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Aula 1 Receituário introdução e histórico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
Receituário Agronômico e Tecnologia de Aplicação 
de Defensivos Agrícolas
2016.2 – AULA 01
1. Introdução e Histórico
UNIDADE I:
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
Unidade I:
Receituário Agronômico
Pra quê?
Pra quem?
Por quê?
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Unidade I:
Receituário Agronômico 1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
10.000 anos
Surgimento da 
agricultura. 
“Anseio do homem em melhorar sua condição de 
vida, procurando aumentar a produção de 
alimentos”. 
Hoje
2.500 A.C 400 
Piretro, para 
controle de piolhos, 
grãos 
armazenados.
Cristo XIV XVII
Arsênico e mercúrio 
pelos chineses -
piolhos e outras 
pragas.
Enxofre
pelos 
sumérios.
Nicotina – controle 
de pragas de jardim.
Crença e 
religião
crisântemo
Piretrina
Arsênio
Unidade I:
Receituário Agronômico 1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Hoje Sec. 
XVIII
Desenvolvimento da 
agricultura –
fertilizantes em larga 
escala, máquinas
Sec. 
XIX
Sec. 
XX
Primeiros 
estudos 
científicos 
sistemáticos
1837
Nasce a 
Entomologia 
Florestal 
(Ratzeburg )
Síntese de diversos
compostos inorgânicos e
alguns orgânicos naturais.
• Enxofre + cal, arsenito de cobre (verde
de Paris - 1867), sulfato de cobre + cal
(calda bordalesa - 1885), ácido
cianídrico, sulfato ferroso (herbicida),
fluoreto de sódio (formigas).
• Rotenona extraída das raízes de Derris
elliptica. Piretro (Pó da pérsia).
1828
Síntese de ureia a 
partir do cianato de 
amônio (Friedrich 
Wöhler)
1770
Mortalidade
catastrófica das
florestas de abeto na
(Alemanha)
Primeira legislação 
sobre o uso de 
inseticidas (Verde de 
Paris).
1862 - nasce a Silvicultura 
Brasileira 
Primeira geração de 
agrotóxicos (1867 – 1930)
1874 – Síntese do DDT 
(Dicloro Difenil
Tricloroetano). 
1867
DDT
Friedrich Wöhler
(1800 – 1882)
arsenito de cobre (verde de Paris)
Unidade I:
Receituário Agronômico 1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
1910 1920 1930 1940 1950190
0
Segunda 
Guerra 
Mundial
1904 - Introdução do 
eucalipto no Brasil 
(Navarro de Andrade)
Desenvolvimento da Indústria de 
Síntese Química
Segunda geração de agrotóxicos
Século XX
Unidade I:
Receituário Agronômico 1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
1940 1950193
0
Descoberta
das
propriedade
inseticidas do
DDT.
Uso do DDT 
para combater 
piolhos.
Descoberta dos
organofosforados
(derivados do
ácido fosfórico)
Síntese 
orgânica do 
Lethane 384
Prêmio Nobel de
fisiologia e
medicina para
Paul Mullier
1941-42 – descoberta as 
propriedade inseticidas 
do BHC
31 32 33 34 35 36 37 38 39 41 42 43 44 45 46 47 48 49
Segunda Guerra 
Mundial
M
a
rc
o
 
re
v
o
lu
c
io
n
á
ri
o
Introdução dos
organoclorados
no Brasil
Resistência
de insetos
ao DDT
Parathion
Século XX
Decreto Federal nº
24.114 – “Regulamento
de Defesa Sanitária
Vegetal”.
Hexaclorobenzeno (BHC)
Parathion
Paul Hermann Müller
(1899 – 1965)
Unidade I:
Receituário Agronômico 1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
“Primavera 
Silenciosa” – Rachel 
Carson
Polônia -
Autorização 
escrita para a 
compra de 
agrotóxicos.
Incentivos fiscais
Profissão do Engenheiro 
Florestal - Decreto-Lei nº 289
1960 1970195
0
51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 66 67 68 69
Início do Movimento Ambientalista 
Mundial
Intenso registro de 
agrotóxicos, no Brasil
(2.045 produtos).
Terceira geração 
de agrotóxicos
• Feromônios;
• Fisológicos,
• Biológicos,
• Piretroides.
Califórnia – Surgimento do 
termo “Controle Integrado”. 
Ecologistas
australianos – Manejo
de Pragas
Surge o conceito de 
Manejo Integrado de 
Pragas
1
,5
 m
il
h
õ
e
s
 d
e
 
to
n
e
la
d
a
s
 d
e
 
a
g
ro
tó
x
ic
o
s
Século XX
Unidade I:
Receituário Agronômico
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
1970
• Criada a Agência Ambiental
Americana
• DDT é banido dos EUA.
1973
• I Convenção Regional do Centro de
Estudos de Toxicologia do Rio Grande do
Sul.
• Criação da ANDEF – Associação Nacional
de Defensivos Agrícolas (primeiro nome).
• CREA – RS aprova o Ato nº 2/73  marco
na luta a favor da restrição ao uso de
agrotóxicos no país. Necessidade de ART:
1974
DL50oral ≤ 50 mg/Kg 
DL50dermal ≤ 200 mg/Kg
Toda aplicação em Ultra Baixo Volume 
(UBV) 
Mundo Brasil
“Embrião” precursor do Receituário 
Agronômico no RS e no Brasil.
Proposta:
 Bloqueio regional para os agrotóxicos 
altamente tóxicos ou persistentes;
 A comercialização deveria exigir a 
prescrição de um Eng. Agrônomo.
Século XX
• Califórnia, EUA  Surge a
figura do Eng. Agrônomo
como mediador da relação
agrotóxicos/produtor.
REPORTAGENS DA ÉPOCA
Unidade I:
Receituário Agronômico
“Bloco de Recomendações
Técnicas” utilizado no RS
antes da implantação do
Receituário Agronômico
(1978).
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
Único instrumento utilizado de 
forma ampla para a prescrição 
de toda e qualquer 
recomendação técnica
Servia para os problemas de:
• Sementes,
• Adubos,
• Corretivos,
• Rações,
• Máquinas e equipamentos 
agrícolas,
• E materiais para a construção rural.
Unidade I:
Receituário Agronômico
1975
1976
Mundo Brasil
• RS - Simpósio sobre Toxicologia dos Pesticidas e
Envenenamento Ambiental. Porto Alegre/abril.
 Associação dos Engenheiros Agrônomos do Nordeste do
Rio Grande do Sul – documento comprovando a redução no
uso de produtos fitossanitários, pela venda controlada
através de prescrição técnica.
• Programa Nacional de Defensivos Agrícolas – US$ 200
milhões
 Ratificado a necessidade de implantação do Receituário
Agronômico para a venda de pesticidas.
• RS – Núcleo de Agrônomos de Santa Rosa – primeira
experiência prática – participação do Banco do Brasil.
• RS – III Encontro de Engenheiros Agrônomos do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre/junho.
1977
• RS – Conselho de Desenvolvimento Agropecuário 
Resolução nº 11 de 14 de novembro.
 Medidas de impacto na questão do uso indiscriminado
de agrotóxicos:
- Redução máxima no uso de organoclorados;
- Implantação do Receituário Agronômico em todo o estado.
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
“A mobilização crescente da opinião pública em torno das
discussões sobre a questão do uso indiscriminado de
agrotóxicos em todo o país começava a desencadear
movimentações nas esferas governamentais, na busca de
criação de espaços institucionais para o debate e as
deliberações sobre o tema” (ALVES-FILHO, 2000).
Unidade I:
Receituário Agronômico
1978
Mundo Brasil
• Implantação definitiva do Receituário Agronômico no
Rio Grande do Sul, pelo Serviço de Extensão Rural do
estado.
• Banco do Brasil – Carta Grupal nº 2.697
 Empréstimos só seriam realizados mediante apresentação
da Receita Agronômica.
1977
• Portaria nº 610 do Ministério da Agricultura
constituindo a Comissão de Defensivos Agrícolas como
órgão consultivo da Divisão de Defesa Sanitária
Vegetal.
• EMATER-RS – implanta um modelo de Receituário
Agronômico e procura parcerias com as
Universidades (reciclagem dos extensionistas)
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
EUA  2.800 
agrônomos 
credenciados a 
autorizarem a 
venda de 
produtos 
fitossanitários.
“A prática do receituário agronômico, desde seu início em
1975 até o ano 1978, caracterizou-se principalmente como
sistema de controle de vendas através de receitas...”
“...a parir de abril de 1978, surgemos primeiros passos na
construção de uma doutrina técnica para o manejo de
problemas fitossánitários.”
(ALVES-FILHO, 2000)
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
• Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul, Centro
de Estudos de Toxicologia do Rio Grande do Sul e
Universidade Federal de Pelotas realizam o 1º Curso
de Fundamentos do Receituário Agronômico.
 Prof. MILTON DE SOUZA
GUERRA
1978
“Um valioso instrumento que disciplinará a 
comercialização e o uso dos diferentes defensivos 
agrícolas, através da interveniência do profissional em 
Agronomia”. 
• Comissão de Defensivos Agrícola – recomendação nº
1 de 17 de outubro.
Principais idealizadores da metodologia do
receituário agronômico.
Prof. DAISER PAULO DE
ALMEIDA SAMPAIO
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
• Portaria nº 347 do Ministério da Agricultura – institui-se
oficialmente o receituário agronômico em todo o
território nacional.
• Banco do Brasil – estudo demonstrando a redução no
uso de organoclorados e organofosforados mais
tóxicos em decorrência da prática do receituário no
RS.
 Expansão para todo o país da obrigatoriedade do
receituário agronômico em todos os financiamentos de
crédito rural.
1980
A medida causou impacto significativos na 
perspectiva de mercado de agrotóxicos no país.
 Critérios menos rígidos em comparação com o
sistema adotado pelo Banco do Brasil.
- Restrita aos produtos Classe I e II;
- Classe III e IV  venda livre.
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
Projeto fitossanitário
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
• Portaria nº 02 do Ministério da Saúde – mudanças
na classificação toxicológicas dos produtos.
• Portaria nº 007 do Ministério da Agricultura
 Correção dos erros de estrutura e ortografia do
dispositivo anterior
 Exclusão do “projeto fitossanitário”.
1981
Apenas a Receita Agronômica, fornecida por Eng. 
Agrônomo registrado no CREA, como requisito 
para a comercialização de produtos calcificados 
nas categorias I e II diretamente aos usuários 
finais. 
 Antes  96% dos produtos pertenciam às
classes I e II.
 Depois  Redução significativa  diminuição na
abrangência da medida de controle preconizada
na portaria nº 007.
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
a revista norte–
americana News 
Week, de 17 de agosto 
de 1981,
revelou que a venda 
de pesticidas tão 
mortíferos, a exemplo 
do DDT, Aldrin e 
Parathion, tão 
rigidamente 
controlados nos 
Estados Unidos, eram 
livremente
comercializados em 
países do terceiro 
mundo, inclusive o 
Brasil.
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
• Governo do Rio Grande do Sul
 Decreto nº 30.787  proíbe a utilização de
defensivos organoclorados.
1982
 Lei nº 7747 de 22 de dezembro  dispões sobre o
controle de agrotóxicos e outros biocidas,
homologando os decretos anteriores, passando a
exigir o receituário agronômico para qualquer
defensivo agrícola registrado no Ministério da
Agricultura, independentemente da quantidade ou
da classificação toxicológica.
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
 Portaria SSMA/AS nº 01  listagem de
inseticidas/acaricidas de uso proibido.
 Decreto nº 30.811  institui o receituário
agronômico e obriga o cadastramento das
empresas de defensivos junto aos órgãos
fiscalizadores. Portaria SSMA/AS nº 02  Estabelece as
especificações técnicas mínimas necessárias à
implementação do receituário agronômico.
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
• Os quatro principais estados consumidores de
agrotóxicos, responsáveis por cerca de 80% da
demanda, já haviam aprovado suas respectivas leis,
regulando o comércio e o uso dos agrotóxicos (SP, PR,
RS, MS).
1984
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
• 15 estados e alguns municípios gaúchos já contavam
com leis aprovadas.
• Começa a tramitar no congresso Nacional um projeto
de Lei Federal  forte discussão e pressão de ambos
os lados.
3 milhões de
toneladas de
agrotóxicos
1985
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
• Lei Federal nº 7.802 de 11 de julho
1989
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
“Vencida uma das etapas importantes na 
tentativa de organizar e dar consistência ao 
processo de regulamentação dos agrotóxicos 
em todas as etapas de seu ciclo de produção, 
comercialização e uso” (ALVES-FILHO, 2000)
A necessidade de receituário agronômico para
comercialização dos agrotóxicos foi definida no
artigo 13º
“Art. 13 – A venda de agrotóxicos e afins aos usuários
será feita através de receituário próprio, prescrito por
profissional legalmente habilitado, salvo casos
excepcionais que forem previstos na regulação desta
Lei.”
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
• Decreto nº 98.816, de 11 de janeiro  regulamentação
da Lei Federal nº 7.802.
1990
O tema receituário é título de um dos capítulos
dividido em quatro artigos específicos onde são
definidos os conceitos de usuário, profissional
habilitado e os tópicos que caracterizam o conteúdo
mínimo que deve estar presente na receita.
• Resolução 344 do CONFEA de 27 de julho
Define as categorias profissionais habilitadas a
assumir a Responsabilidade Técnica na prescrição
de produtos agrotóxicos, sua aplicação e atividades
afins.
• Engenheiros Agrônomos
• Engenheiros Florestais
Unidade I:
Receituário Agronômico
Mundo Brasil
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA
Século XX
• Decreto Federal nº 4.074, de 04 de janeiro  nova
regulamentação da Lei Federal nº 7.802.
2002
2003
• Resolução nº 1.004 do CONFEA de 27 de junho
Código de ética profissional
• Goiás  primeiro receituário agronômico ON LINE
Unidade I:
Receituário Agronômico
Pra quê?
Pra quem?
Por quê?
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
1.1. INTRODUÇÃO/HISTÓRIA

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