Buscar

FELICIDADE ARTES

Prévia do material em texto

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MEDIO FRANCISCA GOMES DOS SANTOS
PROFESSOR: FRANCISCO ARTES
TURMA: M1NR01
A FELICIDADE
MEDICILÂNDIA-PA
25/03/2015
A FELICIDADE
COMPONENTES:
ADAILTON JESUS PEREIRA N° 01
DAIONARA NASCIMENTO RIBEIRO N° 
FLÁVIA Mª CARDOSO RODRIGUES MATA N° 15
ISRAEL COSTA SILVA N° 18
JÉSSICA SOUSA N° 20
TAYNÁ DOS SANTOS PINTO N° 37
MEDICILÂNDIA-PA
25/03/2015
INTRODUÇÃO
A procura da felicidade tem marcado e continua a marcar a história da humanidade. Apesar do seu estudo científico ser relativamente recente, a felicidade como tema de reflexão filosófica remonta até a antiga Grécia. Ryan e Deci (2001) referem que podem ser considerados dois eixos estruturantes em torno dos quais se tem realizado o estudo da felicidade. Um eixo composto pela Eudaimonia e um segundo pela Hedonia. 
FILOSOFIA E FELICIDADE: O QUE É SER FELIZ SEGUNDO OS GRANDES FILÓSOFOS DO PASSADO E DO PRESENTE.
O que é felicidade? Provavelmente, cada pessoa que resolver responder a esta pergunta apresentará uma resposta própria, pois a felicidade, num certo sentido, é algo individual, pessoal e intransferível. Por outro lado, há uma ideia de felicidade que pertence ao senso comum e é compartilhada pela esmagadora maioria das pessoas: felicidade é ter saúde, amor, dinheiro suficiente, etc. Além disso, a ideia de felicidade não é uma coisa recente. Com certeza, ela acompanha o ser humano há muito tempo e faz parte de sua história.
Sendo assim, é possível traçar a evolução histórica dessa ideia, se nos debruçarmos sobre a disciplina que sempre se dedicou a investigar nossas ideias, de modo a defini-las e esclarecê-las: a filosofia. Na verdade, a ideia de felicidade tem grande importância para a origem da filosofia. Ela faz parte das primeiras reflexões filosóficas sobre ética, que foram elaboradas na Grécia antiga. Vamos, então, acompanhar a evolução histórica dessa ideia fazendo uma viagem pela história da filosofia.
FELICIDADE INTELECTUAL
Por outro lado, a partir de uma série de raciocínios que têm como base o fato de o homem ser um animal racional, Aristóteles conclui que a maior virtude de nossa “alma racional” é o exercício do pensamento, pelo quê, segundo ele, a felicidade chega a se identificar com a atividade pensante do filósofo, a qual, inclusive, aproxima o ser humano da divindade.
Sem perder de vista a aplicação prática de suas ideias, Aristóteles considera a política como uma extensão da ética e, nesse sentido, para ele também é uma função do Estado criar condições para o cidadão ser feliz. O Estado que o filósofo tinha em mente, porém, era a “polis” grega, que, naquele momento, estava deixando de existir, com o surgimento do império de Alexandre o Grande.
Depois de Alexandre, no mundo grego ou helênico, desenvolveram-se três escolas filosóficas que vão se estender até o fim do Império romano, as chamadas filosofias helenísticas. Todas elas, por caminhos diferentes, chegam a conclusão de que, para ser feliz, o homem deve ser não só autossuficiente, mas desenvolver uma atitude de indiferença, de impassibilidade, em relação a tudo ao seu redor. A felicidade, para eles, era a “apatia”, palavra que, naquela época, não tinha o sentido patológico que tem hoje.
O CONCEITO FELICIDADE
A felicidade é particular para cada ser humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a idéia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro, entre outros itens.
A filosofia que investiga e se dedica para definir e esclarecer as idéias do ser humano é excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões de filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia antiga.
A mais antiga referência de filosofia sobre esse tema é o fragmento do texto de Tales de Mileto, este que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é ter corpo forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa idéia teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
E já para Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com Ética, logo não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas ao que cerca a língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no pensamento político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e isso é consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787, redigida de acordo com o Iluminismo.
FELICIDADE NA SOCIOLOGIA
A tendência à simplificação do que é a felicidade e do que pode tornar as pessoas felizes, própria da necessidade de criar demandas de consumo da sociedade atual, pode produzir uma redução dos diferentes sentidos e interpretações que a felicidade pode ter. “Tanto será menor a qualidade da felicidade, quanto mais se fala dela, neste caso”, diz o psicólogo Luciano Espósito Sewaybricker, autor da pesquisa realizada no Instituto de Psicologia (IP) da USP.
A definição variada do que é felicidade e a tendência à banalização que a sociedade impõe ao desejo de satisfação, ideia compartilhada pelo conceito de Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman, permitiram à Sewaybricker concluir que satisfação “em massa” e imediata não garantirá felicidade. Para a pesquisa, o psicólogo buscou conceituações da felicidade feita por alguns pensadores de variadas épocas para aproximar da Modernidade Líquida. A pesquisa, que começou em 2010 e foi finalizada em 2012, teve a orientação do professor Sigmar Malvezzi.
CONCLUSÃO
Concluímos que felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.
REFERÊNCIAS
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-e-felicidade-o-que-e-ser-feliz-segundo-os-grandes-filosofos-do-passado-e-do-presente.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Felicidade
www.significados.com.br/felicidade/
https://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/como-filosofia-ve-felicidade
http://www.afilosofia.com.br/post/o-conceito-felicidade-para-os-filosofos/542

Continue navegando