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RESUMO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EJA

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
	A Educação de Jovens e Adultos também conhecida por EJA é uma modalidade de ensino, amparada por lei e voltada para os individuos que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. A EJA visa escolarizar e socializar esses indivíduos.
		O foco da EJA deve estar voltado para o reconhecimento do princípio da igualdade.
PRINCIPAIS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
	Um dos grandes desafios enfrentados na Educação de Jovens e Adultos é a evasão escolar. 
	Na EJA o grande desafio é encontrar soluções para vencer as dificuldades presentes nesse segmento de ensino, tentando atender ao principio de permanência dos alunos na escola. 
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
	A EJA se baseia no princípio, estabelecido pela Constituição de 1988 e em seu artigo 205: toda e qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
	Desde a Constituição de 1988 a EJA se tornou um direito de todos os que não tiveram acesso à escolaridade e de todos que tiveram este ingresso, mas não puderam completá-lo.
	A EJA vem ocupando um espaço reduzido no sistema educativo, estando marcada por apresentar um caráter estritamente compensatório e por constituir lugar exclusivo e reconhecido dos desprovidos de valor social.
	Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, é necessário que a EJA assuma a função reparadora de uma realidade injusta, que não deu oportunidade nem direito a escolarização de tantas pessoas. Ela deve também contemplar o aspecto equalizador da educação, possibilitando novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura de canais de participação. Mas há ainda outra função a ser desempenhada pela EJA: a qualificadora, com apelo à formação permanente, voltada para a solidariedade, igualdade e diversidade.
	A LDB determina que os sistemas de ensino devem viabilizar e estimular o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre os diversos setores das esferas publicas.
	No Brasil, assim como em outros países da América Latina, a EJA cumpre as funções de integrar migrantes rurais na sociedade urbana letrada e de elevar o nível educativo da população adulta ao patamar das novas gerações, mas serve também como canal de aceleração de estudos para adolescentes que a reprovação colocou em defasagem e de reinserção de jovens alijados do sistema. 
	 
OS ALUNOS EJA
	Os alunos que frequentam a EJA são pessoas que vivem/viveram à margem de direitos básicos constitucionalmente estabelecidos. São pessoas excluidas socialmente, culturalmente e economicamente.
	Uma das principais características dos alunos na EJA é que têm baixa auto-estima e acanhamento da sociedade, por não ser alfabetizado.
	Uma característica significativa apresentada pelos alunos da EJA é que:
"[...] em geral, é muito difícil encontrar alunos que nunca tenham vivenciado uma experiência de sala de aula [...]". Esse contato repercute na vida desses alunos, pois, é suficiente para criar um imaginário sobre esse espaço tão desejado e, ao mesmo tempo, tão distante.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	Apesar das mobilizações e dos avanços alcançados pela EJA por meio das lutas, acordos e toda legislação pertinente, a sua implementação como um direito efetivamente consolidado ainda é um desafio a ser superado. Isso se deve basicamente pela falta de políticas públicas que invistam nas redes públicas de ensino e valorizem a formação de educadores.
	A Educação de Jovens e Adultos no Brasil ocupa um lugar reduzido, marginal no cenário das políticas publicas para educação, tudo isso devido a escassez dos recursos financeiros e materiais disponíveis para a área como também por praticas profundamente compensatórias, assistencialistas, aligeiradas, mecanicistas, com resultado pouco satisfatório, sem avaliação.
COMPREENDENDO OS PRINCIPAIS ASPECTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	A idade mínima para ingresso na EJA é de 15 anos para o ensino fundamental e 18 anos para o ensino médio.
	A EJA, na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, é ofertada por meio de cursos presenciais e a distância.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PRESENCIAL 
	O curso presencial de EJA está organizado da seguinte forma:
1º segmento/ Ensino Fundamental – Anos Iniciais: duração de quatro semestres, com carga horária de 1.600 (mil e seiscentas) horas.
2º segmento/ Ensino Fundamental – Anos Finais: duração de quatro semestres, com carga horária de 1.600 (mil e seiscentas) horas.
3º segmento/ Ensino Médio: duração de três semestres, com carga horária de 1.200 (mil e duzentas) horas.
Educação de Jovens e Adultos a Distância – EJA/EaD
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A DISTÂNCIA
	A Educação de Jovens e Adultos a Distância é ofertada pelo Centro de Estudos Supletivos Asa Sul – CESAS no 2º segmento/ para o Ensino Fundamental – Anos Finais e para o 3º segmento/Ensino Médio e está assim organizada:
	Ensino Fundamental – Anos Finais: duração de quatro semestres, com carga horária de 1.640 (mil seiscentas e quarenta) horas.
	Ensino Médio: duração de três semestres, com carga horária de 1.275 (mil duzentas e setenta e cinco) horas.
	A EJA/EaD é desenvolvida pela internet, no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e-Eproinfo, desenvolvido pelo MEC. A metodologia adotada nos cursos a distância favorece a construção da autonomia do estudante e sua inserção na sociedade informatizada. O aluno da EJA/EaD conta com o acompanhamento de professores tutores, por meio do AVA e, presencialmente, nos plantões de atendimento no CESAS (L2 Sul, SGAS 602 Projeção D).
A FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	A EJA é um instrumento de emancipação e validação da cidadania.
	A Educação de Jovens e Adultos tem como função social a promoção da inclusão social, emancipatória e democrática de jovens e adultos na sociedade, proporcionando sua inserção e qualificação no mercado de trabalho, atribuindo aos educandos, o papel de sujeitos ativos no processo de construção de conhecimentos exercendo sua cidadania.
	A EJA tem o compromisso com a formação humana com o acesso a cultura, de modo que os alunos aprimorem sua consciência crítica e adotem atitudes éticas para o desenvolvimento de sua autonomia intelectual. O papel fundamental da EJA é fornecer subsídios para que os alunos se afirmem como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos. A educação de jovens e adultos deve voltar-se a uma formação na qual os alunos possam aprender constantemente, refletir de modo crítico, agir com responsabilidade individual e coletiva, acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais, enfrentar problemas construindo soluções utilizando os conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos. 
	O sentido da EJA é propiciar a todos a construção de conhecimentos por toda a vida. Sua base é o caráter incompleto do ser humano, uma educação permanente na criação de uma sociedade baseada na igualdade e diversidade.
	A EJA deve proporcionar a formação humana, acesso a cultura e autonomia intelectual, também é necessário que ela proporcione aos alunos diversas formas de socialização por meio das várias áreas do conhecimento e culturas. 
	Portanto a EJA é fundamental para a constituição de jovens e adultos autônomos, críticos e ativos frente à realidade em que vivem.
	Desse modo a importância da EJA torna-se evidente em razão de desenvolver, a grande parcela da população adulta que não sabe ler e escrever o direito de viver plenamente a cidadania.
	A EJA é também um resgate dos direitos violados, é um resgate da cidadania, é um resgate de talentos. Reconhecer a função da EJA é reforçar que o direito à educação deve ser assegurado.
O DOCENTE E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	Para trabalhar com os alunos da EJA é fundamental conhecê-los bem, as classes são heterogêneas, desta forma deveráhaver uma diversificação de materiais e métodos, sendo eles adequados a idade e a necessidade.
	Sendo assim é muito importante conhecer o sujeito-aluno que compõe a Educação de Jovens e Adultos, ele é o centro do processo, portanto, sua maneira de se colocar em sala de aula determina a ação e as metodologias construídas.
	A educação é engrenagem fundamental para a construção da cidadania, porém é imprescindível que nesse processo educacional sejam respeitados toda carga cultural, todas as dificuldades e restrições que esses alunos trazem consigo para o processo de aprendizagem.
	Nesse processo o docente deve ser mais que apenas professor, mas incentivador, e para alcançar seus objetivos quanto a essa modalidade de educação deve se preparar e preparar novas técnicas a fim de melhor conduzir a aprendizagem desse público que tem sede de saber, mas que enfrentam grandes limitações pelo afastamento da escola.
	Educar, principalmente na EJA, é muito mais que apenas transmitir conhecimento, seus desafios são maiores que apenas essa verbalização, é um processo de construção, de resgate, de crescimento, e o precisa ser professor esse elo forte, entre aluno e a vontade de aprender.
 	Sabe-se que educar é muito mais que reunir pessoas numa sala de aula e transmitir-lhes um conteúdo pronto. É papel do professor, especialmente do professor que atua na EJA, compreender melhor o aluno e sua realidade diária. A qualidade do ensino depende muito da relação professor-aluno. 
	Segundo Freire (1996), o verdadeiro papel de um professor é estimular e colaborar para que o aluno construa um conhecimento que possa projeta-lo a um futuro promissor diante de sua realidade. Portanto, o educador deve encarar as dificuldades de aprendizagem dos alunos como mais um desafio de ensinar, e ensinar para fazer a diferença na vida de seus educandos.
	Lembrando que cada sujeito apropria-se dos conhecimentos locais e universais partindo de uma perspectiva de ressignificação da concepção de mundo e de si mesmo. Portanto a EJA se torna um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A mediação entre jovens e adultos seus saberes e o conhecimento científico são recursos de transformação de sua realidade. Assim, conhecer significa a possibilidade de intervir socialmente.
	Para entender a diversidade que constitui o percurso desses sujeitos, é importante considerarmos: os conhecimentos construídos em diversos espaços de socialização além do muro da escola; o desejo de ser ouvido; as mais variadas identidades e pertencimentos sejam eles culturais, de gênero, religiosos, sociais e econômicos; códigos de linguagem e comunicação e o valores distintos. 
	Por isso, o educador precisa estar atento em investigar os saberes prévios dos alunos, procurando conhecer a realidade de vida dos estudantes e usar essas experiências relacionando-as com os conteúdos exigidos pelos currículos, e assim criar novas oportunidades para a construção de novos conhecimentos. Segundo Paulo Freire (1996), a EJA deve basear a alfabetização em temas geradores formando o elo entre os conteúdos e o cotidiano dos alunos.
	Portanto, o professor deve aproveitar os conhecimentos prévios de seus alunos na elaboração de suas aulas, ou seja, o educador precisar adequar-se a realidade dos estudantes utilizando uma linguagem simples e clara para que eles possam assimilar bem os conteúdos e para que aconteça aprendizagem para toda a vida, mas para que isto aconteça deve ofertada ele uma educação de qualidade que os ajude e encontrar soluções para os problemas que possam surgir em seu dia a dia, conhecendo e lutando por seus direitos, mas ao mesmo tempo cumprindo com seus deveres, ou seja, mostra-lo que o conhecimento é fundamental para o crescimento.
	Assim, se faz necessário pensar no currículo e na construção de conhecimentos que serão relevantes na vida desses alunos. Conhecimento esse baseado no respeito as diferenças, valorizando as distintas experiências. 
	Desse modo na EJA os conhecimentos que os alunos trazem para a sala de aula, construídos no seu cotidiano ou integrantes desse cotidiano, precisam ser valorizados e aproveitados. Isso porque alfabetizar é um fenômeno de características sociais, políticas, pedagógicas, antropológicas, históricas e linguísticas.
	Temos conhecimento de que toda pessoa é capaz de aprender, mas há necessidade de oferecer condições adequadas para que essa aprendizagem ocorra. Na Educação de Jovens e Adultos devemos lançar mão de ensinamentos para facilitar o ensino. Esses ensinamentos podem ser resgatados do cotidiano do aluno, pois ditados e contos acumulativos permitem contato com algo já conhecido.
	O público que frequenta a EJA deve receber, além do conhecimento técnico e científico, o conhecimento para a vida prática. 
A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	A avaliação na EJA deve ser orientada pelas habilidades, valores e competências, estabelecidos no plano didático. Ela vai considerar a construção do conhecimento de cada aluno. 
	O professor deve avaliar constantemente, propiciando atividades diferenciadas como reforço ao desenvolvimento das habilidades dos alunos em defasagem. O professor não deve enfatizar apenas os erros ou os desconhecimentos dos alunos, mas levar em conta tudo o que já conseguiram aprender.
	A avaliação final deve basear-se nas aprendizagens significativas que os alunos tenham tido condições de desenvolver.
	É fundamental a participação dos próprios alunos na avaliação contínua de sua aprendizagem. Essa modalidade de avaliação permite organizar e reorganizar quando necessário, o percurso do ensino e da aprendizagem.
	Na EJA a avaliação deve ocorrer de forma continua, pois o aluno deve ser avaliado diariamente durante todo o processo de ensino-aprendizagem .
	Outro método de avaliação na EJA é a Avaliação diagnóstica, que é uma sondagem inicial que pode ser aplicada na segunda semana de aula e depois ao final de cada bimestre (ou semestre na EJA fase I). Ao termino da sondagem, registrar a forma como o aluno leu (global e/ou silabicamente), preenchendo na tabela de sondagens a fase da escrita de cada aluno para que possa acompanhar os avanços. 
	A sondagem visa observar a presença ou ausência de conhecimento e habilidades.
	Para fazer a sondagem é necessário que o professor utilize palavras que fazem parte do mundo do aluno e venha de acordo com as necessidades dos mesmos 
OBSERVAÇÃO: Na EJA faz se necessário que os exercícios da prova sejam comentados.

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