	faixa	de	volume.	
Cer=fique-se	de	que	a	ponteira	está	firmemente	encaixada.	
	
2)  Ajuste	do	volume:				
Destrave	a	trava	de	proteção	de	mudança	de	volume	deslocando	
a	trava	para	cima	(DESTRAVAR).	
Selecione	o	volume	desejado	girando	o	botão	de	seleção	de		
volume.	Evite	movimentos	bruscos	de	torção/rotação	no	
ajuste.	
Desloque	a	trava	de	proteção	de	mudança	de	volume	para	baixo	
(TRAVAR).	Observação:	A	trava	de	proteção	dificulta	mas	não	
trava	completamente	o	botão	de	seleção	de	volume	
3)			Aspire	a	amostra:				
Pressione	o	botão	de	pipetagem	até	a	primeiro	estágio.	
Segure	a	pipeta	ver=calmente	e	mergulhe	a	ponteira	no	líquido.	
	
	 							Faixa 	 			Imersão 						Tempo	de	
							de	vol. 	 	Prof.	(mm) 					espera	(seg)	
	
	
	
	
Deixe	o	botão	de	pipetagem	retornar	a	posição	original	
suavemente.	Para	que	o	líquido	alcance	a	posição	final,	deixe	a	
ponteira	submersa	por	alguns	segundos.	
Micropipetas	-	1o	passo:	Manuseio	
4)	Dispense	a	amostra:	
		
Posicione	a	ponteira	contra	a	parede	do	recipiente	em	um	ângulo	
de	30	–	45º	(rele=vo	a	parede	do	recipiente).	
Pressione	o	botão	de	pipetagem	suavemente	até	o	primeiro	
estágio	e	segure.	Para	soros	e	líquidos	de	alta	viscosidade	ou	de	
baixa	tensão	superficial,	observe	o	tempo	de	espera	apropriado	
para	melhorar	a	exa=dão.	
O	golpe	de	sopro	esvazia	a	ponteira	completamente:	Pressione	o	
botão	de	pipetagem	até	o	segundo	estágio.	
Enquanto	es=ver	realizando	o	sopro,	deslize	a	ponteira	na	parede	
do	recipiente.	
Remova	a	ponteira	da	parede	do	recipiente	e	só	então	deixe	o	
botão	de	pipetagem	retornar	à	sua	posição	original.	
	
Micropipetas	-	1o	passo:	Manuseio	
Micropipetas	-	2o	passo:	Manutenção	
Manutenção	e	limpeza	de	micropipetas	
Inspecione	o	cone	de	acoplamento	da	ponteira	quanto	a	danos.	
Inspecione	o	pistão	e	selos	O-ring	quanto	à	contaminação.	
Teste	o	selo	de	vedação	do	pistão.	Recomendamos	o	uso	da	
unidade	PLT	para	teste	de	fuga/vazamento.		
Alterna=vamente:	Coloque	uma	ponteira	e	aspire	uma	amostra.	
Segure	o	instrumento	na	posição	ver=cal,	com	a	am	ostra	na	
ponteira,	por	aproximadamente	10	segundos.	
Desmontagem	e	manutenção	
1)			Desenrosque	a	haste	da	pipeta	(S)	da	empunhadura.	
2)			Desenrosque	a	parte	superior	do	ejetor	(A)	da	haste.	
3)			Puxe	a	haste	interna	(B,	C	e	D)	semparando	da	parte	inferior	
(E)	do	ejetor.	
4)			Desenrosque	a	unidade	do	pistão	(B).	
Atenção:	O	pistão	permenece	conectado	à	unidade	do	pistão	(B)!	
5) Remova	a	mola	de	selo	(C)	(não

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