4 Sistema Paredes de Concreto Moldadas In Loco

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Concreto Moldadas ln 
Loco 
Conceito 
É um sistema construtivo que tem sido usado no Brasil, especialmente para habitações 
padronizadas, que é o caso das habitações populares, ou seja, de baixo custo, adotadas por mui-
tas prefeituras para tentar resolver o déficit habitacional para a população de baixa renda. 
Essa opção de sistema está sendo adotada por muitas empresas que pretendem atingir 
uma produção alta em prazos curtos, bastando para isso investimentos em fôrmas e acessórios. 
O retorno financeiro é garantido pela economia de materiais, redução de equipes e prazo da 
obra. 
O uso do concreto como material de construção é uma opção bastante inteligente, pois 
o material pode ser conseguido facilmente, principalmente se a produção for por usinas de 
concreto, as quais podem oferecer material homogêneo, com qualidade garantida e, principal-
mente, em grandes volumes. 
Figura 5.1 - Residência de baixo custo executada com parede de concreto moldado in loco 
O sistema de paredes de concreto baseia-se no uso de paredes de divi-
são e vedação de concreto executadas (concretadas) in loco, dif~renciando esse 
sistema dos pré-moldados que são produzidos fora da obra (fora do local de 
aplicação) para serem montados apenas no local. 
As instalações elétricas e hidráulicas, conforme mostra a figura 5.2, são 
previamente executadas e ficam embutidas dentro do concreto das paredes, da 
mesma forma como se procede na concretagem de uma laje. 
Verifica-se neste caso a necessidade de projeto bem detalhado, pois falhas 
são muito difíceis de corrigir, já que após a concretagem não existe acesso ao 
interior das paredes para instalação de dutos, por exemplo. 
Figura 5.2 - Preparação dos painéis antes da concretagem 
Instalação elétrica 
~~ embutida 
Esse sistema se adapta perfeitamente para construção padronizada, 
aquela que tem um projeto repetido em série e que utiliza fôrmas que podem 
ser reutilizadas e reaproveitadas para várias unidades. 
Outra vantagem é que o concreto é um material versátil e de fácil apli-
cação. Isso propicia velocidade na execução das obras, já que após as fôrmas 
estarem montadas e preparadas e as instalações executadas, basta o lançamento 
do concreto que é um processo relativamente rápido. 
Figura 5.3 - Painéis em preparação e após a concretagem sendo removidos 
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A construção em paredes de concreto moldadas in loco é mais uma opção 
de sistema construtivo que envolve uma tecnologia moderna e industrializada 
e que vem ganhando espaço no setor da construção civil, principalmente nos 
prédios com até cinco pavimentos, porém esse sistema também pode ser apli-
cado em construções de edifícios altos. 
Conforme recomenda a Associação Brasileira de Cimento Portland 
(ABCP), as construções em parede de concreto devem ter alguns requisitos 
como: 
• Qualidade Estrutural: 
Deve resistir a todas as ações que sobre ela produzam efeitos signi-
ficativos, tanto na sua construção quanto durante a sua vida útil. 
Conservar sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço 
durante o período correspondente à sua vida útil, se mantidas 
as condições ambientais previstas na época do projeto e quando 
utilizada conforme preconizado em projeto. 
Devem prever detalhes construtivos para manter a estabilidade 
pelo tempo necessário à evacuação em situações excepcionais 
localizadas, como explosões e impactos. 
• Qualidade de Projeto: 
Sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação. 
Combinação de ações compatíveis e representativas. 
Dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais 
presentes. 
Especificação de materiais apropriados. 
Procedimentos de controle para o projeto. 
Contro es Adicionais 
Como praticamente toda a construção é em concreto armado, as paredes 
devem receber os mesmos tratamentos que os dispensados às lajes, às vigas 
e aos pilares de concreto. Ou seja, deve haver um controle apropriado dos 
materiais (concreto, aço) e também da técnica de execução (concretagem), 
além da etapa de cura, para que sejam garantidas as resistências especificadas e 
para evitar defeitos como fissuras ou falhas de concretagem. 
Deve-se aplicar todas as recomendações de controle tecnológico do 
concreto, principalmente com relação ao controle de moldagens dos corpos 
de prova (NBR 5738:2003) e controle da consistência dependendo do tipo 
de concreto utilizado, se convencional, verificar a NM 67: 1998, e, se autoa-
densável, verificar a NBR 15823:2010, conforme as especificações do controle 
tecnológico proposto para cada obra. 
Deve haver rígido controle das condições de concretagem, tais como 
sistemas de adensamento, temperatura ambiente, sistema de lançamento 
etc., e também realizar o controle de aceitação do concreto conforme a NBR 
12655:2006, e devem ser ensaiados corpos de prova à compressão segundo a 
NBR 5739:2007. 
Assim como no sistema de alvenaria estrutural, não é permitida a remoção 
ou destruição parcial de paredes, pois as mesmas são consideradas como ele-
mentos estruturais e, portanto, têm função de suporte e distribuição de cargas. 
As operações de demolição, caso necessárias, são difíceis, pois o concreto 
é um material de grande rigidez e resistência e vai demandar equipamentos 
apropriados para realização de recortes ou remoção de paredes; nesse sentido o 
projeto deve ser bem pensado para evitar adaptações . 
Concretos Utilizados 
Pode ser aplicado o concreto convencional, porém não é o mais indicado 
pelas dificuldades de lançamento e, principalmente, de adensamento, o que 
pode prejudicar o desempenho tanto funcional quanto estético das paredes no 
caso de acontecer alguma falha de concretagem. 
A operação de concretagem é importante e o concreto deve ficar com um 
acabamento aceitável, evitando etapas de revestimento como emboço ou reboco. 
Um concreto bem executado apresenta a superfície lisa e bem acabada, 
e caso se use formas com texturas o resultado é bem agradável e necessitaria 
apenas das etapas de pintura. 
O uso de concreto autoadensável é uma alternativa bem mais viável 
pela facilidade de aplicação e, principalmente, pela vantagem do autopreen-
chimento das fôrmas sem necessidade de equipamentos como vibradores, por 
exemplo. Embora com custo um pouco maior, o concreto autoadensável é uma 
alternativa mais recomendável por inúmeras vantagens, como a garantia da qua-
lidade do concreto e a rapidez da execução. 
Figura 5.4 - Ensaio de espalhamento em concreto autoadensável 
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O concreto celular ou concretoespumoso utiliza aditivos incorpo-
radores de ar que produzem bolhas de ar e resultam em um concreto mais 
leve e com maior facilidade de adensamento, também tem sido uma opção 
para a concretagem de paredes. 
Figura 5.5 - Concreto celular com espuma 
As normas NBR 12645: 1992 (Execução de paredes de concreto celular 
espumoso moldadas no local - Procedimento) e NBR 12646: 1992 (Paredes 
de concreto celular espumoso moldadas no local) têm as recomendações e 
especificações do concreto a ser utilizado. 
Pode-se ainda utilizar outros concretos, como concretos com uso de 
resíduos da construção, agregados leves como pérolas de isopor ou outros 
polímeros que podem reduzir o custo do concreto e tornar esse sistema ainda 
mais adequado para construções de baixo custo e com critérios de susten-
tabilidade, além de melhorar o desempenho quanto ao conforto térmico e 
acústico. 
Deve-se ter o cuidado de verificar a resistência mecânica dos materiais 
e também das paredes, caso se opte por materiais alternativos, como também 
verificar o desempenho termoacústico. Todos esses ensaios devem ser realiza-
dos por profissionais habilitados em laboratórios reconhecidos. 
A medição do desempenho passou a ser obrigatória a partir da entrada 
em vigor de normas como a ABNT NBR 15575-4:2013 (Edificações habi-
tacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações 
verticais internas e externas - SVVIE). 
O profissional envolvido em projetos deve estar sempre atualizado 
quanto às normas vigentes, principalmente para garantir a qualidade das cons-
truções e problemas futuros de ordem jurídica. 
É importante sempre pesquisar a última ver-
são das normas, verificando se estão em vigor ou 
foram substituídas. 
Sustentabilidade 
Sistemas racionalizados são sempre mais recomendados nos critérios de 
sustentabilidade, pois evitam o desperdício e o consumo desnecessário de mate-
na1s e energia. 
O concreto é o segundo produto mais consumido no planeta e sua evolução 
tem sido notável nos últimos anos, principalmente no tocante à sustentabilidade. 
O uso de agregados reciclados em concreto é uma realidade que está se 
difundindo, assim a construção em paredes de concreto pode ser uma alternativa 
para contribuir com a sustentabilidade da construção e com a redução de custos, 
principalmente nas construções de interesse social (para população de baixa renda). 
Fôrmas (Painéis) 
As fôrmas utilizadas para construção de paredes de concreto podem ser execu-
tadas com diversos materiais, porém é importante lembrar que as paredes devem ter 
um bom acabamento para dispensar etapas de revestimento como emboço e reboco, 
que são comuns nos sistemas baseados em alvenaria. O material das fôrmas deve ter 
uma textura adequada ao acabamento que se deseja, normalmente o liso. 
Para o sistema ser econômico deve propiciar o reaproveitamento das fôrmas 
em várias unidades construídas, sendo assim, o material da fôrma deve ser resis-
tente, como é o caso das de plástico que são leves e podem ser reaproveitadas várias 
vezes, porém necessitam de cuidado no trabalho de montagem e desmontagem. 
Figura 5.6 - Fôrmas plásticas - execução de residência popular 
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Esse tipo de material facilita a fabricação de fôrmas com texturas para 
dar um acabamento diferenciado às paredes e causar maior conforto visual e 
beleza estética sem aumentar o custo da construção. 
Figura 5.7 - Parede de concreto com acabamento texturado 
As fôrmas metálicas são muito resistentes e aguentam o trabalho pesado, 
bem como resistem a diversos ciclos de construção e montagem, porém têm 
um custo mais alto. O fato negativo é que elas são pesadas e dificultam os 
processos de montagem e desmontagem, conforme mostra a figura 5.8. 
Figura 5.8 - Desmontagem de fôrma após endurecimento do concreto 
Pela grande durabilidade, são ideais para construções de núcleos habita-
cionais padronizados em que existem muitas unidades para serem construídas, 
pois é possível o reaproveitamento dos painéis várias vezes, desde que haja 
uma manutenção dos mesmos e as operações de desforma sejam realizadas 
com cuidado para não danificá-los. 
Também existe a possibilidade de reforma em pame1s danificados, 
aumentando ainda mais a possibilidade de reaproveitamento, o que reduz de 
forma significativa o custo final das unidades construídas. 
Os painéis metálicos conferem uma textura lisa e com excelente aca-
bamento ao concreto, e podem ter a parte interna com texturização para 
acabamento personalizado, nesse caso é possível a produção de texturas que 
imitam madeira, pedras e tijolos, por exemplo. 
Outros materiais como o EPS (isopor) também podem ser utilizados, porém o reapro-
veitamento é muito reduzido, mas, nesse caso, os painéis são bem leves e fáceis de montar e 
têm um custo muito reduzido. 
Figura 5.9 - Fôrmas em EPS 
Com EPS o reaproveitamento não é possível e esses painéis servirão de elemento de 
isolamento térmico e ficarão incorporados ao concreto, conforme mostra a figura 5.10, poste-
riormente, podem receber algum revestimento como argamassas e texturas. 
Figura 5.1 O - la) Painéis de EPS em edifício construído em concreto e lb) fôrmas de EPS sendo posicionadas 
Deve-se ter maior cuidado na etapa de montagem e usar acessórios adicionais para manter 
a posição dos painéis durante a etapa de concretagem. 
Nesse caso, o concreto espumoso é a opção mais adequada, pois o processo de vibração 
do concreto, como no caso de concretos convencionais, causaria o rompimento dos painéis. 
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Projetos de Paredes de 
Concreto 
As paredes de concreto, por terem resistência à compressão superior 
às paredes de alvenaria, geralmente são de menor espessura que estas e são 
normalmente projetadas em torno de 10 cm. São armadas com uso de telas 
soldadas, como se fossem lajes de concreto executadas na posição vertical. 
No caso de prédios com mais de um pavimento as paredes devem ser 
dimensionadas para atender aos esforços dos pavimentos superiores e, então, 
há a necessidade de ferragem adicional em determinados pontos que são con-
siderados como pilares. 
Também é preciso atenção especial nas áreas próximas a portas e janelas, 
que precisam ser reforçadas com armaduras adicionais para evitar trincas. 
Existe um crescimento da opção de prédios habitacionais construídos 
em paredes de concreto, porém é importante lembrar que esse tipo de cons-
trução não permite remoção de paredes ou mesmo realizar aberturas para 
portas e janelas, por exemplo. Na opção de paredes em concreto elas servem 
como elemento estrutural e cada parede tem a função de suportar carga além 
da função de divisão ou vedação. 
Vantagens do Sistema 
• Possibilidade de produção industrializada, ou seja, a empresa se espe-
cializa em etapas e trabalha como se fosse uma linhade montagem em 
etapas consecutivas e que sã? repetidas várias vezes na mesma obra, e 
também em obras diferentes, possibilitando o crescimento do conheci-
mento adquirido pela empresa. 
• Rapidez na execução, pois à medida que a empresa tem os acessórios, 
equipamentos e materiais apropriados, a execuç.ão é facilitada quando se 
trabalha com uma equipe treinada e experiente. 
• Reaproveitamento de materiais, visto que materiais como fôrmas 
podem ser reaproveitados várias vezes, principalmente quando se opta 
por sistemas metálicos (recomendado) ou plásticos resistentes, sendo 
necessária apenas a reposição de acessórios como travas, parafusos, etc. 
• Maior controle tecnológico e de qualidade. 
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Redução do espaço em canteiro de obras, pois as etapas em obras são 
basicamente montagem de painéis e concretagem, dispensando instala-
ções de produção de fôrmas, escoramentos, ferragem (normalmente são 
utilizadas telas metálicas prontas), etc. 
Eliminação de revestimentos argamassados, uma vez que na ma1ona 
dos casos não é necessário executar revestimentos e isso elimina etapas 
como chapisco, emboço e reboco, pois o concreto se bem executado 
pode receber diretamente o acabamento final (texturas, pinturas e reves-
timentos cerâmicos). 
Possibilidade de uso de diversos materiais na fabricação de fôrmas como 
metais, plásticos, fibras, polímeros, etc., adaptando, assim, o sistema 
para cada situação. 
Desvantagens do Sistema 
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Necessidade de equipe treinada . 
Custo com investimentos em fôrmas, escoramentos e acessórios 
específicos. 
Necessidade de controle tecnológico eficiente dos materiais, bem como 
do processo de montagem e concretagem, além da cura eficiente. 
Restrições em reformas, pois não é possível destruir paredes mesmo 
que parcialmente. 
Necessidade de projetos integrados, uma vez que o projeto estrutural e 
de instalações devem ser compatibilizados. 
É viável financeiramente somente quando são construídas várias 
unidades, para que se possa aproveitar a velocidade do processo e o rea-
proveitamento de fôrmas e de toda a logística empregada. 
As modificações em instalações, após a execução das paredes, devem ser 
externas e de sobrepor, não se pode executar instalações ou elementos 
embutidos. 
Necessidade de projeto específico e com restrições arquitetônicas, pois 
para que o sistema seja economicamente viável é necessário otimização 
do uso das fôrmas, logo o projeto precisa obedecer à modulação. 
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Obras
Casas com paredes de concreto
Veja as etapas de execução de sobrados com paredes de concreto moldadas in loco
Reportagem: Jamila Venturini
Edição 37 - Julho/2011
  1
O sistema de construção
com paredes de concreto
moldadas in loco permite
executar com agilidade e
economia obras de grande
escala como condomínios,
vilas, etc. Nele, as paredes
e demais elementos
(fundações, lajes, escadas,
etc.) de casas ou edifícios
são moldados no próprio
canteiro, com a utilização
de fôrmas adaptadas para
cada projeto.
Esse sistema está sendo
empregado por exemplo na construção de 360 casas em São José dos Campos (SP). Nessa
obra, executada pela Megasci, estão sendo usadas fôrmas metálicas e concreto com 20%
de ar incorporado para o preenchimento das paredes. "A incorporação de ar cria uma
barreira que evita a condensação de umidade por dentro das paredes, o que poderia causar
bolor nos móveis, por exemplo", explica Valentim Manzine, diretor da Megasci.
Segundo Manzine, uma das maiores vantagens do sistema de paredes de concreto é a
velocidade. "É possível diminuir 50% do tempo que se levaria em uma obra convencional",
conta. Com isso, economiza-se em despesas com o canteiro de obras e os investidores
obtêm um retorno financeiro mais rápido. Para se ter uma ideia, com cada jogo de fôrmas é
possível construir 20 casas por mês, sendo que quando a casa de número 15 estiver sendo
concretada, a primeira já estará pronta para a entrega.
Para obter esses resultados, as equipes são alocadas de acordo com as dimensões das
casas. Em um projeto de 60 m² ou 70 m² trabalham 16 homens que se dividirão nas tarefas
envolvidas na construção: montagem e desmontagem das fôrmas, instalações elétricas e
hidráulicas e concretagem.
A execução das paredes de concreto pode variar de acordo com os processos construtivos
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rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
adotados por diferentes construtoras. O material das fôrmas e seu fechamento, assim como
o tipo de concreto utilizado, são alguns itens que podem mudar de empresa para empresa.
Veja a seguir as etapas de execução das paredes de concreto do condomínio construído
pela Megasci em São José dos Campos:
 
FERRAMENTAS E EPIs
Tesourão (para cortar treliças), pé-de-
cabra, marreta grande, marreta
pequena, sacador de painel
(desenvolvido pelo fabricante das
fôrmas), alavanca, nível, capacete,
botas de segurança com bico de aço,
óculos de proteção, protetores
auriculares, luvas e cinto de segurança
tipo paraquedista.
 
 
Passo 1
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Projeto de lei do Senado pretende
conceder 5% das unidades do MCMV a
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31/03/2016
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DE 31/03/2016 A 02/04/2016
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APLICATIVOS
1 Antes de executar as paredes de concreto, é preciso
fazer o radier, fundação rasa de concreto estruturada com
telas metálicas e atravessada por parte das tubulações da
residência. Quando a casa estiver pronta, o radier poderá
receber um revestimentocerâmico sem necessidade de
contrapiso. Para sobrados como os deste
empreendimento, o radier tem 10 cm de espessura. A
execução das paredes se inicia dois dias após a
concretagem do radier.
 
Detalhe
O radier tem uma
abertura no local onde
serão feitas as ligações
da residência com a rede
de esgoto. Com isso, a
equipe pode seguir com a
execução das paredes da
casa sem ter que esperar
o trabalho do encanador.
Depois que as paredes e
as conexões estiverem
prontas, é feita a
concretagem manual
apenas desta região.
 
Passo 2
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2 Os painéis metálicos que irão compor
as fôrmas das paredes são preparados
para a montagem. Nesta etapa é
aplicado o desmoldante, um líquido
oleoso que impedirá que o concreto
grude nos painéis.
 
Passo 3
3 Montam-se os painéis internos das paredes. As treliças, que foram
previamente montadas, são encostadas e fixadas nas fôrmas. Nestas
casas, foram utilizadas treliças H8 galvanizadas.
 
Passo 4
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4 Os espaçadores mantêm as treliças centralizadas dentro
das fôrmas e garantem uma cobertura de 2,5 cm a 3 cm de
concreto sobre as ferragens. Uma dupla de espaçadores
menores é utilizada nas hastes verticais para que o
concreto possa fluir normalmente. Espaçadores maiores
poderiam bloquear sua passagem no interior da fôrma
fechada.
 
Passo 5
5 Após o encaixe das treliças, são
posicionados nas fôrmas os
eletrodutos e as tubulações de
hidráulica.
 
Detalhe
As fôrmas possuem encaixes onde são fixadas as
caixas de comando e de distribuição. Elas são
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parafusadas nos painéis para que não se movimentem
durante a concretagem, mantendo seu alinhamento
quando as paredes estiverem finalizadas.
 
Atenção
Também são colocados espaçadores
nos eletrodutos, para garantir que eles
tenham uma cobertura de concreto
adequada e evitar que se formem
fissuras na parede.
 
 
Passo 6
6 As fôrmas possuem gabaritos para as aberturas de portas e janelas.
Eles são dimensionados de acordo com o projeto e deixam uma folga de
1 cm para a instalação das esquadrias.
 
Passo 7
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7 Os painéis têm furos onde são encaixados pinos com buchas que
determinarão a espessura das paredes (neste caso, de 10 cm). O
posicionamento correto destes pinos é fundamental para o alinhamento das
fôrmas quando elas forem fechadas. Depois da desenforma, os furos nas
paredes são preenchidos com uma argamassa.
 
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Comentários
14 comentários Classificar por 
Nld Tamboatá · Olinda
Muito bom
Curtir · Responder · 1 · 9 de setembro de 2013 20:20
Felipe da Obra · Trabalha na empresa Prefeitura do Rio de Janeiro
muito bom mesmo, de uma olhada em nossos videos e veja se nossa mão de
obra e sistema lhe atende .
Curtir · Responder · 3 de dezembro de 2014 10:31
Wanderson Santos · Programador em Fundação de Estudos do Mar
Saberiam me dizer em media qual o valor para uma casa nesse padrão com 2 quartos,
sendo 1 suite, banheiro, sala e cozinha, e podendo ser extendida para um andar
superior.
Curtir · Responder · 14 de setembro de 2013 19:56
Julio Heidrich
O valor da forma varia bastante, existem formas metálicas, alumínio e alguns
outros materiais. Variam de acordo com cada fabricante, mas acredito que
ficaria em torno de 280mil a forma de uma casa de 60 m², uma forma com boa
qualidade pode executar de 300 a 500 unidades, vai do cuidado do executante.
Já o custo total de uma casa, já diluindo o valor da forma, fica em torno de
40mil. Mais informações favor entrar em contato, juliocesarhei@gmail.com
abraços.
Curtir · Responder · 1 · 23 de junho de 2014 10:49
Elbis Guimaraes · Engenheiro Civil responsável técnico em NGO Engenharia E Projeto
Ltda
Muito bom mesmo!!!!!
Curtir · Responder · 1 · 17 de novembro de 2013 19:22
Rodrigo Oliveira · Engenheiro Civil em EGO Engenharia
Que legal !!
Curtir · Responder · 1 · 18 de novembro de 2013 19:59
Elbis Guimaraes · Engenheiro Civil responsável técnico em NGO Engenharia E
Projeto Ltda
Vou fazer uma apresentação na minha aula de métodos construtivos..Rodrigo
Oliveira
Curtir · Responder · 1 · 18 de novembro de 2013 21:40
Rodrigo Oliveira · Engenheiro Civil em EGO Engenharia
é muito interessante viu Elbis Guimaraes , da muita agilidade para obra
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Obras
Casas com paredes de concreto
Veja as etapas de execução de sobrados com paredes de concreto moldadas in loco
Reportagem: Jamila Venturini
Edição 37 - Julho/2011
  0
Passo 8
8 Após o posicionamento dos pinos, as fôrmas são
fechadas com os painéis externos.
 
Passo 9
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9 Depois que os painéis são posicionados, réguas
alinhadoras são encaixadas nos pinos.
 
Recebimento do concreto
Quando chega ao
canteiro de obras,
o concreto passa
por alguns testes e
procedimentos
antes de ser
encaminhado para
a concretagem.
O concreto que
chega à obra deve
estar quase seco.
Para saber se o
produto está na
consistência
desejada, é feito o
teste de
abatimento
(slump). Esse teste
é feito com uma
fôrma em formato
de cone que é
preenchida com o
material. Então, a
fôrma é erguida e
a distância entre o topo do cone e a parte superior do
"montinho" de concreto é medida. Quanto menor a
distância, mais consistente está o concreto. Neste caso,
o abatimento do concreto na chegada à obra é de 4 cm a
6 cm.
Em seguida, é
adicionado o
incorporador de ar,
na proporção de 3
l/m3 de concreto.
Depois disso, o
concreto é
misturado por
cerca de dez
minutos.
Uma amostra é
pesada para se verificar se houve incorporação
de ar. O concreto chega com densidade de 2.250
kg/m³, e após a ação do aditivo deve ficar com
1.900 kg/m³.
O concreto recebe
também um aditivo
fluidificante que
aumenta o seu
abatimento
(slump), fazendo
Ver Mais
Carreira
Projeto de lei do Senado pretende
conceder 5% das unidades do MCMV a
trabalhadores da construção civil
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Brasil e na América Latina em 2016
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Estruturas, Vedações e Revestimentos -
Como Evitar
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Ciclo de Palestras -Plano Diretor de
Curitiba: desafios e oportunidades para
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Seminário Jurídico CBIC "Construindo o
Direito"
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com que ele
deslize pelas
fôrmas sem
necessidade de
vibração. O aditivo
é acrescentado na
proporção de 1,5
l/m³. O slump ideal
para o início da
concretagem deve
ser de 24 cm a 25
cm.
 
Detalhe
Nos cantos internos são instalados esquadros, que
garantem que as fôrmas fiquem perpendiculares entre
si.
 
Passo 10
10 A base das fôrmas fechadas é vedada com argamassa
para evitar o vazamento da nata do concreto.
 
Passo 11
11 Uma vez que tenha adquirido as propriedades
necessárias, o concreto é bombeado para dentro das
fôrmas. Em uma casa de 50 m² ou 60 m², as paredes são
preenchidas em cerca de 40 minutos.
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Passo 12
12 Depois de 12 horas o concreto adquire resistência de 1
MPa, sendo possível começar a desenforma. Primeiro são
retiradas as cunhas de travamento, depois as réguas
alinhadoras, os pinos e, finalmente, os painéis. Deve-se
obedecer à sequência da numeração existente nos painéis,
que é a mesma com que eles serão montados na casa
seguinte.
 
Dica
Não se esqueça de desparafusar os
elementos de eletricidade e hidráulica que
foram fixados nos painéis.
 
Detalhe
Para a desenforma utiliza-se um
sacador de painel desenvolvido
pela mesma fabricante das
fôrmas.
 
Passo 13
13 Logo após a concretagem, os painéis são limpos com
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espátula e palha de aço para se retirar os resíduos de
concreto aderidos nas peças.
 
Concretagem das lajes
As lajes podem ser feitas
junto com as paredes ou
após a retirada das
fôrmas. Nesta obra, as
lajes do térreo são feitas
depois da execução das
paredes. Já as lajes do
pavimento superior são
concretadas junto com as
paredes, de uma só vez.
O jogo de fôrmas das
lajes possui painéis
menores, de 20 cm de largura, apoiados por escoras.
Recomenda-se que o escoramento seja feito a cada
1,5 m de distância ou, em vãos pequenos, no centro do
ambiente.
Na concretagem
das lajes é
utilizado
concreto com
brita no 0 e areia
média, sem
incorporação de
ar ou aditivo
fluidificante.
No dia seguinte
após a
concretagem,
são retiradas as
fôrmas, exceto
os painéis
apoiados pelas
escoras - eles só
serão retirados
depois de  quatro
dias da
concretagem.
Caso haja um
pavimento
superior, ele só
pode ser feito
dez dias depois
da concretagem.
 
Passo 14
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14 As paredes passam pelo controle da qualidade,
que irá identificar eventuais defeitos de execução.
Se forem encontradas falhas, elas são reparadas
com graute.
 
Passo 15
15 As paredes prontas são preparadas para o
acabamento. Neste momento, são corrigidas
pequenas falhas que podem surgir nas
regiões das ligações entre os painéis. Como
as casas serão entregues com massa corrida,
as paredes recebem uma camada de selador.
As paredes de concreto também podem
receber outros tipos de acabamento, como
textura rolada, grafiato e revestimento
cerâmico.
 
Apoio técnico: Valentim Manzine, diretor da Megasci.
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Sistemas Construtivos
Paredes de concreto armado moldadas in loco
Por Fernando Benigno da Silva
Edição 167 - Fevereiro/2011
  2
Descrição do sistema
O sistema construtivo é
composto por paredes
estruturais maciças de
concreto comum
moldadas no local, com
espessura de 10 cm,
armadas com telas
metálicas
eletrossoldadas (malha
de 10 cm x 10 cm e
diâmetro de 4,2 mm) posicionadas no centro das paredes. As lajes são
maciças, de concreto armado, também moldadas no local, com 10 cm de
espessura. A fundação é definida considerando cada local de implantação das
unidades habitacionais. A cobertura é formada por estrutura de madeira, com
telhado em telhas cerâmicas.
O sistema construtivo é destinado à construção de edifícios habitacionais de
até cinco pavimentos, em atmosferas rurais e urbanas.
 
Características técnicas
O sistema consiste na moldagem de paredes e lajes maciças de concreto armado com
telas metálicas centralizadas. A estrutura é dimensionada para cada projeto específico
de arquitetura do edifício. O processo de produção do sistema construtivo permite o
controle geométrico das peças e a obtenção de superfícies aptas a receberem o
acabamento. A espessura das paredes e das lajes é de 10 cm. Ambas são armadas
com telas de aço eletrossoldadas de malha quadrada de 100 mm e fios com diâmetro
de 4,2 mm. A resistência característica à compressão do concreto, aos 28 dias, é de 25
MPa e a resistência mínima do concreto na desenforma, a 15 horas, é de 1,8 MPa. A
consistência especificada para o concreto é de 22 ± 2 cm (slump test).
Materiais e componentes do sistema
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Como a construtora deve proceder se, após
28 dias, os ensaios de resistência do
concreto estrutural ficam abaixo do valor
definido no projeto estrutural?
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Engenheiros civis terminam 2015 ganhando
em média R$ 6.948 no Brasil
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Veja os cuidados de projeto e execução de
impermeabilização de piscinas e
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Começam em abril os procedimentos para
intercâmbio de engenheiros portugueses e
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Vista da execução de um pavimento-tipo
Fôrmas
As fôrmas são constituídas por chapas de madeira compensada e plastificada (faces da
fôrma), reforçadas ou estruturadas com perfis de aço fixados por meio de parafusos
passantes nos fusos que definem o distanciamento entre as faces das fôrmas.
Revestimentos
São aplicadas placas cerâmicas nas paredes internas de áreas molháveis aplicadas com
argamassa colante sobre o concreto. Nas paredes e tetos de áreas secas é aplicada
camada de revestimento calfinado ou de gesso e pintura. O revestimento de piso é em
placas cerâmicas nas áreas molháveis, sendo que nas áreas secas são aplicadas placas
cerâmicas ou acabamento em cimentado liso. As paredes externas são revestidas com
textura de cores claras.
Etapas de produção
A empresa faz o acompanhamento diário da produção, em razão da importância do
planejamento executivo para o sistema construtivo.
Produtividade da mão de
obra
As produtividades são
coletadas e avaliadas por
apartamento. Quanto
melhor as informações
sobre produtividade,
melhor será a qualidade da
programação e da gestão
da mão de obra. A coleta
desses indicadores faz
parte do controle. Tais
indicadores alimentam
futuras programações e
realimentam a própria obra, auxiliando na reprogramação, comoapresentado na tabela
1.
Execução
Fundação, baldrames e primeira laje
A execução é feita de acordo com o projeto estrutural, deixando o perímetro da laje 8
cm maior do que especificado em projeto para colocação da face externa das fôrmas.
Laje do térreo e marcação do posicionamento das fôrmas
A partir do eixo central da parede, são considerados 13 cm para cada lado, totalizando
a distância de 26 cm, correspondendo aos 10 cm de espessura da parede e mais 8 cm
de cada lado para a colocação das faces das fôrmas (interna e externa).
Alinhamento dos arranques
É feito a cada 50 cm, utilizando aço CA-60, ø 5 mm, e colocação da tela considerando a
altura da parede e da laje conforme projeto estrutural.
Corte da tela metálica
Nos locais de vãos de portas e janelas, é feito o corte da tela metálica e colocação de
reforços de tela nas janelas e portas conforme projeto estrutural.
Aplicação de desmoldante
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para a Curitiba de 2025
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Seminário Jurídico CBIC "Construindo
o Direito"
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à Engenharia de Avaliações de
Imóveis Urbanos
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Alvenaria Estrutural ‐
Cálculo, Detalhamento
e Comportamento
Impresso
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Aplicação de desmoldante, à base de óleo mineral, nas faces internas das fôrmas (faces
do molde).
Travamento, instalações elétricas e hidráulicas
A execução do travamento interno das peças, a colocação dos eletrodutos, das caixas
elétricas, das tubulações hidrossanitárias e o posicionamento das mangueiras para
passagem de parafusos de travamento são feitas de acordo com o projeto. As
tubulações acima de 40 mm de diâmetro são colocadas, posteriormente, em shafts
executados em alvenaria, com a inserção de tela metálica nos encontros entre os
shafts e as paredes de concreto.
Colocação dos espaçadores plásticos nas telas
Os espaçadores são colocados a cada 50 cm, tanto na horizontal quanto na vertical, de
forma a possibilitar o cobrimento de concreto definido em projeto.
Colocação dos gabaritos nas fôrmas
Antes do fechamento das fôrmas, são colocados os gabaritos de portas e janelas, para
garantir o vão previsto em projeto.
Concretagem
A concretagem das paredes é feita com o auxílio de caçambas transportadas por gruas.
O concreto especificado não necessita de adensamento mecânico, exceto em locais
bem específicos, e é dosado e misturado na obra, em betoneiras.
Desenforma das paredes
A desenforma é realizada no mínimo após 15 horas da concretagem, depois de ser
verificado o resultado da resistência à compressão do concreto. O preenchimento dos
furos nas paredes, resultantes da passagem dos fusos para travamento das fôrmas, é
feito com a inserção de argamassa de cimento e areia média (traço 1:3), antes do
acabamento final dessas paredes.
Ferramentas e equipamentos necessários para a
execução do serviço
Ferramentas
� Broxa, pincel ou rolo para aplicação do
desmoldante
� Corda ou correntes para movimentação das
peças
� Deformador ou cunhas de madeira
� Disco de vídia
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� Martelo
� Prumos de centro e de face
� Serra circular manual com disco de corte para
madeira
� Serra de bancada com proteção para disco
� Serrote
� Tensores
� Trena metálica
Equipamentos
� Betoneira
� Caçamba para concreto
� Grua
� Eventualmente é empregado vibrador de agulha
Segurança
O início dos serviços deve ser precedido das
proteções, evitando, dessa forma, a queda de pessoas ou materiais.
O uso de EPIs é necessário quando da execução de serviços como:
Trabalhos em alturas superiores a 2 m: é necessário o uso do cinturão de segurança
tipo paraquedista.
Em qualquer situação de transporte vertical, a carga máxima suportada pelo
equipamento tem de ser respeitada, além de serem tomadas todas as cautelas
necessárias para que não haja quedas de materiais.
 
Relação dos equipamentos de proteção coletiva necessários à execução do serviço:
� Bandejas primárias e secundárias
� Cancelas para bloqueio de circulação
� Delimitação ou cobertura de acessos
� Extintores de incêndio
� Guarda-corpos
� Passarelas de trabalho
� Sinalizações 
� Tela de proteção para fachadas
� Telas de proteção do andar
Relação dos EPI's necessários a execução do serviço:
Loja Pini Assinaturas
Construção Mercado ::
28/03/16
Custo da
construção segue
em aceleração e
varia 0,79% em
março, segundo a
FGV
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28/03/16
Mercado
imobiliário terá
código
internacional de
ética
aU - Arquitetura e
Urbanismo :: 28/03/16
Confira os
projetos que vão
participar do
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Brasileiro da
Bienal de Veneza
2016
Téchne :: 23/03/16
Novo livro
publicado pela
Editora PINI fala
sobre segurança
e saúde do
trabalho na
construção
� Avental de borracha
� Bota de segurança com bico de aço ou bota de borracha
� Capacete de segurança
� Cinto de segurança com trava-quedas (preso em cabo de aço ou corda de segurança
auxiliar)
� Luva de proteção (vinílica ou raspa)
� Óculos de segurança ou protetor facial
� Protetor auricular
� Uniforme de trabalho
Controle da qualidade
O controle da qualidade é exercido na obra de acordo com os procedimentos de
execução e inspeção, fichas de verificação de materiais e serviços, projeto executivo do
sistema construtivo etc. São verificados os seguintes itens:
� Instalações prediais
� Gabaritos de caixilhos e dos espaçadores
� Aplicação de desmoldante nos painéis de fechamento
� Colocação dos painéis de fôrmas conforme numeração do projeto de montagem,
executando travamento com os parafusos e as cunhas
� Verificação do travamento e da estanqueidade das fôrmas e, caso existam gretas na
base, realização do fechamento com argamassa de cimento e areia
� Concretagem das paredes
� Controle tecnológico do concreto na desenforma e aos 28 dias de acordo com a NBR
12655, incluindo a especificação do lote de concreto
� Rastreabilidade do concreto para as paredes e laje de concreto armado
� Verificação após retirada das fôrmas
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Vista geral das fôrmas
Detalhe do travamento
Sistemas Construtivos
Paredes de concreto armado moldadas in loco
Por Fernando Benigno da Silva
Edição 167 - Fevereiro/2011
  0
 
Apoio lateral para fixação da
fôrma
 
 
Avaliações técnicas
O sistema construtivo é detentor do Documento de Avaliação Técnica no 002 - DATec
no 002, emitido pelo Sinat (Sistema Nacional de Avaliações Técnicas), em dezembro de
2010, com validade até novembro de 2012.
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concreto estrutural ficam abaixo do valor
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Montagem das telas nas
paredes
Detalhe dos reforços em
aço nas paredes e corte
de tela em esquadrias
A seguir são apresentados os resultados da avaliação de desempenho do sistema
construtivo, conforme constam no DATec no 002.
Desempenho estrutural
O concreto emprega cimento CPV- ARI, areia industrial, brita 0 e adição mineral. A
caracterização dos agregados é feita para cada região em que se for executar uma obra
com o sistema construtivo, sendo que tal análise pode ser solicitada diretamente aos
respectivos fornecedores dos materiais. A caracterização inicial do concreto indicou os
resultados apresentados na tabela 2.
As paredes de concreto são armadas com telas metálicas centralizadas, em barras de
aço soldadas e identificadas por "Q138" (malha quadrada de 100 mm e fios com
diâmetro de 4,2 mm), conforme cálculos estruturais. A tela especificada atende à
exigência da Diretriz Sinat no 001 referente à seção mínima de aço das armaduras
verticais e horizontais. Nas paredes que engastam as marquises em balanço há
armaduras nas duas faces das paredes.
A espessura mínima de 10 cm para as paredes e as lajes de concreto atende ao
recomendado na Diretriz Sinat no 001, considerando as diretrizes e premissas
constantes do capítulo Projeto/normalização. In: Comunidade da Construção. Parede
de Concreto - Coletânea de Ativos 2008/2009. São Paulo: ABCP/Abesc/IBTS, 2010. São
empregadas também armaduras de reforço nos encontros entre paredes e no contorno
dos vãos de portas e janelas.
As paredes também atendem aos critérios de desempenho relativos a cargas
transmitidas por peças suspensas, a impactos de corpo mole e corpo duro e de
solicitações transmitidas por portas, em razão da análise do sistema de fixação
adotado: parafusos e buchas.
 
Detalhe da parede
interna montada com
elementos de instalações
prediais
Desempenho térmico
A análise constante do DATec 002 contempla apenas a zona bioclimática 3. Para tal
zona, os resultados são apresentados na tabela 3.
Desempenho acústico
Foi determinado em laboratório o valor de isolação a ruídos aéreos conforme
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Detalhe da fixação do gabarito
de janela
Fechamento das fôrmas para
concretagem das paredes
apresentado na tabela 4.
O DATec 002 ressalta que o desempenho acústico deve ser considerado sempre para o
conjunto, considerando também demais componentes, como janelas e portas.
Estanqueidade à água
Conforme o DATec no 002, a estanqueidade à água é considerada para elementos
internos em áreas molháveis e sujeitos à ação da água de uso e lavagem dos
ambientes, e para elementos externos, sujeitos à ação da água de chuva. As paredes
externas recebem textura. A fixação das janelas é feita por meio de parafusos e buchas
e a vedação é realizada com o emprego de selantes flexíveis. Nos pisos das áreas
molháveis, a estanqueidade à água é obtida pelo revestimento em placas cerâmicas,
pelo sistema de impermeabilização da laje e pelos caimentos e diferenças de cotas dos
pisos.
Segurança ao fogo
Conforme o DATec no 002, as paredes de concreto moldadas no local são compostas
por materiais incombustíveis. Os materiais de acabamento empregados no sistema
construtivo apresentam características adequadas em termos de desenvolvimento de
fumaça e propagação superficial de chamas.
De acordo com o documento, o ensaio realizado atestou que as paredes do sistema
construtivo asseguraram a estanqueidade, o isolamento térmico e estabilidade
estrutural pelo período de 30 minutos, com aplicação de carga equivalente a um
edifício de cinco pavimentos.
O projeto de cada edificação deve considerar as exigências contidas nas
regulamentações do Corpo de Bombeiros de cada Estado e atender às exigências do
usuário conforme a NBR 14432, além de regulamentos específicos estaduais e
municipais.
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Revista Téchne
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Detalhe da central de produção
do concreto em obra
Manutenção
Segundo a SulBrasil, as paredes e lajes de concreto armado são estruturais, não
podendo ser demolidas total ou parcialmente pelo usuário. As modificações em paredes
e lajes, como abertura de vãos e rasgos para instalações hidráulicas e elétricas, deve
ser previamente acordada com a empresa na fase de projeto do edifício. Os cuidados
na utilização constam no Manual de Operação, Uso e Manutenção (Manual do Usuário),
preparado para cada empreendimento.
Se forem notados pontos de corrosão de armaduras, deve ser feito o tratamento
adequado, com assistência técnica de engenheiro ou empresa especializada.
Vida útil de projeto e prazos de garantia (NBR 15575-1:2008)
Conforme a NBR 15575-1:2008, a vida útil é uma indicação do tempo de vida ou da
durabilidade de um edifício e suas partes. A vida útil de projeto (VUP) é definida no
projeto do edifício e de suas partes, como uma aproximação da durabilidade desejada
pelo usuário, representando uma expressão de caráter econômico de uma exigência do
usuário, contemplando custos iniciais, custos de operação e de manutenção ao longo
do tempo.
No Brasil, para os edifícios habitacionais, foi adotado, em caráter informativo, o período
de 40 anos como vida útil de projeto mínima (VUPmínima) e o período de 60 anos como
vida útil de projeto superior (VUPsuperior), sendo que a escolha de um ou outro período
cabe aos intervenientes no processo de construção. Para que a vida útil de projeto seja
atingida é necessário o emprego de produtos com qualidade compatível, a adoção de
processos e técnicas que possibilitem a obtenção da VUP, o cumprimento, por parte do
usuário e do condomínio, dos programas de manutenção e das condições de uso
previstas. Os aspectos fundamentais de uso e manutenção do edifício e de suas partes
normalmente são informados no manual de uso, operação e manutenção do edifício, ou
em manuais de fabricantes, sendo que a NBR 5674 é uma referência para definição e
realização de programas de manutenção nos edifícios.
Associado à VUP está o prazo de garantia, contado a partir da expedição do "Auto de
Conclusão" ou "Habite-se" do edifício.
Edifício com emprego do sistema construtivo Sulbrasil
Concretagem com auxílio de
grua e caçamba
Paredes de concreto
desenformadas e laje de
concreto em execução
Considerando-se, portanto, os prazos de vida útil mínimo e superior para o edifício
habitacional, de 40 e 60 anos, respectivamente, a NBR 15575-1 traz, em caráter
informativo, os prazos de VUP e de garantia para paredes estruturaisapresentados na
tabela 5.
Estrutura executada para
receber o acabamento
A SulBrasil considera a relação entre a classe de agressividade ambiental, a resistência
à compressão do concreto e a relação água/(aglomerante + nano-filer) para garantir a
qualidade mínima do concreto. O sistema construtivo da empresa enquadra-se na
classe de concreto C25 e nas classes de agressividade ambiental I e II, as quais
correspondem, respectivamente, aos tipos de ambiente rural e urbano.
O cobrimento nominal de concreto das armaduras, considerando a classe de
agressividade II, é de 30 mm para a variabilidade de 10 mm, e de 25 mm para a
variabilidade de 5 mm, considerando rigoroso controle de tolerância dimensional. São
utilizados espaçadores a cada 50 cm para as paredes, tanto na direção horizontal
quanto na vertical, o que facilita o controle e garante o cobrimento adequado.
Foi realizado um estudo com o
concreto, realizando-se ensaios
em laboratório para
determinação da reatividade
álcali-sílica, conforme a NBR
15577/2008 (determinação da
expansão e mitigação em
barras de argamassa pelo
método acelerado). Concluiu-se que, para o traço especificado, não há potencial
de ocorrência de problemas relativos à expansão do concreto.
Do Manual de Uso e Operação do sistema construtivo (Manual do proprietário) constam
informações sobre as características do sistema construtivo, seus cuidados de uso e
manutenção, além dos aspectos que culminam na perda da garantia para os diversos
componentes e elementos do sistema construtivo. Constam, ainda, no documento, os
prazos de garantia e a vida útil de projeto dos principais elementos do sistema
construtivo.
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Construção Mercado ::
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construção segue
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Téchne :: 23/03/16
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publicado pela
Editora PINI fala
sobre segurança
e saúde do
trabalho na
construção
Indicadores de preços e formas de comercialização
Itens a serem tratados diretamente com a empresa.
 
 
Indicadores ambientais
Classificação do resíduo: conforme resolução Conama (Conselho Nacional do Meio
Ambiente) 307 de 5 de julho de 2002, os resíduos podem ser considerados de classe A
(concreto) e de classe B (metais).
Destinação do resíduo: os itens de classe A são destinados a aterros de resíduos da
construção civil, ou são reciclados como agregados, enquanto que os de classe B
devem ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento
temporário para futuro uso ou reciclagem.
 
Empresa
Sulbrasil Engenharia e Construções Ltda.
Rua Hermann Althoff, 255 - Itoupavazinha - Blumenau 
Tel.: (47) 3338-0139 
Fax: (47) 3338-0139
www.sulbrasil.eng.br 
e-mail: sulbrasil@sulbrasil.eng.br
 
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